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4 participantes

    Gamer.br entrevista Reggie Fils-Aime

    Ryota
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    Gamer.br entrevista Reggie Fils-Aime Empty Gamer.br entrevista Reggie Fils-Aime

    Mensagem por Ryota Qua 08 Jun 2011, 22:27

    O jornalista Pablo Miyazawa, editor-chefe da Rolling Stone Brasil (e ex-colaborador das revistas Herói, EGM Brasil e Nintendo World), entrevistou o presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime. No rápido bate-papo, Reggie falou sobre o que esperar do Wii U e sobre os planos da Nintendo em relação ao Brasil (incluindo uma possível visita do carismático CEO da Big N norte americana). Confiram a entrevista logo abaixo:
    Gamer.br escreveu:No meio da correria da E3 2011, entrevistei Reggie Fils-Aime, o presidente da Nintendo of America. Na conversa franca e direta (como lhe é de praxe), o carismático executivo despejou frases de efeito e conceitos sobre o Wii U, console a ser lançado em 2012, além de dar dicas sobre as próximas ações efetivas da Nintendo no mercado brasileiro – além de confessar que provavelmente fará uma primeira visita ao país no segundo semestre. Confira a seguir a conversa exclusiva e bastante reveladora, realizada há poucos minutos, no estande da Nintendo na E3:

    Gamer.br: Quando conversamos pela primeira vez, há cinco anos, a situação era muito diferente para a Nintendo. Vocês revelaram o Revolution, que viria a se tornar o Wii, mas naquele ano não mostraram nada sobre ele além do visual do console. Nenhum sinal de games, muito menos do joystick. Naquela ocasião, quando entrevistei Shigeru Miyamoto, ele disse que a ideia era não dar informações que inspirassem a concorrência. Agora, nessa E3, vocês fizeram justamente o contrário: revelaram o joystick e meio que não falaram muito sobre o console em si.
    Reggie Fils-Aime: É incrível que você tenha relembrado de 2005. Porque aquela situação, em que revelamos ao mundo sobre o Wii, é bastante semelhante em relação ao que estamos mostrando agora sobre o Wii U. Ele será lançado em algum momento após 1º de abril de 2012, então temos mais ou menos um ano até colocá-lo no mercado. Nessa E3, achamos que seria importante que a imprensa e os consumidores compreendessem nossa visão. E nossa visão é: jogar games em casa com duas telas – em uma tela grande, na sala, e em uma menor, nas suas mãos. Acreditamos que as opções de jogo que estamos criando serão empolgantes para os consumidores. Conversamos com desenvolvedores, e eles estão bastante empolgados também.
    Voltando a sua pergunta sobre o porquê de divulgarmos essas informações tão antecipadamente: é porque achamos que nossos concorrentes estão presos em uma direção. Além disso, eles acabaram de lançar novos acessórios – seja uma câmera, no caso de um, seja um controle com sensores de movimento, no caso do outro. Eles estão presos, indo para um lado, enquanto nós estamos indo para o outro. Sentimos que, nesse momento, é importante dividir o que estamos fazendo. Precisamos trazer mais desenvolvedores de jogos para o nosso barco, e estamos confiantes que conseguiremos levar essa tecnologia ao mercado antes de qualquer um de nossos concorrentes.

    Gamer.br: E por que não revelar muitas informações sobre o hardware?
    RFA: Bem, nós dissemos tudo o que é preciso sobre o hardware. Divulgamos que será 1080p; que o hardware irá gerar energia ao controller, o que quer dizer que ele não é um produto separado, que poderá ser levado por aí como um dispositivo móvel. Ele foi feito para ser conectado ao console; divulgamos que ele será retrocompatível; que terá diversas entradas USB para adicionar memórias. No nosso ponto de vista, divulgamos o que precisávamos divulgar. Será um sistema poderoso, capaz de gráficos incríveis, capaz de explorar bastante a capacidade de processamento. E isso é tudo o que as pessoas precisam saber. O resto está na experiência.

    Gamer.br: No meu ponto de vista, me parece que a idéia por trás do Wii U é a seguinte: já que a Nintendo possui uma posição vantajosa no mercado de consoles portáteis, vocês sabem como atrair a atenção dos mais variados tipos de consumidores no mercado de consoles caseiros. Então, seria algo natural misturar as duas coisas. É isso mesmo?
    RFA: De novo, eu enxergo isso como duas novas oportunidades. Acabamos de lançar um novo console portátil, o Nintendo 3DS. E acabamos de anunciar seis games para ele, que serão lançados um atrás do outro. É uma plataforma independente que tem um caminho próprio a seguir. Agora, divulgamos o Wii U. E revelamos também que Mr. Sakurai está trabalhando em um game [Smash Bros.] que irá unir essas duas plataformas. A questão não é que precisávamos criar um novo portátil: nós já temos um, novinho em folha. O que sentimos é que, para o ambiente caseiro, o conceito de ter duas telas seria uma boa idéia. E é isso o que pretendemos oferecer.

    Gamer.br: Os tablets hoje são maiores do que nunca. O sucesso de produtos como o iPad contribuíram, de alguma forma, com a criação do conceito do Wii U?
    RFA: Nós já estávamos bastante avançados no desenvolvimento do Wii U quando o mercado de tablets explodiu globalmente. Então, o que aconteceu nesse caso é certamente relevante. Mas digo uma coisa: de diversas maneiras, o que está ocorrendo com os tablets só prova o quanto a nossa ideia é mesmo a correta. Veja por esse lado: em muitas casas, você tem pessoas assistindo a TV, enquanto a outra está usando algum tablet. Estão todas no mesmo ambiente, mas não estão conectadas, uma vez que o tablet não está interagindo com o que acontece na televisão. Com o nosso sistema, não apenas os amigos e família dividem a experiência (como mostramos na demo de Chase Mii), mas também as telas não estão conectadas. Esse é outro indicativo de que nossa idéia é muito poderosa.

    Gamer.br: Com o Wii U, a Nintendo parece querer trazer os jogadores hardcore de volta, ao mesmo tempo em que pretende manter o público casual ainda interessado. Quão difícil é balancear essas duas intenções?
    RFA: Não é difícil. E isso ocorre porque temos experiências de que os novos consumidores irão gostar, como aquela simulação de golfe que todos aplaudiram em nossa coletiva. Mas também acreditamos que com grandes games third party, como Assassin’s Creed e Madden, os hardcore ficaram ansiosos também. Acho que, pela primeira vez, temos um sistema o qual todos os tipos de consumidores estão empolgados para jogar.

    Gamer.br:…O que não foi o que aconteceu em primeiro momento com o Wii.
    RFA: [Mexe a cabeça] …Mas sejamos justos: vendendo 86 milhões de cópias no mundo todo, dá para dizer que temos uma boa quantidade de consumidores casuais e uma boa quantidade de hardcore entre nossos compradores de Wii.

    Gamer.br: Em 2005, a indústria era bem diferente, assim como a situação da Nintendo na guerra dos consoles. Agora, vocês estão em outro patamar, onde podem liderar as tendências e, talvez, definir o que seus competidores farão daqui pra frente. Parece óbvio que Sony e Microsoft irão seguir as direções da Nintendo, queiram vocês ou não. Você disse que eles estão indo para uma direção oposta, mas parece que as ações da Nintendo fatalmente serão de alguma forma copiadas por eles. Como é ter esse poder de definir as regras do jogo?
    RFA: É maravilhoso. E o que é interessante é que, em todo esse tempo que trabalho na Nintendo, sempre estivemos seguindo nosso próprio caminho. Quando entrei na empresa, estávamos nos preparando para lançar o NIntendo DS. Naquele momento, nosso rival anunciou que iria lançar um console portátil mais potente. Nós criamos um produto que vendeu quase duas vezes mais e proporcionou experiências muito mais amplas. Quando lançamos o Wii, deixamos bem claro que estávamos indo em uma direção diferente. Naquele tempo, gráficos bonitos não eram, na nossa visão, necessários ou obrigatórios para se ter uma grande experiência. 86 milhões de unidades vendidas depois, temos um quadro em que o competidor mais próximo possui, talvez, uns dois terços dessa quantidade. Visto isso, pretendemos continuar a inovar e a seguir nas direções que achamos que são as melhores para o consumidor.

    Gamer.br: Sei que ainda não há o que ser dito sobre o preço, data de lançamento, mas você disse que pretende lançar o Wii U após 1º de abril , que é quando se iniciará o ano novo fiscal. Dá para dizer que será um preço de alguma maneira parecido com o que vocês cobraram inicialmente pelo Wii, uma vez que as máquinas, de certa forma, se parecem?
    RFA: Não estamos falando sobre preços ainda, mas as máquinas são diferentes, muito por causa desse controller tão único [aponta]. Mas o que posso dizer é que a Nintendo acredita em oferecer valor a quem compra os seus produtos. Então, qualquer que seja o preço, eu garanto que será um produto de valor para o consumidor.

    Gamer.br: Eu ouvi rumores de que você irá visitar o Brasil ainda esse ano. Confirma?
    RFA: [Hesita] Eu certamente… espero visitar o Brasil. Ainda não tive a oportunidade de experienciar o mercado brasileiro. Estive no México, no Panamá, e sei que preciso ver o Brasil de perto. É um mercado muito importante para nós, ainda mais nesse momento, em que nos preparamos para lançar oficialmente o Nintendo 3DS lá. Então, sim, provavelmente nesse outono [primavera no Brasil, período entre setembro e dezembro], eu gostaria muito de visitar esse mercado e ver como podemos ser mais efetivos na região.

    Gamer.br: Você obviamente está a par das dificuldades históricas de se fazer negócios no Brasil. Como somos parte do chamado “BRIC” [grupo de países emergentes formado por Brasil, China, Índia e Rússia], há hoje muitas possibilidades abertas no país. Como presidente da Nintendo, como você enxerga o país nesse momento?
    RFA: Nós sempre enxergamos o Brasil como uma tremenda oportunidade. Nós precisávamos que nossa equipe interna estivesse preparada para um projeto dessa magnitude – já temos isso agora. Precisávamos de um parceiro de negocio para nos ajudar a atacar esse mercado – e temos isso agora. Precisávamos compreender como as coisas funcionam no Brasil – nós estudamos o país bem de perto e temos essas respostas agora. Foi necessária uma grande quantidade de trabalho para entender profundamente esse mercado, mas acredito que enfim conseguimos alcançar isso. Agora, espero que consigamos grandes resultados no Brasil.

    Gamer.br: Na prática, quais são esses planos? Vocês pretendem fabricar consoles no país?
    RFA: Nesse momento, não estaremos fabricando no Brasil. Estaremos importando os produtos, e pretendemos fazer isso da maneira mais eficiente o possível.

    Gamer.br: E traduções de games e produtos para o português?
    RFA: Nesse momento, temos o hardware [do 3DS] que será traduzido para o português, e isso inclui algumas de suas aplicações. O software ainda não será traduzido para o português, mas certamente esse é o próximo passo. É aquela história do ovo e a galinha: precisamos ver bons resultados de vendas, para isso nos dar a motivação para fazer esse tipo de ação.

    Gamer.br: Para finalizar, se você tivesse de explicar rapidamente a um consumidor desavisado sobre o Wii U, como o faria?
    RFA: Vou começar pelo conceito: criar uma experiência de duas telas. Porque no nosso ponto de vista, duas telas são melhores do que uma. E o modo como isso será feito é através de um console poderoso, equipado com um controller realmente único.
    Sobre o nome, Wii U: ele foi criado para dizer que este é um videogame para você – seja você um gamer ativo, seja você um novato. Ele é para todo mundo.
    via Gamer.br
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    Mensagem por Tio Gustavo Qua 08 Jun 2011, 22:51

    Fica dificil o Brasil mostra seu potencial de vendas com esses impostos, afinal é mais facil/barato importar.
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    Mensagem por Ryota Qua 08 Jun 2011, 22:54

    Acredite, mesmo com os impostos ainda muitos que não importam. E, quem sabe, se as três grandes (Nintendo, Sony e Microsoft) se juntarem e baterem um papo com o nosso governo os impostos não dão uma diminuída. O Jogo Justo já provou que os brasileiros QUEREM comprar originais, só que por preços "acessíveis". Agora só depende de uma iniciativa mais potente, mais agressiva.
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    Mensagem por Mario Bros Qua 08 Jun 2011, 22:57

    Ele será lançado em algum momento após 1º de abril de 2012
    Kiko
    Parece óbvio que Sony e Microsoft irão seguir as direções da Nintendo, queiram vocês ou não.
    http://www.adrenaline.com.br/tecnologia/noticias/8771/sony-elogia-wii-u-e-pretende-se-inspirar-no-console-para-acoes-futuras.html
    ALERTA VERMELHO TODAS AS UNIDADES DA NINTENDO ATENTAS (COPY DETECTED) Laughing
    eu gostaria muito de visitar esse mercado e ver como podemos ser mais efetivos na região.
    Dando um Mega KickAss nesses malditos políticos daqui. Twisted Evil
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    Mensagem por Tio Gustavo Qua 08 Jun 2011, 23:00

    Concordo com voce, porem, rezo todo os dias nao só para isso, mas tambem que as empresas criem algo que realmente pegue quem usa coisa pirata e aplique uma punicao. Sao eles (piaratas) que nos prejudicam.

    E outra, mesmo com o valor de 100 reais nos jogos o pessoal chora e diz que o preco esta alto. Esse é o Brasil, sempre tem alguem tentando levar vantagem.
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    Mensagem por Huligi Qua 08 Jun 2011, 23:01

    Interessante...
    Mas, se depender de vendas de produtos originais para a Nintendo se interessar por nós... Pode esquecer... =/

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