O enredo de jogos do Mario nunca foram seu forte, mas existe algo nesses games - alguma magia, não sei - que enfetiça qualquer jogador e o faz jogar e rejogar jogos os quais sabemos os finais: Mario sempre enfrente Bowser e o vence de uma maneira simples (pulando, pulando e pulando) até porque um dos primeiros nomes de Mario foi Jump Man. Os jogos em si, são todos os mesmos. Plataformas puros os quais você tem que explorar um pouco o mundo para pegar uma estrela ali e acolá e, basicamente, sair pulando na cabeça de todo mundo para não morrer e poder chegar ao tão temível Bowser. A princesa Peach sempre é raptada e sempre é salva por Mario e sua trupe. Mesmo sabendo dessa mesmice que em outras franquias seria uma declinação e falência totais, a Nintendo consegue nos entregar um jogaço diferente do outro, mesmo seguindo os mesmos padrões a tantos anos. A exemplo disso temos Super Mario Galaxy 1 e 2 os quais são considerados por muitos gamers os melhores jogos de Wii. É claro que discordo totalmente, mas não querendo tirar o mérito que os dois Galaxy tem. Os jogos são realmente bons e foram uma cissão naquela mesmice de sempre ficar explorando os arredores do Castelo da Peach encontrando amigos esporádicamente. Os Super Mario Galaxys levaram Mario e sua turma para as estrelas, literalmente.
Mesmo assim, a Nintendo seguiu o mesmo padrão. Pular, explorar um pouco, salvar Peach do Bowser. Em raríssimas ocasiões, a gigante nipônica permite uma alteração nesses padrões. Um desses casos clássicos é o jogo Super Mario RPG: The Legend of Seven Stars. Simplesmente um dos melhores RPGs que já joguei e era para o Super Nintendo. Um jogo do Mario, sim, mas definitivamente não era para criancinhas se deleitarem. SMRPG levou os jogadores a outro patamar, elevando a dificuldade do game em si e reescrevendo totalmente o enredo onde Bowser deixou de ser o vilão básico e clichê dando espaço a uma gigantesca espada a qual tomou o castelo de Bowser e dominou seus súditos ou "minions". E assim foi. Uma história totalmente diferente, um RPG usando Mario e sua turma e um grau de dificuldade jamais visto. Um clássico.
Outro jogo que mudou um pouco o ritmo da mesmice de Mario foi os lançados para Nintendo DS e GameBoy Advance. A série Mario & Luigi mudou um pouco a sequencia das coisas, mas seguindo ainda um estilo RPG de ser. E assim foi. Até que Paper Mario foi lançado.
Mas, então, qual é a novidade de Paper Mario? Na história? Nenhuma. Muito pelo contrário. O game volta àquela coisa já conhecida onde Bowser sequestra Peach e a aprisiona em seu castelo, esperando para que Mario a recupere de volta. Sim. Pode ser decepcionante, no começo. Mas logo de inicio, você se depara já enfrentando Bowser e sendo derrotado por ele. Isso foi chocante. E assim começa o game. Você tem que ficar muito forte, evoluir, para conseguir recuperar a princesa amada e derrotar Bowser. Isso é o mundo do RPG. A evolução. E desta vez num mundo super carismático e engraçado.
O universo de Papel (meramente criado visando a precariedade gráfica da época) transformou Mario e sua turma em seres animados de celulose pura onde tudo, mas tudo mesmo é feito de papel. Um estilo mais cartunesco e infantil deixou alguns preconceituosos com frio na barriga de medo (eu fui um desses inclusive), mas ao se jogar as primeiras duas horas de jogo, já dá pra perceber que o game tem muito, mas muito mais para mostrar. E foi exatamente isso que aconteceu. Paper Mario, originalmente lançado para N64, foi um dos melhores jogos que joguei para aquele tijolão argenta e nos apresentou a um mundo igual, mas totalmente diferente. Eu queria morar naquela Toad Town e viajar toda hora para Dry dry Desert. Bons tempos de criança.
Paper Mario ainda deu as caras no GameCube (excelente jogo por sinal) e no Wii. Aqui, vale ressaltar que a Inteligent System mudou completamente o estilo de jogo, mixando RPG com jogos do Mario antigos em um estilo 2D e 3D. Um jogo muito inteligente e muito bom. Xinguei muito quando soube que um Paper Mario para Wii seria tão diferente, mas calei minha boca quando comecei a jogar o game. Uma história ótima e uma jogabilidade incrivel. E os gráficos? Excelentes, amigos.
Console vem e console vai, jogos vem e vão. Chegamos ao 3DS e seus jogos que não andam agradando muita gente e sua inovação não foi aquele BOOM que foi quando Nintendo DS lançou. A biblioteca de games para o DS é invejável a qualquer console, aliás, nenhum console vai ter o acervo que o DS tem. E o 3DS ainda está caminhando, considerando que é um console ainda novo, mas que ultimamente estava limitado de jogos. Então, eis que aparece Paper Mario: Sticker Star na E3 e, infelizmente, não agradou muito. Muitos, mas muitos gamers e os tais "jornalistas de games" criticaram o novo estilo de batalha abandonando aquela velha história de RPG de passar leveis e usar ataques mágicos usando, no caso do mundo de papel de Mario, flower points. Os ataques especiais, agora, devem-se aos selos que estão armazenados numa espécie de álbum e uma vez usados, não podem ser reutilizados ao menos que se tenha outro selo igual. O pessoal não curtiu muito esse esquema, mas na E3 não dá pra ver muito do jogo, pois apenas uma demo simples é distribuida aos sortudos que foram à feira. E jogo lançou, amigos. E cá entre nós, não decepcionou.
A história, como sempre, é básica e sem mais remoinhos. Mario e cia estão em uma festa chamada Sticker Fest onde os habitantes do Mundo de Mario estão celebrando a Sticker Star que é uma estrela poderosa (a vá) capaz de realizar desejos, deixar qualquer um que a tocar poderoso e etc. Adivinha quem aparece para jantar? Bowser! É óbvio que esse dragão chato apareceria na festa para estragar tudo. Toads tentam puxar o rabo de Bowser evitando que ele toque na Sticker Star, mas os cogumelos não conseguem e Bowser toca na estrela de selo fazendo com que ela se reparta em seis pedaços que foram espalhados mundo a fora. Uma coroa, porém, surgiu e desceu à cabeça de Bowser, deixando-o super poderoso e o mesmo destrói todo o festival queimando as coisas e deixando os habitantes da cidadela grudados em fitas adesivas com a marca de Bowser. E assim começa o jogo. Salvar, primeiramente, todos os Toads.
O jogo em si está de todo muito bonito de se ver. Assim, não usaram a potência máxima do 3DS: você vê que os gráficos estão bonitos e decorados, mas não é o maximo que poderiam ter feito. Vai saber os motivos; talvez seja pouca verba ou talvez seja porque o jogo está grandinho até. Não sei dizer. Mas o visual não deixa a desejar nem um pouco apesar de parecer bem simples as vezes. A exemplo disso temos logo de inicio, procurando os Toads, ao se entrar em uma casa você percebe que os gráficos dão uma piorada muito esdrúxula e o disign interno da residência é pobre e precário. Fora isso, o resto está todo colorido, mas nada que doa os olhos. Gráficos muito polidos.
E os Stickers? Demorei tanto pra falar dos Sticker não é mesmo? Pois bem. Simples. Uma única palavra para defini-los. Simplicidade. Achei que teria que quebrar a cabeça em toda batalha que eu fosse; na verdade não sabia o que esperar desse novo sistema. Mas ao jogá-lo pela primeira vez, percebe-se que é algo muito intuitivo e de simples mauseio. Consiste assim: toque em algum selo, selecione yes e aperte o botão A no tempo certo do ataque para dar aquele "Nice" básico a fim de tirar mais dano do inimigo. Qualquer ataque que você tiver que usar, desde um martelinho simples até um ataque de fogo especial, deve-se utilizar os selos. Não tem como atacar sem eles. Se você ficar escasso deles, corra para a loja mais próxima. Aliás aqui vai outra novidade: não há sistema de leveis. Quando fui jogar pela primeira vez, fui instintivamente procurar o espaço para level no diagnóstico da personagem, sem êxito algum. O que vi foram horas de jogo, moedas, números de estrela pegas, mas nada de level. Ou seja, pra quê vou perder meu tempo matando inimigos? Simples: para você ganhar dinheiro e comprar selos cada vez melhores. Além disso, qual seria a vantagem de passar o jogo inteiro sem batalhar apenas porque não tem aquela obrigação de evoluir? Nenhuma, meus amigos. E dá pra gastar muitas moedas em selos dentre dos quais variam desde itens de cura (cogumelhos) até itens poderosos de ataques como a flor de fogo clássica dos jogos do Mario.
Os Stickers ficam armazenados em um álbum onde dividem espaço com Stickers diferenciados chamados Scraps (geralmente apetrechos do cenário que viram selos apenas porque foram tirados de seu local de origem) e Things que são objetos que não são papeis e totalmente estranhos às personagens do jogo. Objetos esses como ventilador, tesoura, gato da sorte (coisas dos japas) e etc. Esses objetos serão úteis no decorrer do jogo assim como os Scraps e, é claro, os Stickers tem seu diferencial por serem cruciais nas batalhas.
Há uma modalidade também que chama "Paperize" que nada mais é do que você ter o poder de parar o tempo, selecionar algum Sticker apropriado e usá-lo no cenário para alterar a realidade e ajudar no decorrer da trama. Esse poder lhe é concedido pela coroa prateada Kersti a qual também foi afetada pelo toque repentino de Bowser na Sticker Star. Depois de uma briguinha básica, ela resolve ajudar Mario em sua aventura concedendo ao nosso amigo bigududo nada mais do que o álbum de selos (ou figurinhas, sei lá!) que é essencial para que o jogador possa passar pelas fases. Ela também dá dicas do que fazer e de como matar certos inimigos.
O áudio está excelente. Está animado, ritmado e viciante. PMST tem uma musiquinha viciante e alegre a qual não deixa o jogador enjoado. A música das batalhas também dão um ritmo mais frenético e menos monótono já que monotonia é uma coisa que sempre existe em jogos de RPG e seus jogadores já estão mais do que acostumados. A jogabilidade, como em todos os outros Paper Marios, é muito boa e não deixa o jogador passar nervoso em momento algum. Mario responde rapidamente aos comandos e dar marteladas nunca fora tão fácil quanto agora. Seus pulos são básicos e facílimos de serem executados assim como nas batalhar utilizando Stickers é uma coisa mais do que intuitiva e rapidamente o jogador aprende os macetes de usar os selos como ataques. A questão das batalhas se diferencia apenas porque obrigado a pessoa que está jogando a pensar um pouco antes de sair atacando qualquer inimigo que veja pela frente. A capacidade de armazenar Stickes é grande, mas depois de muitas batalhas travadas seu estoque esgota e se você estiver muito longe de uma cidade é melhor torcer para a sorte para poder encontrar bons stickers de ataque grudados nas paredes ou chãos das fases e calabouços em que passar. Incontáveis Stickers podem ser encontrados no mundo a fora de Paper Mario, contudo muitos deles estão extremamente camuflados, inclusive os melhores Sticker de ataque quase nunca são vistos se não houver uma análise boa da região em que se está. Isso proporciona uma maior exploração do game e aquela curiosidade de se achar um sticker que nem todo mundo achou.
Então é isso. A proposta do blog não é ficar dando notas, mas esse game mereceria notas altissimas, fato esse que não foi visto em sites de games consagrados como IGN e GameSpot. É bem verdade que cada um tem sua opinião, mas perecebi que em outras análises, os jogadores vinham com dez pedras na mão prontas pra atirar antes de poderem desfrutar do que realmente o jogo possa proporcionar. É preciso ser um fã da série para gostar sem mesmo testar (meu caso, confesso), porém mesmo depois de boas horas de jogatina não quero desgrudar o olho do 3DS. É viciante essa caça constante de selos, sempre esperando encontrar um sticker que faça toda a diferença numa batalha ou te permita entrar em determinada área secreta. Paper Mario: Sticker Star é um jogo lotado de segredos e com uma meia-vida bastante razoável a qual não desagradará fã algum. Quem não teve contato com os outros Paper Marios, sugiro que antes de jogar esse (que tem uma proposta totalmente diferente dos anteriores) jogue os outros 3, começando pelo que lançou no N64. Pelo WiiWare você baixa esse jogo rapidinho. Mas se não quiser fazer isso, tudo bem, mas não reclame que não está entendendo nada ou que acha o jogo infantil. A proposta de Paper Mario não é ser adulto, cheio de sangue, mas sim inteligente assim como quase todos os jogos da Nintendo. Com esse novo sistem de selos, você tem que repensar três vezes antes de sair atacando qualquer inimigo. Além disso o jogo está belo graficamente e tudo isso rodando num pequeno portátil como o 3DS.
Meu veredicto? Jogue, divirta-se. Vale a pena seu dinheiro e vale a pena cada centavo gasto, por mais absurdo que seja os preços em nosso país.
Espero que depois dessa análise, você tenha outra opinião sobre o game. Mas análises são apenas amostras do que o game passou para uma determinada pessoa, de maneira geral. Jogue esse game.
Mesmo assim, a Nintendo seguiu o mesmo padrão. Pular, explorar um pouco, salvar Peach do Bowser. Em raríssimas ocasiões, a gigante nipônica permite uma alteração nesses padrões. Um desses casos clássicos é o jogo Super Mario RPG: The Legend of Seven Stars. Simplesmente um dos melhores RPGs que já joguei e era para o Super Nintendo. Um jogo do Mario, sim, mas definitivamente não era para criancinhas se deleitarem. SMRPG levou os jogadores a outro patamar, elevando a dificuldade do game em si e reescrevendo totalmente o enredo onde Bowser deixou de ser o vilão básico e clichê dando espaço a uma gigantesca espada a qual tomou o castelo de Bowser e dominou seus súditos ou "minions". E assim foi. Uma história totalmente diferente, um RPG usando Mario e sua turma e um grau de dificuldade jamais visto. Um clássico.
Outro jogo que mudou um pouco o ritmo da mesmice de Mario foi os lançados para Nintendo DS e GameBoy Advance. A série Mario & Luigi mudou um pouco a sequencia das coisas, mas seguindo ainda um estilo RPG de ser. E assim foi. Até que Paper Mario foi lançado.
Mas, então, qual é a novidade de Paper Mario? Na história? Nenhuma. Muito pelo contrário. O game volta àquela coisa já conhecida onde Bowser sequestra Peach e a aprisiona em seu castelo, esperando para que Mario a recupere de volta. Sim. Pode ser decepcionante, no começo. Mas logo de inicio, você se depara já enfrentando Bowser e sendo derrotado por ele. Isso foi chocante. E assim começa o game. Você tem que ficar muito forte, evoluir, para conseguir recuperar a princesa amada e derrotar Bowser. Isso é o mundo do RPG. A evolução. E desta vez num mundo super carismático e engraçado.
O universo de Papel (meramente criado visando a precariedade gráfica da época) transformou Mario e sua turma em seres animados de celulose pura onde tudo, mas tudo mesmo é feito de papel. Um estilo mais cartunesco e infantil deixou alguns preconceituosos com frio na barriga de medo (eu fui um desses inclusive), mas ao se jogar as primeiras duas horas de jogo, já dá pra perceber que o game tem muito, mas muito mais para mostrar. E foi exatamente isso que aconteceu. Paper Mario, originalmente lançado para N64, foi um dos melhores jogos que joguei para aquele tijolão argenta e nos apresentou a um mundo igual, mas totalmente diferente. Eu queria morar naquela Toad Town e viajar toda hora para Dry dry Desert. Bons tempos de criança.
Paper Mario ainda deu as caras no GameCube (excelente jogo por sinal) e no Wii. Aqui, vale ressaltar que a Inteligent System mudou completamente o estilo de jogo, mixando RPG com jogos do Mario antigos em um estilo 2D e 3D. Um jogo muito inteligente e muito bom. Xinguei muito quando soube que um Paper Mario para Wii seria tão diferente, mas calei minha boca quando comecei a jogar o game. Uma história ótima e uma jogabilidade incrivel. E os gráficos? Excelentes, amigos.
Console vem e console vai, jogos vem e vão. Chegamos ao 3DS e seus jogos que não andam agradando muita gente e sua inovação não foi aquele BOOM que foi quando Nintendo DS lançou. A biblioteca de games para o DS é invejável a qualquer console, aliás, nenhum console vai ter o acervo que o DS tem. E o 3DS ainda está caminhando, considerando que é um console ainda novo, mas que ultimamente estava limitado de jogos. Então, eis que aparece Paper Mario: Sticker Star na E3 e, infelizmente, não agradou muito. Muitos, mas muitos gamers e os tais "jornalistas de games" criticaram o novo estilo de batalha abandonando aquela velha história de RPG de passar leveis e usar ataques mágicos usando, no caso do mundo de papel de Mario, flower points. Os ataques especiais, agora, devem-se aos selos que estão armazenados numa espécie de álbum e uma vez usados, não podem ser reutilizados ao menos que se tenha outro selo igual. O pessoal não curtiu muito esse esquema, mas na E3 não dá pra ver muito do jogo, pois apenas uma demo simples é distribuida aos sortudos que foram à feira. E jogo lançou, amigos. E cá entre nós, não decepcionou.
A história, como sempre, é básica e sem mais remoinhos. Mario e cia estão em uma festa chamada Sticker Fest onde os habitantes do Mundo de Mario estão celebrando a Sticker Star que é uma estrela poderosa (a vá) capaz de realizar desejos, deixar qualquer um que a tocar poderoso e etc. Adivinha quem aparece para jantar? Bowser! É óbvio que esse dragão chato apareceria na festa para estragar tudo. Toads tentam puxar o rabo de Bowser evitando que ele toque na Sticker Star, mas os cogumelos não conseguem e Bowser toca na estrela de selo fazendo com que ela se reparta em seis pedaços que foram espalhados mundo a fora. Uma coroa, porém, surgiu e desceu à cabeça de Bowser, deixando-o super poderoso e o mesmo destrói todo o festival queimando as coisas e deixando os habitantes da cidadela grudados em fitas adesivas com a marca de Bowser. E assim começa o jogo. Salvar, primeiramente, todos os Toads.
O jogo em si está de todo muito bonito de se ver. Assim, não usaram a potência máxima do 3DS: você vê que os gráficos estão bonitos e decorados, mas não é o maximo que poderiam ter feito. Vai saber os motivos; talvez seja pouca verba ou talvez seja porque o jogo está grandinho até. Não sei dizer. Mas o visual não deixa a desejar nem um pouco apesar de parecer bem simples as vezes. A exemplo disso temos logo de inicio, procurando os Toads, ao se entrar em uma casa você percebe que os gráficos dão uma piorada muito esdrúxula e o disign interno da residência é pobre e precário. Fora isso, o resto está todo colorido, mas nada que doa os olhos. Gráficos muito polidos.
E os Stickers? Demorei tanto pra falar dos Sticker não é mesmo? Pois bem. Simples. Uma única palavra para defini-los. Simplicidade. Achei que teria que quebrar a cabeça em toda batalha que eu fosse; na verdade não sabia o que esperar desse novo sistema. Mas ao jogá-lo pela primeira vez, percebe-se que é algo muito intuitivo e de simples mauseio. Consiste assim: toque em algum selo, selecione yes e aperte o botão A no tempo certo do ataque para dar aquele "Nice" básico a fim de tirar mais dano do inimigo. Qualquer ataque que você tiver que usar, desde um martelinho simples até um ataque de fogo especial, deve-se utilizar os selos. Não tem como atacar sem eles. Se você ficar escasso deles, corra para a loja mais próxima. Aliás aqui vai outra novidade: não há sistema de leveis. Quando fui jogar pela primeira vez, fui instintivamente procurar o espaço para level no diagnóstico da personagem, sem êxito algum. O que vi foram horas de jogo, moedas, números de estrela pegas, mas nada de level. Ou seja, pra quê vou perder meu tempo matando inimigos? Simples: para você ganhar dinheiro e comprar selos cada vez melhores. Além disso, qual seria a vantagem de passar o jogo inteiro sem batalhar apenas porque não tem aquela obrigação de evoluir? Nenhuma, meus amigos. E dá pra gastar muitas moedas em selos dentre dos quais variam desde itens de cura (cogumelhos) até itens poderosos de ataques como a flor de fogo clássica dos jogos do Mario.
Os Stickers ficam armazenados em um álbum onde dividem espaço com Stickers diferenciados chamados Scraps (geralmente apetrechos do cenário que viram selos apenas porque foram tirados de seu local de origem) e Things que são objetos que não são papeis e totalmente estranhos às personagens do jogo. Objetos esses como ventilador, tesoura, gato da sorte (coisas dos japas) e etc. Esses objetos serão úteis no decorrer do jogo assim como os Scraps e, é claro, os Stickers tem seu diferencial por serem cruciais nas batalhas.
Há uma modalidade também que chama "Paperize" que nada mais é do que você ter o poder de parar o tempo, selecionar algum Sticker apropriado e usá-lo no cenário para alterar a realidade e ajudar no decorrer da trama. Esse poder lhe é concedido pela coroa prateada Kersti a qual também foi afetada pelo toque repentino de Bowser na Sticker Star. Depois de uma briguinha básica, ela resolve ajudar Mario em sua aventura concedendo ao nosso amigo bigududo nada mais do que o álbum de selos (ou figurinhas, sei lá!) que é essencial para que o jogador possa passar pelas fases. Ela também dá dicas do que fazer e de como matar certos inimigos.
O áudio está excelente. Está animado, ritmado e viciante. PMST tem uma musiquinha viciante e alegre a qual não deixa o jogador enjoado. A música das batalhas também dão um ritmo mais frenético e menos monótono já que monotonia é uma coisa que sempre existe em jogos de RPG e seus jogadores já estão mais do que acostumados. A jogabilidade, como em todos os outros Paper Marios, é muito boa e não deixa o jogador passar nervoso em momento algum. Mario responde rapidamente aos comandos e dar marteladas nunca fora tão fácil quanto agora. Seus pulos são básicos e facílimos de serem executados assim como nas batalhar utilizando Stickers é uma coisa mais do que intuitiva e rapidamente o jogador aprende os macetes de usar os selos como ataques. A questão das batalhas se diferencia apenas porque obrigado a pessoa que está jogando a pensar um pouco antes de sair atacando qualquer inimigo que veja pela frente. A capacidade de armazenar Stickes é grande, mas depois de muitas batalhas travadas seu estoque esgota e se você estiver muito longe de uma cidade é melhor torcer para a sorte para poder encontrar bons stickers de ataque grudados nas paredes ou chãos das fases e calabouços em que passar. Incontáveis Stickers podem ser encontrados no mundo a fora de Paper Mario, contudo muitos deles estão extremamente camuflados, inclusive os melhores Sticker de ataque quase nunca são vistos se não houver uma análise boa da região em que se está. Isso proporciona uma maior exploração do game e aquela curiosidade de se achar um sticker que nem todo mundo achou.
Então é isso. A proposta do blog não é ficar dando notas, mas esse game mereceria notas altissimas, fato esse que não foi visto em sites de games consagrados como IGN e GameSpot. É bem verdade que cada um tem sua opinião, mas perecebi que em outras análises, os jogadores vinham com dez pedras na mão prontas pra atirar antes de poderem desfrutar do que realmente o jogo possa proporcionar. É preciso ser um fã da série para gostar sem mesmo testar (meu caso, confesso), porém mesmo depois de boas horas de jogatina não quero desgrudar o olho do 3DS. É viciante essa caça constante de selos, sempre esperando encontrar um sticker que faça toda a diferença numa batalha ou te permita entrar em determinada área secreta. Paper Mario: Sticker Star é um jogo lotado de segredos e com uma meia-vida bastante razoável a qual não desagradará fã algum. Quem não teve contato com os outros Paper Marios, sugiro que antes de jogar esse (que tem uma proposta totalmente diferente dos anteriores) jogue os outros 3, começando pelo que lançou no N64. Pelo WiiWare você baixa esse jogo rapidinho. Mas se não quiser fazer isso, tudo bem, mas não reclame que não está entendendo nada ou que acha o jogo infantil. A proposta de Paper Mario não é ser adulto, cheio de sangue, mas sim inteligente assim como quase todos os jogos da Nintendo. Com esse novo sistem de selos, você tem que repensar três vezes antes de sair atacando qualquer inimigo. Além disso o jogo está belo graficamente e tudo isso rodando num pequeno portátil como o 3DS.
Meu veredicto? Jogue, divirta-se. Vale a pena seu dinheiro e vale a pena cada centavo gasto, por mais absurdo que seja os preços em nosso país.
Espero que depois dessa análise, você tenha outra opinião sobre o game. Mas análises são apenas amostras do que o game passou para uma determinada pessoa, de maneira geral. Jogue esse game.
Como não há liberdade suficiente nesse fórum, fiquei impossibilitado de postar links de gameplays e um unbox muito legal que fiz sobre o Paper Mario: Sticker Star. Quem quiser dar uma conferida procure pelo canal Shell Games e me ajude criticando, elogiando ou mesmo comentando.
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