Em 1989 o sinal de alerta da Nintendo começava a tocar. O Sega Mega Drive, que havia sido lançado no ano anterior, dominava as vendas no mercado americano e encaminhava-se para uma vitória gloriosa. Devido ao pouco tempo para lançar o seu novo console, que viria a ser conhecido como Super Nintendo Entertainment System, ou SNES (Super Famicom, no Oriente), a Nintendo começou a terceirizar a produção dos componentes necessários para o desenvolvimento de seu novo console. Dentre as empresas que seriam selecionadas para a produção dos chips, estaria nada mais do que a Sony.
A Sony foi contactada para desenvolver o chip sonoro para o SNES. Na época a Sony pouco se interessava pelo mercado de vídeo-games, e recusou o trabalho. Contudo, um engenheiro viu uma grande oportunidade ali, e começou a trabalhar em segredo com a Nintendo, sem que seus patrões soubessem. Seu nome era Ken Kutaragi, que viria ser o pai do Playstation.
A Sony foi contactada para desenvolver o chip sonoro para o SNES. Na época a Sony pouco se interessava pelo mercado de vídeo-games, e recusou o trabalho. Contudo, um engenheiro viu uma grande oportunidade ali, e começou a trabalhar em segredo com a Nintendo, sem que seus patrões soubessem. Seu nome era Ken Kutaragi, que viria ser o pai do Playstation.
Ken Kutaragi, o pai do PlayStation.
Após a finalização do chip sonoro, que viria a ser conhecido como Sony SCP700, os executivos da Sony praticamente condenaram Kutaragi a demissão, por ter utilizado a base da Sony para um projeto secreto. Contudo, a Nintendo ofereceu uma boa quantia em dinheiro pelo o trabalho realizado, e a Sony começou a olhar o mercado de Vídeo-Games de forma mais amigável. Desta forma nascia a Sony Imagesoft, que viria ser alguns anos depois, a SCEI.
O Logo da ImageSoft, que anos depois viria a ser a SCEI
Naquela época, a principal rival da Nintendo, a SEGA, estava prestes a lançar o Mega CD, conhecido aqui no ocidente como Sega CD, que permitia rodar jogos gravados em discos compactos no Mega Drive. A Nintendo estava realmente preocupada com a nova expansão do concorrente, e contactou a Sony para realizar um acessório similar. A Sony, que já conhecia as grandes habilidades de Kutaragi, determinou que que ele seria o chefe do projeto. Nascia assim, o Projeto Play Station (assim mesmo, separado).
O acessório ficava encaixado por "baixo" do SNES, da mesma forma como era o Sega CD.
Contudo, havia um pequeno problema: no contrato assinado pela Nintendo e pela Sony, dava todos os direitos dos jogos que seriam lançados para o Play Station para a Sony. Além disso a Sony queria uma porcentagem das vendas do aparelho e games, o que a Nintendo não aceitou. A Nintendo era conhecida na época por suas ações dominadoras, como exemplo, os altos royalties que as softhouses deveriam pagar para que seu jogo pudesse ser publicado no SNES.
Todos esperavam que o novo periférico do SNES seria anunciado na E3 de 1993. Contudo, a Sony anunciara em sua conferência que teria conseguido os direitos de distribuição do novo aparelho. No dia seguinte, a Nintendo foi a público fazer o seu próprio anúncio, mas ao invés de firmar o pacto com a Sony como todos esperavam, disse que estava criando um leitor de CDs para o Super Nintendo com a Phillips.
Contudo o estagio de desenvolvimento do Play Station estava muito avançado, de forma que Kutaragi facilmente conseguiu convencer os chefões da Sony a lançar-ló como um vídeo-game independente, porém agora com o nome junto – PlayStation - da forma como conhecemos até hoje, afim de evitar um processo judicial contra a Nintendo.
O Console foi lançado no final de 1994 no Japão, e a história a partir dai todos sabem. A Sony, conseguiu em apenas um console vender 100 milhões de unidades, um número absurdamente alto. Para ter noção de comparação, o SNES que foi considerado bastante vendido, não chegou a metade disso.
Todos esperavam que o novo periférico do SNES seria anunciado na E3 de 1993. Contudo, a Sony anunciara em sua conferência que teria conseguido os direitos de distribuição do novo aparelho. No dia seguinte, a Nintendo foi a público fazer o seu próprio anúncio, mas ao invés de firmar o pacto com a Sony como todos esperavam, disse que estava criando um leitor de CDs para o Super Nintendo com a Phillips.
A Nintendo apunhala a sua principal parceira pelas costas.
Contudo o estagio de desenvolvimento do Play Station estava muito avançado, de forma que Kutaragi facilmente conseguiu convencer os chefões da Sony a lançar-ló como um vídeo-game independente, porém agora com o nome junto – PlayStation - da forma como conhecemos até hoje, afim de evitar um processo judicial contra a Nintendo.
O Console foi lançado no final de 1994 no Japão, e a história a partir dai todos sabem. A Sony, conseguiu em apenas um console vender 100 milhões de unidades, um número absurdamente alto. Para ter noção de comparação, o SNES que foi considerado bastante vendido, não chegou a metade disso.
Três de Dezembro de 1994. O nascimento de um mito!
Nascia assim, um mito. Nascia o Sony Playstation. O console que marcou a vida de muitos gamers. E que certamente, continuará a marcar.
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