PARA RIR, NÃO DAR RAGE DE FANBOYOLA.
O anúncio do PlayStation 4, que ocorreu em fevereiro deste ano, surpreendeu muitos jornalistas e agradou muitos jogadores. O principal motivo? A Sony simplesmente fez o que tinha que ser feito, criar um console focado em jogos e mostrar diversos jogos explorando sua nova capacidade de processamento.
A apresentação da Sony foi tão boa, que após o anúncio do console, a grande maioria dos jogadores dava como certa a vitória da Sony na próxima geração, sem nem mesmo ver o que a Microsoft estava preparando.
Motivados pela certeza do sucesso do PlayStation 4, fas do PlayStation criaram um vídeo montagem com diversos gifs animados dos principais executivos de Sony, Microsoft e Nintendo, em cima de sucessos do cinema. O resultado é pura diversão, com a Sony aniquilando a concorrência. Assista abaixo:
Os gifs que mais ri:
Fonte:
http://forum.nintendoblast.com.br/t24754-momento-humor-filme-mostra-playstation-4-aniquilando-a-concorrencia
Estou realmente surpreso com os acontecimentos desta semana na indústria dos jogos. Jogo desde os meus cinco anos de idade, na época do Phantom System e passei por praticamente todas as plataformas. Escrevo sobre jogos desde 2000, quando a geração do PlayStation 2 estava começando e desde então, jamais havia visto duas empresas do setor caminharem em caminhos tão opostos, caminhos estes que foram explicitados para os jogadores de forma direta e jamais vista.
O que aconteceu na última segunda-feira pode ser um marco para o futuro desta indústria, que ao que tudo indica, terá o PlayStation 4 como o principal console de jogos na próxima geração. E, tudo isso, sem a Sony precisar mostrar jogos mirabolantes ou uma arquitetura de hardware diferenciada. Tudo o que ela precisou fazer, para “ganhar” a guerra de consoles da próxima geração, foi enxergar os próprios erros, cometidos na geração do PlayStation 3, e se posicionar como uma empresa que apoia verdadeiramente os jogadores.
Apenas para entender um pouco a montanha russa da Sony, em 2006, quando ela lançou o PlayStation 3, a empresa era líder de mercado com um market share incrivelmente alto. Isso se deu graças ao PlayStation 2 – o console que mais vendeu unidades na história da indústria, pois tinha uma qualidade incrível e uma enorme quantidade de jogos. O Xbox, o primeiro, nunca chegou perto dos pés do PlayStation 2.
Kaz Hirai, apresenta o PlayStation 3 Slim
Com o PlayStation 3, a Sony cometeu um erro muito comum para quem está no topo: achar que nada, nem ninguém, poderia tirar o seu reinado na indústria. Ela investiu muito em pesquisa e desenvolvimento, foram milhões, senão bilhões, de dólares para produzir o Cell, o coração do seu novo console. Mas, apesar de sua qualidade, a decisão de desenvolver um chip dentro de casa acabou saindo muito caro e o PlayStation 3 chegou no mercado custando incríveis U$599. O resultado foi que milhões de fanáticos pela marca PlayStation acabaram migrando para o Xbox 360, um console mais barato e menos poderoso, mas com uma arquitetura de desenvolvimento mais simples e com jogos com a mesma qualidade. O PlayStation 3 levou sete anos para conseguir passar o Xbox 360 em número de vendas, mas é possível dizer que ambos estão técnicamente empatados.
A moral disso tudo é que os erros cometidos no PlayStation 3 fizeram a Sony olhar para dentro, descer do pedestal e ver seus concorrentes como verdadeiros concorrentes e não apenas participantes do mercado.
A Sony começou a processar os seus erros em 2008, quando iniciou o projeto do PlayStation 4. Na época, o PlayStation 3 era o último console em vendas no mercado e sem perspectivas grande de crescimento, como ocorreu com o PlayStation 2. Em 2008, decisões começaram a ser tomadas e a Sony voltou a ser a Sony que conquistou o mercado com o PlayStation e PlayStation 2. Mas, nós jogadores, descobriríamos todo este trabalho apenas neste ano.
A revelação do PlayStation 4, em fevereiro, foi ótima. Não vimos o console, mas pudemos sentir novamente aquela sensação de que a Sony voltara a ser a empresa dos velhos tempos. Mais importante do que os jogos mostrados, pudemos ver que os erros do passado ficaram no passado. Entretanto, a revelação do PlayStation 4 se tornou realmente relevante após a Microsoft revelar o Xbox One. Em um evento marcado pela falta de jogos, a Microsoft adotou uma postura diferente da Sony, colocando o Xbox One como a central de entretenimento de sua sala de estar (Alguém ai lembra do que a Sony dizia em 2006?), focando não apenas em jogos, mas também em TV e internet. Pior do que não mostrar jogos, foi revelar as políticas do Xbox One: jogos usados bloqueados, alugueis proibidos, empréstimos proibidos, internet obrigatória para funcionamento dos jogos com autenticação online a cada 24 horas. Foi uma caixa d’água fria, principalmente para aqueles que como nós, vivem em um país de terceiro mundo.
Don Mattrick, no evento que revelou o Xbox One
Então chegou a E3 2013, com grandes promessas de ambas as empresas…
A Microsoft, que realizou a sua Conferência antes da Sony, mostrou grandes jogos e muitos exclusivos. Ficou claro que a revelação do Xbox One foi um erro e que o console realmente terá muitos jogos, sendo que boa parte de alta qualidade. A Insomniac Games, antiga exclusiva da Sony, produzirá um jogo apenas para o Xbox One. A Crytek também. A Microsoft ainda anunciou que o Xbox One terá exclusividade temporária nos DLCs de Battlefield 4 e Call of Duty: Ghosts. Ou seja, do ponto de vista de jogos, a Microsoft conseguiu apagar a péssima primeira impressão do console. Me arrisco a dizer que pensando apenas nos jogos, a Conferência da Microsoft me impressionou mais do que a Conferência da Sony. Mas, depois de bons momentos, o preço, U$499!
Na segunda-feira, às 12 horas, após a Conferência da Microsoft, tinha certeza que compraria ambas as plataformas, pois também tinha certeza que a política impostas pela Microsoft também seria imposta pela Sony.
O dia passou e finalmente a Sony subiu ao palco. Pudemos ver um pouco do PlayStation 3 e bem pouco do PlayStation Vita. Quando o assunto entrou no PlayStation 4, eu – e provavelmente a grande maioria dos jogadores – esperava uma revelação bombástica, um God of War, um Uncharted. Mas, a Sony preferiu focar em jogos novos. Ela mostrou jogos já conhecidos (Killzone: Shadow Fall, Driveclub, Infamous: Second Son, Destiny, Knack, Watch Dogs e Assassin’s Creed IV: Black Flag) e também alguns inéditos (The Order: 1886, Mad Max, Kingdom Hearts III, Final Fantasy XV), mas nenhum deles que fosse absurdamente fantástico, todos apenas muito bons.
Andrew House revela o PlayStation 4, na E3 2013
Foi ai então que a Sony revelou ao mundo, de forma direta e clara, que quer dominar a industria de jogos na próxima geração. O PlayStation 4, custará U$399, 100 dólares a menos que o Xbox One. O PlayStation 4 permitirá a revenda de jogos usados. O PlayStation 4 não fará nenhuma autenticação online. E o PlayStation 4 não obrigará conexão com a internet.
E em seguida, uma bomba atômica caiu na cabeça da Microsoft. A Sony, que passou por maus bocados com o PlayStation 3, estava de volta ao mercado. O foco na felicidade do jogador fez com que ela recebesse aprovação instantânea de toda a indústria. Um console mais barato, mais poderoso e livre, era tudo o que os jogadores queriam. E melhor do que isso, para os fãs, é que durante a sua Conferência a Sony entrou com os dois pés no peito da Microsoft e respondeu tudo o que tínhamos receio em saber.
Da mesma forma que Jack Tretton jamais havia recebido tantos aplausos, eu jamais havia visto um posicionamento tão distante entre duas concorrentes. Até então, Sony e Microsoft caminhavam juntas, uma copiando os pontos positivos das outra, mas sempre com o mesmo foco. Agora é a hora da Microsoft fazer o que a Sony fez, sair do pedestal, admitir os erros e mudar, para tentar sobreviver no mercado.
Parabéns Sony e Sony Brasil, as decisões tomadas com o PlayStation 4 foram fantásticas e elas resultarão em um crescimento ainda maior na legião de fãs.
E eu, às 01:00 de terça-feira, após publicar mais de 50 notícias em um único dia, já havia desistido de comprar o Xbox One.
Fonte: Gamegen
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Que momento glorioso. Ver uma empresa que você tem afeto, descer do pedestal e enxergar seus erros, trazer um console que realmente tem chances de dominar o mercado como foi com o PS2, não tem preço. É de arrepiar. Já imagino todas as belezas de jogos que esse console terá.
http://forum.nintendoblast.com.br/t25855-uma-bomba-atomica-chamada-playstation-4-caiu-na-cabeca-da-microsoft
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