Xbox One não irá pausar jogos, e sim suspender [Leia e entenda]

"Tanto o PlayStation 4 quanto o Xbox One permitirão que o jogador suspenda os games que está jogando. Saves e pauses podem se tornar coisas do passado nesses consoles, já que jogos nunca precisam ser desligados.

Nesta semana, no evento de anúncio do Xbox One, a Microsoft mostrou como isso realmente funciona. Especificamente, eles revelaram como um Xbox One pode parar momentaneamente o jogo para atender a uma chamada no Skype ou assistir TV. O jogo parecia estar em pausa, mas há mais do que isso por trás dos panos.

A demonstração esclareceu algumas das informações que recebemos sobre o console meses antes de seu lançamento. A verdade é que os jogos podem estar em 6 estados diferentes, e nós vamos explicar quais são eles.

Essas informações foram divulgadas pela Microsoft no início deste ano. Elas podem ter mudado, mas, com base no que vimos esta semana, provavelmente não houve nenhuma alteração significativa.

1) Rodando: O jogo está carregado na memória e funcionando totalmente. O jogo tem acesso total aos recursos reservados do sistema, que são seis núcleos de CPU, 90% do poder de processamento da GPU e 5 GB de memória. O jogo é apresentado em tela cheia e o usuário pode interagir com ele.

2) Restrito: O jogo está carregado na memória e ainda está em execução, mas tem acesso limitado aos recursos do sistema. O jogo não está sendo apresentado em tela cheia neste estado. Ele pode estar limitado à parte da tela ou não estar visível. O usuário não pode interagir com o jogo neste estado. O jogo pode usar apenas quatro CPUs, 5 GB de memória e 45% do poder de GPU.

3) Suspenso: o jogo está carregado na memória mas não está funcionando, o que significa que o sistema parou de agendar tópicos no processo do jogo. O jogo não tem acesso às CPUs ou ao poder de processamento da GPU, mas ainda tem os mesmos 5 GB de memória reservadas.

4) Não rodando: O jogo não está carregado na memória e não está em execução, e o sistema não tem informações sobre a história de execução anterior do jogo. Um jogo entra neste estado estado em qualquer um destes três cenários:

-O jogo não foi executado desde que o console ligou.
-O jogo travou durante a última execução.
-O jogo não lidou adequadamente com o processo de suspensão durante a última execução e foi forçado a fechar pelo sistema.

5) Terminado: O jogo não está carregado na memória e não está funcionando. Este estado indica que, durante a última execução do jogo, os processos do jogo foram suspensos com sucesso e, em seguida, terminados pelo sistema. Isso significa que o jogo teve a chance de salvar e, na próxima vez que for executado, pode carregar esses dados e continuar de onde parou.

Isso quer dizer que um jogo pode recomeçar exatamente de onde você parou na última sessão, mesmo que o console seja desligado ou que você vá fazer outras coisas com o aparelho, como assistir um filme ou ouvir músicas.
E essa é uma das coisas mais bacanas da nova geração. Não precisar jogar novamente uma porção do jogo porque os save points são esparsos. Parar de jogar em uma noite e voltar para o mesmo ponto no dia seguinte. Finalmente vou conseguir terminar Dark Souls."

Fonte: Kotaku (http://www.kotaku.com.br/xbox-one-cinc-estados-suspensao/)

Achei bem interessante o artigo. Não farão muita diferença essas coisas no console, mas é bom podermos entrar no Skype, por exemplo, enquanto o jogo está suspenso.

Daí nasce uma geração de gamers criados a "leite com pêra"

Achei meio sem graça apenas o lance de começar de onde parou, eu acho que em todo jogo deve se ter um ponto específico de partida, tipo, recomeçar o desafio do começo naquele capítulo, no mais, acho que deveria ser opcional começar de onde parou e não uma "única" opção facilmente acessível.

Funções semelhantes ao que o Vita faz. Nada demais.

Robert Prado escreveu:Funções semelhantes ao que o Vita faz. Nada demais.

Mas o problema é que o Vita suspende o jogo, esse daí é praticamente o Virtual Console do 3DS onde você sai a qualquer instante e quando volta aparecerá no mesmo lugar, save em todo lugar e a qualquer hora, acabou a graça dos jogos, como em fases extensas em que a dificuldade era demais e os pontos de saves eram poucos e demorados de se ganhar.

gostei, pelo menos nisso a microsoft acerto, começar de onde parou é a melhor coisa do mundo imagina vc jogando GTA e tem uma missão de 5 "fases" vc passa as 4 primeiras e na 5ª que é a mais dificil vc perde, isso se repete por umas 3 vezes e vc fica puto da vida, vcs realmente acham isso melhor do que começar de onde parou?

Memorie cards wins.

resh escreveu:gostei, pelo menos nisso a microsoft acerto, começar de onde parou é a melhor coisa do mundo imagina vc jogando GTA e tem uma missão de 5 "fases" vc passa as 4 primeiras e na 5ª que é a mais dificil vc perde, isso se repete por umas 3 vezes e vc fica puto da vida, vcs realmente acham isso melhor do que começar de onde parou?

Isso vai criar jogadores de nível "Peace of Cake"

Tendência natural das coisas.

Nos primórdios, você tinha que zerar um jogo do início ao fim de uma vez só (nunca zerei SMB em um NES por causa disso...).

Aí inventaram os passwords. Glória! Pena que quase nunca davam certo...

Finalmente, os saves chegaram, apesar de eles te colocarem em um ponto pré-determinado no mapa. Já era alguma coisa.

Depois, saves em pontos específicos dos games. Você não estava mais atrelado a um ponto pré-determinado toda vez que começasse a jogar.

Depois, misturaram checkpoints e saves, pra tornar a jogatina menos frustrante, dando mais opções ao jogador.

Aí chegamos hoje no ponto de hoje em dia...você pode salvar em qualquer lugar, em qualquer ponto, e, se esquecer, tem um checkpoint pertinho pra te socorrer.

Na prática, já acontece isso de "suspender" hoje em dia. Não dessa forma, claro, mas o fato de poder salvar em qualquer lugar, praticamente, e o número absurdo de checkpoints colocam o jogador no lugar em que parou, sem precisar realizar algum esforço.

De qualquer forma, é uma tecnologia muito bem-vinda, mas, como eu disse, longe de ser algo que vai mudar a vida de alguém.

Luiz escreveu:

Robert Prado escreveu:Funções semelhantes ao que o Vita faz. Nada demais.

Mas o problema é que o Vita suspende o jogo, esse daí é praticamente o Virtual Console do 3DS onde você sai a qualquer instante e quando volta aparecerá no mesmo lugar, save em todo lugar e a qualquer hora, acabou a graça dos jogos, como em fases extensas em que a dificuldade era demais e os pontos de saves eram poucos e demorados de se ganhar.

Ahh, assim perde a graça totalmente
O que o Vita faz é voltar no ponto exato, quando acaba a bateria, além de suspender

Agora, fazer tipo savestate não

Eu concordo com o resh, ter que refazer uma fase inteira porque precisei sair da frente do console por algum motivo não é algo que vejo como desafio, acho só cansativo mesmo.
O "problema" pra mim é ver a Microsoft pensando só em funcionalidades, em querer exibir tecnologia, mas focar em jogo que é bom...

Luiz escreveu:

Robert Prado escreveu:Funções semelhantes ao que o Vita faz. Nada demais.

Mas o problema é que o Vita suspende o jogo, esse daí é praticamente o Virtual Console do 3DS onde você sai a qualquer instante e quando volta aparecerá no mesmo lugar, save em todo lugar e a qualquer hora, acabou a graça dos jogos, como em fases extensas em que a dificuldade era demais e os pontos de saves eram poucos e demorados de se ganhar.

... end of the graça, lírou frendis.

Desde que isso seja apenas uma opção e ,claro,não obrigatorio....tudo bem. Mas mesmo se so tiver essa função de suspender tudo bem tbm!As formas de jogar estão evoluindo!

A ideia é bem interessante, só que isso me faz lembrar daquelas concepções de que "os jogos andam cada vez mais fáceis". Se nos primórdios tínhamos que terminar o jogo in one go, agora teremos o conforto de parar onde bem entendemos sem sentir remorso por isso.

Isso pra mim, ainda mais para gêneros como RPGs, quebra um pouco daquela tradição de "tentar encontrar o save point mais próximo". Você perde aquela sensação de perigo, de tentativa arriscada, já que você estará confortável de que, se falhar, não terá quase consequência alguma.

Claro que tudo dependerá de como as desenvolvedoras irão utilizar esse artifício, se conseguirem adaptar os jogos a isso e ainda manterem um nível de desafio assim como jogos da década passada, ótimo, mas por ora não fico tão satisfeito com essa nova funcionalidade...

Oh, pra que isso?! A cada geração facilitam mais os jogos, e isso não está ficando legal. Honestamente, essa nova geração está começando com o pé esquerdo, só tem notícia ruim .-.

Venha logo E3, e nos salve com jogos decentes.