Satoru Iwata falece aos 55 anos

Então, passei a manhã jogando meu primeiro jogo do Mario enquanto chorava no controle. Honestamente, nunca fiquei tão abalado pela morte de alguém famoso. Sim, admito que critiquei o Iwata friamente nos últimos anos, mas isso é em relação à sua posição como presidente. Fora isso, não é como se ele tomasse todas as decisões ruins por conta própria, e eu sempre o admirei — e admirarei — como programador e como pessoa.

Este homem, assim como o nosso herói Miyamoto, era o símbolo da simpatia. Ninguém o via como o presidente de uma empresa, mas como alguém em quem você possa se inspirar. Todos sabem que não era difícil sorrir toda vez que ele abria o Nintendo Direct falando algo como "hello everyone, this is Iwata from Nintendo, bringing Nintendo news directly to you" com seu icônico sotaque japonês, e depois dar risada com seu ótimo senso de humor.

Deve ser lembrado que a última coisa que ele fez como presidente da Nintendo foi pedir desculpas aos próprios fãs por tê-los decepcionado na E3 deste ano; um gesto de humildade que serviu como o fim tanto de sua carreira como de sua vida. Porém, ele já teve sua presença imortalizada com incontáveis obras belíssimas como Earthbound, Kirby e Smash Bros, nas quais ele teve uma presença essencial.

De um jeito ou de outro, seu trabalho será lembrado até que videogames parem de existir — o que vai acontecer, pelo jeito, só junto ao fim da própria espécie humana.