Se você esta lendo isto, você é mais do que um consumidor de jogos médio. O simples fato de você estar lendo o Destructoid provavelmente significa que você é um entusiasta. Provavelmente você lê análises, lê notícias de próximos lançamentos e gosta de reservar um pouco de seu tempo lendo sobre seu hobby.
Nós gostamos de gastar tempo debatendo qual foi o melhor jogo do ano, que console venderá mais na próxima geração e conversamos sobre nossos jogos favoritos usando um vocabulário cheio de palavras como "mecânicas", "quadros por segundo" e "gênero". Nós sabemos muito sobre jogos, mas a maioria das pessoas não é como nós. A maioria das pessoas apenas compra Madden ou Call of Duty -- e isso é tudo o que elas sabem.
Ano passado, eu trabalhei numa grande loja durante as férias e vi como pessoas normais reagiam ao lançamento de jogos populares, como elas compravam títulos horríveis baseando-se nos comerciais maneiros que viram na televisão, como elas pensavam que o Wii U era um add-on do Wii e como elas alegremente entregavam cópias de jogos classificados como maduros para suas crianças.
Este é um grupo bem diferente de pessoas, e ele é maior do que nós. Conversando com as massas diariamente me fez compreender melhor o que o público geral pensa sobre jogos, e eu gostaria de compartilhar essas reflexões com vocês.
Todos os consoles de videogame se chamam "Nintendo"
Vovós não sabem a diferença entre um Xbox 360 e um PlayStation 3. Eles não passam de pequenas caixas que você liga em sua televisão e joga videogames. Muitas pessoas mais velhas simplesmente chamam todos os consoles de "Nintendo", ou, às vezes, "PlayStation", se suas crianças cresceram com uma máquina da Sony. A marca significa nada para elas.
Uma das coisas mais frequentes que eu tinha que lidar era explicar que elas precisavam comprar jogos compatíveis com o aparelho que suas crianças tinham em casa. Pais e avôs frequentemente tentavam trocar um jogo pelo mesmo título de um sistema diferente. Eles não sabem qual é a diferença entre os sistemas, e normalmente não se importam, já que estavam comprando jogos para outras pessoas.
O Wii U é um tablet para o Wii
Eu trabalhei durante o período em que o Wii U estava sendo anunciado, passando por seu lançamento, até o fim do primeiro Natal em que ele já estava em mercado. As pessoas não tinham ideia do que aquilo era, porque precisavam dele ou porque a Nintendo precisou parar de fazer jogos para o antigo Wii.
O nome foi basicamente uma má escolha. Não estou dizendo isso como um escritor refletindo sobre como a indústria deveria ser, estou dizendo isso porque as pessoas não tinham ideia do que diabos aquela coisa era. O povo pensava que aquilo era uma tablet ou um novo controle para o Wii, então elas não se importavam com ele. Elas só começaram a notá-lo quando novos jogos que não rodavam em seus Wiis chegaram, como New Super Mario Bros. U.
Algumas pessoas estava interessadas em um novo console da Nintendo, mas elas não entendiam o que este fazia de tão legal. Elas estavam procurando o que ele tinha de especial, como os controles de movimento do Wii. As pessoas compraram o Wii porque ele tinha controles de movimento, e elas não entendiam pra quê o novo Wii tinha aquela tablet.
No final das contas, o Wii U teve uma semana de lançamento sólida. Nós vendemos tudo e muitas pessoas ligavam perguntando se ainda tínhamos em estoque. Infelizmente, boa parte das pessoas estava apenas comprando para tentar revender no eBay, ou achavam que estavam fazendo um bom negócio naquele que seria um item popular no Natal. Muitos dos aparelhos acabaram sendo devolvidos antes dos feriados, e em Dezembro havíamos parado de vendê-lo completamente.
O povo não liga para as classificações da ESRB
Pais não leem as classificações indicativas nas caixas, e normalmente não entendem o sistema. Para mim, isso não é culpa da ESRB ou das lojas vendendo os jogos. Nós tínhamos placas em toda a seção de jogos falando sobre as classificações indicativas e, para se comprar um jogo classificado como M, requisitávamos a apresentação da identidade de alguém maior de 17 anos. Crianças não chegavam e compravam Modern Warfare 3 -- elas tinham suas mães fazendo isso por elas.
Pais não paravam para ler que conteúdo estaria nos jogos e, talvez, eles não se importem se suas crianças jogam games violentos. Mas eu não consigo conceber que eles estavam fazendo uma decisão informado se eles não liam o que estava escrito nas caixas. A decisão é deles se eles vão deixar suas crianças jogarem ou não, mas meio que me assusta saber que eles simplesmente não sabiam o que estavam comprando ou o que estava no jogo. Uma criança, com pouco mais de dez anos, fez sua mãe comprar uma cópia de Duke Nukem Forever para ela. Tenho certeza que ela ficará traumatizada pelo resto da vida.
A população em geral ainda pensa que jogos são para crianças e o conceito de que eles estão cheios de violência gratuita, temas sexuais e histórias envolvendo alcoolismo e suicídio não entra em suas cabeças. Para eles, algo violento seria algo como o Halo original, que era só um monte de aliens sendo atirados. Eles nunca viram a brutalidade de algo como Modern Warfare 3 ou God of War III.
Sempre que vendia um jogo a um pai, eu sempre deixava claro porque pedíamos os documentos deles e o que as indicações na caixa falavam sobre o conteúdo do jogo. Alguns pais decidiam devolver o jogo depois que descobriam que ele continha nudez, violência gráfica, temas sugestivos ou sangue e tortura. Ainda assim, alguns pais compravam do mesmo jeito, dizendo "Qual o problema? É só um videogame, afinal."
As pessoas não leem análises antes de comprar
Na comunidade gamer há muita polêmica envolta das notas de análises. Notas altas são acusadas de terem sido compradas e notas baixas veem de haters que não entenderam o jogo. Tópicos sobre análises normalmente têm centenas de comentários com gente discutindo sobre a nota. Nós somos os esquisitos por ler análises e conversar sobre notas. O público apenas compra os jogos baseando-se na influência da série ou como era legal o comercial que viram. Departamentos de marketing sabem disso, e é por isso que acabamos recebendo sequências infinitas, propagandas e comerciais durante o Super Bowl.
No dia que Resident Evil 6 saiu, as pessoas estavam ansiosas porque era outro Resident Evil. Elas estavam convencidas de que ele seria a melhor coisa de todos os tempos. Jim Sterling, do Destructoid, deu uma nota 3 (em 10) e esta não foi a única análise negativa que eu vi. Perguntei às pessoas se elas reservaram algum tempo para ler análises antes de comprarem o jogo. Elas nem sabiam do que eu estava falando.
Eu disse coisas como "Destructoid", "IGN" ou "GameSpot" elas não tinham ideia do que eu falava. Sites de videogames e análises são desconhecidos para grande parte da população, o que foi incompreensível para mim, já que jogos custam sessenta doletas durante o lançamento. Se eu gastasse $60 em algo que achasse terrível, eu faria bem mais pesquisa na próxima vez.
Gêneros de jogos não significam nada para o povo
Se eu descrevesse algo como um RPG, um tiro em primeiro pessoa ou um jogo de estratégia em tempo real, você provavelmente já teria uma ideia de como seria o jogo. Adolescentes e mães não sabem o que significam estas classificações e eu frequentemente tinha que dizer que um shooter era parecido com Call of Duty ou que um jogo de plataforma se parecia com Mario.
O que eu achei mais interessante sobre isto é que não apenas eles não sabem que gênero um jogo seria classificado como, eles também não se importam. Eles simplesmente jogam o que acham divertido e honestamente não ligam para gêneros. É o tipo de gente que talvez jogue apenas alguns jogos no ano e jogam apenas o que acham legal ou o que seus amigos estão jogando. Eles não pensam sobre as mecânicas ou os controles, nem tentam compará-lo com outros jogos e classificar o que gostam neles.
O público não tem uma preferência sobre que tipo de jogo quer jogar e por isso não entende termos como RPG ou plataforma. Para eles, é apenas um jogo, o que não acho ser algo ruim. Gêneros ajudam a entender como o jogo é, mas eles também causam prejuízos aos desenvolvedores que precisam pegar emprestados vários elementos de jogos populares do gênero que estão desenvolvendo. As coisas provavelmente seriam melhores se todo jogo em primeira pessoa não fosse como Call of Duty.
Existem pessoas que realmente jogam apenas Madden e Call of Duty
Nós costumamos a fazer comentários sobre gamers mainstream e como eles compram apenas dois jogos por ano: o novo Madden e o novo Call of Duty. Bem, vejam só, isso é pura verdade. Realmente tem gente que compra apenas esses dois jogos populares e jogam apenas isso.
Não é uma ou outra pessoa -- é uma caralhada de gente. Dia do lançamento não é realmente importante para outros jogos, mas quando um desses jogos chegam nós temos centenas de cópias de ambos prontas para vender assim que a loja abre. A loja em que trabalhei era em uma pequena cidade em Maine e nós, sem esforço, vendemos tudo. Caras entre 15 e 30 anos adentravam a loja o dia todo para garantir sua cópia e comentavam sobre como estavam ansiosas para jogar com seus bros enquanto bebiam uma Bud Light durante o final de semana.
Nós somos a minoria e, enquanto gastamos um monte de tempo falando sobre nosso hobby e lendo artigos online, nunca seremos maiores que o público gamer em geral. Isso mudou um pouco o modo como escrevo sobre o marketing e desenvolvimento de jogos, mas as pessoas que realmente precisam prestar atenção nisso são as publishers.
Na maioria das vezes, somos uma comunidade insular, com desenvolvedores e publishers gastando boa parte do tempo falando com a imprensa de jogos e entusiastas. Temos esse sistema estabelecido -- nós sabemos o que esta acontecendo, que jogos que estão vindo queremos comprar e onde chegar se um jogo que vai ser lançado é bom antes de comprarmos.
O que não temos é um modo de o grande público saber sobre coisas como o fato de o Wii U ser um novo console com jogos completamente novos. Que você pode comprar jogos digitalmente quando eles não estão disponíveis nas lojas, ou que você deveria ler algumas análises antes de gastar seu suado dinheiro. Que você pode comprar jogos bem mais baratos se esperar alguns meses depois do lançamento. Não é do interesse das publishers ensinar ao público onde ler análises de jogo, já que um público perspicaz é perigoso e dificilmente compraria seu produto lixoso mas cheio de marketing.
Acho que a melhor coisa que podemos fazer é dizer aos nossos amigos que compram jogos a ler blogs. Dizer para eles lerem análises antes de comprar um jogo no dia do lançamento e, talvez, que eles não deveriam fazer uma pre-order sem antes se informar um pouco.
Nós gostamos de gastar tempo debatendo qual foi o melhor jogo do ano, que console venderá mais na próxima geração e conversamos sobre nossos jogos favoritos usando um vocabulário cheio de palavras como "mecânicas", "quadros por segundo" e "gênero". Nós sabemos muito sobre jogos, mas a maioria das pessoas não é como nós. A maioria das pessoas apenas compra Madden ou Call of Duty -- e isso é tudo o que elas sabem.
Ano passado, eu trabalhei numa grande loja durante as férias e vi como pessoas normais reagiam ao lançamento de jogos populares, como elas compravam títulos horríveis baseando-se nos comerciais maneiros que viram na televisão, como elas pensavam que o Wii U era um add-on do Wii e como elas alegremente entregavam cópias de jogos classificados como maduros para suas crianças.
Este é um grupo bem diferente de pessoas, e ele é maior do que nós. Conversando com as massas diariamente me fez compreender melhor o que o público geral pensa sobre jogos, e eu gostaria de compartilhar essas reflexões com vocês.
Todos os consoles de videogame se chamam "Nintendo"
Vovós não sabem a diferença entre um Xbox 360 e um PlayStation 3. Eles não passam de pequenas caixas que você liga em sua televisão e joga videogames. Muitas pessoas mais velhas simplesmente chamam todos os consoles de "Nintendo", ou, às vezes, "PlayStation", se suas crianças cresceram com uma máquina da Sony. A marca significa nada para elas.
Uma das coisas mais frequentes que eu tinha que lidar era explicar que elas precisavam comprar jogos compatíveis com o aparelho que suas crianças tinham em casa. Pais e avôs frequentemente tentavam trocar um jogo pelo mesmo título de um sistema diferente. Eles não sabem qual é a diferença entre os sistemas, e normalmente não se importam, já que estavam comprando jogos para outras pessoas.
O Wii U é um tablet para o Wii
Eu trabalhei durante o período em que o Wii U estava sendo anunciado, passando por seu lançamento, até o fim do primeiro Natal em que ele já estava em mercado. As pessoas não tinham ideia do que aquilo era, porque precisavam dele ou porque a Nintendo precisou parar de fazer jogos para o antigo Wii.
O nome foi basicamente uma má escolha. Não estou dizendo isso como um escritor refletindo sobre como a indústria deveria ser, estou dizendo isso porque as pessoas não tinham ideia do que diabos aquela coisa era. O povo pensava que aquilo era uma tablet ou um novo controle para o Wii, então elas não se importavam com ele. Elas só começaram a notá-lo quando novos jogos que não rodavam em seus Wiis chegaram, como New Super Mario Bros. U.
Algumas pessoas estava interessadas em um novo console da Nintendo, mas elas não entendiam o que este fazia de tão legal. Elas estavam procurando o que ele tinha de especial, como os controles de movimento do Wii. As pessoas compraram o Wii porque ele tinha controles de movimento, e elas não entendiam pra quê o novo Wii tinha aquela tablet.
No final das contas, o Wii U teve uma semana de lançamento sólida. Nós vendemos tudo e muitas pessoas ligavam perguntando se ainda tínhamos em estoque. Infelizmente, boa parte das pessoas estava apenas comprando para tentar revender no eBay, ou achavam que estavam fazendo um bom negócio naquele que seria um item popular no Natal. Muitos dos aparelhos acabaram sendo devolvidos antes dos feriados, e em Dezembro havíamos parado de vendê-lo completamente.
O povo não liga para as classificações da ESRB
Pais não leem as classificações indicativas nas caixas, e normalmente não entendem o sistema. Para mim, isso não é culpa da ESRB ou das lojas vendendo os jogos. Nós tínhamos placas em toda a seção de jogos falando sobre as classificações indicativas e, para se comprar um jogo classificado como M, requisitávamos a apresentação da identidade de alguém maior de 17 anos. Crianças não chegavam e compravam Modern Warfare 3 -- elas tinham suas mães fazendo isso por elas.
Pais não paravam para ler que conteúdo estaria nos jogos e, talvez, eles não se importem se suas crianças jogam games violentos. Mas eu não consigo conceber que eles estavam fazendo uma decisão informado se eles não liam o que estava escrito nas caixas. A decisão é deles se eles vão deixar suas crianças jogarem ou não, mas meio que me assusta saber que eles simplesmente não sabiam o que estavam comprando ou o que estava no jogo. Uma criança, com pouco mais de dez anos, fez sua mãe comprar uma cópia de Duke Nukem Forever para ela. Tenho certeza que ela ficará traumatizada pelo resto da vida.
A população em geral ainda pensa que jogos são para crianças e o conceito de que eles estão cheios de violência gratuita, temas sexuais e histórias envolvendo alcoolismo e suicídio não entra em suas cabeças. Para eles, algo violento seria algo como o Halo original, que era só um monte de aliens sendo atirados. Eles nunca viram a brutalidade de algo como Modern Warfare 3 ou God of War III.
Sempre que vendia um jogo a um pai, eu sempre deixava claro porque pedíamos os documentos deles e o que as indicações na caixa falavam sobre o conteúdo do jogo. Alguns pais decidiam devolver o jogo depois que descobriam que ele continha nudez, violência gráfica, temas sugestivos ou sangue e tortura. Ainda assim, alguns pais compravam do mesmo jeito, dizendo "Qual o problema? É só um videogame, afinal."
As pessoas não leem análises antes de comprar
Na comunidade gamer há muita polêmica envolta das notas de análises. Notas altas são acusadas de terem sido compradas e notas baixas veem de haters que não entenderam o jogo. Tópicos sobre análises normalmente têm centenas de comentários com gente discutindo sobre a nota. Nós somos os esquisitos por ler análises e conversar sobre notas. O público apenas compra os jogos baseando-se na influência da série ou como era legal o comercial que viram. Departamentos de marketing sabem disso, e é por isso que acabamos recebendo sequências infinitas, propagandas e comerciais durante o Super Bowl.
No dia que Resident Evil 6 saiu, as pessoas estavam ansiosas porque era outro Resident Evil. Elas estavam convencidas de que ele seria a melhor coisa de todos os tempos. Jim Sterling, do Destructoid, deu uma nota 3 (em 10) e esta não foi a única análise negativa que eu vi. Perguntei às pessoas se elas reservaram algum tempo para ler análises antes de comprarem o jogo. Elas nem sabiam do que eu estava falando.
Eu disse coisas como "Destructoid", "IGN" ou "GameSpot" elas não tinham ideia do que eu falava. Sites de videogames e análises são desconhecidos para grande parte da população, o que foi incompreensível para mim, já que jogos custam sessenta doletas durante o lançamento. Se eu gastasse $60 em algo que achasse terrível, eu faria bem mais pesquisa na próxima vez.
Gêneros de jogos não significam nada para o povo
Se eu descrevesse algo como um RPG, um tiro em primeiro pessoa ou um jogo de estratégia em tempo real, você provavelmente já teria uma ideia de como seria o jogo. Adolescentes e mães não sabem o que significam estas classificações e eu frequentemente tinha que dizer que um shooter era parecido com Call of Duty ou que um jogo de plataforma se parecia com Mario.
O que eu achei mais interessante sobre isto é que não apenas eles não sabem que gênero um jogo seria classificado como, eles também não se importam. Eles simplesmente jogam o que acham divertido e honestamente não ligam para gêneros. É o tipo de gente que talvez jogue apenas alguns jogos no ano e jogam apenas o que acham legal ou o que seus amigos estão jogando. Eles não pensam sobre as mecânicas ou os controles, nem tentam compará-lo com outros jogos e classificar o que gostam neles.
O público não tem uma preferência sobre que tipo de jogo quer jogar e por isso não entende termos como RPG ou plataforma. Para eles, é apenas um jogo, o que não acho ser algo ruim. Gêneros ajudam a entender como o jogo é, mas eles também causam prejuízos aos desenvolvedores que precisam pegar emprestados vários elementos de jogos populares do gênero que estão desenvolvendo. As coisas provavelmente seriam melhores se todo jogo em primeira pessoa não fosse como Call of Duty.
Existem pessoas que realmente jogam apenas Madden e Call of Duty
Nós costumamos a fazer comentários sobre gamers mainstream e como eles compram apenas dois jogos por ano: o novo Madden e o novo Call of Duty. Bem, vejam só, isso é pura verdade. Realmente tem gente que compra apenas esses dois jogos populares e jogam apenas isso.
Não é uma ou outra pessoa -- é uma caralhada de gente. Dia do lançamento não é realmente importante para outros jogos, mas quando um desses jogos chegam nós temos centenas de cópias de ambos prontas para vender assim que a loja abre. A loja em que trabalhei era em uma pequena cidade em Maine e nós, sem esforço, vendemos tudo. Caras entre 15 e 30 anos adentravam a loja o dia todo para garantir sua cópia e comentavam sobre como estavam ansiosas para jogar com seus bros enquanto bebiam uma Bud Light durante o final de semana.
Nós somos a minoria e, enquanto gastamos um monte de tempo falando sobre nosso hobby e lendo artigos online, nunca seremos maiores que o público gamer em geral. Isso mudou um pouco o modo como escrevo sobre o marketing e desenvolvimento de jogos, mas as pessoas que realmente precisam prestar atenção nisso são as publishers.
Na maioria das vezes, somos uma comunidade insular, com desenvolvedores e publishers gastando boa parte do tempo falando com a imprensa de jogos e entusiastas. Temos esse sistema estabelecido -- nós sabemos o que esta acontecendo, que jogos que estão vindo queremos comprar e onde chegar se um jogo que vai ser lançado é bom antes de comprarmos.
O que não temos é um modo de o grande público saber sobre coisas como o fato de o Wii U ser um novo console com jogos completamente novos. Que você pode comprar jogos digitalmente quando eles não estão disponíveis nas lojas, ou que você deveria ler algumas análises antes de gastar seu suado dinheiro. Que você pode comprar jogos bem mais baratos se esperar alguns meses depois do lançamento. Não é do interesse das publishers ensinar ao público onde ler análises de jogo, já que um público perspicaz é perigoso e dificilmente compraria seu produto lixoso mas cheio de marketing.
Acho que a melhor coisa que podemos fazer é dizer aos nossos amigos que compram jogos a ler blogs. Dizer para eles lerem análises antes de comprar um jogo no dia do lançamento e, talvez, que eles não deveriam fazer uma pre-order sem antes se informar um pouco.
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Fonte: Destructoid. Traduzido porcamente por mim.
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Achei este texto interessante e decidi traduzir porque já vi neste fórum, várias vezes e vindo de várias pessoas, alguns usuários dizendo que "gamer brasileiro é tudo otário que só compra FIFA e Calofiduti, por isso a Nintendo ta mais que certa de não investir aqui".
Pois bem, vejam só: isso não é exclusividade de nosso país. Pelo contrário, o gamer médio é exatamente este, seja aqui, seja no grande e poderoso states. Nós somos a minoria esquisita que fica discutindo sobre empresa X ou Y; o povão só quer saber de dar alguns tiros e jogar seu esporte favorito mesmo.
Última edição por lpslucasps em Seg 09 Set 2013, 17:01, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Algumas correções na tradução)
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