Esse texto é o primeiro de uma série de textos que abordarão algumas políticas recentes e/ou muito abordadas pelas empresas do Mercado de Games.
Atualmente, nos vemos rodeados de remakes e remasters, que, além de serem comumente confundidos, se tornaram uma fonte de renda para grandes desenvolvedoras, o que, por outro lado, saturou o mercado com esses "jogos retrô com cara nova".
Fora isso, em meio a essa enxurrada, existem remasters e/ou remakes que são justificáveis, enquanto outros não apresentam mudanças que justifiquem a compra, desconsiderando a incompatibilidade de jogo com plataforma.
Qual a diferença entre remasters e remakes? O que, na sua opinião, torna um jogo elegível que pode receber um R/R? Vamos ver isso agora.
Que os jogos começem.
Vamos pensar nos jogos originais como bolos. Remaster seria como aplicar uma nova camada de cobertura no bolo e vendê-lo como novo e Remake seria refazer o bolo com novos ingredientes e novos recursos que, anteriormente, não estavam disponíveis.
Tá bom, parei.
Mas a analogia tem razão em relação aos principais pontos dos Remasters e Remakes, mas vamos ver isso dentro do mercado de games.
Peguemos por exemplo o Resident Evil original de PS1. O jogo recebeu um REMAKE para o Nintendo GameCube por parte de um contrato de exclusividade BigN-Capcom na época que abrangeu, também, Resident Evil 0 e Resident Evil 4, esse último temporariamente.
Foi um REMAKE porque pegou o de PlayStation 1 como base, mas em cima de uma nova engine pra aproveitar o potencial do cubo roxo, eles refizeram os cenários e as modelagens dos personagens, incluíram animações em CGI, adicionaram uma nova zona a ser explorada e, consequentemente, uma expansão na história original.
Até aí tudo bem.
O problema está em relação aos remasters porque existem casos que são justificáveis e casos de jogos recém-saídos do forno sendo "remasterizados".
É curioso o caso de The Last of Us porque ele mais um port para PS4 do que uma remasterização mesmo. Como, segundo a Sony, a divergência entre arquiteturas entre o PS3 torna a retrocompatibilidade algo pouco provável, o que, consequentemente, torna o TLoURemastered algo meio justificável.
Embora devemos admitir que é um saco ter que pagar de novo por um jogo que você jogou ano passado só para ter acesso a ele em uma nova plataforma, as desenvolvedoras querem lucro e, de preferência, de maneira rápida, mas sem gastar muito.
Eu até entendo o lado das desenvolvedoras de console. Elas querem baratear o console para conseguir conseguir lucro com ele. Pelo menos a Microsoft tá corrigindo isso com a disponibilidade gradual de jogos para retrocompatibilidade do Xbox 360 no Xbox One e a Nintendo, desde o Wii/DS (pelo menos nas primeiras versões, desconsiderando, assim, o Virtual Console e o DS Lite e DS) foi de oferecer retrocompatibilidade nativa.
No caso da Nintendo, as recentes re-interações da franquia The Legend of Zelda são os principais exemplos dessa dualidade R-R, mas elas são casos um tanto quanto diferenciados porque os jogos não seguem os termos Remaster e remakes à sua maneira, como no caso de Twilight Princess HD, que é considerado um Remaster da versão de GC, que teve como principal mudança a modelagem dos personagens, mas também contou com mudanças em relação à quantidade de lágrimas a serem coletadas, uma carteira mais larga, uma zona separada do jogo acessada via amiibo (The Cave of Shadows) e outras coisinhas aqui e alí.
Essas mudanças são significativas (Remake), mas não conseguem justificar a compra do jogo, sendo tratado como um "port-Remaster" do jogo, a não ser que você não gosta dos "controles de movimentos" da versão de Wii, mas isso é pra outra hora.
Por fim, devemos reconhecer que, no meio da enxurrada de games desse tipo, existem os que são justificáveis, mas são justificáveis à sua maneira. Seja pela falta de retrocompatibilidade, seja pela idade mesmo, há muito tempo existe tal tipo de jogo e, enquanto houver público que compre, eles ainda estarão presentes.
Atualmente, nos vemos rodeados de remakes e remasters, que, além de serem comumente confundidos, se tornaram uma fonte de renda para grandes desenvolvedoras, o que, por outro lado, saturou o mercado com esses "jogos retrô com cara nova".
- The Fringe Challenge:
Fora isso, em meio a essa enxurrada, existem remasters e/ou remakes que são justificáveis, enquanto outros não apresentam mudanças que justifiquem a compra, desconsiderando a incompatibilidade de jogo com plataforma.
Qual a diferença entre remasters e remakes? O que, na sua opinião, torna um jogo elegível que pode receber um R/R? Vamos ver isso agora.
Uma analogia e uma exemplificação
Vamos pensar nos jogos originais como bolos. Remaster seria como aplicar uma nova camada de cobertura no bolo e vendê-lo como novo e Remake seria refazer o bolo com novos ingredientes e novos recursos que, anteriormente, não estavam disponíveis.
Tá bom, parei.
Mas a analogia tem razão em relação aos principais pontos dos Remasters e Remakes, mas vamos ver isso dentro do mercado de games.
Peguemos por exemplo o Resident Evil original de PS1. O jogo recebeu um REMAKE para o Nintendo GameCube por parte de um contrato de exclusividade BigN-Capcom na época que abrangeu, também, Resident Evil 0 e Resident Evil 4, esse último temporariamente.
Foi um REMAKE porque pegou o de PlayStation 1 como base, mas em cima de uma nova engine pra aproveitar o potencial do cubo roxo, eles refizeram os cenários e as modelagens dos personagens, incluíram animações em CGI, adicionaram uma nova zona a ser explorada e, consequentemente, uma expansão na história original.
Até aí tudo bem.
O problema está em relação aos remasters porque existem casos que são justificáveis e casos de jogos recém-saídos do forno sendo "remasterizados".
É curioso o caso de The Last of Us porque ele mais um port para PS4 do que uma remasterização mesmo. Como, segundo a Sony, a divergência entre arquiteturas entre o PS3 torna a retrocompatibilidade algo pouco provável, o que, consequentemente, torna o TLoURemastered algo meio justificável.
Uma opinião
Embora devemos admitir que é um saco ter que pagar de novo por um jogo que você jogou ano passado só para ter acesso a ele em uma nova plataforma, as desenvolvedoras querem lucro e, de preferência, de maneira rápida, mas sem gastar muito.
Eu até entendo o lado das desenvolvedoras de console. Elas querem baratear o console para conseguir conseguir lucro com ele. Pelo menos a Microsoft tá corrigindo isso com a disponibilidade gradual de jogos para retrocompatibilidade do Xbox 360 no Xbox One e a Nintendo, desde o Wii/DS (pelo menos nas primeiras versões, desconsiderando, assim, o Virtual Console e o DS Lite e DS) foi de oferecer retrocompatibilidade nativa.
O caso da Nintendo
No caso da Nintendo, as recentes re-interações da franquia The Legend of Zelda são os principais exemplos dessa dualidade R-R, mas elas são casos um tanto quanto diferenciados porque os jogos não seguem os termos Remaster e remakes à sua maneira, como no caso de Twilight Princess HD, que é considerado um Remaster da versão de GC, que teve como principal mudança a modelagem dos personagens, mas também contou com mudanças em relação à quantidade de lágrimas a serem coletadas, uma carteira mais larga, uma zona separada do jogo acessada via amiibo (The Cave of Shadows) e outras coisinhas aqui e alí.
Essas mudanças são significativas (Remake), mas não conseguem justificar a compra do jogo, sendo tratado como um "port-Remaster" do jogo, a não ser que você não gosta dos "controles de movimentos" da versão de Wii, mas isso é pra outra hora.
Conclusões
Por fim, devemos reconhecer que, no meio da enxurrada de games desse tipo, existem os que são justificáveis, mas são justificáveis à sua maneira. Seja pela falta de retrocompatibilidade, seja pela idade mesmo, há muito tempo existe tal tipo de jogo e, enquanto houver público que compre, eles ainda estarão presentes.
Última edição por Giant Luck(a) em Seg 17 Out 2016, 22:15, editado 1 vez(es)
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