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Ok, é hora de analisar algum jogo interessante, mas por qual começar? Ora, há muitos bons que foram lançados recentemente para o Wii: Super Mario Galaxy 2, Red Steel 2, Prince of Persia: Forgotten Sands, Muscle March... (esse último é brincadeira, claro... pra quem não conhece, veja no link a seguir... mas lembre-se que, uma vez visto, não pode ser mais "desvisto", então não reclame. Quer mesmo ver? Então clique aqui).
Mas não, não vou começar falando sobre nenhum desses. Afinal, são todos jogos bem divulgados, conhecidos e aguardados. Se você abrir, hoje, qualquer site sobre vídeo-games não vai demorar muito para dar de cara com o nariz gigantesco do Mario voando na sua direção e centenas de notícias sobre o lançamento de Galaxy 2. Mas hoje, quero escolher um título menos conhecido. Um que pode ter passado desapercebido por muitos, mas que não por isso merece menos reconhecimento. Estou falando de... "My Little Poney RPG". Ok, é mentira... (mas será que é uma má idéia???). Estou falando de "Endless Ocean 2: Blue World" (também chamado "Adventures of the Deep", nas versões européias).
"Ah, sério?", você pode estar pensando agora. "Um jogo sobre catalogar peixes? Acho que preferia a idéia do Pequeno Pônei...". Mas eu te respondo que tenha calma e não subestime este jogo tão rápido. Porque ele não é apenas sobre catalogar peixes. Há baleias e golfinhos também. Estou brincando, não é só isso, claro.
Ah, o fundo do mar! Tanta beleza, tantos mistérios, tantos seres desconhecidos, tanta... água. Se você, como eu, tem muita vontade de fazer mergulho, mas ainda não teve a oportunidade (eu moro em São José dos Campos, poxa... mergulhar, só se for no rio Paraíba... e realmente não quero saber o que tem lá dentro), então você poderá matar um pouquinho dessa vontade com Blue World. Os cenários submarinos e criaturas aquáticas estão muito bem feitos e é fácil se imaginar lá, mergulhando de verdade. E as "fases" são bem variadas: recifes no pacífico, castelos e navios submersos, pólos congelados, cavernas profundas e até um rio aqui do Brasil (não, não é o Paraíba nem o Tietê, felizmente... é um rio fictício localizado no Amazonas).
Sim, o mundo aquático está muito bonito e bem feito. Infelizmente, no lado de fora, não é tanto assim. Os personagens têm feições genéricas e parecem bonecos de plástico se mexendo. Mas temos que pensar neles como pingüins: o importante é que eles se movam bem debaixo d'água. Fora, tudo bem se eles são um pouco desengonçados. E, realmente, não importa tanto assim, já que quase o tempo todo você estará submerso.
Dentro d'água, o nível de detalhe é alto. Fora, nem tanto.
Com o som, é algo parecido. A trilha sonora é muito bem composta e se encaixa perfeitamente com a exploração submarina. Inclusive algumas músicas cantadas são estrategicamente tocadas em certos momentos e o resultado é muito bom. Mas se por um lado é assim, pelo outro temos personagens mais mudos que um Link com dor de garganta. Exceto se contarmos as músicas cantadas já mencionadas, a quantidade de atuação vocal é zero. Todo o diálogo é mostrado em caixas de texto. Mas, novamente, isso não afeta muito o que realmente interessa, que é a exploração.
E a história? Este jogo tem uma história, tem um objetivo? Bom, não é salvar o mundo, não é resgatar uma princesa e nem mesmo se tornar o mestre dos peixes, mas sim, há uma história por trás. Descobrir a verdade por trás de uma lenda chamada "Canção dos Dragões". Não é nada muito elaborado, mas serve como um pretexto interessante para explorar lugares novos. E, no fim das contas, dar continuidade à história é o que menos toma tempo, já que há muitas outras coisas interessantes para fazer.
Mas o que é que torna este jogo tão divertido, então?
Você gosta de colecionar coisas? Sofre da "Síndrome do Treinador Pokémon"? Não descansa enquanto houver uma coleção incompleta à sua frente? Então gostará muito de Blue World, pois o que não falta são itens colecionáveis. São cerca de 1000, entre animais, tesouros, moedas de ouro, equipamentos e decorações. Além disso, há um sistema de "achievements" com 150 títulos para obter, conforme você vai realizando certos eventos em certas condições. Tirou mais de 100 fotos? Ganha um título. Encontrou um animal lendário? Ganha um título. Completou Megaman 9 e/ou 10 sem levar um único ponto de dano? Você precisa de algo melhor pra fazer em seu tempo livre.
Você gosta de jogos do tipo "sandbox", onde você é livre para ir onde quiser, quando quiser e fazer o que quiser? Então você gostará de Blue World, pois são poucos os momentos em que você é obrigado a dar continuidade à história. Normalmente, você pode escolher entre realizar várias missões opcionais ou simplesmente explorar algum lugar já conhecido a fim de completar o mapa ou procurar novos animais e tesouros. E não é raro acontecer de você pensar que não tem mais nada pra fazer a não ser continuar com a história, e aparecer uma nova missão extra. Talvez algum animal que precisa de ajuda. Talvez uma caverna misteriosa, bloqueada por pedras e que só pode ser acessada com ajuda de um golfinho. Talvez uma pista de um animal lendário. É claro que, inicialmente, há apenas poucos lugares para visitar. Mas conforme a história vai progredindo, novos lugares vão sendo abertos.
Ruinas submersas protegidas por um jacaré gigante? Pode apostar.
Você gosta de trabalhar? Não?? Tudo bem, você não vai se importar de realizar trabalhos em Blue World. E, afinal, você precisa de dinheiro para comprar novos equipamentos e itens. E, não só isso, atender pedidos de clientes e deixá-los satisfeitos faz também com que a reputação da equipe cresça e novas missões apareçam.
Há 4 tipos de pedidos que clientes podem fazer. O primeiro é o tour guiado. Não deixe o nome enganar, você não vai precisar assistir explicações monótonas sobre nada. A idéia é simplesmente levar o cliente até um animal determinado que ele queira ver. Você pode até, no processo, mostrar outros animais e interagir com eles. Isto vai fazer com que o cliente fique mais satisfeito e a recompensa será maior ainda.
Não se apresse. Mostre quantos tipos de criaturas puder.
O segundo tipo de pedido é o de tirar fotos para revistas. Você receberá a tarefa de fotografar um determinado animal ou local e, quanto melhor a qualidade da foto, maior é a recompensa. Este pode ser um dos trabalhos mais frustrantes porque, principalmente em se tratando de peixes pequenos, muitas vezes a foto é considerada ruim, mesmo quando você achou que tinha tirado a melhor foto possível. Normal, apenas tente não jogar o controle na TV quando isto acontecer.
Tire uma foto boa e ela pode virar capa da revista
O terceiro tipo de pedido é o de encontrar um tesouro específico. O cliente mostrará um pedaço de um mapa mostrando onde o item desejado está e será seu trabalho encontrá-lo. Encontrar tesouros - tanto os pedidos por clientes como os da sua coleção - é feito usando um "multisensor" que detecta quando há alguma coisa enterrada por perto.
E o último tipo de pedido é o de fazer apresentações de golfinhos. Você já teve um golfinho de estimação? Não?? Então agora você poderá ter essa experiência, já que existem 11 tipos de golfinhos diferentes com os quais você pode fazer amizade. O primeiro já está disponível logo no início e apenas um outro é obrigatório. Os outros 9 são opcionais. Depois que você faz amizade com o golfinho, você pode treiná-lo e usá-lo nas apresentações.
Boas apresentações requerem muito treinamento.
Além desses pedidos, há, ainda, outro trabalho interessante que é o de cuidar das exposições em um aquário no Japão. Neste aquário, você pode exibir espécies de todos os animais que você já encontrou (exceto os lendários). E não se preocupe em colocar peixes, golfinhos e tubarões, todos juntos, pois aparentemente todos os animais expostos são vegetarianos e ninguém ataca ninguém. Se você cuidar bem das exposições, o número de visitantes vai aumentando. Para isso, é necessário sempre variar os animais e estar atento ao que o público deseja ver.
E qual é a graça de mergulhar se você vai sozinho, certo? Em Blue World, sempre que você vai iniciar um mergulho, você pode escolher um parceiro. Este pode ser um humano ou um dos já mencionados amigos golfinhos. Cada parceiro pode ajudar de uma forma diferente. Dentre os humanos, Oceana dá informações sobre os pontos turísticos dos locais e também torna mais fácil encontrar pontos de "zoom" (locais onde é possível examinar mais de perto, encontrando peixes pequenos e moedas de ouro). O mergulhador rival GG ajuda a localizar tesouros escondidos nas proximidades e a pesquisadora Hayako dá informações sobre certos animais e eventos do local, além de ajudar a encontrar criaturas específicas. Já os golfinhos podem ser usados para "pegar carona" e nadar mais rápido, ajudar a abrir lugares inacessíveis e encontrar coisas escondidas. Mas claro que, se você é um solitário anti-social, pode também ir sozinho.
Você gosta de jogos com muita ação? Então... não espere isso de Blue World. Com tudo o que já foi dito, talvez tenha dado para perceber que este é um jogo bastante lento. Há, sim, um eventual tubarão ou crocodilo que vem pra cima de você. Mas isto não é "Jaws - The Video Game" então não espere fazer nenhum tipo de caça. O único que você faz é acalmá-los com uma arma chamada "pulsar gun", que também é usada para curar animais feridos ou doentes (não me pergunte se esta arma mágica tem algum fundamento científico). Aliás, os tubarões nem mesmo atacam com mordidas e sim com "rabadas" (será isto um comportamento real dos tubarões? Não sou entendido no assunto, então não vou opinar). E, mesmo quando se é atacado, o máximo que acontece é que o personagem perde um certo tanto de oxigênio. "Ah, mas se acabar o oxigênio, ele morre né?" Não. Se acabar o ar, você simplesmente é forçado a voltar para o barco.
Agressivo? É só a aparência.
E - mais óbvio impossível - se você gosta de peixes, vai amar este jogo. Uau, sério? Nunca teria imaginado. Enfim, mesmo que você não seja um ictiólogo (quem estuda os peixes... sim, procurei no Google), mas tenha certa curiosidade pelo mundo submarino, você encontrará muita informação interessante, já que cada criatura vem acompanhada de uma pequena ficha com detalhes e curiosidades sobre os animais. Muitos, ainda, têm uma 2º ficha "extra" que é aberta quando se interage com o animal de uma forma específica. É uma maneira inteligente de incentivar a interação com os seres. Há diversos modos de interagir com os animais: dar comida, tocar, tirar foto, curar (usando a "pulsar gun" mencionada acima) e chamar usando um apito aquático. A maioria das criaturas são espécies que realmente existem, mas há também alguns animais lendários como seres pré-históricos. Só não há uma fase na Escócia, então não espere encontrar o Monstro do Lago Ness.
Pinóquio?! Você está aí?!
Os desenvolvedores ainda capricharam colocando vários outros detalhes, como a possibilidade de salvar e enviar fotos tiradas, interação com amigos via internet e até mesmo conversar usando o até agora pouco utilizado "Wii Speak".
Enifm, isso é o que tenho a dizer sobre Endless Ocean 2: Blue World. Embora não tenha jogado o primeiro da série (lançado em 2008, também para Wii), li que este segundo é uma grande melhoria, em todos os sentidos, e dá para ver por que. Espero ter conseguido mostrar todos os pontos positivos que tornam este jogo tão divertido e quem sabe incentivar alguém a dar-lhe uma chance. Se você, como eu, é atraído a jogos com muita exploração e coleções, este é um prato cheio. E uma coisa é certa: em Blue World, você nunca vai ficar sem nada interessante para fazer.
Mas não, não vou começar falando sobre nenhum desses. Afinal, são todos jogos bem divulgados, conhecidos e aguardados. Se você abrir, hoje, qualquer site sobre vídeo-games não vai demorar muito para dar de cara com o nariz gigantesco do Mario voando na sua direção e centenas de notícias sobre o lançamento de Galaxy 2. Mas hoje, quero escolher um título menos conhecido. Um que pode ter passado desapercebido por muitos, mas que não por isso merece menos reconhecimento. Estou falando de... "My Little Poney RPG". Ok, é mentira... (mas será que é uma má idéia???). Estou falando de "Endless Ocean 2: Blue World" (também chamado "Adventures of the Deep", nas versões européias).
"Ah, sério?", você pode estar pensando agora. "Um jogo sobre catalogar peixes? Acho que preferia a idéia do Pequeno Pônei...". Mas eu te respondo que tenha calma e não subestime este jogo tão rápido. Porque ele não é apenas sobre catalogar peixes. Há baleias e golfinhos também. Estou brincando, não é só isso, claro.
Ah, o fundo do mar! Tanta beleza, tantos mistérios, tantos seres desconhecidos, tanta... água. Se você, como eu, tem muita vontade de fazer mergulho, mas ainda não teve a oportunidade (eu moro em São José dos Campos, poxa... mergulhar, só se for no rio Paraíba... e realmente não quero saber o que tem lá dentro), então você poderá matar um pouquinho dessa vontade com Blue World. Os cenários submarinos e criaturas aquáticas estão muito bem feitos e é fácil se imaginar lá, mergulhando de verdade. E as "fases" são bem variadas: recifes no pacífico, castelos e navios submersos, pólos congelados, cavernas profundas e até um rio aqui do Brasil (não, não é o Paraíba nem o Tietê, felizmente... é um rio fictício localizado no Amazonas).
Sim, o mundo aquático está muito bonito e bem feito. Infelizmente, no lado de fora, não é tanto assim. Os personagens têm feições genéricas e parecem bonecos de plástico se mexendo. Mas temos que pensar neles como pingüins: o importante é que eles se movam bem debaixo d'água. Fora, tudo bem se eles são um pouco desengonçados. E, realmente, não importa tanto assim, já que quase o tempo todo você estará submerso.
Dentro d'água, o nível de detalhe é alto. Fora, nem tanto.
Com o som, é algo parecido. A trilha sonora é muito bem composta e se encaixa perfeitamente com a exploração submarina. Inclusive algumas músicas cantadas são estrategicamente tocadas em certos momentos e o resultado é muito bom. Mas se por um lado é assim, pelo outro temos personagens mais mudos que um Link com dor de garganta. Exceto se contarmos as músicas cantadas já mencionadas, a quantidade de atuação vocal é zero. Todo o diálogo é mostrado em caixas de texto. Mas, novamente, isso não afeta muito o que realmente interessa, que é a exploração.
E a história? Este jogo tem uma história, tem um objetivo? Bom, não é salvar o mundo, não é resgatar uma princesa e nem mesmo se tornar o mestre dos peixes, mas sim, há uma história por trás. Descobrir a verdade por trás de uma lenda chamada "Canção dos Dragões". Não é nada muito elaborado, mas serve como um pretexto interessante para explorar lugares novos. E, no fim das contas, dar continuidade à história é o que menos toma tempo, já que há muitas outras coisas interessantes para fazer.
Mas o que é que torna este jogo tão divertido, então?
Você gosta de colecionar coisas? Sofre da "Síndrome do Treinador Pokémon"? Não descansa enquanto houver uma coleção incompleta à sua frente? Então gostará muito de Blue World, pois o que não falta são itens colecionáveis. São cerca de 1000, entre animais, tesouros, moedas de ouro, equipamentos e decorações. Além disso, há um sistema de "achievements" com 150 títulos para obter, conforme você vai realizando certos eventos em certas condições. Tirou mais de 100 fotos? Ganha um título. Encontrou um animal lendário? Ganha um título. Completou Megaman 9 e/ou 10 sem levar um único ponto de dano? Você precisa de algo melhor pra fazer em seu tempo livre.
Você gosta de jogos do tipo "sandbox", onde você é livre para ir onde quiser, quando quiser e fazer o que quiser? Então você gostará de Blue World, pois são poucos os momentos em que você é obrigado a dar continuidade à história. Normalmente, você pode escolher entre realizar várias missões opcionais ou simplesmente explorar algum lugar já conhecido a fim de completar o mapa ou procurar novos animais e tesouros. E não é raro acontecer de você pensar que não tem mais nada pra fazer a não ser continuar com a história, e aparecer uma nova missão extra. Talvez algum animal que precisa de ajuda. Talvez uma caverna misteriosa, bloqueada por pedras e que só pode ser acessada com ajuda de um golfinho. Talvez uma pista de um animal lendário. É claro que, inicialmente, há apenas poucos lugares para visitar. Mas conforme a história vai progredindo, novos lugares vão sendo abertos.
Ruinas submersas protegidas por um jacaré gigante? Pode apostar.
Você gosta de trabalhar? Não?? Tudo bem, você não vai se importar de realizar trabalhos em Blue World. E, afinal, você precisa de dinheiro para comprar novos equipamentos e itens. E, não só isso, atender pedidos de clientes e deixá-los satisfeitos faz também com que a reputação da equipe cresça e novas missões apareçam.
Há 4 tipos de pedidos que clientes podem fazer. O primeiro é o tour guiado. Não deixe o nome enganar, você não vai precisar assistir explicações monótonas sobre nada. A idéia é simplesmente levar o cliente até um animal determinado que ele queira ver. Você pode até, no processo, mostrar outros animais e interagir com eles. Isto vai fazer com que o cliente fique mais satisfeito e a recompensa será maior ainda.
Não se apresse. Mostre quantos tipos de criaturas puder.
O segundo tipo de pedido é o de tirar fotos para revistas. Você receberá a tarefa de fotografar um determinado animal ou local e, quanto melhor a qualidade da foto, maior é a recompensa. Este pode ser um dos trabalhos mais frustrantes porque, principalmente em se tratando de peixes pequenos, muitas vezes a foto é considerada ruim, mesmo quando você achou que tinha tirado a melhor foto possível. Normal, apenas tente não jogar o controle na TV quando isto acontecer.
Tire uma foto boa e ela pode virar capa da revista
O terceiro tipo de pedido é o de encontrar um tesouro específico. O cliente mostrará um pedaço de um mapa mostrando onde o item desejado está e será seu trabalho encontrá-lo. Encontrar tesouros - tanto os pedidos por clientes como os da sua coleção - é feito usando um "multisensor" que detecta quando há alguma coisa enterrada por perto.
E o último tipo de pedido é o de fazer apresentações de golfinhos. Você já teve um golfinho de estimação? Não?? Então agora você poderá ter essa experiência, já que existem 11 tipos de golfinhos diferentes com os quais você pode fazer amizade. O primeiro já está disponível logo no início e apenas um outro é obrigatório. Os outros 9 são opcionais. Depois que você faz amizade com o golfinho, você pode treiná-lo e usá-lo nas apresentações.
Boas apresentações requerem muito treinamento.
Além desses pedidos, há, ainda, outro trabalho interessante que é o de cuidar das exposições em um aquário no Japão. Neste aquário, você pode exibir espécies de todos os animais que você já encontrou (exceto os lendários). E não se preocupe em colocar peixes, golfinhos e tubarões, todos juntos, pois aparentemente todos os animais expostos são vegetarianos e ninguém ataca ninguém. Se você cuidar bem das exposições, o número de visitantes vai aumentando. Para isso, é necessário sempre variar os animais e estar atento ao que o público deseja ver.
E qual é a graça de mergulhar se você vai sozinho, certo? Em Blue World, sempre que você vai iniciar um mergulho, você pode escolher um parceiro. Este pode ser um humano ou um dos já mencionados amigos golfinhos. Cada parceiro pode ajudar de uma forma diferente. Dentre os humanos, Oceana dá informações sobre os pontos turísticos dos locais e também torna mais fácil encontrar pontos de "zoom" (locais onde é possível examinar mais de perto, encontrando peixes pequenos e moedas de ouro). O mergulhador rival GG ajuda a localizar tesouros escondidos nas proximidades e a pesquisadora Hayako dá informações sobre certos animais e eventos do local, além de ajudar a encontrar criaturas específicas. Já os golfinhos podem ser usados para "pegar carona" e nadar mais rápido, ajudar a abrir lugares inacessíveis e encontrar coisas escondidas. Mas claro que, se você é um solitário anti-social, pode também ir sozinho.
Você gosta de jogos com muita ação? Então... não espere isso de Blue World. Com tudo o que já foi dito, talvez tenha dado para perceber que este é um jogo bastante lento. Há, sim, um eventual tubarão ou crocodilo que vem pra cima de você. Mas isto não é "Jaws - The Video Game" então não espere fazer nenhum tipo de caça. O único que você faz é acalmá-los com uma arma chamada "pulsar gun", que também é usada para curar animais feridos ou doentes (não me pergunte se esta arma mágica tem algum fundamento científico). Aliás, os tubarões nem mesmo atacam com mordidas e sim com "rabadas" (será isto um comportamento real dos tubarões? Não sou entendido no assunto, então não vou opinar). E, mesmo quando se é atacado, o máximo que acontece é que o personagem perde um certo tanto de oxigênio. "Ah, mas se acabar o oxigênio, ele morre né?" Não. Se acabar o ar, você simplesmente é forçado a voltar para o barco.
Agressivo? É só a aparência.
E - mais óbvio impossível - se você gosta de peixes, vai amar este jogo. Uau, sério? Nunca teria imaginado. Enfim, mesmo que você não seja um ictiólogo (quem estuda os peixes... sim, procurei no Google), mas tenha certa curiosidade pelo mundo submarino, você encontrará muita informação interessante, já que cada criatura vem acompanhada de uma pequena ficha com detalhes e curiosidades sobre os animais. Muitos, ainda, têm uma 2º ficha "extra" que é aberta quando se interage com o animal de uma forma específica. É uma maneira inteligente de incentivar a interação com os seres. Há diversos modos de interagir com os animais: dar comida, tocar, tirar foto, curar (usando a "pulsar gun" mencionada acima) e chamar usando um apito aquático. A maioria das criaturas são espécies que realmente existem, mas há também alguns animais lendários como seres pré-históricos. Só não há uma fase na Escócia, então não espere encontrar o Monstro do Lago Ness.
Pinóquio?! Você está aí?!
Os desenvolvedores ainda capricharam colocando vários outros detalhes, como a possibilidade de salvar e enviar fotos tiradas, interação com amigos via internet e até mesmo conversar usando o até agora pouco utilizado "Wii Speak".
Enifm, isso é o que tenho a dizer sobre Endless Ocean 2: Blue World. Embora não tenha jogado o primeiro da série (lançado em 2008, também para Wii), li que este segundo é uma grande melhoria, em todos os sentidos, e dá para ver por que. Espero ter conseguido mostrar todos os pontos positivos que tornam este jogo tão divertido e quem sabe incentivar alguém a dar-lhe uma chance. Se você, como eu, é atraído a jogos com muita exploração e coleções, este é um prato cheio. E uma coisa é certa: em Blue World, você nunca vai ficar sem nada interessante para fazer.
Última edição por DanielMoises em Seg 25 Out 2010, 15:34, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : correção)
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