Plataformas: PlayStation 2, XBox, Mobile (versão alternativa)
Desenvolvedora: Traveller's Tales Oxford
Publicadora: Vivendi Universal Games
Lançamento: 01/10/2004 (EUA), 08/10/2004 (Europa), 09/11/2004 (Japão)
Gênero: Ação, Plataforma
Introdução
Acho que todos aqui já devem ter ouvido falar de Crash Bandicoot. O marsupial é um dos personagens de video games mais famosos da década de 90. O personagem se tornou um sucesso, e até hoje é lembrado, mesmo sem nenhum jogo sendo lançado desde 2010.
Infelizmente, após os quatro games produzidos pela Naughty Dog para PlayStation, muitos jogadores abandonaram a franquia, devido a uma queda de qualidade nos games que vieram após os 4 clássicos. Então, aproveitando esse ano, aonde o Bandicoot irá comemorar 20 anos de existência, decidi analisar vários games da franquia que vieram após o PlayStation, por serem menos populares que os clássicos.
Para iniciar, decidi escolher o jogo que provavelmente mais joguei da franquia, e, possivelmente, um dos meus preferidos. Venho lhes apresentar a análise de Crash Twinsanity.
Infelizmente, após os quatro games produzidos pela Naughty Dog para PlayStation, muitos jogadores abandonaram a franquia, devido a uma queda de qualidade nos games que vieram após os 4 clássicos. Então, aproveitando esse ano, aonde o Bandicoot irá comemorar 20 anos de existência, decidi analisar vários games da franquia que vieram após o PlayStation, por serem menos populares que os clássicos.
Para iniciar, decidi escolher o jogo que provavelmente mais joguei da franquia, e, possivelmente, um dos meus preferidos. Venho lhes apresentar a análise de Crash Twinsanity.
História
Tudo começa 3 anos após Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex, com Dr. Neo Cortex e Aku Aku congelados chegando a ilha N. Sanity, lar de Crash Bandicoot e seus amigos. Ao finalmente se descongelar, Cortex já cria um novo plano para se vingar do Bandicoot. Ao encontrar Coco Bandicoot inocentemente perseguindo uma borboleta, Cortex atira um raio paralisante nela. Cortex então usa seu cabelo e roupas para se disfarçar de Coco. Ele então consegue enganar Crash com o disfarce, dizendo ao mesmo que algo estranho parece estar acontecendo na baía da ilha.
Após passar pela floresta da ilha e chegar a baía, Cortex se revela de seu disfarce. Ele então conta seu plano: Criando uma espécia de "festa de aniversário" para Crash, Cortex convidou todos os antigos inimigos do Bandicoot para uma festa aonde podem finalmente se vingar do marsupial. Após uma batalha vitoriosa contra Cortex (aonde as bombas e tiros seriam "presentes de aniversário") e sua nova criação; o Mecha-Bandicoot, Crash e seu inimigo acabam caindo em uma caverna.
Furioso com sua derrota, Cortex decide brigar com Crash diretamente, resultando nos dois rolando pela caverna enquanto se espancam. No caminho, Cortex acaba encontrando um Power Crystal, e acaba encontrando misteriosos seres que parecem com formigas. Crash derrota todos, e continua o caminho para fora da caverna com Cortex.
Após saírem da caverna, Crash e Cortex encontram dois papagaios chamados Victor e Moritz, ou os Evil Twins, alegando que vão destruir a ilha. Cortex duvida de início, mas eles arrancam o cérebro do doutor, fazendo o mesmo correr desesperado pela ilha.
Após salvar Cortex, os dois lutarem contra um deus totem, irem ao laboratório de Cortex; o Iceberg Lab, e encontrarem os Evil Twins mais uma vez, Crash e Cortex percebem que só poderão derrotar os papagaios caso formem uma parceria. Assim a história continua.
Após passar pela floresta da ilha e chegar a baía, Cortex se revela de seu disfarce. Ele então conta seu plano: Criando uma espécia de "festa de aniversário" para Crash, Cortex convidou todos os antigos inimigos do Bandicoot para uma festa aonde podem finalmente se vingar do marsupial. Após uma batalha vitoriosa contra Cortex (aonde as bombas e tiros seriam "presentes de aniversário") e sua nova criação; o Mecha-Bandicoot, Crash e seu inimigo acabam caindo em uma caverna.
Furioso com sua derrota, Cortex decide brigar com Crash diretamente, resultando nos dois rolando pela caverna enquanto se espancam. No caminho, Cortex acaba encontrando um Power Crystal, e acaba encontrando misteriosos seres que parecem com formigas. Crash derrota todos, e continua o caminho para fora da caverna com Cortex.
Após saírem da caverna, Crash e Cortex encontram dois papagaios chamados Victor e Moritz, ou os Evil Twins, alegando que vão destruir a ilha. Cortex duvida de início, mas eles arrancam o cérebro do doutor, fazendo o mesmo correr desesperado pela ilha.
Após salvar Cortex, os dois lutarem contra um deus totem, irem ao laboratório de Cortex; o Iceberg Lab, e encontrarem os Evil Twins mais uma vez, Crash e Cortex percebem que só poderão derrotar os papagaios caso formem uma parceria. Assim a história continua.
Jogabilidade
Crash Twinsanity com certeza é bem divertido de se jogar. Vou explicar como o jogo funciona aqui:
O jogo é bem diferente de seus antecessores. Ele tem uma sensação de mundo aberto, apesar de não ser exatamente (a maioria das fases são lineares, mas com mais exploração que antes). O jogo é dividido em quatro mundos, cada um com um Hub; uma área mais aberta aonde é possível explorar e ter acesso a boa parte das fases daquele mundo, e três fases comuns. Sendo assim, não há Load/Save Screen mais, sendo esse trocado por World Crates, caixas douradas parecidas com a de Checkpoint que podem salvar seu progresso.
Apesar do sistema de fases ter mudado drasticamente, a jogabilidade com Crash ainda é parecida com a dos games anteriores. Crash ainda pode dar seus famosos movimentos, como o giro, barrigada, pulo duplo, entre outros.
O jogo também possuí itens que funcionam de forma parecida a dos games anteriores. Caixas podem ter vários itens, como dar Wumpa Fruits (que com 100 lhe dão uma vida extra), Aku Aku (que serve como pontos de vida) entre outros. Gems agora não são coletadas por quebrar caixas. Elas estão espalhadas pelas fases do game, sendo necessário resolver puzzles ou encontrar em pontos de difícil acesso para coletá-las. Gems dessa vez apenas desbloqueiam Concept Arts que podem ser visualizadas no Pause Menu. Power Crystals apenas servem para a continuidade da história do jogo, e não é possível não coletá-los.
A maior novidade do jogo é a implementação de vários estilos novos de jogo, que irei explicar em detalhes na segunda parte. Crash pode se juntar a Cortex de várias formas diferentes, com jogabilidade diferente para cada caso. Existem também outros personagens jogáveis, mas, como considero a revelação deles como Spoilers, prefiro não falar aqui. O personagem com quem vai jogar depende de que fase está.
Infelizmente, um dos maiores pontos fracos do jogo são os bugs. Estão em grande quantidade, e as vezes tornam uma experiência desafiante em frustrante. Um bom exemplo são o caso das caixas de ferro/metal, em que estranhamente não é possível ver a sombra dos personagens. Isso faz com que momentos aonde essas caixas estão presentes e exigem precisão nos pulos muito frustrante. Esse seria o maior ponto fraco que vejo no jogo. A câmera também merece ser citada. Apesar de poder ser controlada, ela acaba as vezes fazendo mudanças bruscas e estranhas, as vezes atrapalhando. Não é tão ruim quanto os bugs, mas em fases mais abertas pode atrapalhar.
Um ponto que queria ressaltar pessoalmente é que os chefões desse jogo são muito legais, talvez alguns dos melhores da franquia. Eles tem falas engraçadas, são divertidos de lutar, e tem uma ótima trilha sonora, que falarei mais agora.
O jogo é bem diferente de seus antecessores. Ele tem uma sensação de mundo aberto, apesar de não ser exatamente (a maioria das fases são lineares, mas com mais exploração que antes). O jogo é dividido em quatro mundos, cada um com um Hub; uma área mais aberta aonde é possível explorar e ter acesso a boa parte das fases daquele mundo, e três fases comuns. Sendo assim, não há Load/Save Screen mais, sendo esse trocado por World Crates, caixas douradas parecidas com a de Checkpoint que podem salvar seu progresso.
Apesar do sistema de fases ter mudado drasticamente, a jogabilidade com Crash ainda é parecida com a dos games anteriores. Crash ainda pode dar seus famosos movimentos, como o giro, barrigada, pulo duplo, entre outros.
O jogo também possuí itens que funcionam de forma parecida a dos games anteriores. Caixas podem ter vários itens, como dar Wumpa Fruits (que com 100 lhe dão uma vida extra), Aku Aku (que serve como pontos de vida) entre outros. Gems agora não são coletadas por quebrar caixas. Elas estão espalhadas pelas fases do game, sendo necessário resolver puzzles ou encontrar em pontos de difícil acesso para coletá-las. Gems dessa vez apenas desbloqueiam Concept Arts que podem ser visualizadas no Pause Menu. Power Crystals apenas servem para a continuidade da história do jogo, e não é possível não coletá-los.
A maior novidade do jogo é a implementação de vários estilos novos de jogo, que irei explicar em detalhes na segunda parte. Crash pode se juntar a Cortex de várias formas diferentes, com jogabilidade diferente para cada caso. Existem também outros personagens jogáveis, mas, como considero a revelação deles como Spoilers, prefiro não falar aqui. O personagem com quem vai jogar depende de que fase está.
Infelizmente, um dos maiores pontos fracos do jogo são os bugs. Estão em grande quantidade, e as vezes tornam uma experiência desafiante em frustrante. Um bom exemplo são o caso das caixas de ferro/metal, em que estranhamente não é possível ver a sombra dos personagens. Isso faz com que momentos aonde essas caixas estão presentes e exigem precisão nos pulos muito frustrante. Esse seria o maior ponto fraco que vejo no jogo. A câmera também merece ser citada. Apesar de poder ser controlada, ela acaba as vezes fazendo mudanças bruscas e estranhas, as vezes atrapalhando. Não é tão ruim quanto os bugs, mas em fases mais abertas pode atrapalhar.
Um ponto que queria ressaltar pessoalmente é que os chefões desse jogo são muito legais, talvez alguns dos melhores da franquia. Eles tem falas engraçadas, são divertidos de lutar, e tem uma ótima trilha sonora, que falarei mais agora.
Trilha Sonora
A trilha sonora do Crash Twinsanity é incrível. Tem grande qualidade. Uma informação que devo lhes citar é que a trilha sonora do jogo é feita usando apenas vozes, com poucos ou nenhum instrumento ou sons digitais. As músicas são feitas pela banda Spiralmouth, que fez sucesso dentro do campo de músicas A Capella (usando apenas vozes) com um álbum próprio com covers de músicas de cantores e bandas como The Beatles e Michael Jackson.
A trilha sonora combina bem com a localização e momento do jogo, e sempre com um tom bem-humorado (apesar de não pecar em fazer músicas com clima mais obscuro). Caso se interessem, a trilha sonora oficial foi legalmente lançada para download gratuito na internet. Apesar de não incluir todas as músicas do jogo, ela inclui músicas não presentes no jogo.
Crash Twinsanity abriu as portas da banda Spiralmouth para outros jogos, como Crash Tag Team Racing, a série The Legend of Spyro, e até o cancelado Crash Landed.
A trilha sonora combina bem com a localização e momento do jogo, e sempre com um tom bem-humorado (apesar de não pecar em fazer músicas com clima mais obscuro). Caso se interessem, a trilha sonora oficial foi legalmente lançada para download gratuito na internet. Apesar de não incluir todas as músicas do jogo, ela inclui músicas não presentes no jogo.
- Ouça algumas músicas aqui:
Crash Twinsanity abriu as portas da banda Spiralmouth para outros jogos, como Crash Tag Team Racing, a série The Legend of Spyro, e até o cancelado Crash Landed.
Outros Aspectos
Decidi fazer uma parte para outros elementos do jogo que achava que ficariam muito curtos em partes separadas.
Os gráficos do jogo são agradáveis. Não são impressionantes, mas cumprem seu papel.
O humor do jogo é algo que merece ser bem explicado. Assim como de costume na franquia, Crash Twinsanity tem grande foco no humor, mas dessa vez eles fizeram um jogo mais engraçado que antes. Boa parte das piadas são piadas que você normalmente encontraria em desenhos animados, mas ainda sim existem momentos bem engraçados.
Cortex geralmente é o centro do humor do jogo, sempre se machucando, sendo xingado ou se dando mal de alguma forma. As vezes, o jogo zoa a si mesmo, em momentos que referenciam as baixas vendas de Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex ou o conteúdo deletado de Twinsanity.
A dublagem contribui para o humor do jogo. Devo dar destaque a voz de Cortex, que é dublado Lex Lang. O personagem tem uma voz bem engraçada, fazendo as cenas de humor ainda melhores.
Os gráficos do jogo são agradáveis. Não são impressionantes, mas cumprem seu papel.
O humor do jogo é algo que merece ser bem explicado. Assim como de costume na franquia, Crash Twinsanity tem grande foco no humor, mas dessa vez eles fizeram um jogo mais engraçado que antes. Boa parte das piadas são piadas que você normalmente encontraria em desenhos animados, mas ainda sim existem momentos bem engraçados.
Cortex geralmente é o centro do humor do jogo, sempre se machucando, sendo xingado ou se dando mal de alguma forma. As vezes, o jogo zoa a si mesmo, em momentos que referenciam as baixas vendas de Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex ou o conteúdo deletado de Twinsanity.
A dublagem contribui para o humor do jogo. Devo dar destaque a voz de Cortex, que é dublado Lex Lang. O personagem tem uma voz bem engraçada, fazendo as cenas de humor ainda melhores.
Considerações Finais
Crash Twinsanity, apesar de alguns errinhos, com certeza é um belo jogo. Divertido, bem-humorado, com bela trilha sonora, tudo que fãs querem está aqui. Pena ter sido injustiçado e esquecido pelo público. Se você é um fã de longa data e nunca jogou, eu altamente recomendo ao menos para testar. Caso nunca tenha jogado Crash, pode começar por esse. Com certeza Twinsanity mostra que Crash ainda teve muito a oferecer após o PlayStation original, e ainda tem muito a oferecer no futuro.
Notas
Prós
- Boa jogabilidade.
- Gráficos bonitos.
- Muito divertido.
- Trilha sonora espetacular.
- Boa dublagem.
Contras
- Excesso de bugs.
- Câmera pode atrapalhar as vezes.
- Muito curto.
História: 8.0
Gráficos: 7.5
Jogabilidade: 8.5
Som: 10
Nota Final: 8.5/10
Última edição por Crash10 em Qui 03 Mar 2016, 16:34, editado 1 vez(es)
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