Gosto de jogos em inglês,pois é uma língua facíl de se aprender..
O que era apenas especulação se tornou realidade neste sábado: a Sony trouxe o PlayStation Vita para a Brasil Game Show. Desde que a presença do diretor da divisão americana empresa, Mark Stanley, foi confirmada, toda a imprensa e público em geral esperavam que o tão comentado portátil também desse as caras no evento. Para a alegria de todos, uma reunião exclusiva para os jornalistas confirmou a informação e tivemos acesso em primeira mão ao sucessor do PSP.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que o console é realmente tudo aquilo que vem sendo dito em sites internacionais desde seu anúncio oficial, no final de janeiro. Apesar de termos acompanhado todas as novidades desde quando ele ainda se chamava NGP e visto vários vídeos de jogabilidade, ter o aparelho em mãos e conferir tudo isso é algo completamente impressionante.
Não se trata de um sentimento de fanboy ou algo parecido. Durante a conferência da Sony, o que mais se ouvia dos jornalistas presentes eram expressões de espanto em relação ao potencial do dispositivo, principalmente comparando-o com o visual dos jogos de PS3.
O vencedor do concurso realizado pelo Blog do PlayStation, Anderson Viana de Araujo Santana, foi o primeiro a testar a novidade e pôde conferir antes de todo mundo a demonstração de Uncharted: Golden Abyss. "É muito melhor do que eu esperava. A interação com a touchscreen é muito boa", descreve Araújo após ter recebido o Vita diretamente das mãos de Stanley.
Porém, vamos ao que interessa: como é ter o portátil em mãos?
Ergonomicamente falando
A essa altura do campeonato, você já deve saber de cor as configurações do PlayStation Vita, não é mesmo? Pois mesmo sendo capaz de criar gráficos próximos ao do PS3, o aparelho consegue ter quase o mesmo peso de um PSP. Ainda que tenha uma tela OLED de cinco polegadas, ele não pesa tanto e você não se cansa ao segurá-lo.
Em questão de tamanho, ele realmente se mostra um pouco grande. Em comparação com seu antecessor, o Vita é quase dois dedos maior que o PlayStation Portable. Durante nossos testes, no entanto, isso não chegou a atrapalhar.
O único problema constatado na parte de design está no touchpad traseiro. Como ele ocupa quase que a área total das costas do aparelho, é quase impossível não posicionar seus dedos sobre ele. Em jogos como Uncharted: Golden Abyss, por exemplo, isso não chega a ser incômodo, mas em ModNation Racers, por outro lado, atrapalha muito, já que a parte sensível serve para editar o cenário. Ainda que haja uma espécie de suporte para você repousar os dedos, ele é desconfortável por obrigá-lo a mantê-los dobrados.
A disposição dos botões também não mudou muita coisa. A grande adição são as alavancas analógicas, o que faz com que o portátil dê um salto enorme em relação à geração passada. Além de facilitar o controle dos jogos - algo muito melhor do que aquela "saída de som" do PSP - elas permitem que o jogador acostumado com o PS3 sinta-se em casa. Além disso, o fato de haver um direcional à direita do aparelho é algo muito bom, já que você tem mais domínio sobre a câmera do que usando os botões L e R. O único porém é que essa alavanca extra fica logo abaixo do botão X, o que pode confundir de início.
A tão comentada tela
O display é outro ponto muito interessante do console. Como já havia sido dito anteriormente, a tela de OLED faz com que tenhamos imagens muito bem definidas. Além disso, suas cinco polegadas fazem com que ela seja consideravelmente grande, o que também ajuda os gráficos a ficarem mais bonitos.
O destaque, porém, é a touchscreen. Apesar de o recurso não ser uma novidade entre os portáteis, é a primeira vez que podemos usar o dedo ao invés da stylus para executar os comandos. Isso significa que temos muito mais liberdade para alternar entre botões e toque, já que não ficamos limitados a uma caneta em nossa mão.
A sensibilidade é muito boa, não deixando nada a desejar aos smartphones que já usam a tecnologia há mais tempo. Usuários de celulares com esse tipo de tela vão se sentir em casa, com a diferença de que o uso conjunto com o touchpad traseiro cria possibilidades ainda maiores.
A parte que importa: os gráficos
Como foi dito no início deste texto, os gráficos do PlayStation Vita realmente impressionam. Apesar de somente três demonstrações estarem disponíveis na Brasil Game Show, já era possível conferir um pouco do potencial do aparelho. Como era de se esperar, Uncharted: Golden Abyss é o que mais se destaca nesse aspecto.
Não é exagero dizer que o nível de qualidade se aproxima muito do PS3. Apesar de ouvirmos muita gente dizer que os dois são iguais, talvez ainda seja cedo para afirmar isso com tanta certeza, já que foi possível identificar em Drake alguns elementos que certamente seriam melhores no console de mesa. São detalhes mínimos e, como o Vita ainda nem foi lançado oficialmente, é possível imaginar que ainda teremos uma evolução significativa nos próximos anos que pode fazer com que os dois dispositivos cheguem realmente a níveis equivalentes.
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