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    Mensagem por Ulquiorra - Sama Sáb 22 Jun 2013, 15:16

    Olha eu não li tudo, nem assisti todos os videos, mas ou essa mulher não esta procurando direito, ou ela quer ocultar fatos e manipular verdades, ela se "esqueceu" de:

    Final Fantasy X e X - 2 ( Nossa o X-2 então )
    Metroid!
    Resident Evil ( só tem a tapada )
    King OF Fighters ( só mostra a Mai )
    Medal of Honor 2
    Mirro's Edge
    Valkyrie Profile
    Perfect Dark
    Castlevania

    Esses que eu me lembro no momento...
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    Mensagem por kenairux Sáb 22 Jun 2013, 15:21

    Goukeban escreveu:Pois bem, dia 28 de maio saiu a segunda edição da série Tropes VS Women in videogames, como vocês devem se lembrar, analisando o papel do clichê Damsel in Distress.



    E que Farore me ajude, amigos, porque eu tenho sérias discordãncias com este vídeo!

    Antes de mais nada, eu vou ser um dos primeiros a defender a idéia de uma discussão séria em relação à imagem da mulher nos games. Mas em qualquer discussão, existem coisas que eu simplesmente não posso tolerar, uma delas sendo argumentos manipulatórios! Esta segunda edição de Damsel in Destress utiliza argumentos que eu diria não apenas interpretam erroneamente, mas deliberadamente distorcem o propósito de vários recursos narrativos.

    Eu vou reproduzir aqui trechos importantes do script do vídeo e elaborar quais problemas vejo neles, talvez mais tarde eu traduza, mas por agora acho mais urgente simplesmente expor meus argumentos.


    Pois bem:


    Após a introdução e apresentação do objetivo do vídeo, são mostradas algumas cenas de jogos recentes, para mostrar que o clichê DiD está presente mesmo em jogos modernos. Após a exibição Anita afirma:


    And that’s just the tip of the iceberg; suffice it to say the trope is alive and well even today. And since the majority of these titles focus of delivering crude, unsophisticated male power fantasies, developers are largely unwilling to give up the Damsel in Distress model as an easy default motivation for their brooding male heroes or anti-heroes.

    Começam aqui os problemas. Enquanto eu não vou discutir que existam realmente jogos com caracterizações bastante superficiais de seus protagonistas, é importante notar aqui o uso de termos vagos, que, como vocês podem conferir no vídeo, se tornam uma constante durante o trabalho. São termos como "the majority", "tends to", "feels like", "many of", que não expressam nada definitivo, sendo basicamente um estratagema para evitar contra-argumentos mais específicos. Ao dizer isto, Anita mostra uma cena do jogo DMC 4 (O que me lembra que ainda não zerei este!), mas não se dá ao trabalho de exemplificar, ou sequer explicar porque tais jogos ofereceriam apenas "fantasias de poder insofisticadas" (tomei a liberdade de usar um neologismo na tradução).

    Now and then Damsel’d characters may be well written, funny, dynamic or likeable. However this extra character development tends to make their eventual disempowerment all the more frustrating.


    Este ponto pode ser melhor conferido no vídeo, mas é um exemplo da frequente desqualificação do papel de tais personagens femininas dos jogos. Anita frequentemente isola tais personagens dentro da bolha da DiD, ignorando o contexto em que tais personagens se encontram dentro da estória, ou se estas seriam personagens bem desenvolvidas. Isto é uma forma baixa de argumentação porque impede que o espectador tenha um conhecimento mais amplo das circunstâncias da DiD, e tire suas próprias conclusões acerca da estória.

    Periodically, game developers may attempt to build a more flushed out relationship or emotional bond between Damsel’d character and the male protagonist. In the most decidedly patronizing examples depictions of female vulnerability are used for an easy way for writers to trigger an emotional reaction in male players.


    Eu tenho que admitir que neste ponto eu senti uma revolta mais pessoal, já que ela mostra cenas do jogo Ico (Fica aqui um link para uma análise de Ico para entenderem melhor!). Também são mostradas cenas do jogo The Darkness, game que foi elogiado por suas cenas de interação entre o protagonista e sua amada. É aqui que começam as distorções a que me referi.


    Pensem bem: todo recurso narrativo (vou começar a chamar de tropes por conveniência) é criado com um propósito, seja este apenas motivar a ação da narrativa ou propiciar desenvolvimento dos personagens, etc. Estabelecer um vínculo entre dois personagens é um meio de elevar o relação entre ambos para algo maior do que simplesmente um motor para a trama, é um meio de dar ao espectador uma motivação, uma vez que quando o jogador se identifica ou simpatiza com o personagem, ele se sente mais motivado a prosseguir no enredo, pois aquele personagem se torna importante para ele também.


    So narratives that frame intimacy, love or romance as something that blossoms from or hinges upon the disempowerment and victimization of women are extremely troubling because they tend to reinforce the widespread regressive notion that women in vulnerable, passive or subordinate positions are somehow desirable because of their state of powerlessness. Unfortunately these types of stories also help to perpetuate the paternalistic belief that power imbalances within romantic relationships appealing, expected, or normal.


    De acordo com Anita, no entanto, isto acontece, porque, na visão de desenvolvedor e jogador, a mulher é desejável quando é frágil, vulnerável e dependente.

    Chegando ao tema da tendência atual de tornar jogos mais "sombrios e ousados" tendência conhecida como Hard-Boiling, ela afirma:


    So we’ve seen developers try to spice up the Damsel in Distress cliché by combining it with other tropes that involve victimized women. I’ve identified a few of the most common of these trope-cocktails, which join together multiple regressive or negative representations of women including the disposable woman, the mercy killing and the woman in the refrigerator

    Começando pela trope Woman in the refrigerator. Esta trope diz respeito a estórias onde uma personagem feminina é morta como propósito de motivar a tragetória do personagem masculino. Exemplos citados em primeira mão são so jogos Max Paine e God of War.


    Anita comenta como muitos jogos atuais tendem a usar ambos os recursos, normalmente quando a esposa do protagonista é morta (Woman in the refrigerator) e sua filha raptada (Damsel in Distress). Ela então comenta sobre um híbrido destes dois recursos, a Damsel in the refrigerator, evento em que a amada do protagonista é morta, mas sua alma é tomada pelo vilão ou impedida de seguir em frente de alguma outra forma.


    This ‘oh so dark and edgy twist’ provides players with a double dose of female disempowerment and allows developers to again exploit both the revenge motivation and the saving the damsel motivation but this time with the same woman at the same time

    Como, segundo Anita, o que importa para o jogador é que a fêmea seja vulnerável e vitimizada para haver um incentivo real, este evento não se trata apenas da fusão de duas tropes, mas de um deliberado ato de vitimização da mulher, com o objetivo de apelar à fantasia de poder do jogador. Ela chega a dizer:


    Developers must be hoping that by exploiting sensationalized images of brutalized women it will be enough to fool gamers into thinking their games are becoming more emotionally sophisticated, but the truth is there is nothing “mature” about most of these stories and many of them cross the line into blatant misogyny.



    E aqui podemos ver mais exemplos de termos vagos, sem a gentileza de listar exemplos ou razões para tal afirmação.


    Vamos falar agora sobre Mercy Killing. Para quem não sabe, esta é uma trope onde um personagem, frequentemente o protagonista, se vê obrigado a aplicar uma eutanásia em um ente querido, normalmente como forma de encerrar um sofrimento já intolerável. Um exemplo que me vem a mente é o de Saints Row 2, onde


    Spoiler:


    Vejamos então como Anita vê a fusão desta trope com a DiD:

    These damsel’ed women are written so as to subordinate themselves to men. They submissively accept their grisly fate and will often beg the player to perform violence on them – giving men direct and total control over whether they live or die. Even saying “thank you” with their dying breath. In other words these women are “asking for it” quite literally.



    Sabem, quando cheguei a este ponto eu acreditei que o vídeo havia chegado ao fundo do poço. Infelizmente eu estava errado!


    The Euthanized Damsel is the darkest and edgiest of these trope-hybrids but it’s also an extension of a larger pattern in gaming narratives where male protagonists are forced to fight their own loved ones who have been possessed or brainwashed by villains.

    [...]

    Although the narratives all differ slightly the core element is the same, in each case violence is used to bring these women “back to their senses”.



    Antes de mais nada, vamos pensar um pouco em qual seria o propósito de tais situações numa narrativa.


    O protagonista espera resgatar aqueles a quem ama. Nós, como audiência, esperamos que ele tenha sucesso em resgatar quem ama. Quando estas expectativas são quebradas pela necessidade do protagonista de lutar com/matar um ente querido, cria-se uma forte reação emocional nos espectadores (bem, pelo menos em trabalhos competentes).


    Normalmente, estas situações tem uma implicação no andamento da trama. Mercy Kill ou Fighting your Friends servem para deixar o protagonista resoluto em ir fim até o final de sua jornada ou mesmo torná-lo devidamente preparado para enfrentar os desafios que virão a seguir.


    Ou pelo menos é isto que nós, machistas que somos, acreditamos!


    These stories conjure supernatural situations in which domestic violence perpetrated by men against women who’ve “lost control of themselves” not only appears justified but is actually presented as an altruistic act done “for the woman’s own good”.



    Curta e grossa, Anita assimila as situações vividas por estes personagens às situações de violência doméstica cometida por homens contra mulheres na atualidade e afirma que tais atos são retratados dentro da narrativa como altruístas!



    Of course, if you look at any of these games in isolation, you will be able to find incidental narrative circumstances that can be used to explain away the inclusion of violence against women as a plot device. But just because a particular event might “makes sense” within the internal logic of a fictional narrative – that doesn’t, in and of itself justify its use. Games don’t exist in a vacuum and therefore can’t be divorced from the larger cultural context of the real world.



    Ainda, aparentemente as circunstâncias do enredo que justificariam a ocorrência de tais atos seriam apenas acidentais e não deliberadamente criados pelos roteiristas como forma de buscar uma reação emocional por parte do jogador.


    Antes de tudo: como Anita mesmo disse, "Games não existem em um vácuo e portanto não podem ser separados do contexto cultural maior do mundo real". Eu acho bastante irônico que ela diga isto pois, ao ignorar os propósitos originais de tais tropes e distorcê-las para se adequarem a seus argumentos, ela está justamente colocando tais jogos dentro de um vácuo, isolado-os do contexto cultural maior e contrapondo-os com as ideias que deseja passar. Existe um nome para isto: manipulação.


    Existe uma razão para estas tropes serem tão populares: Como humanos, somos capazes de simpatizar com a situação vivida pelo protagonista. Para a maioria das pessoas, ver um ente querido sofrer, sem dispor de meios para aliviar este sofrimento, é um sentimento horrível, portanto podemos frequentemente compreender o que o protagonista sente naquele momento e porque ele tomou a decisão de acabar com o sofrimento da pessoa que estima.


    Even though most of the games we’re talking about don’t explicitly condone violence against women, nevertheless they trivialize and exploit female suffering as a way to ratchet up the emotional or sexual stakes for the player.



    Ainda afirma também que os exemplos mostrados, apesar de não desculpar explicitamente a violência contra mulheres (eu deveria inserir uma contagem dos momentos em que ela se contradiz!), eles trivializam o sofrimento da mulher como forma de elevar os valores emocionais e sexuais para o jogador.


    Ok, eu entendo que este ponto possa gerar diferentes interpretações por parte de vocês, mas é possível entender que, com o uso do termo "sexual stakes", Anita procura novamente deixar subentendida a noção de que o jogador procura nos jogos a afirmação de sua dominância sexual sobre a mulher. Ainda: ao dizer que tais jogos trivializam o sofrimento da mulher, ela nega que as situações mostradas também devem, de acordo com o principio das tropes, gerar um impacto emocional no protagonista.



    Despite these troubling implications, game creators aren’t necessarily all sitting around twirling their nefarious looking mustaches while consciously trying to figure out how to best misrepresent women as part of some grand conspiracy.



    Este parágrafo parece especialmente (e comicamente) contraditório, uma vez que Anita deixa fortemente implícito, quando não afirma explicitamente, que a mulher vúlnerável, dependente e vitimizada é o objetivo de jogadores e desenvolvedores quando se aproximam de um jogo que faça uso de qualquer um dos recursos mencionados.


    One of the really insidious things about systemic & institutional sexism is that most often regressive attitudes and harmful gender stereotypes are perpetuated and maintained unintentionally.



    Bem, embora eu não concorde com certos parâmetros e termos utilizado (eu não usaria as palavras sistêmico e institucionalizado), essa afirmação tem, até certo ponto, razão.


    Likewise engaging with these games is not going to magically transform players into raging sexists. We typically don’t have a monkey-see monkey-do, direct cause and effect relationship with the media we consume. Cultural influence works in much more subtle and complicated ways, however media narratives do have a powerful cultivation effect helping to shape cultural attitudes and opinions.



    Eu concordo que videogames, assim como qualquer mídia, tem potencial para influenciar uma pessoa. Contudo, eu duvido que qualquer pessoal preferiria formar suas opiniões acerca do mundo com base em uma narrativa ficcional, ao invés de demonstrações verídicas do que acontece na atualidade. Se idéias machistas são passadas adiante em nossa sociedade, isto se deve muito mais à resistência das pessoas em aceitar novas ideias do que à clichês de ficção.


    Agora, se não se importam, vou avançar um pouco no texto, para evitar de ficar me repetindo. De redundância já basta o eco da minha carteira.


    [...]these games usually frame the loss of the woman as something that has been unjustly “taken” from the male hero.

    Spoiler:


    The implication being that she had belonged to him – that she was his possession. Once wronged the hero must then go get his possessions back or at least exact a heavy price for their loss. On the surface victimized women are framed as the reason for the hero’s torment, but if we dig a little deeper into the subtext I’d argue that the true source of the pain stems from feelings of weakness and/or guilt over his failure to perform his “socially prescribed” patriarchal duty to protect his women and children.

    É AQUI, AMIGOS, QUE O VÍDEO CHEGA AO FUNDO DO POÇO!

    Aparentemente, o que move os heróis destas narrativas não é aquilo que sente por sua família, mas sim o medo de sucumbir às pressões sociais que exigem dele a atitude de provedor e protetor do lar.


    In this way these failed-hero stories are really about the perceived loss of masculinity, and then the quest to regain that masculinity, primarily by exerting dominance and control, through the performance of violence on others.

    Em outras palavras: tais heróis não são capazes de amar. O que importa é manter o status de macho alfa intacto e, uma vez que a "fêmea" que lhes garantia este status lhes foi tomada, eles devem reaver sua masculinidade exercendo violência sobre outros, já que estes são os únicos meios que ele conhece.


    Eu chego a ficar desconcertado com estas afirmações. Isto não só vai diretamente de acordo da manipulação de significados que eu mencionei antes, mas também pode ser considerado um alarmante sinal sobre qual a mentalidade que Anita partilha para chegar a estas conclusoes.


    So to be clear here, the problem is not the fact that female characters die or suffer. Death touches all of our lives eventually and as such it’s often an integral part of dramatic storytelling.  To say that women could never die in stories would be absurd, but it’s important to consider the ways that women’s deaths are framed and examine how and why they’re written.



    Ah, jura? Sendo assim, já que você passou o vídeo inteiro criticando as  cenas mostradas no vídeo como uma forma de "prazer da dominação" por parte do público masculino, por favor, sugira então como mostrar a morte de uma personagem feminina de forma não-sexista. Ouvirei suas sugestões de bom grado!


    Em sua conclusão, Anita reintera alguns dos pontos principais do vídeo, incluindo a ideia de que estes jogos são basicamente "estórias sobre homens e seus confrontos pessoais com expectativas e inadequações patriarcais", e convida o expectador a acompanhá-la no terceiro vídeo, onde ela analisará jogos que buscam reverter a trope da Damsel in Distress e buscará exomplos do "ilusório" Dude in Distress.


    Enfim!


    Se vocês me permitem, eu não vou fazer uma conclusão. Acho que eu acabaria me repetindo já que o que eu queria dizer foi dito acima.


    No final, o que eu sinto é uma grande decepção. Quando esse projeto foi anunciado, eu fiquei bastante curioso e legitimamente apoiei que alguem se levantasse e trouxesse estes temas para discussão. Contudo, vendo o rumo que foi tomado, não tenho muitas esperanças que tal discussão tenha resultados positivos.


    Eu sinto que devo acompanhar a série até o fim, que seja pelo menos para saber até que ponto chegará, mas certamente assistirei cada vídeo com uma pulga já de prontidão atrás de cada orelha. Depois desta, só me resta colocar Anita Sarkeesian no mesmo grupo que o Amazing Atheist ou o Game Overthinker: pessoas que vestem argumentos horríveis em roupas lustrosas e chamativas.

    Vou lhe dizer uma coisa:Eu acho que nunca vi ngm em nenhum fórum ter feito um post tão grande,ter escrito tanta coisa como vc nessa postagem. Very Happy
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    Mensagem por kenairux Sáb 22 Jun 2013, 15:26

    Não adianta falar:Ah tem a Zelda,tem a peach,tem a Samus,tem a lara croft entre outras,mesmo assim,é inegavel dizer que existem muito,muito,muito,muito,muito mais personagens principais homens do que mulher.Os homens ainda imperam em diversos quesitos.
    Bom,eu particularmente,sou um cara praticamente nada machista e nem feminista,sério não gosto. Very Happy
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    Mensagem por Lauro Sáb 22 Jun 2013, 16:19

    Vou só postar esses 2 videos aqui. Lembrando que eu não concordo totalmente com a opinião desses videos, só vou deixar o link deles pois achei que seria interessante:



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    Mensagem por Goukeban Sáb 22 Jun 2013, 16:34

    kenairux escreveu:Vou lhe dizer uma coisa:Eu acho que nunca vi ngm em nenhum fórum ter feito um post tão grande,ter escrito tanta coisa como vc nessa postagem. Very Happy

    Em que sentido? Positiva ou negativamente?

    Escrevi MUUUUUUITO mais na minha análise de Metroid: Other M!
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    Mensagem por Ulquiorra - Sama Sáb 22 Jun 2013, 16:42

    Goukeban escreveu:
    kenairux escreveu:Vou lhe dizer uma coisa:Eu acho que nunca vi ngm em nenhum fórum ter feito um post tão grande,ter escrito tanta coisa como vc nessa postagem. Very Happy

    Em que sentido? Positiva ou negativamente?

    Escrevi MUUUUUUITO mais na minha análise de Metroid: Other M!

    É só pelo tamanho do texto eu acho, mas com seu nível de português porque você não ganha dinheiro com isso?
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    Mensagem por kenairux Dom 23 Jun 2013, 14:01

    Goukeban escreveu:
    kenairux escreveu:Vou lhe dizer uma coisa:Eu acho que nunca vi ngm em nenhum fórum ter feito um post tão grande,ter escrito tanta coisa como vc nessa postagem. Very Happy

    Em que sentido? Positiva ou negativamente?

    Escrevi MUUUUUUITO mais na minha análise de Metroid: Other M!

    Não,não.Apenas ter escrito muito mesmo.Mas tbm ja vi uns outros usuarios como o Hunk(acho que é assim o nick) escreverem para caramba em analises e outras coisas. Very Happy
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    Mensagem por Omnimon Dom 23 Jun 2013, 15:02

    É estranho ao ponto tocanti que a sociedade humana chego de se preocupar até com um simples tema de jogo de uma dama em perigo a tanto tempo já corriqueiro com o mundo em um completo caos. Francamente desculpa a franqueza mas esta moça n tem é ocupação na vida se tivesse parava de tanto mimimi por bobagem e lutaria por algo verdadeiramente revolucionário que ajuda-se a sociedade n bobagem de n poderem por uma dama em perigo. Querem ser vistas como homem ou ter o respeito de  igualdade que n seria ferido por uma dama em perigo com um cavalheiro em sua busca para salvar a mesma pois só demonstra que a mesma é tao importante que o cavalheiro poe sua propiá vida em perigo para salvar ela ao invés de trocar por outra qualquer e deixar ela se ferrar.

    PS. Sinto que está moça teve uma desilusão amorosa e veio pentelha nos games procure um bom psicologo isto é serio no seu caso de ver problemas até em jogos.
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    Mensagem por justiceiro Dom 23 Jun 2013, 17:46

    Apesar da preguiça, li tudo no tópico e assisti os vídeos. E  realmente essa garota levanta pontos válidos, mas eu só não acho que ela entendeu as reais motivações pelos jogos serem assim.

    Vivemos num mundo capitalista, onde geralmente só progride as idéias que dão dinheiro. E, por algum motivo, histórias onde uma mulher morre brutalmente, alguma vezes por culpa do próprio personagem, fazem sucesso. Aí, quem quer ganhar uma grana fácil vai lá e faz um jogo com história parecida, geralmente inserindo cenas de corte "emocionantes". Concordo, e um truque pra atrair uma audiência maior, e muitos de nós não percebemos quando estamos sendo tapeados por uma história"pseudo" emocionante, em que uma história de 50 anos atrás ganhou gráfico de ultima geração.

    Mas, está longe de ser o único clichê da indústria. quantas vezes não tivemos que matar os russos, sendo que eles já não estão envolvidos em guerras a algumas décadas? Por que os heróis são quase sempre caras sarados, e os nerds geralmente se transformam em vilões por causa de bullyng na infancia? Por que os latinos são sempre traficante de drogas e brasileiro fala espanhol?

    Mesmo sabendo de tudo isso, e nos incomodando, nós como consumidores continuando consumindo os jogos, e aquelas desenvolvedoras qee nos dão atenção, como ubisoft, é mais bem sucedida entre nós.

    Tem um ou outro fps que eu curto, mas maioria me cansa. Isso num é motivo de eu fazer um vídeo por que os jogos são todos as mesmas coisa hoje em dia, e sim de eu simplesmente para de consumir o que me desagrada. Achei incrível como ela ficou chateada por que a mulher do cara foi parar no braço dele. É bobo, eu sei, mas existem muitos outros enredos idiotas por aí, e o melhor que nós podemos fazer é para de comprá-los, oras.

    Pra encerrar gostaria de dizer que eu, como homem, não posso, nem nunca poderei entender completamente essa frustração que as garotas gamers tem ao ver que nos jogos que elas curtem retratam elas como personagens desnecessários e inertes. Mas, também cabe a elas mesma, como consumidoras e muitas vezes produtoras de conteúdo, votar com a carteira na idéias que as agradam. Esperar que os outros façam isso por elas, é a mesma coisa que as donzelas em perigo sempre fazem: esperam que um cavaleiro heróico vá e salve elas da situação ruim em que ela está.

    É estranho ao ponto tocanti que a sociedade humana chego de se preocupar até com um simples tema de jogo de uma dama em perigo a tanto tempo já corriqueiro com o mundo em um completo caos.
    É, acho que só essa frase encerrar a discussão né?
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    Mensagem por Goukeban Seg 24 Jun 2013, 12:40

    justiceiro escreveu:
    Pra encerrar gostaria de dizer que eu, como homem, não posso, nem nunca poderei entender completamente essa frustração que as garotas gamers tem ao ver que nos jogos que elas curtem retratam elas como personagens desnecessários e inertes. Mas, também cabe a elas mesma, como consumidoras e muitas vezes produtoras de conteúdo, votar com a carteira na idéias que as agradam. Esperar que os outros façam isso por elas, é a mesma coisa que as donzelas em perigo sempre fazem: esperam que um cavaleiro heróico vá e salve elas da situação ruim em que ela está.


    Eu só gostaria de fazer uma ressalva: acredito que, na maioria das vezes personagens femininas desnecessárias ou vazias são consequência mais de uma estória já vazia e imatura, do que de uma despreocupação com personagens femininas em si.

    O criador de Lara Croft menciona que idealizou a ´personagem como um modelo de personagem feminina forte, mas ao longo do tempo o foco da franquia se tornou a exploração do apelo sexual da personagem. Com o novo Tomb Raider, eles procuraram mudar isto. Infelizmente ainda não joguei, portanto é difícil dizer se foi bem sucedido.
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    Mensagem por mustacheman Seg 24 Jun 2013, 12:54

    A Anita ela cita que ela entende que é uma tendencia comercial, que os desenvolvedores não estão em suas salas, com sorrisos maquiavélicos, pensando em modos de diminuir as mulheres e etc.
     Ela também cita que de fato os jogos tem historias para explicar o por que da dama em perigo normalmente, mas isso não muda o fato que existe o padrão lá.

     No mais, os jogos não existem em um vácuo, eles existem em uma sociedade e tem que se responsabilizar por isso. Ficar usando constantemente um enredo que envolve lutar contra uma mulher que esta fora de si para fazer ela voltar ao normal em uma sociedade aonde existe tanta violência domestica... não é a melhor das decisões. 
     
     Para quem não entende exatamente por que incomoda, imagina que em um jogo existe um brasileiro que encorpora todos os preconceitos que existem contra nós, não só os normais tipo, ser capoeirista e gostar de futebol e samba, mas também os mais pejorativos, tipo viver em cidades primitivas, que nas ruas encontramos macacos e crocodilos, que somos vagabundos/malandros...
     Já fica estranho né? Agora imagine isso em uma sociedade aonde constantemente esses esteriótipos são impostos contra os brasileiros. Aonde você tem sua vida influenciada por tais conceitos.
     E mais, as pessoas em geral nem percebem esses padrões nos jogos e midia em geral. 

     É mais ou menos isso. A Anita já deixou claro que a existência desses padrões nos jogos não faz deles jogos ruins, mas os padrões existem e os videos delas são focados em dissecar tais padrões e mostrar como eles se relacionam com a sociedade. 
     Eu demorei um tempo para entender isso, e depois que eu entendi ficou muito mais fácil assistir e entender o conteúdo que ela esta passando.
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    Mensagem por Goukeban Ter 25 Jun 2013, 12:40

    mustacheman escreveu:A Anita ela cita que ela entende que é uma tendencia comercial, que os desenvolvedores não estão em suas salas, com sorrisos maquiavélicos, pensando em modos de diminuir as mulheres e etc.
     Ela também cita que de fato os jogos tem historias para explicar o por que da dama em perigo normalmente, mas isso não muda o fato que existe o padrão lá.

     No mais, os jogos não existem em um vácuo, eles existem em uma sociedade e tem que se responsabilizar por isso. Ficar usando constantemente um enredo que envolve lutar contra uma mulher que esta fora de si para fazer ela voltar ao normal em uma sociedade aonde existe tanta violência domestica... não é a melhor das decisões. 
     
     Para quem não entende exatamente por que incomoda, imagina que em um jogo existe um brasileiro que encorpora todos os preconceitos que existem contra nós, não só os normais tipo, ser capoeirista e gostar de futebol e samba, mas também os mais pejorativos, tipo viver em cidades primitivas, que nas ruas encontramos macacos e crocodilos, que somos vagabundos/malandros...
     Já fica estranho né? Agora imagine isso em uma sociedade aonde constantemente esses esteriótipos são impostos contra os brasileiros. Aonde você tem sua vida influenciada por tais conceitos.
     E mais, as pessoas em geral nem percebem esses padrões nos jogos e midia em geral. 

     É mais ou menos isso. A Anita já deixou claro que a existência desses padrões nos jogos não faz deles jogos ruins, mas os padrões existem e os videos delas são focados em dissecar tais padrões e mostrar como eles se relacionam com a sociedade. 
     Eu demorei um tempo para entender isso, e depois que eu entendi ficou muito mais fácil assistir e entender o conteúdo que ela esta passando.


    Olha, eu expliquei estes pontos do discurso dela no texto e expliquei o que há de errado ou contraditório neste discurso. 


    Me desculpe, mas peço que leia novamente.
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    Mensagem por AlexOk Ter 25 Jun 2013, 12:52

    Spoiler:

    OHHh GOD WHY?

    morro pra digitar uma frase, e ainda sai tudo errado a escrita.
    O.o
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    Mensagem por justiceiro Qui 01 Ago 2013, 21:21

    DETALHE: Esse vídeo é cheio de spoilers, de vários jogos, principalmente indies, então assita por sua conta e risco.

    Num to querendo ressucitar o tópico, mas saiu o episódio 3:

    Ainda num assiti, mas vocês podem assistir e botar suas opiniões sobre o novo episódio. Vamo que vamo.

     EDIT: Então, terminei de assitir...

    Pra ser bem sincero num sei nem como começar. Mas vamos lá. No começo ela mostrou alguns jogos que tem como protagonista uma mulher, só que ela argumenta que até naqueles jogos a mulher é retratada como incapaz de lutar, cujo poderes e habilidades são na verdade as emoções que elas tem. Apesar de ter achado engraçado algumas idéias do cara, tenho que concordar que as mulheres num devem ter gostado muito não.

    Mas dái ela passou pra criticar os indies em geral, pois na sua tentativa de apelar a pra nostalia, eles repetiram os estereótipos dos games antigos, e ela diz que num é necessário. Ela fala de vários jogos e aborda pontos em cada um deles, como alguns simplesmente abusam do estereótipo. Sobre isso, acho que é até verdade, mas acho que é compreensivél, pois pensar e desenvolver toda uma mêcanica nova, sendo a tradicional funciona muito bem, só pra evitar cair em estereótipo, é dispendioso, e dinheiro é coisa que indie num tem.

    Outra hora ela critica que algum tentam até brincar com os estereótipo, possibilitando trocar a donzela por um cara de cueca, ou transformar a donzela em um palhaço. A crítica que ela faz é que daí a mulher é minimizada ainda mais, pois ela pode ser substítuída por qualquer coisa. Achei muito exagero da parte dela, pois o caso aí não se trata de desmerecer a mulher, e sim de brincar com seu personagem, questionando sua masculinidade ou que nem sempre sua luta vai render o que ele quer. Ela até meio que passa dos limites, pois ela diz que só seria válido fazer piada com isso se tal coisa já não fosse mais realidade na nossa sociedade, mas ela acredita que ainda é. Quer dizer então que num posso fazer piada de político ladrão, pois isso é um problema que precisa ser combatido com seriedade e não com piadas? Tá, senta lá Clá... quer dizer, Anita.

    Outra crítica que ela faz: alguns jogos dão a opção de você debloquear pra jogar com a donzela, mas só depois de zerar com o herói. Na concepção dela, novamente isso mostra como a mulher fica em segundo lugar, só disponível depois de zerar o jogo com homem. Bem, eu não tenho nada contra personagem desbloqueável, e pra ser sincero, se fosse, mulher, brasileiro, religioso, um monstro, eu num do a mínima, e acho que os desenvolvedores,(nem ninguem pra ser sincero) olha desse jeito não.

    Outra parte do vídeo que me deixou frustrado, foi quando ela mencionou os jogos braid e monkey island. Ela argumenta, que apesar dos finais desse jogos mostrar como as vezes, as mulheres num precisam ser salvas de nada, no final das contas ainda é a história de um cara indo salvar a donzela. Velho, fala sério, num pode mais ter jogo de um cara apoixanado indo atrás da sua princesa? Ela ainda fala uma coisa, que eu num entendi direito, mas que ela conclui dizendo, que a história precisa ser sobre uma donzela, e não um cara.

    Ela cita exemplo de jogos, como FEZ, que não usa nada disso que ela criticou e inda assrm é um bom jogo. Eu concordo que os jogos num precisam contar história de alguém em perigo e alguém indo salvar pra ser um bom jogo, mas é engraçado que ela usa muito o exemplo de beyond good & evill, onde é aparentemente uma mulher que salva o porcão. Ai eu me pergunto: ela quer igualdade mesmo, ou que a situação se inverta e os homens que precisem ser salvos, ao inves das mulheres?

    Eu sei que todos nós já estamos cansado da mesma ladainha de sempre e que é sempre bom propostas de jogos em que as coisas mudem um pouco(ela até deu uma idéia de um joguinho legal), mas eu num acho que só por que algum produto é um pouco ofensivo ou desrespeitoso com algum grupo deva ser tratado como um produto problema. Entertenimento sempre ofende alguém, por isso deve ser encarado como tal, desde que use de bom senso, lógico.


    Última edição por justiceiro em Qui 01 Ago 2013, 22:45, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por LegionTwo Qui 01 Ago 2013, 22:05

    Ainda estou lendo o tópico, mas fiquem com este adendo interessante. 

    http:  //
    victorsopinion.
     blogspot.
     com. br /2013/ 07/ anitas -sources. html (Não posso postar links, então juntem os espaços.)

    Talvez isto explique alguns erros graves dela. E para um trabalho acadêmico, dar crédito não custa nada, né?

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