Nintendo diz que não permitirá relações homossexuais em jogo

pOkiz escreveu:Isso se chama natureza, evolução, seleção natural e outros quinhentos termos.

Homossexualidade é registrada no comportamento de todos os mamíferos, aves e até alguns répteis. Se a questão for a natureza e evolução, o natural seria abordar, não esconder o assunto.

Sem contar tantas outras considerações. Se o único tipo de abordagem de relacionamentos afetivos própria para crianças é aquele que ocorre naturalmente e tem explicação evolutiva, deveríamos banir a representação de relacionamentos monogâmicos em mídias infantis, por exemplo - afinal, biologicamente e evolutivamente somos animais poligâmicos.

pOkiz escreveu:A evolução acontece, e a partir do momento que uma espécie é criada, no caso o homo sapiens sapiens, ele age e pensa por si só, comparações com animais são nulas nesse caso, já que não são conscientes como a espécie em questão.

lpslucasps escreveu:

pOkiz escreveu:A evolução acontece, e a partir do momento que uma espécie é criada, no caso o homo sapiens sapiens, ele age e pensa por si só, comparações com animais são nulas nesse caso, já que não são conscientes como a espécie em questão.

E por que no homo sapiens, especificamente, tal comportamento seria não-natural? Por que ele é recordado em todas as antigas civilizações, mesmo as que não tiveram contato entre si, incluindo, mas não limitando-se, grega, romana, aborígenes africanas e pré-colombianas?

raphael.almeidamartins escreveu:Crianças gays geralmente demonstram ter tendências homossexuais desde cedo (desde quando ainda nem sabem o que é ser gay ou ser hétero).

Tenho uma amiga lésbica e ela me disse que quando ela era criança ela brincava de casinha com as Barbies e sempre casava duas bonecas e na época ela nem sabia o que era homossexualidade porque ela é de família religiosa e os pais dela nunca falaram com ela sobre isso.

Garotos às vezes demonstram trejeitos efeminados ou andam só com meninas (claro que isso não é regra).

As crianças passam a se reprimir depois.

E todas essas características acabam fazendo com que a criança sofra bullying na escola e como ela não consegue buscar amparo com os colegas, pais e professores ela acaba se sentindo desajustada e um jogo infantil que exclui relacionamentos homo acaba contribuindo pra esse sentimento de exclusão.

@silverreis, se você convive com crianças gays desde pequeno e nunca viu um caso de bullying de duas uma, ou a sua escola era muito avançada pro padrão brasileiro ou você não prestou atenção.

Ok, ok, a Nintendo não é homofóbica e não incluiu relacionamentos homoafetivos no Tomodachi Life porque não pensou muito no assunto, mas ela foi negligente SIM, por que ela ignorou as crianças homossexuais que são parte do seu público. Se ela se preocupa tanto com seu público deveria contribuir pra saúde mental e pra inclusão deles, não é?

Eu interpreto isso como se a Nintendo só se importasse com seu público heterossexual...

Não é porque o mundo inteiro é ignorante com relação a essa questão que isso justifica que a Nintendo também seja. Eu lembro que vi um video da reação de crianças ao verem um video de um casamento gay (crianças pequenas que nunca tiveram contato com isso) e a maioria ficou surpresa, mas reagiu super bem.

Linkdb escreveu: O papo da criança se descobrir gay não vou comentar, até porquê isso vai variar de pessoa pra pessoa. 

Crianças gays são parte do seu público? Por favor, é minoria (mas isso não chega a ser muito importante). Agora, casamento homossexual vai melhorar tanto assim a jogabilidade? Vai fazer o jogo ser o mais vendido do Japão? A Nintendo também é uma empresa e também visa o lucro ora. 

Sobre a exclusão das crianças gays isso existe sim e é muito por causa da cultura brasileira. Mas não acho que só porquê num joguinho da Nintendo ela vai poder se casar com pessoas do mesmo sexo vai fazer ela feliz, por favor né. 

O mais engraçado é tu falar que todos que concordam com a Nintendo são ignorantes e quem discorda manja muito. A lógica que tu usa pra falar que casamentos homossexuais nos jogos vão melhorar o mundo é a mesma que usam pra falar que um FPS vai tornar tu um maníaco, simplesmente um argumento fraco e sem base alguma

raphael.almeidamartins escreveu: Crianças gays geralmente demonstram ter tendências homossexuais desde cedo (desde quando ainda nem sabem o que é ser gay ou ser hétero).

Tenho uma amiga lésbica e ela me disse que quando ela era criança ela brincava de casinha com as Barbies e sempre casava duas bonecas e na época ela nem sabia o que era homossexualidade porque ela é de família religiosa e os pais dela nunca falaram com ela sobre isso.

Garotos às vezes demonstram trejeitos efeminados ou andam só com meninas (claro que isso não é regra).

As crianças passam a se reprimir depois.

E todas essas características acabam fazendo com que a criança sofra bullying na escola e como ela não consegue buscar amparo com os colegas, pais e professores ela acaba se sentindo desajustada e um jogo infantil que exclui relacionamentos homo acaba contribuindo pra esse sentimento de exclusão.

@silverreis, se você convive com crianças gays desde pequeno e nunca viu um caso de bullying de duas uma, ou a sua escola era muito avançada pro padrão brasileiro ou você não prestou atenção.

Ok, ok, a Nintendo não é homofóbica e não incluiu relacionamentos homoafetivos no Tomodachi Life porque não pensou muito no assunto, mas ela foi negligente SIM, por que ela ignorou as crianças homossexuais que são parte do seu público. Se ela se preocupa tanto com seu público deveria contribuir pra saúde mental e pra inclusão deles, não é?

Eu interpreto isso como se a Nintendo só se importasse com seu público heterossexual...

Não é porque o mundo inteiro é ignorante com relação a essa questão que isso justifica que a Nintendo também seja. Eu lembro que vi um video da reação de crianças ao verem um video de um casamento gay (crianças pequenas que nunca tiveram contato com isso) e a maioria ficou surpresa, mas reagiu super bem

silverreis escreveu:Eu compreendo a posição da empresa, mesmo que muitos falem que é do passado essa atitude, que pode até ser preconceituosa existe muitos conceitos não pensados aí.

Em primeiro lugar vamos pensar no público alvo, o público infantil. Quero que todos que concordam que seu filho/filha de por exemplo, 8 anos com um jogo desse se casa com um respectivo do mesmo sexo.

Lembramos que hoje, temos pais, e muitos pais, que dão esse console e não ligam nem para a faixa etária dos jogos que eles jogam. E vocês já reparam a faixa etária desse jogo? 3 anos de idade.

Agora pensem para a formação de uma criança visualizar ela e uma amiga ou ele e um amigo. Certo, não é errado introduzir, mas mexe com o psicológico, não definindo noção de certo ou errado, mas é possível se perceber que se eu me caso com um amiguinho e tenho uma vida com ele, no caso amorosa, eu posso ter essa ideia para a vida real, onde uma criança não pode definir com plena certeza discernir o que ela quer.

Esse eu creio que é o fator mais visualizado pela Nintendo, estou falando de crianças que ainda não tem uma noção de como o mundo é grande, podem até dizer que hoje é introduzido desde certo para mostrar, mas a empresa não precisa estar atuante, podendo ser influenciadora.

Creio que criticaram demais sem antes pensar como um todo. Isso me lembra os 3DS com imagens pornográficas que apareciam em alguns consoles, casos isolados, mas que deixaram 'traumas'. Imagine para os jogadores mais jovens.

Queria falar muito mais sobre, mas é complicado lidar com tanta gente pensando apenas num ato de não implementação para um jogo de uma falha técnica, que nem estaria sendo cogitada se não tivesse.

N4N G4M3R escreveu:Toda a história da civilização humana é baseada no homem, mulher e sua próle. Acho que a Nintendo está certa em tomar esse tipo de atitude, senão daqui a pouco vira festa.