Os acionistas da Sony pressionaram o presidente-executivo por uma resposta ao plano do fundo Third Point de desmembrar o rentável braço de entretenimento da empresa, mas Kazuo Hirai pediu paciência à medida que a administração analisa a proposta.
Daniel Loeb, bilionário gestor do fundo de hedge Third Point e maior acionista da Sony, quer que o império de eletrônicos venda até um quinto de suas unidades de entretenimento e use os recursos para reforçar suas divisões de hardware, que enfrentam dificuldades.
"Esta é uma proposta muito grande, que mira um negócio importante da Sony", disse Hirai a mais de 10 mil acionistas que participaram do encontro anual da empresa em Tóquio, nesta quinta-feira. "Entendo que seja uma proposta importante ... Ela envolve não apenas o que a Sony é hoje, mas como ela deve ser no futuro."
A sugestão de Loeb, que deve permanecer no radar da Sony por meses, levanta uma questão crucial a respeito a permanência da companhia como uma fabricante de bens de consumo eletrônicos, além de fornecedora de música, filmes e programas de TV.
Hirai afirmou que era importante que o conselho da Sony considerasse cuidadosamente a proposta e buscasse aconselhamento externo, sem apressar o processo em nome de uma decisão rápida.
Por muito tempo a empresa foi um pilar da indústria japonesa, pioneira em eletrônicos. Mas a Sony perdeu participação de mercado para rivais estrangeiras, como a coreana Samsung e a norte-americana Apple, que conseguiram emplacar produtos de grande sucesso no mercado.
Apesar do plano de desmembramento não ter sido incluído na agenda de votação do encontro desta quinta, espera-se que Loeb permaneça exercendo pressão no conselho da Sony. Se nenhuma ação for tomada, ele terá o direito, como acionista majoritário, de eventualmente pedir uma reunião extraordinária de acionistas.
Nesta semana, o fundo de 13 bilhões de dólares de Loeb disse ter aumentado sua participação na Sony para 70 milhões de ações, correspondentes a cerca de 7 por cento da empresa.
Na bolsa de Tóquio, a ação da companhia avançou mais de 7 por cento desde que Loeb mandou sua primeira carta à Hirai, em 14 de maio, atingindo a maior alta em dois anos na semana seguinte ao envio da proposta, com o papel cotado a 2.300 ienes.
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Agora queria saber onde esta empresa se recuperou?
Daniel Loeb, bilionário gestor do fundo de hedge Third Point e maior acionista da Sony, quer que o império de eletrônicos venda até um quinto de suas unidades de entretenimento e use os recursos para reforçar suas divisões de hardware, que enfrentam dificuldades.
"Esta é uma proposta muito grande, que mira um negócio importante da Sony", disse Hirai a mais de 10 mil acionistas que participaram do encontro anual da empresa em Tóquio, nesta quinta-feira. "Entendo que seja uma proposta importante ... Ela envolve não apenas o que a Sony é hoje, mas como ela deve ser no futuro."
A sugestão de Loeb, que deve permanecer no radar da Sony por meses, levanta uma questão crucial a respeito a permanência da companhia como uma fabricante de bens de consumo eletrônicos, além de fornecedora de música, filmes e programas de TV.
Hirai afirmou que era importante que o conselho da Sony considerasse cuidadosamente a proposta e buscasse aconselhamento externo, sem apressar o processo em nome de uma decisão rápida.
Por muito tempo a empresa foi um pilar da indústria japonesa, pioneira em eletrônicos. Mas a Sony perdeu participação de mercado para rivais estrangeiras, como a coreana Samsung e a norte-americana Apple, que conseguiram emplacar produtos de grande sucesso no mercado.
Apesar do plano de desmembramento não ter sido incluído na agenda de votação do encontro desta quinta, espera-se que Loeb permaneça exercendo pressão no conselho da Sony. Se nenhuma ação for tomada, ele terá o direito, como acionista majoritário, de eventualmente pedir uma reunião extraordinária de acionistas.
Nesta semana, o fundo de 13 bilhões de dólares de Loeb disse ter aumentado sua participação na Sony para 70 milhões de ações, correspondentes a cerca de 7 por cento da empresa.
Na bolsa de Tóquio, a ação da companhia avançou mais de 7 por cento desde que Loeb mandou sua primeira carta à Hirai, em 14 de maio, atingindo a maior alta em dois anos na semana seguinte ao envio da proposta, com o papel cotado a 2.300 ienes.
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