O que dizer da série Tales Of? Um divisor de águas no mundo mónotono e infinito dos RPGs? Todas os seus jogos são excelentes, nunca perdendo sua essência? Horriveis, tirando toda a tradição que há muito acompanham RPGs clássicos como a série Final Fanstasy ou mesmo Chrono Trigger? Fale tudo dessa série. Bem ou mal, mas fale; porque ela merece. Essa série começou há muito tempo – quando a maioria dos gamers de hoje não era nem projeto de nascença – em meados de 1995 no Super Nintendo com Tales of Phantasia. Esse game inovou, meus amigos; simples assim. Deu a nós, fâs de jogos eletronicos, um novo jeito de olhar e de jogar os games de RPGs, outrora monótonos e muito longos. Aliás, outrora nada! Muitos deles ainda continuam monótonos e longos, mas sem nunca tirar seus méritos. Sem divagações, entretanto, vamos continuar no que interessa. Tales of Phantasia inovou com seu sistema de batalha chamado de LMB (Linear Motion Battle ou Movimentação Linear de Batalha) o qual consiste em simplesmente poder movimentar a personagem pela tela de batalha ao invés de apenas escolher seus ataques em um simples menu de comandos. Mesmo que linearmente, a movimentação foi uma novidade na época vista as precariedades do Hardware do SNES. A história, então, meu Deus! Que enredo! Misturando mitologias, heróis, ironias, críticas pra lá de sutis e afins. Um caldeirão de coisas boas que compõem uma excelente história deixando o jogador como se estivesse lendo um livro excelente: preso à história, esquecendo-se do mundo exterior, querendo apenas destrinchar aquelas milhares de palavras para descobrir o desfecho do enredo. Assim é com Tales of Phantasia e, particularmente, com todos os jogos Tales of que tive a oportunidade de jogar. Você joga, aprende os macetes, perde, morre, revive, mexe nos itens, muda seus equipamentos, passa nervoso, felicidade, prazer; tudo isso para descobrir como a trama se desenrola e, felizmente, seu desfecho é recompensador. Minha última experiência seguindo essa analogia foi com Tales of Simphonia que consegui fechar com 100% justamente porque queria ver o que mais poderia ser adicionado ao enredo que já era belo e magnifico. Realmente é uma história envolvente, mas também tem toda uma evolução de suas personagens que também são cruciais ao tempero do caldeirão para formar uma suculenta sopa final que seria o enredo em seu todo. Tales of Phantasia mudou e iniciou uma geração de grandes e belos jogos e outro jeito de se jogar games do gênero RPG. Uma maravilha.
E então, vamos ao Tales of the Abyss?
Calma! Por que raios tenho me prolongado tanto sobre um game antigo, um clássico hoje em dia, lançado há tantos anos? Oras fácil essa: porque foi a invenção de Yoshiharu Gotanda/Masaki Norimoto e sua turma da WolfTeam que surgiu tantos outros gêneros da série transformando completamente games do gênero. Essa série não seguiu exatamente uma sequência de enredo, mas sempre elementos de um determinado game sempre são mencionados em outros futuros. A exemplo disso temos Tales of Simphonia que regularmente mostra aos jogadores elementos de enredo de Tales of Phantasia. Os heróis são sempre diferentes assim como as épocas e, também, suas histórias. Mas espera... ainda não respondi à indagação que fiz acima. Eu falei, ou melhor, escrevi tanto sobre o primeiro game da série porque ele merece. Ele merece ser lembrado em qualquer introdução de qualquer análise dos jogos da série. Não sei se vão lançar mais games no futuro, mas todos eles devem (e muito!) ao primeiro de sua linhagem que simplesmente fora magnífico em todos os aspectos. Desde a sonoridade até as competências gráficas e motoras. Vendeu pouco mais de 200 mil unidades (número considerável na época, mas não muito) e apesar de não ter sido um sucesso imediato, aos poucos foi conquistando mais e mais fãs de todas as gerações. E por causa disso, algumas versões quase remakes foram lançadas para GBA e PSP para serem lembradas e jogadas pelos gamers que hoje em dia adoram games fáceis de tiro. Esse prolongamento valeu a pena para refrescar a memória de quem já era fã e de mostrar, mesmo que muito pouco, como começou a série e como seu jogo foi bom. Quem ainda não teve a oportunidade de jogar o game, amigo, não há desculpas; a internet lhe fornece todas as ferramentas necessárias para que esse game jamais passe batido a qualquer gamer que se autodenomine Gamer.
Tá, então finalmente vamos para o Abismo?
Sim, ok, vamos então ao que sugere o título. Devido a quantidade de games com o nome Tales of lançados, os criadores resolveram dividir a linhagem história em duas vertentes: Mothership Titles (títulos da série principal) e títulos secundários (Escort Titles). Esse último seria o caso de jogos Spin-off, animações, mangás, ou seja, tudo que se refira ao universo Tales of e que adicionem, mesmo que minimamente, algo ao enredo principal. Tales of the Abyss está na vertente Mothership Titles. Seguindo a cronologia desse ramo, Tales of The Abyss é o oitavo game lançado em 15 de dezembro de 2005 exclusivamente para Playstation 2, ou seja, sua história vem depois de Tales of Simphonia (magnifico game). Muito, mas muito mais tarde foi lançada uma versão para Nintendo 3DS em 14 de fevereiro de 2012. Sete anos depois do lançamento oficial da primeira versão de Abyss. Eu vi comparações em vídeos da versão de Play 2 e 3DS e vi que não teve tanta diferença. Os motores gráficos eram praticamente os mesmo assim como o polimento das personagens, falas e tudo mais no jogo. Mas, caros amigos, como sempre fui fã da Nintendo e nunca a abandonei – mesmo nos tempos obscuros do GCN – não tive a oportunidade de jogar esse maravilhoso game no momento de seu lançamento, em 2006. Mas isso não foi tão ruim porque joguei muito outro Tales of. Finalmente agora, quando consigo o maravilhoso Nintendo 3DS, joguei esse game e não me arrependi da compra e estou degustando dela até hoje. Apesar do tempo curto de jogatina diária que tenho, ainda estou longe de zerar completamente o jogo o que me deixou ainda mais empolgado porque nada é mais broxante do que jogar uma game super curto e sem nenhuma história. Preciso dar exemplos? Bom então vai: a maioria desses games em HD que ando jogando.
Então já lanço essa: o game é gigante. Esperem como é de praxe, muitas e muitas horas de jogatina frenética (não no começo!!) com muitas batalhas travadas e com muitos equipamentos comprados. É óbvio que não vou me alongar sobre o quesito história, só porque ela é o miolo doce de todo o jogo. Sem ela seria sem graça jogar o game, mesmo tendo esse sistema muito bacana de batalhas. Tudo, no universo Tales of, gira em torno de seu enredo muito bem compactado e muito bem lapidado. Então não posso estragar isso de modo algum, mas posso dar-lhes uma pequena fatia do que estar por vir quando vocês, leitores (aprecio muito gamers leitores de outros gamers) tiverem a oportunidade de experimentar esse game maravilhoso.
O enredo gira em torno de nosso protagonista e um pouco anti-herói Luke Fon Fabre. Logo de cara você percebe que a personagem é um cara mimado, muito rico que gosta sempre de subjugar seus servos e outras pessoas. Aos dias de hoje, um típico playboy. Quando criança, Luke fora sequestrado e quando recuperado, estava completamente sem memória e foi a recuperando bem aos pouquinhos, mas nunca completamente. Ele vive no que no jogo chamam de “manor”, ou seja, um grande terreno o qual se concentra uma mansão no centro, lugar esse que Luke mora desde seu sequestro. Com medo, seu pai o Duke Fabre proibi sua saída do terreno terminantemente até segunda ordem. Ele, então, vive desde seus sete anos até mais ou menos os 18 (se não me engano) enclausurado no interior da grande casa do duque. Sua vida muda completamente quando ele encontra uma mulher chama Tear a qual possuiu um poder que reage com o seu e são mandados a uma distante terra por meio de um teleporte mágico. A partir desse momento, o jogador passa a acompanhar a evolução da personagem de Luke que, pela primeira vez, sai de sua casa. Seu rapto continua um mistério e só é revelado muito depois no game. Luke Fon Fabre sente constantes dores de cabeça e uma voz fala com sua mente constantemente no meio dessas dores horríveis. Isso também é um mistério no início e serve de corrente para que o jogador fique preso ao enredo do começo ao fim.
É amigos, é melhor eu parar por aqui. O resto vocês confiram no meu canal no Youtube: Shell Games (ainda não posso colocar links, então, procurem lá no Youtube. Vale a pena conferir!) onde estou mostrando um temeroso Let´s Play desse magnifico game visto que não encontrei outros em português... Aliás, encontrei um sim, porém de Portugal e está horrível. Deem uma conferida, não custa nada.
Isso é o máximo do enredo. Vamos às outras partes. O som. São aqueles efeitos de sons padrões da série Tales of variando sempre de músicas orquestradas até riffs de guitarra com solos quando entramos em batalha. São músicas extremamente agradáveis e que combinam com a situação presente. As músicas de Boss Battle são emocionantes, combinam e proporcionam mais dinamismo à situação. Nada a reclamar do som.
Os gráficos, porém, poderiam ser infinitamente melhores. Estão muito, mas muito abaixo do que o Nintendo 3DS tem a oferecer. Tá certo que a série Tales Of nunca priorizou polimento gráfico, mas sempre em modo de batalha os gráficos melhoram absurdamente o que não é o caso aqui. A melhora no modo de batalha é insignificante. Os efeitos, confesso, estão bons, mas repito de novo: poderiam estar muito melhores. Foi visível a falta de paciência da Namco e a falta de vontade da mesma em fazer um verdadeiro remake da série para o portátil da Nintendo. Eles ficaram alegando que foi difícil fazer a transição para o 3D e esqueceram-se do resto. Não há polimento gráfico e as personagens são mal constituídas chegando a ficar difícil visualização de suas fisionomias em determinadas posições da câmera. O visual do cenário está muito básico e os inimigos caminham junto com isso. O que salva são as batalhas e os efeitos das magias, mas mesmo assim nessa Tales Of os criadores não quiseram caprichar. Literalmente falta de vontade e de comprometimento. Mas ok. Essa série nunca teve como ponto forte seus gráficos. Não é isso que interessa e o jogador acaba não ligando para isso.
As animações da série acabaram se tornando uma marca de tão mal feitas e ruins que são. É o ponto de chegar a ser muito engraçado de tão pessimamente constituída que são as animações. E isso, acreditem, tornou-se clássico e não vejo um Tales Of sem essa tosquisse de animações. As personagens parecem bonecos de massinha animados precariamente, movimentando-se toscamente pelo cenário com ações inimagináveis para cena. O legal é que cada personagem têm seu determinado tipo de ação, de fala e de personalidade. Mas seus movimentos são estranhamente animados. Ouvi dizer, uma vez, que isso tudo era proposital já que eles sempre lançam um anime do game. Não sei dizer. Tornou-se uma marca, isso é fato.
Nesse Tales há uma variedade maior de ataques e magias, chamadas de Fonon Arts. Um contexto bastante musical está presente nos ideais do game, sempre mixando música com magia e com sabedoria de usá-las no momento certo. Jogadores mais antigos verão constantemente magias outrora muito usadas como “Nurse” e “Healing Circle”. Luke é alguma coisa como Lloyd de Simphonia, ou seja, utiliza muitos ataques físicos e poucos de fonon arts. Lloyd era infinitamente melhor e mais ágil, mas Luke não deixa a desejar e vai crescendo aos poucos. Tear tem a habilidade de usar Fonon Arts fortíssimas e também pode curar os outros companheiros. Não vou me prolongar em outros personagens.
O sistema de batalha é exatamente o mesmo de outros Tales. Aqui você pode se movimentar pelo cenário delimitado pode desviar facilmente de magias e podendo escolher inimigos com mais dinamismo. Você também pode pular e executar ataques aéreos combinando combos extremamente fortes. O jogador opta por escolher dentre os três modos: auto, semi-auto e manual. Auto é a CPU que comanda o personagem para você enquanto que no semi-auto o jogador tem a maior parte do controle deixando à CPU apenas a defesa e pulos. No manual, modo mais atrativo, o gamer controla totalmente sua personagem tendo que realizar comandos diversos, saber o time de defesa e de pulo para não perecer para o inimigo. Tales of the Abyss, utilizou e avançou o LMB (Linear Motion Battle) deixando as batalhas muito mais dinâmicas e divertidas de se jogar. O jogador tem que se movimentar constantemente para ajudar companheiros sendo que existe uma estratégia de batalha onde você posiciona sua personagem e seus companheiros da maneira que achar melhor, além de no meio do fogo cruzado você poder dar comandos como “Todas na defesa”; “Ataque total” e assim vai. Essas pequenas estratégias fazem uma diferença enorme na hora de vencer aquele Boss impossível e com Life beirando o infinito.
Na tela de cima do portátil temos o jogo correndo livremente com lentidões apenas quando muitos poderes ao mesmo tempo são usados nas batalhas. A tela de baixo serve como um constante Start onde você pode ver atributos de suas personagens, itens, estratégias, sinopses e muito mais. A princípio, você tem as opções subsequentes, respectivamente: Artes, Equip, Items, Battle, Cooking, Status, Libary e System. Cada uma delas tem um propósito diferente sendo que as mais utilizadas pelo jogador, com toda certeza, são as abas Equip e Artes. Nessa última, o jogador constantemente pode variar ataques (variantes de personagem a personagem) mais poderosos que os normais sempre com um determinado custo de MP. No caso de Abyss, você utiliza essas Artes pressionando o botão B somente ou alternando entre ->B; <-B; baixo B e cima B. Além disso, porém, no Nintendo 3DS o jogador pode ainda escolher dentre seis ações adicionais nas batalhas sendo que qualquer slot da tela de toque pode ser substituído por uma ação de outros companheiros como, por exemplo, deixar Healing Circle no slot e apenas com um toque mandar Tear usar a Fonon Art. Isso deu muito mais qualidade as batalhas e aumentou a facilidade com que o jogador lhe dá com elas. A aba Battle é bastante complexa e interessante e explicarei no próximo vídeo que estará no meu canal no Youtube. Apesar dos pesares, as batalhas fluem com interessante rapidez.
E ai? Qual sua nota então?
Bom, não gosto de dar notas, Acho que não convém, pois cada jogo é um jogo e cada um deles passa uma mensagem diferente aos gamers que o jogam. Cada jogador joga seu game de maneira única, irreverente e divertida. Então, não cabe a mim ficar denotando determinadas partes do game ou fazendo uma média aritmética sobre o game como um todo. Meu veredicto: Joguem, amigos. Não se deixem levar por críticas de sites sensacionalistas como IGN e GameSpot. Apostem alto e compre esse game. Garanto a vocês que vale cada centavo. Isso se você for daquelas que gosta de um game de RPG. Se não tiver paciência de ler ou mesmo achar que por causa do sistema de batalha a essência do RPG se foi, passe longe desse jogo. Suas batalhas são diferentes, mas sua essência permanece viva e pulsa constante sempre. Você tem que batalhar com diversos inimigos e os Boss Battle sempre são um fardo e muito difíceis. No mais, o game está belo e digno de se ter em qualquer biblioteca de Nintendo 3DS. Jogue apenas isso.
E então, vamos ao Tales of the Abyss?
Calma! Por que raios tenho me prolongado tanto sobre um game antigo, um clássico hoje em dia, lançado há tantos anos? Oras fácil essa: porque foi a invenção de Yoshiharu Gotanda/Masaki Norimoto e sua turma da WolfTeam que surgiu tantos outros gêneros da série transformando completamente games do gênero. Essa série não seguiu exatamente uma sequência de enredo, mas sempre elementos de um determinado game sempre são mencionados em outros futuros. A exemplo disso temos Tales of Simphonia que regularmente mostra aos jogadores elementos de enredo de Tales of Phantasia. Os heróis são sempre diferentes assim como as épocas e, também, suas histórias. Mas espera... ainda não respondi à indagação que fiz acima. Eu falei, ou melhor, escrevi tanto sobre o primeiro game da série porque ele merece. Ele merece ser lembrado em qualquer introdução de qualquer análise dos jogos da série. Não sei se vão lançar mais games no futuro, mas todos eles devem (e muito!) ao primeiro de sua linhagem que simplesmente fora magnífico em todos os aspectos. Desde a sonoridade até as competências gráficas e motoras. Vendeu pouco mais de 200 mil unidades (número considerável na época, mas não muito) e apesar de não ter sido um sucesso imediato, aos poucos foi conquistando mais e mais fãs de todas as gerações. E por causa disso, algumas versões quase remakes foram lançadas para GBA e PSP para serem lembradas e jogadas pelos gamers que hoje em dia adoram games fáceis de tiro. Esse prolongamento valeu a pena para refrescar a memória de quem já era fã e de mostrar, mesmo que muito pouco, como começou a série e como seu jogo foi bom. Quem ainda não teve a oportunidade de jogar o game, amigo, não há desculpas; a internet lhe fornece todas as ferramentas necessárias para que esse game jamais passe batido a qualquer gamer que se autodenomine Gamer.
Tá, então finalmente vamos para o Abismo?
Sim, ok, vamos então ao que sugere o título. Devido a quantidade de games com o nome Tales of lançados, os criadores resolveram dividir a linhagem história em duas vertentes: Mothership Titles (títulos da série principal) e títulos secundários (Escort Titles). Esse último seria o caso de jogos Spin-off, animações, mangás, ou seja, tudo que se refira ao universo Tales of e que adicionem, mesmo que minimamente, algo ao enredo principal. Tales of the Abyss está na vertente Mothership Titles. Seguindo a cronologia desse ramo, Tales of The Abyss é o oitavo game lançado em 15 de dezembro de 2005 exclusivamente para Playstation 2, ou seja, sua história vem depois de Tales of Simphonia (magnifico game). Muito, mas muito mais tarde foi lançada uma versão para Nintendo 3DS em 14 de fevereiro de 2012. Sete anos depois do lançamento oficial da primeira versão de Abyss. Eu vi comparações em vídeos da versão de Play 2 e 3DS e vi que não teve tanta diferença. Os motores gráficos eram praticamente os mesmo assim como o polimento das personagens, falas e tudo mais no jogo. Mas, caros amigos, como sempre fui fã da Nintendo e nunca a abandonei – mesmo nos tempos obscuros do GCN – não tive a oportunidade de jogar esse maravilhoso game no momento de seu lançamento, em 2006. Mas isso não foi tão ruim porque joguei muito outro Tales of. Finalmente agora, quando consigo o maravilhoso Nintendo 3DS, joguei esse game e não me arrependi da compra e estou degustando dela até hoje. Apesar do tempo curto de jogatina diária que tenho, ainda estou longe de zerar completamente o jogo o que me deixou ainda mais empolgado porque nada é mais broxante do que jogar uma game super curto e sem nenhuma história. Preciso dar exemplos? Bom então vai: a maioria desses games em HD que ando jogando.
Então já lanço essa: o game é gigante. Esperem como é de praxe, muitas e muitas horas de jogatina frenética (não no começo!!) com muitas batalhas travadas e com muitos equipamentos comprados. É óbvio que não vou me alongar sobre o quesito história, só porque ela é o miolo doce de todo o jogo. Sem ela seria sem graça jogar o game, mesmo tendo esse sistema muito bacana de batalhas. Tudo, no universo Tales of, gira em torno de seu enredo muito bem compactado e muito bem lapidado. Então não posso estragar isso de modo algum, mas posso dar-lhes uma pequena fatia do que estar por vir quando vocês, leitores (aprecio muito gamers leitores de outros gamers) tiverem a oportunidade de experimentar esse game maravilhoso.
O enredo gira em torno de nosso protagonista e um pouco anti-herói Luke Fon Fabre. Logo de cara você percebe que a personagem é um cara mimado, muito rico que gosta sempre de subjugar seus servos e outras pessoas. Aos dias de hoje, um típico playboy. Quando criança, Luke fora sequestrado e quando recuperado, estava completamente sem memória e foi a recuperando bem aos pouquinhos, mas nunca completamente. Ele vive no que no jogo chamam de “manor”, ou seja, um grande terreno o qual se concentra uma mansão no centro, lugar esse que Luke mora desde seu sequestro. Com medo, seu pai o Duke Fabre proibi sua saída do terreno terminantemente até segunda ordem. Ele, então, vive desde seus sete anos até mais ou menos os 18 (se não me engano) enclausurado no interior da grande casa do duque. Sua vida muda completamente quando ele encontra uma mulher chama Tear a qual possuiu um poder que reage com o seu e são mandados a uma distante terra por meio de um teleporte mágico. A partir desse momento, o jogador passa a acompanhar a evolução da personagem de Luke que, pela primeira vez, sai de sua casa. Seu rapto continua um mistério e só é revelado muito depois no game. Luke Fon Fabre sente constantes dores de cabeça e uma voz fala com sua mente constantemente no meio dessas dores horríveis. Isso também é um mistério no início e serve de corrente para que o jogador fique preso ao enredo do começo ao fim.
É amigos, é melhor eu parar por aqui. O resto vocês confiram no meu canal no Youtube: Shell Games (ainda não posso colocar links, então, procurem lá no Youtube. Vale a pena conferir!) onde estou mostrando um temeroso Let´s Play desse magnifico game visto que não encontrei outros em português... Aliás, encontrei um sim, porém de Portugal e está horrível. Deem uma conferida, não custa nada.
Isso é o máximo do enredo. Vamos às outras partes. O som. São aqueles efeitos de sons padrões da série Tales of variando sempre de músicas orquestradas até riffs de guitarra com solos quando entramos em batalha. São músicas extremamente agradáveis e que combinam com a situação presente. As músicas de Boss Battle são emocionantes, combinam e proporcionam mais dinamismo à situação. Nada a reclamar do som.
Os gráficos, porém, poderiam ser infinitamente melhores. Estão muito, mas muito abaixo do que o Nintendo 3DS tem a oferecer. Tá certo que a série Tales Of nunca priorizou polimento gráfico, mas sempre em modo de batalha os gráficos melhoram absurdamente o que não é o caso aqui. A melhora no modo de batalha é insignificante. Os efeitos, confesso, estão bons, mas repito de novo: poderiam estar muito melhores. Foi visível a falta de paciência da Namco e a falta de vontade da mesma em fazer um verdadeiro remake da série para o portátil da Nintendo. Eles ficaram alegando que foi difícil fazer a transição para o 3D e esqueceram-se do resto. Não há polimento gráfico e as personagens são mal constituídas chegando a ficar difícil visualização de suas fisionomias em determinadas posições da câmera. O visual do cenário está muito básico e os inimigos caminham junto com isso. O que salva são as batalhas e os efeitos das magias, mas mesmo assim nessa Tales Of os criadores não quiseram caprichar. Literalmente falta de vontade e de comprometimento. Mas ok. Essa série nunca teve como ponto forte seus gráficos. Não é isso que interessa e o jogador acaba não ligando para isso.
As animações da série acabaram se tornando uma marca de tão mal feitas e ruins que são. É o ponto de chegar a ser muito engraçado de tão pessimamente constituída que são as animações. E isso, acreditem, tornou-se clássico e não vejo um Tales Of sem essa tosquisse de animações. As personagens parecem bonecos de massinha animados precariamente, movimentando-se toscamente pelo cenário com ações inimagináveis para cena. O legal é que cada personagem têm seu determinado tipo de ação, de fala e de personalidade. Mas seus movimentos são estranhamente animados. Ouvi dizer, uma vez, que isso tudo era proposital já que eles sempre lançam um anime do game. Não sei dizer. Tornou-se uma marca, isso é fato.
Nesse Tales há uma variedade maior de ataques e magias, chamadas de Fonon Arts. Um contexto bastante musical está presente nos ideais do game, sempre mixando música com magia e com sabedoria de usá-las no momento certo. Jogadores mais antigos verão constantemente magias outrora muito usadas como “Nurse” e “Healing Circle”. Luke é alguma coisa como Lloyd de Simphonia, ou seja, utiliza muitos ataques físicos e poucos de fonon arts. Lloyd era infinitamente melhor e mais ágil, mas Luke não deixa a desejar e vai crescendo aos poucos. Tear tem a habilidade de usar Fonon Arts fortíssimas e também pode curar os outros companheiros. Não vou me prolongar em outros personagens.
O sistema de batalha é exatamente o mesmo de outros Tales. Aqui você pode se movimentar pelo cenário delimitado pode desviar facilmente de magias e podendo escolher inimigos com mais dinamismo. Você também pode pular e executar ataques aéreos combinando combos extremamente fortes. O jogador opta por escolher dentre os três modos: auto, semi-auto e manual. Auto é a CPU que comanda o personagem para você enquanto que no semi-auto o jogador tem a maior parte do controle deixando à CPU apenas a defesa e pulos. No manual, modo mais atrativo, o gamer controla totalmente sua personagem tendo que realizar comandos diversos, saber o time de defesa e de pulo para não perecer para o inimigo. Tales of the Abyss, utilizou e avançou o LMB (Linear Motion Battle) deixando as batalhas muito mais dinâmicas e divertidas de se jogar. O jogador tem que se movimentar constantemente para ajudar companheiros sendo que existe uma estratégia de batalha onde você posiciona sua personagem e seus companheiros da maneira que achar melhor, além de no meio do fogo cruzado você poder dar comandos como “Todas na defesa”; “Ataque total” e assim vai. Essas pequenas estratégias fazem uma diferença enorme na hora de vencer aquele Boss impossível e com Life beirando o infinito.
Na tela de cima do portátil temos o jogo correndo livremente com lentidões apenas quando muitos poderes ao mesmo tempo são usados nas batalhas. A tela de baixo serve como um constante Start onde você pode ver atributos de suas personagens, itens, estratégias, sinopses e muito mais. A princípio, você tem as opções subsequentes, respectivamente: Artes, Equip, Items, Battle, Cooking, Status, Libary e System. Cada uma delas tem um propósito diferente sendo que as mais utilizadas pelo jogador, com toda certeza, são as abas Equip e Artes. Nessa última, o jogador constantemente pode variar ataques (variantes de personagem a personagem) mais poderosos que os normais sempre com um determinado custo de MP. No caso de Abyss, você utiliza essas Artes pressionando o botão B somente ou alternando entre ->B; <-B; baixo B e cima B. Além disso, porém, no Nintendo 3DS o jogador pode ainda escolher dentre seis ações adicionais nas batalhas sendo que qualquer slot da tela de toque pode ser substituído por uma ação de outros companheiros como, por exemplo, deixar Healing Circle no slot e apenas com um toque mandar Tear usar a Fonon Art. Isso deu muito mais qualidade as batalhas e aumentou a facilidade com que o jogador lhe dá com elas. A aba Battle é bastante complexa e interessante e explicarei no próximo vídeo que estará no meu canal no Youtube. Apesar dos pesares, as batalhas fluem com interessante rapidez.
E ai? Qual sua nota então?
Bom, não gosto de dar notas, Acho que não convém, pois cada jogo é um jogo e cada um deles passa uma mensagem diferente aos gamers que o jogam. Cada jogador joga seu game de maneira única, irreverente e divertida. Então, não cabe a mim ficar denotando determinadas partes do game ou fazendo uma média aritmética sobre o game como um todo. Meu veredicto: Joguem, amigos. Não se deixem levar por críticas de sites sensacionalistas como IGN e GameSpot. Apostem alto e compre esse game. Garanto a vocês que vale cada centavo. Isso se você for daquelas que gosta de um game de RPG. Se não tiver paciência de ler ou mesmo achar que por causa do sistema de batalha a essência do RPG se foi, passe longe desse jogo. Suas batalhas são diferentes, mas sua essência permanece viva e pulsa constante sempre. Você tem que batalhar com diversos inimigos e os Boss Battle sempre são um fardo e muito difíceis. No mais, o game está belo e digno de se ter em qualquer biblioteca de Nintendo 3DS. Jogue apenas isso.
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