25 anos de Legend of Zelda

Há 25 anos a Nintendo lançou, no Japão, um jogo muito ambicioso. Ele quebraria os paradigmas do meio e se tornaria uma das franquias mais populares da história. Esse jogo era The Legend of Zelda.

A primeira aventura de Link no Nintendinho pode parecer “tosca” para quem nasceu com o DualShock na mão, mas ela foi o Oblivion de sua época. Com um grande cenário contínuo e interconectado e calabouços gigantescos (principalmente em comparação com o que se fazia na época), foi o primeiro cartucho do NES que precisou ter uma bateria para saves nos Estados Unidos. A versão japonesa foi lançada em disquete para o Disk System, o que já permitia gravar o progresso.

E não foi só em escala que o Zelda original revolucionou: foi também em sua abordagem de game design. Diferente da maioria dos jogos, o progresso do jogo era quase totalmente aberto. Para o bem ou para o mal, não havia nenhum “trilho” para guiar o jogador. Era possível explorar o cenário como você quisesse, fazer as “dungeons” em qualquer ordem e se perder terrivelmente durante esse processo todo – sem nenhum mapa “online” para orientar. Pelo menos, ainda que você errasse o caminho, podia continuar ouvindo um dos temas musicais mais memoráveis da história dos games.

Incluindo a edição original, que foi um dos títulos do lançamento do Famicom Disk System em 1986, a Nintendo lançou 14 Zeldas “únicos”, sem contar os remakes, para o NES, o Game Boy, o Super Nintendo, o Nintendo 64, o Game Boy Advance, o GameCube, o DS e o Wii. Com exceção do Virtual Boy, foi pelo menos um Link para cada plataforma da Nintendo. Contar ou não a versão lançada para o Game & Watch e os episódios do CD-i é uma decisão que parte do coração de cada um. O décimo quinto episódio “verdadeiro” da série, Skyward Sword, chegará ao Wii ainda em 2011.

Mas de todos esses, o que é normalmente considerado o melhor da série – e, dizem alguns, o melhor jogo de todos os tempos – é Ocarina of Time, para o Nintendo 64. O primeiro Legend of Zelda poligonal chegou às lojas em 21 de novembro de 1998 e representou a base de quase tudo que foi feito com a série de lá para cá, mas nunca perdendo o contato com suas origens. Os mesmos campos e calabouços cresceram em tamanho em complexidade, os segredos se multiplicaram, a história ficou mais bem trabalhada, e com isso vieram mecânicas usadas até hoje, como travar a mira em um só alvo e comandos contextuais.

Ocarina também começou a unificar a mitologia da série. A lenda da criação do mundo, por exemplo, foi explicada em mais detalhes e incorporada como um elemento constante da trama. Com isso também começaram as confusões sobre a cronologia. Qual jogo vem depois de qual? Existem uma, duas ou três linhas do tempo? As referências entre os games são só referências, ou querem dizer algo a mais? Os fãs especulam, e a Nintendo, por enquanto, só se diverte com a curiosidade e a inventividade dos seus seguidores.

Apesar de Mario ser a cara da Nintendo, Link é, de muitas formas, a sua espinha dorsal. E estrela de uma série que, não importa o que esteja acontecendo no resto da empresa, com os consoles, com as franquias com o mercado, sempre é certeza de experiências épicas e memoráveis. O meu primeiro jogo de Super Nintendo, que ganhei dos meus pais no Natal de 1992, foi A Link to the Past – e esse continua sendo um dos meus Zeldas favoritos, e um dos meus jogos favoritos também.

Então vamos abrir champanhes e lembrar os melhores momentos desses 25 anos, porque Link, o garoto da túnica verde, com certeza merece.

Rafael Freitas escreveu:Só curti o Minish Cap, tentei jogar Ocarina, não consegui.

O único que tenho vontade de jogar é o Wind Waker, lindo demais aquilo.

SuperMB escreveu: Parabéns a serie The Legend of Zelda, e muitos anos de vida para o nosso heroi de gorro e túnica verde.

Parabéns a The Legend of Zelda

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Gente tô com um problema: Eu mim registrei aqui no forúm, e agora, quando vou fazer o login apareçe uma mensagem, falando: O nome de usuário ou senha está incorreto, desativado ou equivocado.
O que é isso?

Gabrielbardock escreveu:Quem fala de OoT em primeiro lugar é paga pau.

ESPECIAL - ZELDA: OCARINA OF TIME from Lucas Brum on Vimeo.

Tensai escreveu:

Gabrielbardock escreveu:Quem fala de OoT em primeiro lugar é paga pau.

Ou então prefere OoT aos outros Zeldas.