ATENÇÃO! A ANÁLISE ABAIXO POSSUI SPOILERS (REVELAÇÕES SOBRE A TRAMA DO JOGO)! LEIA APENAS SE VOCÊ JÁ TERMINOU O JOGO OU POR SUA CONTA E RISCO!
Um jogo simplesmente incrível. Acerta em praticamente todos os aspectos.
Apesar de haver muitas controvérsias, acho que jogos não são mais apenas formas de entretenimento. Os jogos já atingiram um patamar que vai além disso. Temos sempre histórias sendo contadas através de narrativas com personagens sendo desenvolvidos e mais do que tudo: Uma jogabilidade que da uma imersão ainda maior a todos esses aspectos. Podemos então imergir completamente no jogo e admirar não apenas os aspectos técnicos dele, mas também sentir a história que vai nos sendo contada.
Alguns jogos, entretanto ainda tem o foco apenas no entretenimento o que não é de forma alguma uma coisa ruim nem faz dele um jogo ruim, mas há possibilidade para mais. A série Zelda, por exemplo, costuma nos dar histórias bem contadas e personagens cativantes. Um dos jogos que mais se saiu bem nesse quesito foi o The Legend of Zelda: Twilight Princess. É um jogo esplendoroso que acerta em praticamente todos os aspectos com uma jogabilidade fluente, ótimo enredo, personagens incríveis e trilha sonora impecável. Este é sem duvida alguma, um dos melhores jogos de toda a franquia.
A história de Twilight Princess não difere muito dos outros jogos da série Zelda a principio. Link vive em Ordon. Um vilarejo afastado do resto do mundo. Ele vive sua rotina ajudando os habitantes de Ordon a manter as coisas funcionando por lá. Então de repente monstros invadem o local e raptam as crianças e uma amiga de infância de Link. Nosso herói parte então para resgata-los.
Esta é a premissa básica dos jogos da série. Um evento acaba fazendo Link deixar sua terra natal e partir para salvar as pessoas que ama e o resto de Hyrule. É ai, porém que a trama de Twilight Princess se diferencia dos demais jogos. Link acaba sendo levado a uma espécie de mundo paralelo a Hyrule e enquanto todas as outras pessoas se transforam em espíritos, Link acaba se transformando em um lobo. Ele conhece então a Midna: Uma estranha criatura que menospreza ele a principio, mas ainda assim decide ajuda-lo. Descobrimos então sobre o universo Twilight e sobre os planos do maligno mestre do Twilight: Zant. E esse será um dos focos da história até o final do jogo.
Uma trama muito bem construída com ótimos diálogos, reviravoltas inesperadas e que nos apresenta momentos dramáticos e sombrios nos aproximando de personagens como Midna, Zant e até mesmo Ganondorf. Zant pode não ser tão marcante quanto Ganondorf, mas conseguiu cumprir muito bem o seu papel. Mostrou-se um personagem interessante com seus objetivos malignos e que conseguiu criar bastante tensão nos momentos necessários. Sua conclusão poderia ter sido melhor elaborada, mas acabou sendo aceitável. Se pararmos pra analisar o que Zant mesmo nos disse antes da nossa batalha com ele e pensar, Zant realmente não passava de um fantoche nas mãos de Ganondorf. Já Ganondorf não marcou tanta presença, mas mesmo assim conseguiu aparecer de forma bem satisfatória.
Já a Midna... O que dizer sobre ela? Simplesmente fantástica. Uma das melhores personagens da série e de longe a melhor companheira que Link já teve. Ela às vezes ajuda dando conselhos, mas também sabe ser sarcástica em alguns momentos. Vamos vendo como ela vai se afeiçoando a Link com o decorrer do jogo. No começo ela o desprezava e pensava até em usa-lo para atingir seus objetivos. Mas com o tempo Midna mudou, melhorou. E se mostrou uma amiga fantástica, com uma personalidade incrível disposta a lutar não apenas pelo seu reino, mas também pelo reino de Link e Zelda. Simplesmente impossível não se encantar com a história dela. Depois de Link, Zelda e Ganondorf, Midna foi a personagem que teve mais desenvolvimento em toda a série e a que mais participou da trama de um jogo. Não é a toa que existem tantos fãs de Zelda que a veneram e pedem pelo seu retorno até hoje.
O visual do jogo foi feito para se encaixar a proposta sombria de Twilight Princess. A Nintendo adotou o estilo realista tão pedido pelos fãs e tudo no jogo ficou muito bonito com cenários bem agradáveis de ver. Como um dos primeiros títulos do Wii, considero a jogabilidade de Twilight Princess bem fluente que faz bom uso do Wiimote+Nunchuck facilitando muito a escolha e utilização de itens. Não foi a revolução que muitos esperavam, mas cumpriu o seu papel. No Game Cube ficou mais limitado visto que o ícone da Midna “ocupa” o de um possível item deixando apenas dois itens disponíveis, obrigando o jogador a entrar no menu de seleção de itens com mais frequência. O jogo também não peca em divertimento com varias side-quests e mantendo sempre o nosso interesse com geniais puzzles sempre presentes na série Zelda e épicas batalhas contra chefes. Muitos reclamaram da facilidade deles. Poderiam ter sido mais difíceis? Sim, poderiam. Mas eu não vejo isso como um defeito. Contanto que o jogo continue divertido e as batalhas sejam bem construídas eu não vejo problema nenhum. Me diverti com todas elas com exceção da batalha contra o chefe do Temple of Time (Armoghoma) que realmente não fez jus a uma das dungeons mais legais do jogo. E pra falar a verdade os chefes de Twilight Princess não são tão diferentes dos outros jogos da série. Os outros também eram fáceis. A diferença é que muitos já estavam experientes quando foram jogar Twilight Princess tendo provavelmente jogado outros jogos da série antes desse.
A trilha sonora é simplesmente impecável. Indiscutivelmente a melhor de toda a franquia. Claro que novamente temos remixes de musicas já existentes, mas felizmente são poucos e a maior parte das musicas em Twilight Princess são inteiramente novas que se superam no cargo de apenas “criar o clima apropriado” em cada cena e são belíssimas e emocionantes. Uma daquelas trilhas sonoras que vale a pena ter em casa para poder curtir as belas transições de musica do jogo mesmo sem estar jogando.
Como se já não bastasse a história fantástica que esse jogo possui, ainda temos um final que em minha opinião foi perfeito. A batalha final contra Ganondorf nunca foi tão épica e nunca tivemos momentos tão tocantes quanto o sacrifício de Midna e ressurreição dela finalmente em sua verdadeira forma. E depois de curtir os belos créditos do jogo com mais lindas transições de musica de Twilight Princess vem um final certamente inesperado para muitos. Ver a Midna partindo para sempre foi algo que me emocionou como nenhum outro jogo fez até hoje e pela primeira vez na minha vida eu chorei durante o final de um jogo. Simplesmente impossível ficar indiferente a esta cena.
Pra finalizar, eu afirmo sem receio algum que The Legend of Zelda: Twilight Princess é um jogo magnifico. Um jogo incrível em todos os aspectos seja em jogabilidade, história, personagens, trilha sonora... Uma prova viva do porque a série Zelda é amada por tantas pessoas no mundo todo. Não é perfeito, mas foi a experiência mais incrível e gratificante que eu já tive com um jogo até hoje sem sombra de duvidas.
Nota: 9.8/10
Outras Análises:
[Análise] The Legend of Zelda - Ocarina of Time
[Análise] The Legend of Zelda - Majora's Mask
[Análise] The Legend of Zelda - The Wind Waker
[Análise] The Legend of Zelda - Skyward Sword
Um jogo simplesmente incrível. Acerta em praticamente todos os aspectos.
Apesar de haver muitas controvérsias, acho que jogos não são mais apenas formas de entretenimento. Os jogos já atingiram um patamar que vai além disso. Temos sempre histórias sendo contadas através de narrativas com personagens sendo desenvolvidos e mais do que tudo: Uma jogabilidade que da uma imersão ainda maior a todos esses aspectos. Podemos então imergir completamente no jogo e admirar não apenas os aspectos técnicos dele, mas também sentir a história que vai nos sendo contada.
Alguns jogos, entretanto ainda tem o foco apenas no entretenimento o que não é de forma alguma uma coisa ruim nem faz dele um jogo ruim, mas há possibilidade para mais. A série Zelda, por exemplo, costuma nos dar histórias bem contadas e personagens cativantes. Um dos jogos que mais se saiu bem nesse quesito foi o The Legend of Zelda: Twilight Princess. É um jogo esplendoroso que acerta em praticamente todos os aspectos com uma jogabilidade fluente, ótimo enredo, personagens incríveis e trilha sonora impecável. Este é sem duvida alguma, um dos melhores jogos de toda a franquia.
A história de Twilight Princess não difere muito dos outros jogos da série Zelda a principio. Link vive em Ordon. Um vilarejo afastado do resto do mundo. Ele vive sua rotina ajudando os habitantes de Ordon a manter as coisas funcionando por lá. Então de repente monstros invadem o local e raptam as crianças e uma amiga de infância de Link. Nosso herói parte então para resgata-los.
Esta é a premissa básica dos jogos da série. Um evento acaba fazendo Link deixar sua terra natal e partir para salvar as pessoas que ama e o resto de Hyrule. É ai, porém que a trama de Twilight Princess se diferencia dos demais jogos. Link acaba sendo levado a uma espécie de mundo paralelo a Hyrule e enquanto todas as outras pessoas se transforam em espíritos, Link acaba se transformando em um lobo. Ele conhece então a Midna: Uma estranha criatura que menospreza ele a principio, mas ainda assim decide ajuda-lo. Descobrimos então sobre o universo Twilight e sobre os planos do maligno mestre do Twilight: Zant. E esse será um dos focos da história até o final do jogo.
Uma trama muito bem construída com ótimos diálogos, reviravoltas inesperadas e que nos apresenta momentos dramáticos e sombrios nos aproximando de personagens como Midna, Zant e até mesmo Ganondorf. Zant pode não ser tão marcante quanto Ganondorf, mas conseguiu cumprir muito bem o seu papel. Mostrou-se um personagem interessante com seus objetivos malignos e que conseguiu criar bastante tensão nos momentos necessários. Sua conclusão poderia ter sido melhor elaborada, mas acabou sendo aceitável. Se pararmos pra analisar o que Zant mesmo nos disse antes da nossa batalha com ele e pensar, Zant realmente não passava de um fantoche nas mãos de Ganondorf. Já Ganondorf não marcou tanta presença, mas mesmo assim conseguiu aparecer de forma bem satisfatória.
Já a Midna... O que dizer sobre ela? Simplesmente fantástica. Uma das melhores personagens da série e de longe a melhor companheira que Link já teve. Ela às vezes ajuda dando conselhos, mas também sabe ser sarcástica em alguns momentos. Vamos vendo como ela vai se afeiçoando a Link com o decorrer do jogo. No começo ela o desprezava e pensava até em usa-lo para atingir seus objetivos. Mas com o tempo Midna mudou, melhorou. E se mostrou uma amiga fantástica, com uma personalidade incrível disposta a lutar não apenas pelo seu reino, mas também pelo reino de Link e Zelda. Simplesmente impossível não se encantar com a história dela. Depois de Link, Zelda e Ganondorf, Midna foi a personagem que teve mais desenvolvimento em toda a série e a que mais participou da trama de um jogo. Não é a toa que existem tantos fãs de Zelda que a veneram e pedem pelo seu retorno até hoje.
O visual do jogo foi feito para se encaixar a proposta sombria de Twilight Princess. A Nintendo adotou o estilo realista tão pedido pelos fãs e tudo no jogo ficou muito bonito com cenários bem agradáveis de ver. Como um dos primeiros títulos do Wii, considero a jogabilidade de Twilight Princess bem fluente que faz bom uso do Wiimote+Nunchuck facilitando muito a escolha e utilização de itens. Não foi a revolução que muitos esperavam, mas cumpriu o seu papel. No Game Cube ficou mais limitado visto que o ícone da Midna “ocupa” o de um possível item deixando apenas dois itens disponíveis, obrigando o jogador a entrar no menu de seleção de itens com mais frequência. O jogo também não peca em divertimento com varias side-quests e mantendo sempre o nosso interesse com geniais puzzles sempre presentes na série Zelda e épicas batalhas contra chefes. Muitos reclamaram da facilidade deles. Poderiam ter sido mais difíceis? Sim, poderiam. Mas eu não vejo isso como um defeito. Contanto que o jogo continue divertido e as batalhas sejam bem construídas eu não vejo problema nenhum. Me diverti com todas elas com exceção da batalha contra o chefe do Temple of Time (Armoghoma) que realmente não fez jus a uma das dungeons mais legais do jogo. E pra falar a verdade os chefes de Twilight Princess não são tão diferentes dos outros jogos da série. Os outros também eram fáceis. A diferença é que muitos já estavam experientes quando foram jogar Twilight Princess tendo provavelmente jogado outros jogos da série antes desse.
A trilha sonora é simplesmente impecável. Indiscutivelmente a melhor de toda a franquia. Claro que novamente temos remixes de musicas já existentes, mas felizmente são poucos e a maior parte das musicas em Twilight Princess são inteiramente novas que se superam no cargo de apenas “criar o clima apropriado” em cada cena e são belíssimas e emocionantes. Uma daquelas trilhas sonoras que vale a pena ter em casa para poder curtir as belas transições de musica do jogo mesmo sem estar jogando.
Como se já não bastasse a história fantástica que esse jogo possui, ainda temos um final que em minha opinião foi perfeito. A batalha final contra Ganondorf nunca foi tão épica e nunca tivemos momentos tão tocantes quanto o sacrifício de Midna e ressurreição dela finalmente em sua verdadeira forma. E depois de curtir os belos créditos do jogo com mais lindas transições de musica de Twilight Princess vem um final certamente inesperado para muitos. Ver a Midna partindo para sempre foi algo que me emocionou como nenhum outro jogo fez até hoje e pela primeira vez na minha vida eu chorei durante o final de um jogo. Simplesmente impossível ficar indiferente a esta cena.
Pra finalizar, eu afirmo sem receio algum que The Legend of Zelda: Twilight Princess é um jogo magnifico. Um jogo incrível em todos os aspectos seja em jogabilidade, história, personagens, trilha sonora... Uma prova viva do porque a série Zelda é amada por tantas pessoas no mundo todo. Não é perfeito, mas foi a experiência mais incrível e gratificante que eu já tive com um jogo até hoje sem sombra de duvidas.
Nota: 9.8/10
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