Há alguns anos eu venho acompanhando a nintendo, e sempre ficava atento quando ela dava alguma declaração a respeito do nosso país, mesmo que indiretamente. Apesar de ter tido raios de esperança de vez em quando, no último ano algumas coisas me deixaram preocupado sobre como a nintendo encara o mercado brasileiro. Meu objetivo é através dos que os executivos dizem e da forma como a nintendo aborda o mercado, descobrir quais são os verdadeiro planos da empresa pra nós e quantas são as possibilidades de mudanças num futuro próximo.
Na medida do possível, eu vou tentar indicar fontes, mas algumas coisas eu vou entender como senso comum(como o custo brasil). Eu vou basicamente cobrir desde o tempo que o wiiu foi anunciado, pois foi aí que eu comecei a olhar as coisas mais de perto. É óbvio também que haverão comparações com outras empresas, principalmente sony e microsoft.
Introdução "A nintendo sendo nintendo"
Para entender a nintendo no Brasil, primeiro é preciso entender como a nintendo funciona. Uma coisa que fica clara é que a nintendo é uma empresa corporativa e conservadora. Tem sido assim por um tempo já, e ela apresenta poucos sinais de mudança nesse sentido.
Quando se compara as três grandes, é fácil esquecer que a nintendo vai completar 125 anos em cerca de um mes, enquanto que sony e microsoft caminham pra 70 e 50 anos ainda. Quando se fala em videogames, a situação é semelhante, com a nintendo sendo a única a ter videogames desde a década de 80.
Mesmo durante todo esse tempo, a nintendo sempre esteve envolvida no ramo de entretenimento, algo fundamentalmente diferente da sony e microsoft, que eram empresas de eletrônicos e software respectivamente. Uma das preocupações da nintendo por ser essa indústria de entretenimento é em relação ao uso de produtos que não ofendam ninguém. Um exemplo disso é que no início o link era cristão, só depois que a nintendo introduziu uma religião própria do jogo. Provas de que ainda é assim? Tomodachi life
Outro ponto que merece menção: globalização. A globalização a que me refiro é no sentido de que ao redor de todo mundo, um mesmo produto seja vendido para todas as populações em diferente culturas e países. A maior parte das grandes indústrias hoje pratica isso, e é uma tendencia antiga. Estamos tão acostumados a isso que chega a ser um absurdo quando isso não acontece. Nós esperamos que qualquer celular, lap top, série, filme, modelo de TV e de carro cheguem ao brasil em cerca de 1~5 meses, ainda que 4 vezes mais caro, mas que fique disponível logo com suporte oficial, com tudo em nossa língua em alguma loja perto de nós, ainda que estejamos no interior do país. Isso é algo que tanto microsoft e a sony abraçaram logo de início, com produtos prontos para serem usados no mundo todo, como o discman e o windows. O mesmo não pode ser dito da nintendo, que durante boa parte de sua história se ateve ao mercado japônes. Por isso, sempre se viu que a nintendo se preocupava como ela seria vista em cada região do mundo.
Exemplo: o NES no japão era chamado de famicom, ou seja, um computador da família. Mas ao passar pra américas, a nintendo teve preocupação de colocar sua marca de forma que não assustasse quem não soubesse o que era um computador, e que nem nem parecesse um videogame, pois a crise do setor era forte na época. Muito do sucesso do nes até se deve a isso, pois com o ROB, muitos lojistas o ofereciam como brinquedo, o que o tornou super popular.
Outro indício da preocupação da nintendo com localizações é a nintendo threehouse, que é um departamento da NoA que trabalha traduzindo os jogos feitos no japão que a nintendo decide publicar por aqui. Isso é bem diferente nas outras empresas, que geralmente contratam estúdios para fazer a tradução e narração pra diversas línguas, o que nem sempre resultava em algo de qualidade, se bem que hoje em dia já está decente.
Outro ponto a ser observados é o comportamento corporativo da nintendo, sendo que casos recente como o de uso de conteúdo da nintendo pelos youtubers e a reafirmação da trava de região. Nesses dois casos, a nintendo deu uma resposta que a preocupação dela é que ela perderia o controle se abrisse mão disso:
Reggie escreveu:A primeira coisa que nós tivemos que ter certeza era que o conteúdo que que está por aí representasse bem as nossas franquias. Elas são o nosso sangue. As nossas crianças. Nós tivemos que garantir que o conteúdo por aí fosse um reflexo do que as franquias são. O próximo passo é trabalhar com a comunidade do Youtube para prover acesso a informação, acesso aos executivos, para ajudá-los a criar conteúdo de primeira classe, aumentando o nível de nossas franquias.
Nintendo escreveu:A Nintendo não pensa em remover a trava por região de nossos sistemas. Com essa trava a Nintendo consegue incluir controles para os pais e garantir compatibilidade com os sistemas de classificação etária de cada região
Então esse é o perfil da nintendo: uma empresa tradicional, preocupada em evitar qualquer tipo de encandalo que os coloquem em manchetes, que procura controlar tudo que envolve o nome da empresa, tanto dentro quanto fora, que se procura com cautela verificar como os jogos serão apresentados para outros países. Lembrem-se: se a nintendo não puder garantir a qualidade ou o controle em um novo modelo de negócios, ela num vai abraça-lo de cara.
Nintendo no Brasil
A história da nintendo no brasil começou um tanto tarde, com a chegada do famicon quase 10 anos depois do lançamento original. Isso contudo,num impediu o surgimento de vários genéricos que eram capazes de rodar os jogos do nes. Começava ai uma longa história de problemas com direitos intelectuais e pirataria.
A nintendo não veio oficialmente para o brasil, mas fez uma parceria com a gradiente e a estrela para produzir o console e jogos por aqui(fazer parcerias com empresas ao invés de estabelecer uma representação oficial é uma prática comum da nintendo no mundo inteiro, por isso o mercado europeu sempre foi um desafio pra ela, onde tantos países existem com suas próprias leis e regulamentações. Exemplo disso é a polônia.). O console apesar de ter vendido, não fez tanto sucesso quanto lá fora. Claro que isso envolvia o fato de já existirem tantas cópias disponíveis, mas também porque a tectoy(representante da sega) deu uma canseira com o master system ao trazer jogos da turma da mônica traduzidos, entre outros, algo que a nintendo não oferecia. Claro que a gradiente não ficou de braços cruzados, mas ela optou por investir em campanhas de marketing, etc.
Por que ela não fez jogos? Por que, como eu disse antes, a nintendo era "certinha".Os jogos da mônica eram na verdade um re-skin de outros jogos já lançados la fora, mas com outra aparência. Pra ela fazer jogos, o custo seria grande e ela provavelmente achou que não compensaria. Quando a parceria acabou, em 2003, época do gamecube, a gradiente disse que era por causa do alto custo de produzir qualquer coisa aqui no brasil.
Em 2008, e anualmente a partir dessa data, a nintendo soltou relatórios de pirataria onde citava o brasil como um dos pólos de pirataria e reclamava do governo que nunca entrava com processo judicial em cima dos pirateadores nem apreendia quase nenhum produto pirata da nintendo na alfnadega. Também reclamava dos altos impostos que impediam um negócio autêntico de crescer.
A oitava geração
Ok, aqui começa o que eu observei mais de perto.
O 3DS chegou aqui em português, até onde eu bem sei ,e com preços em reais, só que bem caros. Isso aí num é exclusivo da nintendo, e sim porque como os lojistas num querem concorrência, eles são obrigados a vender no mesmo preço. Se o lojista achar que tá sendo prejudicado com as vendas dos jogos virtualmente, eles podem simplesmente tirar os produtos nintendo das prateleiras. Mesmo com o sistema em português, foi só, nenhum jogo em português da própria nintendo foi produzido. O tempo passou, e com o anúncio do wiiu, criou-se a expectativa sobre o que a nintendo faria em relação aos jogos, pois a microsoft e sony já localizavam tudo a muito tempo.
Então, uma entrevista com o gerente de marketing da américa latina revelou que a nintendo planejava trazer o console em português, bem como o miiverse junto coma eshop. Também foi anunciado que o jogo Sing Party, publicado, porém não produzido pela nintendo, seria em português.Isso foi na BGS 2012.
Mais tarde o mesmo cara anunciou que o videogame chegaria na primeira metade de 2013. A justificativa seria o padrão de tomadas brasileiro, confecção de manuais em português, etc. O tempo passou, o videogame foi lançado na europa, japão, EUA e até mesmo no chile e no paraguai, mas nada do brasil. Surgiram rumores de que o videogame seria lançado por módicos 2,500 reais, mas acabou que ficou só nos rumores mesmo. O semestre inteiro passou e gerente até pediu desculpa em um momento pela demora(não achei a fonte disso). Na e3 2013, descobrimos que ele saiu da empresa = /.
No evento, o diretor de operações da AL disse:
Bill Van Zyll escreveu:Para o Brasil, o que temos considerado, inicialmente, é que o preço do Wii U será alto. Nós entendemos isso. Então o que gostaríamos de fazer para maximizar as oportunidades do Wii U é garantir que tenhamos um portifólio de games; um pipeline [sequência de lançamentos] de jogos para que possamos lançar propriamente no Brasil. Então até o momento, nós seguramos o lançamento.
Até memso o portal g1 entrevistou o Satoru Iwata e ele finalmente deu uma data:
Com um adiamento e uma certeza de alto preço, nós agora estávamos mais incertos preocupados com o futuro, até porque o próprio WiiU já estava numa situação ruim na época.Iwata escreveu:A Nintendo reconhece a importância do Brasil e do seu mercado (…) Para nós, o Brasil está entre os 10 mercados de maior potencial no mundo. Sinto muito por não ter lançado o aparelho no Brasil por uma série de razões (…) Nossa previsão é fazer o lançamento no final de 2013
Pra completar, houve o incidente com os bancos, em que o eshop parou de funcionar com os principais cartões de crédito. Ao tentar contactar a nintendo sobre o problema, a resposta sempre era vaga, e nada do wiiu ganhar sua própria eshop br. No geral, a nintendo tinha uma resposta pronta:
A resposta, apesar de vaga, oferecia uma esperança de que a nintendo estava trabalhando nisso e que uam resposta podia vir a qualquer momento.Nintendo escreveu:Obrigado por disponibilizar o seu tempo para compartilhar conosco a sua opinião a respeito do Nintendo eShop para o Wii U no Brasil. Nós podemos compreender a sua posição sobre essa questão, e saiba que nós agradecemos o seu comentário. Existe a possibilidade para o lançamento da Nintendo eShop, a qualquer instante, entretanto, no momento, não temos maiores detalhes a respeito. Podemos lhe assegurar que sua opinião será encaminhada ao departamento responsável na Nintendo.
Poco tempo depois, o site bloomberg publicou uma matéria com o título:"Brasil, o nível que a nintendo não consegue passar". Nela, o site entrevistou o Reggie, que explicou os problemas com o Brasil, e um deles é justamente os impostos de importação, que foram criados pra que todos os produtos sejam feitos em território nacional. Daí o reggie já falou que olhou várias vezes a possibilidade da produção nacional, mas nunca foi pra frente. Segundo ele os motivos seriam falta de capacidade técnica no país para produzir o console, bem como riscos de pirataria. Apesar da declarações de ódio que logo infestaram a internet, eu acredito que isso se relacionou ao que eu disse antes: a nintendo precisa ter certeza que pode controla o que é dela. Aqui no brasil nós já tivemos o caso do MK9, que vazou de uma das fábricas de manaus. Capacidade técnica não se trata necessariamente de tecnologia, e sim de segurança, que no Brasil, bem, existe? Outras companhias provavelmente toparam, pois acham que a o mercado compensa os riscos, mas a nintendo num é assim.
Um pouco depois, numa apresentação financeira, o presidente foi questionado sobre abordagem a novos mercados, onde ele deu a resposta:
Apesar de um tanto vaga, eu fique animado, pois naquele momento parecia que a nintendo tinha algo planejado especificamente pra nós.Nintendo Q&A escreveu:
Investidor: Eu gostaria de perguntar de novos sobre a expansão para novos mercados. Eu acredito que agora o mercado americano e europeu são a prioridade, mas você pode nos contar sua opinião na expansão com foco na classe média em novos mercados onde há uma grande potencial? Nintendo 2DS já está no mercado europeu e norte americano, mas eu gostaria que nos contasse se há planos para levar o 2DS para outras regiões também.
Iwata: Os negócios da nintendo no momento estão centrados no Japão, EUA, europa e Austrália, mas, como uma companhia que propõe entretenimento interativo, a questão de que passos serão tomados em mercados emergentes é um ponto extremamente importante a médio prazo. Por outro lado, o custo de produção de hardware costuma aumentar, e há casos em que smartphones estão avançando além dos consoles de videogames ao redor do mundo, incluindo países em desenvolvimento. Portanto, nós temos que considerar várias coisas em relação se podemos nos sair bem em novos mercados usando os mesmos métodos- leia-se, o conceito de vender produtos um pouco mais barato em países em desenvolvimentos do que em países desenvolvidos. Contudo, eu não preparei material pra discutir isso hoje. Nós planejamos realizar um encontro corporativo junto com a apresentação dos resultados financeiros no final de janeiro de 2014, onde nós gostaríamos de falar sobre nossas idéias para o planejamento de médio termo da nintendo para mercados emergentes, bem como para um futuro imediato. Então por favor entenda que eu não planejo discutir isso hoje.
Então a nintendo anunciou o preço do seus console, que depois do PS4K parecia a coisa mais barata do país. Contudo, os planos da eshop continuavam vagos,e a idéia de um game traduzido em português parecia ter morrido.
Foi dai que surgiu uma oferta de emprego na nintendo falando sobre a localização pra jogos em português do brasil. E ficamos empolgados de novo, mas até agora nada.
Chegou 2014 e a nintendo não cumpriu suas metas, dando prejuízo novamente. Durante a apresentação dos resultados, o Presdente iwata cumpriu a promessa de falar sobre como ele pretende abordar mercados emergentes:
Como vocês podem ver, eles novamente evitam adotar uma postura globalizada, de os mesmos produtos para todo mundo, mas parecem sugerir a idéia de videogames mais simples e baratos para os mercados emergentes, como o iQue da china e o próprio wii mini.Iwata escreveu:Além disso, nós vamos mudar nossa abordagens a novos mercado onde nós não expandimos o suficiente devidos a vários problemas como infraestrutura, renda dos consumidores,e sistemas legais.
Até agora, nós temos localizado nossos produtos os quais distribuimos em mercados desenvolvidos, onde o mercado de videogames estão bem estabelecidos, e tentamos vende-los em novos mercados. Esse método funcionou até certo ponto no passado, mas recentemente tem sido bem mais difícil recuperar o investimento por causa dos crescentes custos de produção de hardware e os custos de localização de softwares complicados e sofisticados.
Desnecessário dizer, existem usuários hardcore nos novos mercados que compram nosso hardware e software no mesmo preço que nos mercados existentes,e nós realmente apreciamos esse consumidores. Para uma grande maioria dos consumidores em novos mercados, contudo, o preço atual de hardware e software nos mercados existentes são geralmente difícies de aceitar.
Para alavancar a força da Nintendo como um negócio de hardware e software integrado, nós não vamos eliminar a idéia de oferecer nosso hardware para novos mercados, mas para expansão dramática da nossa base consumidora ali, nós necessitamos de hardware e software com uma estrutura de preço totalmente diferente daquela usada em mercados desenvolvidos.
Como você podem saber do tópico de hoje sobre redefinir o conceito de videogame e tirando vantagens de smartphones, nós focamos em nos conectar com consumidores que ainda não possuem os videogames da nintendo, o que será uma parte importante na incubação de novos mercados. Uma vez que estabeleçamos tal conexão com os consumidores nesses países, nós seremos capazes de usar smartphones para compartilhar nossa informação bem como para a importante infraestrutura de distribuição de conteúdo. Nós planejamos tomar atitudes significativas em direção a aproximação de novos mercados no ano de 2015. Eu gostaria de compartilhar mais informações com vocês em nossos futuros encontros.
Mais algusn meses se passaram e algumas cosias aconteceram. Primeiro que a vaga para o tradutor brasileiro não aparece mais(estava lá até janeiro), o que pode tanto significar que a vaga foi preenchida, como cancelada.
Outras coias também aconteceram na E3, como a resposta padrão da nintendo sobre o eshop do Wiiu mudou para:
Parecia que, o que quer que a nintendo estava tentando fazer pra conseguir o eshop no brasil, falhou, e eles voltaram a fase de planejamento.Nintendo escreveu:
Obrigado por entrar em contato conosco. No momento não temos nenhuma informação em relação ao lançamento do eShop do Wii U no Brasil.
Em maio, o iwata voltou a falar no assunto dos títulos para mercados emergentes,e a foi basicamente a mesma coisa:Galera aqui num vai pagar 30 a 60 dolares por um jogos em um sistema de 150 a 300 dolares(questão7). Alguns vão, nós apreciamos, mas não a maioria.
Iwata escreveu:Embora eu não possa falar sobre a abordagem em si a novos mercados, ou pontos específicos do produtos, como preço e datas, nós gostaríamos de usar mais ocasiões no futuro pra falar mais sobre esse assunto
Claro, ele não falou brasil, mas mercados emergentes, mas eu duvido que nós tenhamos subido tanto assim no patamar da nintendo. O que nós sabemos é que não somo o foco no momento, nem a prioridade, mas tem algo pra nós no futuro, principalmente ano que vem, mas não parece ser algo de ponta, mas sim compatível com o salário médio do brasileiro. Não é a resposta que nós, fãs hardcore, gostaríamos de ouvir, mas as evidências apontam pra isso.
Recentemente a Nintendo of America abriu novamente uma vaga para tradutores do português basileiro. A posição é do tipo contrato, geralmente algo temporário e portanto mais volátil, mas a nintendo é conhecida por não demitir seus funcionários a nãos ser em casos extremos, como foi recentemente na europa, onde alguns funcionários contratados foram demitidos, mas alguns deles já estavam lá a mais de 10 anos! Difícil dizer se teremos resultado em breve, pois não é a primeira vez que uma oportunidade assim surge.
Mais uma vez, o Iwata comentou sobre abordagem a novos mercados. Nenhuma grande novidade, ele ainda acha que simplesmente trazer os mesmo produtos não vai interessar muita gente, só quem tem dinheiro e quem for muito fã, até porque baratear videogame não é fácil. Mas ele também disse que apesar de várias opiniões sobre onde eles devem começar a preparar algo mais focado pra esses mercado, não tem sentido falar sobre isso se eles ainda não tem planos concretos para agora.
Até aí tudo certo, mas no começo de 2015, BAM, nintendo anuncia o fim da parceria com a gaming do Brasil, implicando que a venda oficial de seus consoles e games no país estará suspensa até segunda ordem. Ela culpou os altos impostos e outras burocracias, mas a alta do dollar provavelmente também estava relacionada. Também disse que loja online continua funcionando, mas suporte num se sabe. Também disse que pretende voltar, mas ainda não sabe como. Lembrando que isso não aconteceu somente aqui, mas em outros países também, como polônia, onde o problema ja teria sido resolvido.
Com a disparada do dólar, nossas chance não parecem melhorar muito. Além disso, numa reunião com os acionistas, o iwata disse que os planos para criar um console para mercados emergente foi adiado em favor dos jogos mobile. Contudo, o iwata faleceu, o que deixa os planos para o futuro da companhia um tanto incertos, até por que o próprio iwata dizia que não acreditava muito em oferecer produtos de primeiro mundo em países de terceiro mundo. Além disso, iwata era além de ceo da nintendo, ele era ceo da NoA, o que significa que caso eles decidam promover alguém a essa posição, talvez ele, por viver masi perto de nós, tenha mais interesse no nosso mercado. Mas isso só o tempo dirá.
Se você chegou até aqui, parabéns, você é um dos poucos que leu tudo, pois isso gostaria de dar algumas dicas para que você possa aproveitar seus momentos nesse tópico. Primeiro, evite tentar corrigir os cara que postem respostas pouco produtivas como parei de ler no segundo paragráfo. Dar mais atenção aquilo é justamente o que eles querem, que o tópico seja esquecido
e desviado. Minha intenção com o tópico também num era criar um lugar para aquelas respostas já cansadas de nintendo deveria respeitar mais o brasil, ou fora iwata, ou a nintendo é burra por não seguir os padrões, ou nintendo atrasada, ou bora fazer um abaixo assinado, mas é bem provável que as respostas mais comuns vão ser essas, mesmo que já exista tanto outros tópicos pra tratar disso. Também não se batam com isso. Sem atenção eles vão embora. O interessante é que novos vídeos, entrevistas entre outros sejam postadas aqui, mostrando evidencias de que eu coloquei aqui possa estar certo ou errado. Mais artigos sobre como a nintendo operou aqui no brasil antes seria muito interessante. O que eu quero com esse tópico é tentar explicar e sobre o que é realmente razoável de se esperar da nintendo para o brasil, e também tentar entender mais, pra que não sejamos pegos de surpresa por alguma coisa que possa acontece no futuro em relação a isso. Vlw, flw.
Última atualização: 07/11/2014
Última edição por justiceiro em Seg 24 Ago 2015, 13:29, editado 5 vez(es)
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