O que queremos ver no próximo Metroid?

O que queremos ver no próximo Metroid
* Pedro Duarte

Eu obviamente adoraria colocar as mãos em uma versão FPS no melhor estilo Prime para Wii U. Vamos falar dos controles, primeiramente. A Nintendo iria insistir em colocá-las, mas eu sinceramente preferiria algo sem o foco nas funções exageradas do GamePad, e ainda assim, sem deixar de inovar. Seria possível utilizar o GamePad tanto para ver o mapa, enviar comandos para a sua nave e trocar de beam quanto simplesmente jogar o jogo apenas na tela do tablet. Especificações? Simples. Pular com B, atirar com A (ou vice-versa), usar a Morph Ball com X e soltar bombas e mísseis com Y, exatamente como no GameCube. A troca de visors ocorreria no D-Pad, e de beams, em ZL e ZR, enquanto L trava a mira e R usa o scanner. Obviamente seria possível usar o Pro Controller. Para deixar tudo lindo e perfeito ao mesmo tempo, eu adoraria ver a Nintendo trabalhando novamente com a Retro Studios (obviamente) e usando a Unreal Engine 4 como base gráfica, ou qualquer coisa que deixe o novo Metroid com a cara de Mass Effect 3 ou até mesmo Halo 4. Os mapas seriam no mesmo estilo: salas com mais ou menos o mesmo tamanho dos jogos de Prime Trilogy para algo mais detalhado e divertido de ser explorado, além de não deixar um traço de “preguiça”, como é notado nas grandes salas de Halo (especialmente Combat Evolved) e Call of Duty (não que seja possível comparar). Metroid deve contar com salas bem detalhadas e muita exploração.

Esquematização do enredo? A história seria contada como em Metroid Prime 3: sem cutscenes chatas, sem nenhuma porcaria pré-renderizada que não seja na intro e no final, pouco voice-acting por parte de Samus. Admito que gosto do fato de Samus ter uma voz, mas não de ter uma personalidade ridícula. Gostaria de que o jogo começasse em uma fase totalmente inútil com uma Samus criança explorando os espaços de K-2L - para mostrar o que a Nintendo conseguiu graficamente -, até que os Space Pirates atacam e matam seus pais - isso tudo em primeira pessoa com controle de mira livre, para adicionar imersão. Após essa cena, teríamos cutscenes mostrando os Chozo criando Samus, e então o tempo congela no tutorial do jogo, disfarçado de uma cena onde os Chozo estão ensinando uma Samus adolescente a lutar com sua nova Varia Suit. Depois disso, vem a terceira e última cutscene não-controlável do jogo, onde Samus já está no segmento principal do jogo. Ela provavelmente estará em uma típica missão cujas lembranças dos seus pais e da destruição de K-2L serão algo mínimo, mas ela certamente encontrará uma verdade em destaque no final que poderia ser a chave da sua vingança contra os Space Pirates. E não, novamente, ela não teria frescuras sentimentais como em Other M. E nada de cutscenes o tempo todo. Após o início do segmento principal do jogo, só haveria interação livre (ao estilo Half-Life) e talvez aquelas lindas e curtas cutscenes de ação de Prime.

Eu também pensei em um online em que você pode escolher uma classe de soldado da Galactic Federation e customizá-lo estética e tecnicamente usando o GamePad. O esquema lembraria mais ou menos o do Raid Mode de Resident Evil Revelations. Você passa de nível e consegue desbloquear armas e armaduras novas. A mais difícil seria uma Power Suit autêntica dos Chozo. A jogabilidade poderia ser tanto Co-Op (no estilo Halo) quanto PVP (no estilo Metroid Prime 2/Hunters).

E se tudo falhar, eu aceitaria “de bolsos abertos” uma versão (totalmente) em 2D para o 3DS com gráficos de SNES e algumas poucas inovações para aproveitar o 3D e a tela touch. Ou, quem sabe, vem algo parecido com Hunters.

* Marx Giovanni

Uma das possibilidades mais incríveis dos jogos eletrônicos é a de criar um universo alternativo totalmente explorável. Filmes podem criar grandes universos, e da mesma forma a literatura, como se pode ver em obras como Star Wars e Selhor dos Anéis. Por outro lado, só videogames te dão a possibilidade de ser o agente explorador deste universo, e este é o foco de Metroid, permitir que você se sinta o descobridor. Por isto acredito que Metroid tem um grande potencial para um game em estilo Sandbox, explorando profundamente o universo já estabelecido na franquia.

Muito do enredo da franquia, assim como territórios nela apresentados, ainda são espaços em branco, relegados apenas à imaginação do jogador para preenchê-los. Um dos próximos jogos da série poderia utilizar a estrutura Sandbox similar a jogos como Wing Commander: Privateer, portanto um mapa interestelar não inteiramente explorável desde o princípio, mas acessível conforme o enredo progride. O foco da jogabilidade seria o cumprimento de missões, escolhidas pelo jogador, que tomariam lugar em diversos planetas do universo Metroid. Tais missões renderiam dinheiro que poderia ser utilizado para manutenção e melhoria da nave de Samus, assim como na compra de habilidades para a caçadora. Tais habilidades não seriam permanentes, para não interferir no cânone da série.

O enredo se passaria antes de Zero Mission, num período em que Samus ainda estaria construindo sua reputação como caçadora de recompensas. Seriam mostradas as primeiras missões executadas para a Federação Galáctica, assim como os últimos Chozo remanescentes. estes Chozo representariam um papel importante na campanha principal do jogo, sendo os responsáveis pelas missões que dariam á caçadora acesso a locais onde o enredo se desenvolveria. Enredo principal e side-missions poderiam contar com aparições de personagens como Almirante Dane, Gandrayda e Silux, desenvolvendo a relação destes personagens com Samus.

Sendo um jogo Sandbox, haveria a possibilidade de se visitar áreas inexploradas de outros planetas, como os hemisférios de Bryyo, um eternamente escuro e outro eternamente flagelado pelo sol, ou o terreno abaixo das nuvens de Elysia. Haveria também a possibilidade de viagens controladas pelo espaço, durante as quais seria possível se comunicar com outras naves, enfrentar Space Pirates ou aportar em diferentes planetas ou estações espaciais para explorá-los. Nestes locais seria possível encontrar diferentes materiais e criaturas, que poderiam ser coletados, vendidos ou utilizados para upgrade de habilidades ou equipamento. Tratando-se de Metroid, é necessário que a narrativa não seja intrusiva, não interferindo no desejo do jogador de explorar o ambiente até onde ele tem capacidade de se aventurar, mas sendo capaz de mantê-lo informado quanto ao que fazer para progredir no enredo e quais missões executadas levarão a este fim.

Tudo isto é uma de muitas outras possibilidades a serem exploradas em Metroid. Há interessantes personagens que podem facilmente servir de grande material para spin-offs, até mesmo variando da estrutura comum da série principal e se aventurando por outros gêneros de ação. Metroid tem um grande universo e um grande potencial. Possibilidades não faltam.

Ulukai escreveu:Um Metroidvania 2d para o 3DS, ambientado no planeta Zebes, com elementos de Super Metroid, mas modificação do cenário e localizado dos itens. A volta de Baby Metroid, MotherBrain e Ridley.

Goukeban escreveu:

Ulukai escreveu:Um Metroidvania 2d para o 3DS, ambientado no planeta Zebes, com elementos de Super Metroid, mas modificação do cenário e localizado dos itens. A volta de Baby Metroid, MotherBrain e Ridley.

Basicamente um remake de Super Metroid, então1

Goukeban escreveu:

Ulukai escreveu:Um Metroidvania 2d para o 3DS, ambientado no planeta Zebes, com elementos de Super Metroid, mas modificação do cenário e localizado dos itens. A volta de Baby Metroid, MotherBrain e Ridley.

Basicamente um remake de Super Metroid, então1

Vale lembrar que...:

Ulukai escreveu:Não necessariamente, mais na linha de Link Between Worlds mesmo, com um universo com muita coisa "que lembra" o anterior. Como um sucessor espiritual.

felipe.vasconcellos3 escreveu:so não sendo em primeira pessoa ta bom demais