Nintendo culpa pirataria por declínio de vendas de jogos para DS

Segundo a Big N, a pirataria foi a maior responsável pela queda de 47% em vendas de games para o portátil DS na europa. No período analisado - entre abril e dezembro de 2009 - a queda foi consideravelmente menor no mercado americano (onde recuou 11%) e ainda mais no japonês (com 7% de queda). O resultado das vendas reflete uma tendência apontada por estudo do orgão US Entertainment Software Association: no final do mesmo ano, foi descoberto que Espanha, Itália e França são os países onde mais ocorre o download ilegal de jogos.

A mais popular maneira de piratear o DS é pelo cartuchinho R4, que burla os sistemas anti-pirataria do portátil e permite que jogadores joguem games baixados gratuitamente e de forma ilegal na internet.



Em junho do ano passado a Nintendo emitiu um boletim que, entre outras informações, indicavam que seus jogos foram pirateados 238 milhões de vezes, o que resultou numa perda de uma média de US$10,5 bilhões.




Fonte: Fliperama Terra

por isso q eu devia morar na europa ;D

Taí a resposta do Shure sobre se as empresas lucram com a pirataria.

Pirataria nada mais é do que o consumidor dizendo "esse produto não vale esse preço".
(claro, tem gente que pirateia porque se acha espertalhão e "anti-sistema", mas esses não são a maioria).

Um jogo de DS custa em média 7 vezes menos para desenvolver do que um jogo de Wii, segundo a Ubisoft... E mesmo assim, o preço final é cerca de 70%-80%. É óbvio que não vale pro consumidor final, especialmente se ele tiver um console doméstico para comparar.

Também não ajuda o fato de que
- Os jogos tem tamanho mínimo, na casa dos mega em vez dos giga, o que faz baixá-los algo simples mesmo sem banda larga
- Um cartucho R4 comporta dezenas de jogos, o que o torna mais prático de usar

Esse é um caso em que a Nintendo tem que agir e não reclamar/combate. Há questões relativas à pirataria que envolvem fatores externos que a produtora não tem como lidar - por exemplo, os altos impostos em mercados como o brasileiro. Mas no caso do DS na Europa, é uma questão de repensar o processo. O que está acontecendo é que o consumidor está dizendo "o console vale o preço, mas os jogos não".