O Bom Dinossauro e um Feliz 2017

Trilha Sonora de acompanhamento:

AVISO: CONTÉM SPOILERS!!! Leia por sua conta e risco

Oi Blasters de plantão. Como é que vcs estão?
Espero que a virada de ano tenha sido ótima e, breguice a parte, que façam acontecer aquilo que vocês desejaram.

Eu estou aqui para falar e não falar de recomeço, que é o que representa cada início de ano. Em outras palavras, estou no presente artigo para falar sobre "O Bom Dinossauro" que, embora tenha sido lançado no início do ano passado, só foi três semanas atrás que tive oportunidade de ver o filme e como ele, na minha opinião, é um reflexo da vida.

E se o meteoro que, originalmente, extinguiu os dinossauros tivesse passado direto pela Terra?Então, é a partir disso que o filme trabalha e brilha.

No filme, somos apresentados a Arlo, um dinossauro deveras medroso, e esse medo em muito já o atrapalhou e os demais membros da família.

Arlo vê o pai como alguém a se inspirar e ele sempre estimulava o garoto a superar os medos, afirmando que o medo impedia Arlo de ver a beleza que havia por trás de tudo que ele tinha aversão.

Além diso, o pai ensinou aos filhos que eles devem deixar a sua marca e a marca só pode ser obtida ao fazer algo gradioso, maior que eles próprios. O estoque de comida da família está sendo atacada por uma criança humana, identificável somente cono "A Criatura".

O dever de Arlo é capturar e aniquilá-lo. Ele até captura, mas deixa-o escapar, culminando em uma tentativa de capturá-lo junto com seu pai e, posterior e infelizmente, na morte dele.

Descobre-se que a criatura está vivendo na reserva de comida.  Arlo o confronta e acaba caindo no rio e batendo a cabeça contra uma rocha.  A partir disso, começa uma aventura pela sobrevivência, pelo retorno ao lar e, no meio disso, uma linda amizade nasce.

Uma coisa que eu amo nos filmes da Disney/Pixar é que, mesmo com um enredo geral não muito profundo, o desenvolvimento dos personagens, as situações em que nos metemos, os demais que conhecemos e passamos a gostar são demais.


Ao decorrer do filme, Spot, na maior parte do filme, além de proteger Arlo, ele o ajuda a superar os medos, como não saber nadar e fugir do povo ao invés de bater de frente. No resto do filme, ou é o próprio Arlo, o próprio Arlo através de "lembranças e alucinações" do pai, ou os ocasionais companheiros de viagem (a família TRex que o diga) que faz acontecer quanto a sí mesmo.

Confesso que umas gotas de suor masculino queriam cair quando vi a despedida de Arlo ao Spot após nosso garotinho reencontrar com sua família, sendo que ele pensava que estavam mortos. Esse último ato da cena mostra uma das lições de vida mais lindas sobre o amor:
A de que, se você ama alguém, você deve deixar esse alguém ir.

Considero "O Bom Dinossauro" uma ótima opção de filme, tanto para aquela já clássica reflexão a respeito da vida que a Disney-Pixar nos proporcionou em seus filmes, tanto como um aquecimento para Moama, a nova animação de princesas da Disney.

P.S.: Esse artigo era pra sair no dia 1, mas algumas complicações fizeram lançar somente hoje.

P.P.S.: Ainda que atrasado, feliz 2017.

Spoiler: