Bom,
Estava vendo noticias em um site de Playstation que frequento e encontrei uma matéria muito interessante sobre a Nintendo que fizeram por lá (estavam fazendo de várias também como Namco, Atari e etc) e achei interessante passar para vocês, principalmente pra aqueles que não conhecem direito a história. Conta sobre a história da Nintendo, suas fases e mostra que se tem uma empresa que sabe de video games, é a Nintendo. A Sony e a Microsoft são mirins perto da Nintendo.
Então vamos lá:
A história dessa gigante dos games é tão grande e tão antiga que dois meses depois de sua criação no Japão, do outro lado do mundo, o Marechal Deodoro da Fonseca e sua trupe davam uma pernada em D. Pedro II e na corte real luso-brasileira. A Nintendo Company, Limited. (任天堂株式会社 Nintendou Kabushiki Gaisha) foi fundada em 23 de setembro de 1889.
Mas calma, você não precisa correr para o Google em busca de um emulador para um pseudo Nintendo 1889. A Nintendo só começou a investir em games em meados dos anos 70. Da sua criação até o ano de 1956, a Nintendo era apenas uma produtora de baralhos artesanais.
A palavra Nintendo tem sua raiz em um provérbio japonês que significa “Deixe o Destino para o Céu”, o que de certa forma faz com que os japoneses a relacionem a uma benção divina. A empresa foi criada em 1889 por Fusajiro Yamauchi como uma produtora de Hanafudas. Hanafuda é um baralho japonês composto de 48 cartas com ilustrações inspiradas na flora japonesa e divididas em 12 grupos de quatro, onde cada grupo representa um mês do ano. Resumindo: é um baralho como outro qualquer, mas ao invés de números, letras e naipes, possui desenhos de flores. Até hoje a Nintendo os fabrica como forma de manter intacta sua origem.
Baralho de Hanafuda completo.
Em 1929 Yamauchi, já com seus 70 anos passa o bastão de presidente para os seu genro Sekiryo Kaneda, que inclusive mudou seu nome posteriormente para Sekiryo Yamauchi. Vinte anos depois ele é obrigado a deixar o cargo em virtude de um AVC e passa a presidência para um jovem de 22 anos que iria mudar para sempre a história da empresa. Esse jovem era seu neto: Hiroshi Yamauchi.
Em 1956, Hiroshi faz uma visita aos Estados Unidos para conhecer a United States Playing Card Company e descobre que a maior empresa do mundo no seu segmento utilizava apenas um singelo escritório como base operacional. Ele percebe as limitações do seu segmento e começa a diversificar as atividades da Nintendo. Primeiro, fecha um contrato com a Disney para produção de cartas baseadas nos personagens de Walt Disney e depois parte para outros segmentos no melhor estilo “atirando pra tudo que é lado”. Hiroshi transformou a Nintendo em: um companhia de Taxis, uma cadeia de Moteís, uma rede de TV, um empresa alimentícia e uma série de outras coisas.
Até que em 1974 Hiroshi cumpre sua missão nessa vida. A Nintendo se torna a distribuidora oficial no Japão do primeiro console da história, o Magnavox Odyssey, para logo em seguida contratar um jovem e promissor estudante de desenvolvimento de produtos, um tal de Shigeru Miyamoto. E o resto da história vocês já sabem, mas eu vou contar mesmo assim.
Color TV-Game
Na verdade, o início mesmo da história da Nintendo com consoles quase ninguém sabe ou se lembra – eu só fui descobrir enquanto pesquisava para esse artigo. Antes da marca Nintendo se tornar um símbolo do games com o NES, a empresa nipônica já havia lançado uma linha de consoles durante primeira geração de videogames. O ano era 1977 quando surgiu no mercado o Color TV Game 6, “um telejogo” que trazia seis variações do Pong em sua memória – na verdade, todos os consoles da primeira geração “eram Telejogos”, por assim dizer. No ano seguinte ela lança o Color TV Game 15, agora com 15 jogos na memória e controle com fio, e termina o ano com o Color TV Racing 112, um Telejogo para jogos de corrida, com volante e tudo! Em 1979 surge o Color TV Game Block Breaker, um console individual que tinha como atrativo um port do jogo Block Breaker (uma espécie de clone do Breakout da Atari). E em 1980 ela lança o último dos Color TV, o Computer TV Game, que trazia como atração um port do primeiro jogo para arcade da Nintendo, o Computer Othelo.
Os quatro modelos de Color TV-Game
Game & Watch
Nesse mesmo ano de 1980 a Nintendo começa a mostrar ao mundo que as palavras Nintendo e videogame podem ser consideradas como sinônimos. O designer e “eterno” funcionário da Nintendo Gunpei Yokoi pensa: “e se as pessoas pudessem levar nossos jogos no bolso para jogarem no metrô, no ônibus, no avião, no recreio, no almoço…?”. Nascia aí uma das maiores febres do início dos anos 80, o Game & Watch.
O Game & Watch era um portátil com tela de LCD que continha um único jogo, mais relógio e alarme (game e watch, sacou? sacou?). Funcionava com aquelas baterias de 1,5v e foi um sucesso absurdo até o fim dos anos 80 quando surgiu, também pelas mãos de Gunpei Yokoi, o Game Boy. Eu lembro na minha infância que uma vez por ano, no aniversário dos meus primos (a parte rica da família), tinha a oportunidade de jogar em um Game & Watch. Eles tinham vários G&W, mas um eu jamais me esquecerei: Donkey Kong II.
Donkey Kong II
Vários modelos de Game & Watch foram produzidos até 1991 quando a Nintendo resolveu parar com sua produção, pois não faziam mais sentido após o advento do Game Boy.
It’s me, Mario!
15 de julho de 1983, o dia em que os japoneses conheceram um dos maiores consoles de todos os tempos, o Family Computer, ou apenas, Famicom e que dois anos depois desembarcou na América com o nome de NES (Nintendo Entertainment System), mas até hoje chamamos carinhosamente de “Nintendinho”. Ufa, quantos nomes…
O Famicom era um p*** de um console. Ele era bonito, compacto e possuía o inovador joystick em formato D-pad (herança do Game & Watch). Em 1985 chega aos E.U.A. rebatizado como NES e com um visual totalmente diferente do Famicom, e o mais interessante é que mesmo sendo dois anos mais velho que o NES, o Famicom ainda era bem mais enxuto que o seu “sucessor” (utilizem os joysticks das imagens como referência).
O Nintendinho foi uma festa em materia de jogos de qualidade. A partir dele surgiram várias das franquias mais célebres, não só da Nintendo, mas de toda a indústria dos games até os dias de hoje: Zelda, Donkey Kong, Metroid, Kirby (surgiu no GB, mas explodiu mesmo no NES) e claro… Mario e sua turma.
Meus caros Super Mario Bros. (1985) salvou a indústria dos games. A crise de 1983 quase levou ao fim o mercado de consoles, e se não fosse pelo encanador bigodudo (o jogo que transformou o Nintendinho em uma febre) talvez não estivéssemos batendo esse papo agora. Pode parecer exagero, mas não é. Pense. O gosto por consoles começou com o Atari 2600 em 78. Ele dominava completamente o mercado sem deixar espaço para os seus concorrentes. Por se tratar de uma nova forma de negócios (o video-game), os executivos ainda não tinham noção de como ele deveria ser direcionado e se deixaram levar pela onda. A onda subiu e quando caiu deu um caixote em todo mundo. Existiam duas opções: ou você corria e não entrava mais nessa água para não correr o risco de se afogar, ou então você pensaria em uma forma de furar essaa onda e surfar na crista da nada. E foi isso que a Nintendo fez ao apostar no NES, aliás, foi isso o que Shigeru Miyamoto fez.
O melhor Mario de todos os tempos:
Shigeru Miyamoto
Você gosta de video-games? Não consegue imaginar um mundo sem o seu PlayStation 3ou Xbox 360? Então agradeça a esse cara. Shigeru Miyamoto é “o cara”! Hiroshi Yamauchi mudou o foco da Nintendo, mas o seu grande feito for ter contratado Miyamoto, o verdadeiro responsável pelo boom da Nintendo a partir dos anos 80. Esse cara salvou uma indústria que caminhava para o abismo, ao criar dois dos jogos mais inspiradores de todos os tempos e que tornaram o NES o melhor console do mundo na época: Super Mario Bros. e The Legend of Zelda. E você acha mesmo que ele parou por aí? Miyamoto é o bam-bam-bam do departamento da Nintendo responsável pela criação dos melhores jogos do NES, Super NES, Gamecube, DS, Wii… Uma pequena lista dos jogos onde o Miyamoto deu “ao menos” um pitaco:
>Todas as continuações diretas de Super Mario Bros.
>Todas as continuações diretas de The Legend of Zelda
>Toda a série Mario Kart
>Star Fox e Star Fox 64
>F-Zero
>Excitebike
>Donkey Kong Jr.
>Pilotwings 64
>Super Smash Bros.
Esse aí manja…
Pós-Nintendinho
O Nintendinho massacrou seus adversários durante a terceira geração de consoles, incluindo o coitado do Master System da Sega. Vendo o domínio da Nintendo a Sega resolve pular na frente na quarta geração (também conhecida como a geração dos 16-bit) com o Mega-Drive. A Nintendo demorou um pouco pra acordar, mas quando chegou não fez feio. O Super Famicom chegou em 21/11/1990 no Japão e sete meses mais tarde nos E.UA. com o nome de Super NES.
O Super Nintendo veio com dois grandes diferencias em relação ao Mega-Drive:
1 - A biblioteca de jogos exclusivos da Nintendo: Todo mundo já estava careca de saber que se alguém quisesse jogar Mario, Zelda ou Metroid, precisaria de um console da Nintendo. O grande trunfo da empresa sempre foram os seus jogos exclusivos.
2 - Joystick com 6 botões, incluindo os inovadores botões frontais: Enquanto o Mega-Drive usava um d-pad com três botões laterais, em formato arcade, a Nintendo resolveu quebrar essa barreira e desenvolver um joystick com seis botões, sendo quatro deles em formato de losango para serem pressionados com o polegar e outros dois na parte frontal do controle para uso com os dedos indicadores. Até hoje os controles adotam esse padrão – que o digam Dualshock e Xbox Controller
O console marcou época por diversos jogos. Impossível alguém esquecer de Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past, Super Mario Kart, International Superstar Soccer, F-Zero, Super Metroid e do jogo com os gráficos mais alucinantes daquela geração: Donkey Kong Country. Se você tem menos de 18 anos e ficou maluco com o visual de Uncharted 2 e 3, eu afirmo com propriedade que Donkey Kong Country causou o mesmo impacto nos jovens de 1994.
Em 1996, a Nintendo lança o seu console de quinta geração para competir com a Sega (Saturn) e a “novata” Sony (PlayStation). O Nintendo 64 era bem diferente dos seus concorrentes. Enquanto Sony, Sega, e Panasonic traziam consoles com 32-bit, a Nintendo dizia ter um console superior com o dobro do processamento (sic!), em contrapartida o Nintendo 64 era o único a utilizar o já ultrapassado modelo de cartuchos. Resumo da missa: os jogos do N64 possuíam uma incrível profundidade 3D, mas abdicavam de vídeos, CGs e trilhas sonoras com qualidade de CD. Mesmo assim, o N64 foi um p*** console e nos deixou um legado maravilhoso:
>Nintendo 64 controller: joystick super-versátil que permitia três pegadas diferentes;
>Quatro controles simultâneos: jogar com tela dividida é um pé no saco, mas em 1996 não era bem assim, quem jogou Mario Kart 64 ou GoldenEye 007 com outros três amigos sabe muito bem do que eu estou falando;
>Rumble Pack: acessório acoplado ao N64 controller que permitia vibração do joystick. Mais uma ideia da Nintendo que se tornou padrão em qualquer joystick desde então.
>Super Mario 64: o primeiro Mario em 3D, precisa falar mais alguma coisa?
>Diversos jogos inesquecíveis: GoldenEye 007, Mario Kart 64, Paper Mario, StarFox 64, Super Smash Bros., Turok 2: Seeds of Evil, Perfect Dark, e o melhor de todos…
O senso crítico é o que define o Homem como espécie dominadora no planeta. A partir dele conseguimos traçar diversos atributos que fazem do Homem um ser pensante e racional. Dentre esses atributos temos a opinião, aquilo que nos faz diferenciar o que é bom do que é ruim. A opinião varia de indivíduo para indivíduo, onde cada um define aquilo que é bom e o que é ruim para si próprio. As análises de games, filmes, livros, gadgets são baseadas na opinião. Mas quando existe uma quase unanimidade positiva por algo, a tendência desse algo ser positivo para nós também aumenta, e quando um jogo é considerado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos, nós precisamos ao menos conferí-lo. Esse é o caso de The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Eu não sei se ele realmente é o melhor Zelda de todos, ou o melhor jogo do N64, ou o melhor jogo da história, o que eu sei é que eu joguei a muito tempo, e jamais me esqueci.
É preciso cair para se levantar
Na sexta geração a Nintendo finalmente resolveu seguir a concorrência e adotar a mídia ótica, mas resolveu apostar em uma padrão de pouca utilização na época, o miniDVD em detrimento ao DVD. Mas a verdade é que o PlayStation 2 esmagou o seus principais concorrentes (Xbox, GameCube e Dreamcast), e por utilizar DVD, a pirataria no PS2 acabou alavancando a venda de consoles a números exorbitantes. “Se eu podia comprar jogos de PS2 ‘baratinhos’, por que eu iria comprar outro console?” Infelizmente, esse era o pensamento da época.
O GameCube era um ótimo console. Compacto, joystick fenomenal – vamos admitir, a Nintendo sabe projetar joysticks como ninguém – e uma boa bilioteca de jogos, incluindo os sempre presentes exclusivos da família Nintendo. Mesmo com os espetaculares Metroid Prime, Twilight Princess, Resident Evil 4 e Eternal Darkness, o GameCube não conseguiu vencer seus adversários e hoje não passa de uma saudosa lembrança, assim como o Dreamcast.
Foi então que a Nintendo resolveu mudar de tática na sétima geração. A Microsoft foi mais rápida que Sony e Nintendo e lançou o Xbox 360 (o primeiro videogame de alta definição da história) um ano antes da concorrência, mantendo os seus clientes do Xbox e roubando grande parte dos donos de PS2 e GCube. E o que fez a Nintendo? Ignorou completamente a “moda da alta definição” e lançou um console de gráficos toscos, mas como uma interatividade única na história dos games.
O Wii é fantástico. Não pelos gráficos e nem pelo seu controle de movimentos. O Wii é fantástico porque toda pessoa que não gosta de games gostaria de ter um. A Nintendo não desenvolveu um console para você jogar um shooter contra um cara do outro lado do mundo. Ela fez um console para você se divertir com seus familiares e amigos na sua casa. Acreditem, até hoje existe gente que fica com cara de bobo quando usa um Wii pela primeira vez.
Até janeiro/2012 o Wii tinha vendido 94 milhões de unidades! Xbox 360 e PS3 conseguiram 65 e 61 milhões, respectivamente. Mario Kart Wii vendeu 31 milhões de cópias, mais do que Black Ops no 360 (13 milhões) e PS3 (11 milhões) juntos!
Como se faz um portátil
Se tem uma coisa que a Nintendo sabe fazer e muito bem é um video-game portátil. Depois de inventar o gênero com o Game & Watch no início dos anos 80, ela cria o primeiro console portátil propriamente dito em 1989, o Game Boy. O Game Boy era um console com jogos de 8 bits similares ao NES, mas exibidos em um limitado visor LCD monocramático. Mesmo assim foi um estouro de vendas contabilizando quase 120 milhões de unidades vendidas até hoje. Ele teve algumas variações mais finas como o Game Boy Pocket (1996) e o Game Boy Light (1998), e até uma versão colorida: o Game Boy Color.
Em 2001, a Nintendo apavora e lança um incrível portátil de 32-bits, o Game Boy Advance. O GBA, como é conhecido até hoje, vendeu mais de 81 milhões de unidades e dominou o mercado de portáteis na sexta geração de consoles, mas um dos seus maiores legados foi a emulação em PCs. Os seus jogos continuam vivos até hoje graças aos excelentes emuladores do portátil.
E eis que em 2004 surge o Nintendo DS… 151 milhões de unidades vendidas até hoje, só perdendo para o PlayStation 2 por “apenas” 2 milhões de unidades. Agora vejam como é a Nintendo. Numa época onde a alavanca analógica já havia se tornado item obrigatório em qualquer console, a Nintendo apresenta o seu novo portátil e ignora completamente essa necessidade, mas em contrapartida ela traz mais uma inovação para o segmento: a segunda tela.
O design do DS é um misto entre Game Boy, Game & Watch e um PDA. Um estojo que você abre e te apresenta duas telas, uma na base, ao lado dos controles e sensível ao toque para ser usada com uma caneta e a outra na tampa do aparelho. A concepção dos jogos mudou completamente. Você poderia ter um GTA com uma tela com gameplay e outra com o mapa do jogo; era possível jogar Zelda e usar a caneta para traçar a trajetória de um bumerangue; ou ainda poder jogar um jogo onde você escreve o nome de um objeto e ele se materializa na tela.
A Fantástica Fabrica de jogos da Nintendo
A Nintendo é a única empresa presente no mercado de games desde a primeira geração e sempre construindo consoles em cada uma das gerações, mas o seu sucesso não vem apenas das inovações dos seus consoles. O que seria da Nintendo sem Mario, Zelda ou Metroid? Nada. E o que muita gente não sabe é que a gigante japonesa possui um verdadeiro exército de desenvolvimento de jogos. Além de ter contrato com diversos estúdios independentes que desenvolvem jogos exclusivos para as plataformas da Nintendo (second-party studios), ela também possui diversos estúdios próprios (first-party studios). O principal é o EAD (Nintendo Entertainment Analysis and Development), chefiado por ninguém menos do que Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka, os dois designers mais brilhantes da Nintendo. O EAD é divido em sete outros grupos: EAD Compreensive Group, EAD 1, EAD 2, EAD 3, EAD 4, EAD 5 e EAD Tokyo. Além do EAD, a Nintendo também é dona dos seguintes estúdios:
>Nintendo SPD (Nintendo Software Planning & Development)
>Nintendo NSD (Nintendo Network Service Development)
>Nintendo SDD (Nintendo Software Design & Development)
>Nintendo Software Technology
>Monolith Soft
>Retro Studios
>Brownie Brown
>Intelligent Systems
>Project Sora
>Nd Cube
>HAL Laboratory
Impressionante.
Bônus
Clique nas imagens para ampliar.
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O autor desse tópico não se julga um fanboy da Nintendo, tanto que até hoje ele sente mais saudades do seu Mega-Drive do que do SNES e N64 do seu irmão, mas ele reconhece a força dessa empresa. Por isso, sempre que a Nintendo apresenta alguma novidade, e por mais infantil que possa parecer, ele senta e observa, porque se existe uma empresa nesse mundo que realmente entende de videogames, essa empresa se chama Nintendo. Ela erra, mas na maioria das vezes acerta, e quando acerta arrebenta com os concorrentes.
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Fonte: www.gamegen.com.br
Estava vendo noticias em um site de Playstation que frequento e encontrei uma matéria muito interessante sobre a Nintendo que fizeram por lá (estavam fazendo de várias também como Namco, Atari e etc) e achei interessante passar para vocês, principalmente pra aqueles que não conhecem direito a história. Conta sobre a história da Nintendo, suas fases e mostra que se tem uma empresa que sabe de video games, é a Nintendo. A Sony e a Microsoft são mirins perto da Nintendo.
Então vamos lá:
A história dessa gigante dos games é tão grande e tão antiga que dois meses depois de sua criação no Japão, do outro lado do mundo, o Marechal Deodoro da Fonseca e sua trupe davam uma pernada em D. Pedro II e na corte real luso-brasileira. A Nintendo Company, Limited. (任天堂株式会社 Nintendou Kabushiki Gaisha) foi fundada em 23 de setembro de 1889.
Mas calma, você não precisa correr para o Google em busca de um emulador para um pseudo Nintendo 1889. A Nintendo só começou a investir em games em meados dos anos 70. Da sua criação até o ano de 1956, a Nintendo era apenas uma produtora de baralhos artesanais.
A palavra Nintendo tem sua raiz em um provérbio japonês que significa “Deixe o Destino para o Céu”, o que de certa forma faz com que os japoneses a relacionem a uma benção divina. A empresa foi criada em 1889 por Fusajiro Yamauchi como uma produtora de Hanafudas. Hanafuda é um baralho japonês composto de 48 cartas com ilustrações inspiradas na flora japonesa e divididas em 12 grupos de quatro, onde cada grupo representa um mês do ano. Resumindo: é um baralho como outro qualquer, mas ao invés de números, letras e naipes, possui desenhos de flores. Até hoje a Nintendo os fabrica como forma de manter intacta sua origem.
Baralho de Hanafuda completo.
Em 1929 Yamauchi, já com seus 70 anos passa o bastão de presidente para os seu genro Sekiryo Kaneda, que inclusive mudou seu nome posteriormente para Sekiryo Yamauchi. Vinte anos depois ele é obrigado a deixar o cargo em virtude de um AVC e passa a presidência para um jovem de 22 anos que iria mudar para sempre a história da empresa. Esse jovem era seu neto: Hiroshi Yamauchi.
Em 1956, Hiroshi faz uma visita aos Estados Unidos para conhecer a United States Playing Card Company e descobre que a maior empresa do mundo no seu segmento utilizava apenas um singelo escritório como base operacional. Ele percebe as limitações do seu segmento e começa a diversificar as atividades da Nintendo. Primeiro, fecha um contrato com a Disney para produção de cartas baseadas nos personagens de Walt Disney e depois parte para outros segmentos no melhor estilo “atirando pra tudo que é lado”. Hiroshi transformou a Nintendo em: um companhia de Taxis, uma cadeia de Moteís, uma rede de TV, um empresa alimentícia e uma série de outras coisas.
Até que em 1974 Hiroshi cumpre sua missão nessa vida. A Nintendo se torna a distribuidora oficial no Japão do primeiro console da história, o Magnavox Odyssey, para logo em seguida contratar um jovem e promissor estudante de desenvolvimento de produtos, um tal de Shigeru Miyamoto. E o resto da história vocês já sabem, mas eu vou contar mesmo assim.
Color TV-Game
Na verdade, o início mesmo da história da Nintendo com consoles quase ninguém sabe ou se lembra – eu só fui descobrir enquanto pesquisava para esse artigo. Antes da marca Nintendo se tornar um símbolo do games com o NES, a empresa nipônica já havia lançado uma linha de consoles durante primeira geração de videogames. O ano era 1977 quando surgiu no mercado o Color TV Game 6, “um telejogo” que trazia seis variações do Pong em sua memória – na verdade, todos os consoles da primeira geração “eram Telejogos”, por assim dizer. No ano seguinte ela lança o Color TV Game 15, agora com 15 jogos na memória e controle com fio, e termina o ano com o Color TV Racing 112, um Telejogo para jogos de corrida, com volante e tudo! Em 1979 surge o Color TV Game Block Breaker, um console individual que tinha como atrativo um port do jogo Block Breaker (uma espécie de clone do Breakout da Atari). E em 1980 ela lança o último dos Color TV, o Computer TV Game, que trazia como atração um port do primeiro jogo para arcade da Nintendo, o Computer Othelo.
Os quatro modelos de Color TV-Game
Game & Watch
Nesse mesmo ano de 1980 a Nintendo começa a mostrar ao mundo que as palavras Nintendo e videogame podem ser consideradas como sinônimos. O designer e “eterno” funcionário da Nintendo Gunpei Yokoi pensa: “e se as pessoas pudessem levar nossos jogos no bolso para jogarem no metrô, no ônibus, no avião, no recreio, no almoço…?”. Nascia aí uma das maiores febres do início dos anos 80, o Game & Watch.
O Game & Watch era um portátil com tela de LCD que continha um único jogo, mais relógio e alarme (game e watch, sacou? sacou?). Funcionava com aquelas baterias de 1,5v e foi um sucesso absurdo até o fim dos anos 80 quando surgiu, também pelas mãos de Gunpei Yokoi, o Game Boy. Eu lembro na minha infância que uma vez por ano, no aniversário dos meus primos (a parte rica da família), tinha a oportunidade de jogar em um Game & Watch. Eles tinham vários G&W, mas um eu jamais me esquecerei: Donkey Kong II.
Donkey Kong II
Vários modelos de Game & Watch foram produzidos até 1991 quando a Nintendo resolveu parar com sua produção, pois não faziam mais sentido após o advento do Game Boy.
It’s me, Mario!
15 de julho de 1983, o dia em que os japoneses conheceram um dos maiores consoles de todos os tempos, o Family Computer, ou apenas, Famicom e que dois anos depois desembarcou na América com o nome de NES (Nintendo Entertainment System), mas até hoje chamamos carinhosamente de “Nintendinho”. Ufa, quantos nomes…
O Famicom era um p*** de um console. Ele era bonito, compacto e possuía o inovador joystick em formato D-pad (herança do Game & Watch). Em 1985 chega aos E.U.A. rebatizado como NES e com um visual totalmente diferente do Famicom, e o mais interessante é que mesmo sendo dois anos mais velho que o NES, o Famicom ainda era bem mais enxuto que o seu “sucessor” (utilizem os joysticks das imagens como referência).
O Nintendinho foi uma festa em materia de jogos de qualidade. A partir dele surgiram várias das franquias mais célebres, não só da Nintendo, mas de toda a indústria dos games até os dias de hoje: Zelda, Donkey Kong, Metroid, Kirby (surgiu no GB, mas explodiu mesmo no NES) e claro… Mario e sua turma.
Meus caros Super Mario Bros. (1985) salvou a indústria dos games. A crise de 1983 quase levou ao fim o mercado de consoles, e se não fosse pelo encanador bigodudo (o jogo que transformou o Nintendinho em uma febre) talvez não estivéssemos batendo esse papo agora. Pode parecer exagero, mas não é. Pense. O gosto por consoles começou com o Atari 2600 em 78. Ele dominava completamente o mercado sem deixar espaço para os seus concorrentes. Por se tratar de uma nova forma de negócios (o video-game), os executivos ainda não tinham noção de como ele deveria ser direcionado e se deixaram levar pela onda. A onda subiu e quando caiu deu um caixote em todo mundo. Existiam duas opções: ou você corria e não entrava mais nessa água para não correr o risco de se afogar, ou então você pensaria em uma forma de furar essaa onda e surfar na crista da nada. E foi isso que a Nintendo fez ao apostar no NES, aliás, foi isso o que Shigeru Miyamoto fez.
O melhor Mario de todos os tempos:
Shigeru Miyamoto
Você gosta de video-games? Não consegue imaginar um mundo sem o seu PlayStation 3ou Xbox 360? Então agradeça a esse cara. Shigeru Miyamoto é “o cara”! Hiroshi Yamauchi mudou o foco da Nintendo, mas o seu grande feito for ter contratado Miyamoto, o verdadeiro responsável pelo boom da Nintendo a partir dos anos 80. Esse cara salvou uma indústria que caminhava para o abismo, ao criar dois dos jogos mais inspiradores de todos os tempos e que tornaram o NES o melhor console do mundo na época: Super Mario Bros. e The Legend of Zelda. E você acha mesmo que ele parou por aí? Miyamoto é o bam-bam-bam do departamento da Nintendo responsável pela criação dos melhores jogos do NES, Super NES, Gamecube, DS, Wii… Uma pequena lista dos jogos onde o Miyamoto deu “ao menos” um pitaco:
>Todas as continuações diretas de Super Mario Bros.
>Todas as continuações diretas de The Legend of Zelda
>Toda a série Mario Kart
>Star Fox e Star Fox 64
>F-Zero
>Excitebike
>Donkey Kong Jr.
>Pilotwings 64
>Super Smash Bros.
Esse aí manja…
Pós-Nintendinho
O Nintendinho massacrou seus adversários durante a terceira geração de consoles, incluindo o coitado do Master System da Sega. Vendo o domínio da Nintendo a Sega resolve pular na frente na quarta geração (também conhecida como a geração dos 16-bit) com o Mega-Drive. A Nintendo demorou um pouco pra acordar, mas quando chegou não fez feio. O Super Famicom chegou em 21/11/1990 no Japão e sete meses mais tarde nos E.UA. com o nome de Super NES.
O Super Nintendo veio com dois grandes diferencias em relação ao Mega-Drive:
1 - A biblioteca de jogos exclusivos da Nintendo: Todo mundo já estava careca de saber que se alguém quisesse jogar Mario, Zelda ou Metroid, precisaria de um console da Nintendo. O grande trunfo da empresa sempre foram os seus jogos exclusivos.
2 - Joystick com 6 botões, incluindo os inovadores botões frontais: Enquanto o Mega-Drive usava um d-pad com três botões laterais, em formato arcade, a Nintendo resolveu quebrar essa barreira e desenvolver um joystick com seis botões, sendo quatro deles em formato de losango para serem pressionados com o polegar e outros dois na parte frontal do controle para uso com os dedos indicadores. Até hoje os controles adotam esse padrão – que o digam Dualshock e Xbox Controller
O console marcou época por diversos jogos. Impossível alguém esquecer de Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past, Super Mario Kart, International Superstar Soccer, F-Zero, Super Metroid e do jogo com os gráficos mais alucinantes daquela geração: Donkey Kong Country. Se você tem menos de 18 anos e ficou maluco com o visual de Uncharted 2 e 3, eu afirmo com propriedade que Donkey Kong Country causou o mesmo impacto nos jovens de 1994.
Em 1996, a Nintendo lança o seu console de quinta geração para competir com a Sega (Saturn) e a “novata” Sony (PlayStation). O Nintendo 64 era bem diferente dos seus concorrentes. Enquanto Sony, Sega, e Panasonic traziam consoles com 32-bit, a Nintendo dizia ter um console superior com o dobro do processamento (sic!), em contrapartida o Nintendo 64 era o único a utilizar o já ultrapassado modelo de cartuchos. Resumo da missa: os jogos do N64 possuíam uma incrível profundidade 3D, mas abdicavam de vídeos, CGs e trilhas sonoras com qualidade de CD. Mesmo assim, o N64 foi um p*** console e nos deixou um legado maravilhoso:
Nintendo 64
>Nintendo 64 controller: joystick super-versátil que permitia três pegadas diferentes;
>Quatro controles simultâneos: jogar com tela dividida é um pé no saco, mas em 1996 não era bem assim, quem jogou Mario Kart 64 ou GoldenEye 007 com outros três amigos sabe muito bem do que eu estou falando;
>Rumble Pack: acessório acoplado ao N64 controller que permitia vibração do joystick. Mais uma ideia da Nintendo que se tornou padrão em qualquer joystick desde então.
>Super Mario 64: o primeiro Mario em 3D, precisa falar mais alguma coisa?
>Diversos jogos inesquecíveis: GoldenEye 007, Mario Kart 64, Paper Mario, StarFox 64, Super Smash Bros., Turok 2: Seeds of Evil, Perfect Dark, e o melhor de todos…
O senso crítico é o que define o Homem como espécie dominadora no planeta. A partir dele conseguimos traçar diversos atributos que fazem do Homem um ser pensante e racional. Dentre esses atributos temos a opinião, aquilo que nos faz diferenciar o que é bom do que é ruim. A opinião varia de indivíduo para indivíduo, onde cada um define aquilo que é bom e o que é ruim para si próprio. As análises de games, filmes, livros, gadgets são baseadas na opinião. Mas quando existe uma quase unanimidade positiva por algo, a tendência desse algo ser positivo para nós também aumenta, e quando um jogo é considerado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos, nós precisamos ao menos conferí-lo. Esse é o caso de The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Eu não sei se ele realmente é o melhor Zelda de todos, ou o melhor jogo do N64, ou o melhor jogo da história, o que eu sei é que eu joguei a muito tempo, e jamais me esqueci.
É preciso cair para se levantar
Na sexta geração a Nintendo finalmente resolveu seguir a concorrência e adotar a mídia ótica, mas resolveu apostar em uma padrão de pouca utilização na época, o miniDVD em detrimento ao DVD. Mas a verdade é que o PlayStation 2 esmagou o seus principais concorrentes (Xbox, GameCube e Dreamcast), e por utilizar DVD, a pirataria no PS2 acabou alavancando a venda de consoles a números exorbitantes. “Se eu podia comprar jogos de PS2 ‘baratinhos’, por que eu iria comprar outro console?” Infelizmente, esse era o pensamento da época.
O GameCube era um ótimo console. Compacto, joystick fenomenal – vamos admitir, a Nintendo sabe projetar joysticks como ninguém – e uma boa bilioteca de jogos, incluindo os sempre presentes exclusivos da família Nintendo. Mesmo com os espetaculares Metroid Prime, Twilight Princess, Resident Evil 4 e Eternal Darkness, o GameCube não conseguiu vencer seus adversários e hoje não passa de uma saudosa lembrança, assim como o Dreamcast.
Foi então que a Nintendo resolveu mudar de tática na sétima geração. A Microsoft foi mais rápida que Sony e Nintendo e lançou o Xbox 360 (o primeiro videogame de alta definição da história) um ano antes da concorrência, mantendo os seus clientes do Xbox e roubando grande parte dos donos de PS2 e GCube. E o que fez a Nintendo? Ignorou completamente a “moda da alta definição” e lançou um console de gráficos toscos, mas como uma interatividade única na história dos games.
O Wii é fantástico. Não pelos gráficos e nem pelo seu controle de movimentos. O Wii é fantástico porque toda pessoa que não gosta de games gostaria de ter um. A Nintendo não desenvolveu um console para você jogar um shooter contra um cara do outro lado do mundo. Ela fez um console para você se divertir com seus familiares e amigos na sua casa. Acreditem, até hoje existe gente que fica com cara de bobo quando usa um Wii pela primeira vez.
Até janeiro/2012 o Wii tinha vendido 94 milhões de unidades! Xbox 360 e PS3 conseguiram 65 e 61 milhões, respectivamente. Mario Kart Wii vendeu 31 milhões de cópias, mais do que Black Ops no 360 (13 milhões) e PS3 (11 milhões) juntos!
Como se faz um portátil
Se tem uma coisa que a Nintendo sabe fazer e muito bem é um video-game portátil. Depois de inventar o gênero com o Game & Watch no início dos anos 80, ela cria o primeiro console portátil propriamente dito em 1989, o Game Boy. O Game Boy era um console com jogos de 8 bits similares ao NES, mas exibidos em um limitado visor LCD monocramático. Mesmo assim foi um estouro de vendas contabilizando quase 120 milhões de unidades vendidas até hoje. Ele teve algumas variações mais finas como o Game Boy Pocket (1996) e o Game Boy Light (1998), e até uma versão colorida: o Game Boy Color.
Em 2001, a Nintendo apavora e lança um incrível portátil de 32-bits, o Game Boy Advance. O GBA, como é conhecido até hoje, vendeu mais de 81 milhões de unidades e dominou o mercado de portáteis na sexta geração de consoles, mas um dos seus maiores legados foi a emulação em PCs. Os seus jogos continuam vivos até hoje graças aos excelentes emuladores do portátil.
E eis que em 2004 surge o Nintendo DS… 151 milhões de unidades vendidas até hoje, só perdendo para o PlayStation 2 por “apenas” 2 milhões de unidades. Agora vejam como é a Nintendo. Numa época onde a alavanca analógica já havia se tornado item obrigatório em qualquer console, a Nintendo apresenta o seu novo portátil e ignora completamente essa necessidade, mas em contrapartida ela traz mais uma inovação para o segmento: a segunda tela.
O design do DS é um misto entre Game Boy, Game & Watch e um PDA. Um estojo que você abre e te apresenta duas telas, uma na base, ao lado dos controles e sensível ao toque para ser usada com uma caneta e a outra na tampa do aparelho. A concepção dos jogos mudou completamente. Você poderia ter um GTA com uma tela com gameplay e outra com o mapa do jogo; era possível jogar Zelda e usar a caneta para traçar a trajetória de um bumerangue; ou ainda poder jogar um jogo onde você escreve o nome de um objeto e ele se materializa na tela.
A Fantástica Fabrica de jogos da Nintendo
A Nintendo é a única empresa presente no mercado de games desde a primeira geração e sempre construindo consoles em cada uma das gerações, mas o seu sucesso não vem apenas das inovações dos seus consoles. O que seria da Nintendo sem Mario, Zelda ou Metroid? Nada. E o que muita gente não sabe é que a gigante japonesa possui um verdadeiro exército de desenvolvimento de jogos. Além de ter contrato com diversos estúdios independentes que desenvolvem jogos exclusivos para as plataformas da Nintendo (second-party studios), ela também possui diversos estúdios próprios (first-party studios). O principal é o EAD (Nintendo Entertainment Analysis and Development), chefiado por ninguém menos do que Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka, os dois designers mais brilhantes da Nintendo. O EAD é divido em sete outros grupos: EAD Compreensive Group, EAD 1, EAD 2, EAD 3, EAD 4, EAD 5 e EAD Tokyo. Além do EAD, a Nintendo também é dona dos seguintes estúdios:
>Nintendo SPD (Nintendo Software Planning & Development)
>Nintendo NSD (Nintendo Network Service Development)
>Nintendo SDD (Nintendo Software Design & Development)
>Nintendo Software Technology
>Monolith Soft
>Retro Studios
>Brownie Brown
>Intelligent Systems
>Project Sora
>Nd Cube
>HAL Laboratory
Impressionante.
Bônus
Clique nas imagens para ampliar.
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O autor desse tópico não se julga um fanboy da Nintendo, tanto que até hoje ele sente mais saudades do seu Mega-Drive do que do SNES e N64 do seu irmão, mas ele reconhece a força dessa empresa. Por isso, sempre que a Nintendo apresenta alguma novidade, e por mais infantil que possa parecer, ele senta e observa, porque se existe uma empresa nesse mundo que realmente entende de videogames, essa empresa se chama Nintendo. Ela erra, mas na maioria das vezes acerta, e quando acerta arrebenta com os concorrentes.
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Fonte: www.gamegen.com.br
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