Para quem achava que a questão sobre o filme feito por fãs sobre a série Zelda tinha acabado, uma surpresa desagradável: no começo de Janeiro, a Nintendo entrou oficialmente com uma ação na justiça canadense contra a BMB Finishes, o grupo composto pelos produtores do filme The Hero of Time, por infração de direitos autorais.
A Nintendo alega que o grupo, apesar de "pacificamente advertido anteriormente, continuou disponibilizando o longa-metragem na internet", e mesmo após tirá-lo do ar, mostrou-se "extremamente permissivo quanto as cópias ilegais distribuídas posteriormente". A empresa também está processando o site Dailymotion pelo mesmo motivo, site esse que teria feito um acordo com o grupo de produtores para disponibilizar o longa por streaming com exclusividade no site, com fins comerciais, e que em primeira instância, teria ignorado o pedido da Nintendo para tirar o vídeo do ar.
"Monopólio criativo"
O produtor e diretor do filme Joel Musch rebateu as acusações da empresa e disse que ela está sendo extremamente intolerante e egocêntrica. "Uma simples homenagem de fãs jamais deveria ser tratada com tanta arrogância e desrespeito", diz Musch. "Não temos culpa se os internautas não concordaram com a censura do filme e resolveram compartilha-lo. Não controlamos a rede, nem pretendemos".
O diretor vai além, e acusa a empresa ir contra o seu próprio público. Ele diz que as pessoas admiram a série Zelda, querem reimaginar os fatos, criar teorias, querem ampliar esse universo, mas não podem. "Há um monopólio criativo, onde só a Nintendo pode dizer o que acontece e o que há, não importa se as pessoas só querem se entreter um pouco, é proíbido pensar em Zelda de outra forma que não a da empresa", desabafa o produtor.
Existem dúvidas, entretanto, se o filme feito por fãs realmente era só uma homenagem. Um advogado que está trabalhando no caso de forma independente, David Allard, considerou "suspeitas" as intenções do grupo. "Quase todos os integrantes da equipe eram profissionais da área do cinema, e tiveram grande visibilidade após o anúncio do filme", diz Allard. Ele argumenta, no entanto, que legalmente o maior problema são os fins "claramente comerciais" do filme. "Estavam tentando levá-lo a exibição em cinemas, já planejavam lançar um DVD, planejavam entrevistas. A maioria dos projetos de fãs, por mais elaborados que sejam, não costumam se exaltar tanto com esse tipo de coisa".
A primeira audiência entre as duas partes, Nintendo e BMB, deverá ocorrer em Vancouver, no começo de fevereiro.
Fontes: GamesIndustry.biz / QJ.net / MapleGamers
A Nintendo alega que o grupo, apesar de "pacificamente advertido anteriormente, continuou disponibilizando o longa-metragem na internet", e mesmo após tirá-lo do ar, mostrou-se "extremamente permissivo quanto as cópias ilegais distribuídas posteriormente". A empresa também está processando o site Dailymotion pelo mesmo motivo, site esse que teria feito um acordo com o grupo de produtores para disponibilizar o longa por streaming com exclusividade no site, com fins comerciais, e que em primeira instância, teria ignorado o pedido da Nintendo para tirar o vídeo do ar.
"Monopólio criativo"
O produtor e diretor do filme Joel Musch rebateu as acusações da empresa e disse que ela está sendo extremamente intolerante e egocêntrica. "Uma simples homenagem de fãs jamais deveria ser tratada com tanta arrogância e desrespeito", diz Musch. "Não temos culpa se os internautas não concordaram com a censura do filme e resolveram compartilha-lo. Não controlamos a rede, nem pretendemos".
O diretor vai além, e acusa a empresa ir contra o seu próprio público. Ele diz que as pessoas admiram a série Zelda, querem reimaginar os fatos, criar teorias, querem ampliar esse universo, mas não podem. "Há um monopólio criativo, onde só a Nintendo pode dizer o que acontece e o que há, não importa se as pessoas só querem se entreter um pouco, é proíbido pensar em Zelda de outra forma que não a da empresa", desabafa o produtor.
Existem dúvidas, entretanto, se o filme feito por fãs realmente era só uma homenagem. Um advogado que está trabalhando no caso de forma independente, David Allard, considerou "suspeitas" as intenções do grupo. "Quase todos os integrantes da equipe eram profissionais da área do cinema, e tiveram grande visibilidade após o anúncio do filme", diz Allard. Ele argumenta, no entanto, que legalmente o maior problema são os fins "claramente comerciais" do filme. "Estavam tentando levá-lo a exibição em cinemas, já planejavam lançar um DVD, planejavam entrevistas. A maioria dos projetos de fãs, por mais elaborados que sejam, não costumam se exaltar tanto com esse tipo de coisa".
A primeira audiência entre as duas partes, Nintendo e BMB, deverá ocorrer em Vancouver, no começo de fevereiro.
Fontes: GamesIndustry.biz / QJ.net / MapleGamers
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