Shinji Mikami analisa a evolução do Survival Horror
Publicado em 28/09/2013, por Felipe Demartini -
Por mais que desenvolvedores afirmam que o Survival Horror ainda possui espaço no mercado, não é possível negar que o gênero, cada vez mais, se torna algo do passado. Por mais que novas propostas surjam aqui e ali – como os recentes Amnesia e The Last of Us, ou o vindouro The Evil Within – a oferta não se compara à que era encontrada em um passado não muito distante.
Na opinião de Shinji Mikami, em entrevista ao IGN, o criador de Resident Evil, a transformação de franquias de horror em séries de ação tem a ver com a popularidade do Survival Horror e a dinâmica do mercado, onde as vendas determinam o sucesso de um game. Essa questão foi, inclusive, determinante na própria saga da Capcom, quando as baixas vendas de RE Remake tornaram RE4 um título mais orientado para o tiroteio.
O designer enxerga o Survival Horror de maneira simples: trata-se de um equilíbrio entre uma jogabilidade que assusta e o desafio de superar esses medos e seguir em frente. É daí que vem a sensação de recompensa. E é justamente a falta de títulos com essa pegada que motivou Mikami a criar The Evil Within, que tem lançamento marcado para o ano que vem para consoles e PC.
O lado dos desenvolvedores
Mikami também chama a atenção para os aspectos de jogabilidade, que são um dos elementos principais de qualquer jogo. Para ele, qualquer desenvolvedor deseja criar um game divertido e intuitivo. Muitas vezes, o estilo Survival Horror não caminha lado a lado com isso. Nesse caso, a alternativa mais fácil é dar aspectos mais movimentados ao game.
Ele cita, por exemplo, Resident Evil 2 e RE3. Apesar de se manterem verdadeiros aos conceitos do game original, ambos adotaram elementos mais agitados e investiram bastante na ação, tornando a jogabilidade mais fluida e dinâmica. Uma mudança que foi aprovada pela crítica e público.
A equipe de produção de um game também tem papel importante nisso. Para Mikami, a não ser que todos os envolvidos tenham uma paixão pelo horror, o caminho natural a seguir é o da ação. Ele suspeita que Dead Space, por exemplo, tenha seguido por esse caminho. O terceiro game da série, lançado neste ano, recebeu críticas parecidas com as de Resident Evil.
Fonte:ResidentevilSac
Publicado em 28/09/2013, por Felipe Demartini -
Por mais que desenvolvedores afirmam que o Survival Horror ainda possui espaço no mercado, não é possível negar que o gênero, cada vez mais, se torna algo do passado. Por mais que novas propostas surjam aqui e ali – como os recentes Amnesia e The Last of Us, ou o vindouro The Evil Within – a oferta não se compara à que era encontrada em um passado não muito distante.
Na opinião de Shinji Mikami, em entrevista ao IGN, o criador de Resident Evil, a transformação de franquias de horror em séries de ação tem a ver com a popularidade do Survival Horror e a dinâmica do mercado, onde as vendas determinam o sucesso de um game. Essa questão foi, inclusive, determinante na própria saga da Capcom, quando as baixas vendas de RE Remake tornaram RE4 um título mais orientado para o tiroteio.
O designer enxerga o Survival Horror de maneira simples: trata-se de um equilíbrio entre uma jogabilidade que assusta e o desafio de superar esses medos e seguir em frente. É daí que vem a sensação de recompensa. E é justamente a falta de títulos com essa pegada que motivou Mikami a criar The Evil Within, que tem lançamento marcado para o ano que vem para consoles e PC.
O lado dos desenvolvedores
Mikami também chama a atenção para os aspectos de jogabilidade, que são um dos elementos principais de qualquer jogo. Para ele, qualquer desenvolvedor deseja criar um game divertido e intuitivo. Muitas vezes, o estilo Survival Horror não caminha lado a lado com isso. Nesse caso, a alternativa mais fácil é dar aspectos mais movimentados ao game.
Ele cita, por exemplo, Resident Evil 2 e RE3. Apesar de se manterem verdadeiros aos conceitos do game original, ambos adotaram elementos mais agitados e investiram bastante na ação, tornando a jogabilidade mais fluida e dinâmica. Uma mudança que foi aprovada pela crítica e público.
A equipe de produção de um game também tem papel importante nisso. Para Mikami, a não ser que todos os envolvidos tenham uma paixão pelo horror, o caminho natural a seguir é o da ação. Ele suspeita que Dead Space, por exemplo, tenha seguido por esse caminho. O terceiro game da série, lançado neste ano, recebeu críticas parecidas com as de Resident Evil.
Fonte:ResidentevilSac
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