Oi pessoas lindas desse fórum,
Depois de um tempo de pausa eu realmente estava querendo muito continuar a história, então chegou a hora.
Para quem não sabe do que se trata, podem começar por aqui http://forum.nintendoblast.com.br/t27891-atualizadofinal-real-fic-project e serem felizes. Para quem já conhece pode ser feliz também, haha.
O 心 Project é a continuação direta depois do fim do わたし は Project, no 心 acho que o enfoque muda um pouquinho, deixa de ser aquela minha interpretação psicológica de mim mesmo e passa a ser relacionado com a paixão que acontece nessa época. Garanto que terão mais risadas, hahahahah.
Próximos contos:
Capitulo 1 Adicionado(27/03/2014)
Capitulo 2Adicionado(03/04/2014)
Capitulo 3Adicionado(03/05/2014)
Capitulo 4Adicionado(04/05/2014)
Capitulo 5Adicionado(27/06/2014)
Capitulo 6Adicionado(24/08/2014)
Capitulo 7
...
Depois de um tempo de pausa eu realmente estava querendo muito continuar a história, então chegou a hora.
Para quem não sabe do que se trata, podem começar por aqui http://forum.nintendoblast.com.br/t27891-atualizadofinal-real-fic-project e serem felizes. Para quem já conhece pode ser feliz também, haha.
O 心 Project é a continuação direta depois do fim do わたし は Project, no 心 acho que o enfoque muda um pouquinho, deixa de ser aquela minha interpretação psicológica de mim mesmo e passa a ser relacionado com a paixão que acontece nessa época. Garanto que terão mais risadas, hahahahah.
Próximos contos:
Capitulo 1 Adicionado(27/03/2014)
Capitulo 2Adicionado(03/04/2014)
Capitulo 3Adicionado(03/05/2014)
Capitulo 4Adicionado(04/05/2014)
Capitulo 5Adicionado(27/06/2014)
Capitulo 6Adicionado(24/08/2014)
Capitulo 7
...
心 Project
- Introdução:
Introdução
“A vida é complicada, porém são esses altos e baixos que fazem com que chamemos ela de vida.”
Momento remember do tio Xicrets:
Tínhamos parado a historinha depois da minha super épica freaking festa surpresa, okay, não foi lá essas coisas, porém o significado dela para minha pessoa foi extremo. Encerramos um arco ali.
Com essa continuação do ano personagens que já apareceram, porém não foram detalhados terão uma importância maior, então, assim como no conto anterior descreverei eles.- Descrição:
Descrição: Amiga ‘Lo’
‘Lo’, em uma palavra, aquariana :v . Ela já apareceu na história, mas acho necessária uma apresentação dela nesta.
Conheci-a do mesmo modo que a ‘L’, na verdade ‘L’ e ‘Lo’ eram carne e unha, sempre me perguntei se eu fui um motivo de discórdia, mas acredito que não. O que aconteceu lá na 8ª série foi que eu simplesmente por motivos de destino me aproximei mais da ‘L’, a ‘Lo’ sempre esteve por perto, mas não era minha BFF.
Porém depois de alguma convivência, hoje, quando digo hoje de um tempo para cá, percebo o quanto a ‘Lo’ é/foi importante, pois ela tem uma influência impulsiva muito motivadora. Uma coisa de ”quero e faço” que, dentre todos os outros, a dela é mais marcante por ela influenciar os outros. A ‘Lo’ sempre foi a amiguinha que ia nos eventos comigo também, ela até tinha um namorado otaku, quem diria.... Hoje em dia ela não convive mais nesse mundo, porém é aficionada em Star Wars e coisas alternativas. Em aparência ela é baixinha, um teco( alguns muito poucos centímetros) mais baixa que o ‘L’, é gordinha, olhos “mel” que ela jura serem verdes tem algumas sardas, mas nada muito aparente, quanto ao cabelo é difícil dizer pois muda ele como muda de roupa. A personalidade é aquariana como já disse, uma impulsividade que contagia, alegre e sincera, fala coisas que os outros não querem e não liga, acho que o nome disso seria atitude, tem um sentimento oculto de rebeldia, mas jura ser boa moça, tem um protesto só chamar que ela vai, hahahahahahaha.
Uma das vantagens da ‘Lo’ é ela não julgar, digo, ela pode julgar, porém não te condenará por algo. Além do que é uma ótima confeiteira e me pergunto por que ela não segue essa carreira.
- Descrição:
Descrição: Amigo ‘G’
Sim o nome amigo ‘G’ é sugestivo, mas não é o que parece, hahahahahahaha.
Conheci o ‘G’ através de uma pessoa legal da escola (Hyume) e só depois me foi apresentado de verdade pela ‘R’(bitch <3 ), a relação deles sempre foi de friendzone, ele querendo ela e ela só brincando, uahauhauahua. Quando o conheci não tive um contato maior com ele foi algo do tipo rápido e se não me engano em um Matsuri. Num segundo momento também não houve esse contato mais intimo, apenas estávamos entre o mesmo circulo social. Numa terceira vez, nos meus planos de juntar ele com a ‘R’ tivemos um contato maior e no 3º ano realmente deslanchou, assim, depois do ensalamento que ele sentou na minha frente. A posição geográfica determina demais suas relações sociais, bem no meu caso de introversão pelo menos é assim.
O que falar de ‘G’, olha realmente não sei, principalmente pelo papel que ele tem na história, ele é do tipo “o desnecessário extremamente necessário”. Sabe aquelas pessoas que não tem um simancol social, sim é ele, pervertido até nos fios de cabelo, extremamente zoero, pelo menos se mostra assim diariamente. Adora games, é bem magro e seria bonito se não fosse totalmente desleixado. Por personalidade acho que o mais marcante é sua tendência a melancolia, depois que ficamos mais íntimos virei o conselheiro dele também, seu problema se resume a carência e uma incrível capacidade de achar que não gostam dele apenas por ignorarem. Ainda sim ele tem algo de cativante, talvez seja toda essa complexidade ou essa desinibição do ser, sim ele foi um fator surpresa na minha vida. Fico me perguntando o que teria acontecido se ele não tivesse aparecido, hahahahaha, não tenho essa resposta, mas acho que se tivesse não iria querer trocar.
- Capítulo 1:
Capítulo 1
23 de julho,
17... É isso mesmo, 17 aninhos. Nesse dia senti como se estivesse chegando ao final, e realmente estava, mas estava sendo um final lindo até agora, pelo menos do meu ponto de vista, ainda existiam muitas coisas irresolvidas na minha vida, porém a vida tem dessas coisas né. Era uma terça-feira, Bem o dia que acabavam as férias, uhul de presente ganhei um acordar cedo e ir pra escola, aff...
Mas enfim não estava ligando, o feeling estava muito bom com ozamigos e rever todos eles como na rotina escolar me animava de algum modo, me animava também voltar pra escola, não pelo fato de estudar, mas por ter algo para fazer na parte da manhã. Cheguei à escola, era um dia frio se não me engano, afinal esse estava sendo o inverno mais frio desde quando eu tinha me mudado pra Curitiba. Caminhei direto pra sala como de costume, não tinha nada pra eu ficar fazendo lá fora ou tinha, mas preferi ir pra sala, não lembro de fato quem foi o primeiro amiguinho que eu reencontrei, só sei que fui sentar lá do lado da ‘R’ no fundão já tinha proclamado aquele como meu lugar, mesmo o ensalamento não dizendo isso né. No intervalo teve uma super-roda de colegas, okay, nem era grande assim, porém nosso grupo parecia estar ficando maior. Perturbei bastante a ‘R’ por não ter ido à festinha, mas okay ela é bitch, bitch faz essas coisas.
Esse primeiro dia foi realmente para conversar, não lembro de ter feito nada, o assunto foi a festa surpresa, essa noite iria sair com os amiguinhos para a pizzaria, mas como isso já foi contado não me aterei.
No estágio/trabalho eu ganhei um livro de presente, o 2 da série Rangers, não li até hoje, acho que me motivaria se eu tivesse os outros 8.
Resumindo, foi um dia bem legal e eu aproveitei ao máximo o começo do fim.
Iniciando algo novo,
'V'.
- Capítulo 2:
Capítulo 2
Mente atemporal,
Achei que deveria começar esse capítulo fazendo uma pergunta. Vocês já perceberam como nossa localização (ambiente geográfico/espacial) afeta nossas relações sociais?
Sim é algo a se pensar, talvez isso tenha melhor identificação no caso de pessoas assim como eu são mais tímidas ou introvertidas, mas nem mesmo aquelas que são do tipo “converso com tudo e todos em qualquer lugar e hora” podem negar a influência que sofremos da onde nos localizamos. Isso, para aprofundarmos, pode até demonstrar a sua personalidade ou passar uma imagem sua (verdadeira ou não) para as outras pessoas. E isso percebo muito hoje em dia na faculdade, sim é incrível como tudo acontece, mas deixemos esse assunto pra outra história, quem sabe....
Enfim, são N fatores, mas continuando a história.
Começo de agosto e tal, naquela altura eu que estava vivendo o momento não percebi a mudança, mas quando paro pra pensar percebo que algo estava acontecendo ali. De novo a questão do ensalamento, sério foi incrível como isso tomou proporções inesperadas pra mim.
Primeiro que por algum motivo oculto o “fundão” te corrompe, sério, quando você senta no fundão é como se o exu da zoera baixasse e você fica zoero sem limites, aconteceu comigo, e quem quiser fazer o teste pode tentar, fique umas 2 semanas no fundão e veja como seu comportamento muda, hahahahaha.
Segundo, eu sou assim, converso com todo mundo, desde que essa pessoa converse comigo primeiro. Não sei iniciar uma conversa, mas depois conduzo tranquilo. Quando vou para ambientes diferentes do que estou acostumado tento me adaptar, ou seja, se eu fui pro fundão e eu “faço a social” com todo mundo, logicamente iria começar a conversar com quem está ali ao redor, uma hora ou outra. A ‘R’ estava exatamente do meu lado, ou seja, comecei a conversar mais ainda com ela e ela que já era minha bitch virou mais ainda. Na frente dela estava o ‘L’, por consequência comecei a conversar mais com ele também, mas na condição de “omitidores”, ele por omitir o interior e eu por viver em uma secret life (NO), nunca chegamos a um nível profundo, exceto raras ocasiões e é bom conversar com ele. O ‘G’ ficou na minha frente e ele era o centro das desnecessáriedades, se ouvíamos algo desnecessário era ele com certeza, mas foi ai também que comecei a conversar com ele e ficamos abiguinhos. Atrás de mim estava minha querida amiga parede, eu preferia ela do lado, mas me acostumei com ela atrás mesmo. E a minha esquerda estava o ‘F’, sim era esse o ponto que eu queria chegar e é por aqui que eu realmente vejo como o ambiente nos afeta. O ‘F’ em geral era o centro (por mais que estivesse no fundão) de zoera da sala, não porque ele era super engraçado, super legal, ou algo do tipo, mas porque ele nasceu para ser zoero mesmo. Além de ter algo de grosseiro que por vezes era engraçado e por vezes muito triste, variava dependendo da situação, falarei mais sobre o ‘F’ depois
A questão principal é, se eu não estivesse ali convivendo no fundão eu provavelmente, nunca conversaria com o ‘F’, por N razões (ele ser muito zoero, não termos interesses em comum, amigos muito diferentes, etc.) e para minha surpresa ele é uma pessoa legal.
Com certeza essa mudança de ambiente me fez mudar também. Um monte de coisas foram desencadeadas e todos os planos que eu tinha feito até o momento estavam um a um desmoronando, na verdade eu achei isso bom, percebi o quanto alguns deles eram extremamente estúpidos.
Hoje vejo como isso tudo me afetou e de uma forma bem clara, é óbvio que de um jeito ou outro certas coisas aconteceriam,porém não imagino como elas seriam sem graça se não fossem do jeito que aconteceu, pode parecer confuso agora, mas vocês vão entender pelo rumo que vai se seguir. Só digo que a vida tem umas voltas maneiras, hahahahaha.
Se sentindo mudado,
‘V’.
- Capítulo 3:
Capítulo 3
22 de agosto,
Quinta-feira, que dia estranho pra se contar uma história né, não sei. Não tenho nada contra esse dia, mas dada a situação da grade de aulas que tinha nesse dia não era algo pra ficar extremamente contente. Não lembro as aulas exatamente, mas eu sabia que tinha Arte e eu nunca fui um grande fã dessa matéria. Na verdade a arte em si eu gosto, porém como meu talento, acredito, jaz na escrita e não no desenho... Além de que a aula + o professor não eram algo, digamos, inspiradores.
De fato, por fazer algum tempo não me lembro exatamente desse dia, apenas do que foi mais marcante.
Ozamigos em geral estavam bem dispostos, me lembro de a ‘R’ e o ‘G’ estarem tendo atitudes clássicas do tipo: ‘G’ correndo atrás da ‘R’ e ela apenas provocando, os dois estavam incrivelmente zoeiros e eu apenas ria, por que não né?
De fato, apesar da zoera rotineira, tudo estava muito normal, sabe aquilo que podemos identificar como calmaria antes da tempestade? Hoje posso afirmar que era exatamente isso. Óbvio que não percebi, mas eu sinceramente, às vezes, fico desejando poder ter uma percepção maior na hora dos acontecimentos. Enfim o dia transcorreu normal demais.
Ao termino da aula com a zoera e coisa do tipo eu e ozamigos enrolávamos um pouco na sala, eu nunca entendi por que o resto das pessoas, quando tocava o sinal, saiam correndo que nem uma boiada. Era como se eles sentissem que se não saíssem da escola o quanto antes morreriam.
Nessas enroladas + zoera eu estava checando debaixo da minha mesa pra ver se não tinha esquecido nada, era de praxe eu fazer isso. Não estava esquecendo nada, porém jogado no chão ao lado da minha cadeira tinha algo preto. Em primeiro momento não consegui identificar o que era. Cheguei mais perto para “analisar”, ainda não tinha identificado, peguei uma folha de caderno e peguei o objeto estranho no chão. Finalmente consegui identificar, era um protetor bucal, mostrei pra todos ozamigos, todo mundo fez “uhhhh que nojo”, acho que era uma reação normal deles, afinal eles quase morriam quando eu tirava meu aparelho móvel, sério bando de frescos. Decidi guardar o protetor, tinha chegado a conclusão que era do ‘F’ afinal era ele que sentava ali do lado e ele praticava algum tipo de luta onde se usa protetor, só poderia ser dele- pensei comigo.
Okay, o dia se passou, fui para o estágio e por algum motivo fiquei com o protetor bucal na mente, decidi que iria perguntar pro ‘F’ se era dele quando chegasse em casa. Chegando em casa, uma das primeiras coisas que fiz foi ligar o PC. Okay, nada de mais até aqui, uma vez que eu sempre fazia isso, hahahahahah.
Tomei meu banho quente. Nesse dia se me recordo bem estava um pouco friozinho, mas nada de mais uma vez que se trata de Curitiba, na verdade por se tratar do inverno, estava relativamente bom o clima.
Fui conversar com o ‘F’, vou transcrever a conversa, pois felizmente pra vocês consegui achar ela:
‘V’
“Hey
vc perdeu um protetor de boca?”
‘F’
“siiiiiiiiiiiiiiiiiiim
vai me dizer que vc achou ;/
?”
‘V’
“s s
amanhã te entrego”
‘F’
“CARAAAAAAAAAA
TE AMOOOOOOOOOO
revirei meu quarto procurando”
‘V’
“tava la no chão da sala uma dentadura kkk”
‘F’
“revirei mochila
agora não me pergunte como saiu da mala”
‘V’
“kkkk não sei só sei que fui guardar minhas coisas e vi uma coisa preta no chão
Kkk”
‘F’
“deve ter caído a hora que o r****** jogou minha mala
Kk
cara
te amo”
‘V’
“kkkk n precisa tanto
Huehue”
Óbvio que eu não queria dizer esse “não precisa tanto” por dentro eu estava quase explodindo, quem não gostaria de ler esse tipo de coisa? Aqui cheguei a conclusão que eu era extremamente carente.
Depois disso continuamos conversando por um tempo sobre trabalho de física e matemática, apesar de estar dando respostas certas pra ele sobre os trabalhos eu nem tava ligando pra mais nada. Vou ser sincero, eu desliguei depois de ler os “eu te amos”, digo na hora não foi tão impactando, também sabia e sei que eles não eram exatamente com o significado literal, porém eu não pude evitar. Sou uma pessoa extremamente mental e imaginativa, entrei em devaneios e fantasias, o ‘F’ era alguém totalmente diferente de mim, mas que de alguma forma eu pensava me completar perfeitamente.
Fantasias a parte eu comecei a ficar com sono e me despedi dele, prometi mais uma vez que entregaria o protetor no dia seguinte enquanto não conseguia parar de fantasiar sobre o que poderia acontecer.
Fui dormir e nessa noite só faltou, realmente, eu sonhar com ele, porque com o protetor eu tenho quase certeza que visualizei enquanto dormia.
Se sentindo iludido,
‘V’.
- Capítulo 4:
Capítulo 4
23 de agosto,
Um mês depois dos 17, era como se o universo estivesse dizendo: “tome, a vida só está começando”. É assim que penso sobre o assunto hoje. Os 17 anos me mudaram muito, de fato, e pra comemorar um mês, aconteceu o “desenrolar” de algo que se não fosse trágico seria cômico.
Acordei, em partes animado e em muitas outras partes confuso. Era fato que eu não podia esperar pra chegar à escola. Depois de ter dormido e meu inconsciente ter feito todo um trabalho sobre o que de fato tinha ocorrido no dia anterior, naquele momento, eu só pude chegar a uma conclusão: WTF!!!
Sim, não tinha palavra melhor para descrever. Eu não sabia o que esperar e estava muito ansioso, mesmo que, como tinha dito, eu sabia que as palavras do ‘F’ ontem não tinham sido literais.
Cheguei todo lindo na escola, desfilando como sempre (na verdade não, mas contando assim parece mais glamuroso). Uma coisa engraçada: eu sempre andei meio distraído, meio que avoado, não prestando atenção ao redor e olhando pra cima. As pessoas pensavam que eu tava empinando a cara, mas na verdade eu estava viajando, enfim, isso era ótimo pra ignorar o recalque.
Fui sentar no “meu” lugar la no fundão, a ‘R’ já tinha chegado, mas tava quietinha, o que era normal ela só se animava quando começava a aula, hahahaha. Na verdade eu não sentei, foi mais tipo, me larguei na cadeira e esperei. A mochila do ‘F’ já tava na sala, mas ele devia estar fazendo um tour como sempre. Alguns minutos depois ele apareceu. Entrou pela porta todo irradiante como de costume, ele sempre teve uma cara carrancuda, porém você via que era uma pessoa que poderia de alguma forma irradiar o lado bom da vida.
Não descrevi o ‘F’ ainda né, então o farei.
O ‘F’ é moreno, cerca de 1,74 como eu, cara de mal, porém que irradia algo interessante . Os olhos dele não são muito grandes, porém dão uma sensação de profundidade, o sorriso é muito espontâneo. Apesar de magrinho tem um corpinho legal principalmente por lutar e ser skatista, esse ultimo, principalmente, acho que desenvolveu a bela bunda redondinha e durinha que ele tem, sério a coisa mais linda do mundo (se você gota claro, uehueheuehuehu). Em questão de personalidade o ‘F’ é difícil de descrever, não vou mentir, eu particularmente acho que ele nunca tenha me deixado ter uma proximidade extremamente grande dele pra poder dizer com clareza. O que eu acho é que ele é muito zoero, um pouco duro de mais e um tanto quanto despreocupado com a vida. Diria também que um tanto afetado, pois quando ele fazia alguma zoera muito forte e via que tinha excedido ficava arrependido e meio perturbado. Talvez o traço mais marcante e que com certeza me chamava mais atenção é viver e aproveitar a vida no Maximo, sempre admirei pessoas assim.
Aiai, preciso contar, minha visão dele estava mudando rapidamente. Na minha percepção ele tinha passado de um dia pro outro de zoero mor pra zoero bonitinho. Lógico que hoje vejo que isso era algo que já estava acontecendo há algum tempo, como no capítulo da festa julina, acho que desde que fui pro lado dele eu já tinha começado a reagir a isso de alguma forma.
Ele se dirigiu ao lugar dele, antes de sentar apertou minha mão. Assim que ele tinha sentado eu já estava entregando o protetor pra ele. Ele agradeceu, mas não foi tão enfático quanto no dia anterior. Passado um momento ele levantou e foi fazer uma social pela sala.
Okay, isso definitivamente não correspondeu a qualquer coisa que eu poderia por ventura ter fantasiado na noite anterior, foi tão simples, tão banal, tão sem graça pra minha imaginação que foi como se eu tomasse um choque de realidade e o universo dissesse agora: “calma lá krida, terra chamando, pls come to the reality”.
Não consegui parar de pensar nisso naquela manhã e minha confusão que já era enorme agora parecia maior e mais nebulosa. Na verdade as coisas estavam bem claras e só eu que não queria enxergar.
No fim não me prendi tanto a isso durante o dia, digo, estava preso o normal, porém não deixei me absorver. O dia até que foi legal tinha Ed. F. e eu amava , lógico que não por causa dos esportes, mas pela interação na sala e como a zoera era ilimitada e gostosa.
Se sentindo extremamente confuso,
‘V’.
- Capítulo 5:
Capítulo 5
26 de agosto,
Aff, era segunda-feira , digo “aff” porque todo mundo fala isso e porque eu sinceramente não tinha aulas boas na segunda, mas estranhamente eu nunca tive essa antipatia por ela. Sabem é um dia que você tecnicamente estaria mais disposto por que, no meu caso, não tinha feito nada no final de semana e tem outro ponto. Sem a segunda-feira parece que a semana, sei lá, atrasa, fica lenta, não tem ritmo.
Enfim, continuando... realmente no final de semana eu não tinha feito nada além de ficar em casa e “refletir” na verdade pensando bem, me parece mais uma situação de martirização. Eu definitivamente estava preso à situação de estar apaixonado e é realmente estranho, quando você entra nessa situação não consegue pensar em outra coisa, tudo te lembra da pessoa e mesmo sem querer você pensa nela. E o final de semana não tinha sido vantajoso nesse sentido, uma vez que eu fiquei pensando nele e não consegui conversar com ele pelo facebook, apesar de querer muito ele nem entrou..... Okay, tava uma m***, mas é estranho sabem? Quando você está apaixonado não importa o quanto isso te machuque você ainda acha que aquilo é a coisa mais linda do mundo, acho que isso é uma das coisas que nunca entenderei.
Voltando a segunda-feira, cheguei à escola como normalmente, não estava animado, mas também não estava de DDDM, estava apenas neutro, apesar, de claro, não ter equilíbrio naquele momento, muito menos controle da situação.
A ‘R’ tava lá, felizinha, blehr (vontade de vomitar), mas até que correspondi a felicidade dela afinal, sei lá, não me parece certo não fazer isso. Todos foram chegando e o ‘F’ também chegou, aiai... nesse momento o dia abriu, o sol brilhou e eu fiquei feliz instantaneamente, porque no meu inconsciente eu tinha que mostrar sempre o melhor pra ele, afinal eu queria ter ele para mim.
É engraçado, como só de olhar para ‘F’ eu me sentia revitalizado. Ele sentou no lugarzinho dele, do meu lado, e eu fui tentar puxar um papo sabem? Mesmo sem ter assunto eu precisava ouvir algo dele. Nossaaaa, contar sobre essa situação hoje em dia me soa extremamente idiota, paixão é uma m*** mesmo kkkkkkkkkkkkkkk. Fazia de tudo pra agradar ele, ajudava nas lições, ai meu deus, fui usado intelectualmente (queria que tivesse sido de outra forma, huahuahua).
O dia passou, intervalo, e eu tava tão absorvido na situação que eu comecei a cuidar o ‘F’ de longe, PQP... Mas de toda forma foi um intervalo animadinho com os top’s, o dia tinha ido de normal a bom por causa de apenas uma variante, a variante que me fazia feliz, digo, que me fazia iludir sobre estar feliz.
Acabou o intervalo, as duas ultimas aulas e a zoera estava solta, não lembro exatamente, mas por algum motivo a sala estava agitada, e eu conversava com o ‘G’ e com a ‘R’, não mais que de repente surgiu uma piada e eu fui dividir ela com o ‘F’ ,óbvio, olhei pra ele e antes de eu falar alguma coisa ele sorriu pra mim. Pronto acabou ai, esqueci a piada, parei e me veio a DDDM. Foi um sorriso lindo, algo como eu nunca tinha visto antes, óbvio que eu estava sob o efeito das químicas da paixão, mas naquele momento eu tinha achado que tinha visto algo sobrenatural, não era possível eu ter visto algo tão lindo. E por isso e só por isso eu morri por dentro. Morri pois, lá no fundo, mesmo tentando esconder, mesmo reprimindo, mesmo querendo não acreditar eu sabia que aquele sorriso nunca poderia ser meu, não do jeito que eu queria, que eu nunca poderia tocar naqueles lábios, que ele não gostaria de mim do jeito que eu gostava dele.
Ai caras, isso me matou, mas okay, engoli. Retribui o sorriso, fingi que nada tinha acontecido dentro de mim, que eu tava normal, voltei a falar com o ‘G’ e com a ‘R’, mas naquele momento eu não estava mais ali. Minha cabeça foi longe, calculou milhares de possíveis futuros e em nenhum deles eu conseguia me ver com o ‘F’, foi triste, foi destruidor, me arrasou. Porém, como eu tinha dito antes a paixão mesmo te machucando te fazendo sofrer tem algo de belo e mesmo eu querendo chorar naquele instante tentei guardar a imagem daquele sorriso na minha mente para sempre, funcionou, até hoje lembro e quando o faço fico um pouco triste, mas com certeza é uma memória que eu vou guardar com carinho.
O dia seguiu, fui pro estágio, tentei conversar com uma colega sobre, claro sem revelar a verdadeira natureza da coisa. Passei o resto do dia lá em baixo.
Chegando em casa fui tomar banho chorei, quis chorar mais, as lágrimas saíram, mas eu queria chorar mais, queria chorar um rio. No fim fui dormir, triste, mas com um sentimento de que aquilo era belo e que, algum dia, eu iria fazer dessa história uma memória e que me lembraria dela com carinho.
Se sentindo nostálgico,
‘V’.
- Capítulo 6:
Capítulo 6
17 de setembro,
Bem, aqui chegamos em uma parte crucial, da história e da minha vida, para quem não é eu realmente pode parecer desinteressante e até hoje pro meu novo eu pode parecer um pouco ultrapassado, mas foi algo totalmente revolucionário e que deve ser lembrado.
*PAUSE*
Antes gostaria de fazer alguns adendos à história. Como se passou relativamente algum bom tempo desde a data do ultimo capitulo existem alguns momentos que eu acho que podem ou devem ser mencionados. São relevantes em bem menor grau e também pelo distanciamento de hoje em dia minha memória não me permite lembrar suficientemente bem deles para poder escrever um conto para cada.
Primeiramente eu fui escolhido para falar na formatura do terceiro ano, de começo eu nem ia me candidatar, mas falaram para eu ir e fui, me elegeram e eu escolhi falar sobre os colegas e amigos, em outra oportunidade colocarei o texto pra vocês, e ele parece até um pouco infantil pois eu não tive muita inspiração pra ele, o mais legal, foi ver os rivais não ganhando isso sim, UAHUHAEUAEHAUE.
Depois, tivemos alguns dias sem professores o que me rendeu muito tempo livre no pátio da escola, mais algumas DDDM por causa do ‘F’ (óbvio) e um almoço realmente legal com todos os amigos na casa da ‘Lo’, sinto um pouco de falta desses momentos hoje em dia.
Agora continuando na parte que vim contar hoje para vocês.
*PLAY*
Era uma terça chuvosa, digo antes de eu ir pra escola o tempo já estava incrivelmente fechado e eu sabia que naquele dia iria chover. Como sempre levaria meu guarda-chuva então não tive com o que me preocupar.
Cheguei, parecia que seria só mais um dia normal de zoeira naquele ambiente que nesta altura eu conseguia amar e odiar ao mesmo tempo, sabem nuances leves, mas ainda sim poderosas.
Nesse dia fomos agraciados ainda com a presença do Harry Potter em nossa sala. Não, não era o Harry de verdade. Era um menino que aparecia na sala esporadicamente pra estudar com a gente, que era muito parecido com o Harry, muitas foram as suposições do por que, depois descobrimos que ele tinha síndrome do pânico e estava se adaptando a toda essa nova situação e ia para a aula na sala de vez em quando como parte do processo de adaptação. Mas estranhamente dessa vez ele estava incrivelmente social com a sala. Falando com as pessoas e sorrindo deliberadamente, era estranho, mas ao mesmo tempo muito recompensador, saber que de alguma forma o ambiente da nossa sala estava fazendo bem pra ele.
Continuando com as estranhices, nesse pouco tempo eu tinha me “aproximado” mais do que nunca do ‘F’ (aspas ali, pois eu não sei realmente a aproximação, estava mais pra algo totalmente unilateral) Falava com ele quase todos os dias de noite e as manhãs ao lado dele estavam sendo incríveis a zoeira nunca parava. Era certo que nisso eu só estava me envolvendo mais e de certa maneira me deixando até ser usado, mas não era algo que eu estava ligando nessa altura, né?
As horas foram passando e consequentemente as aulas, veio o intervalo e começou a chuva, ah a chuva, parecia que tinha vindo para lavar este dia.
Voltamos pra sala e estávamos todos incrivelmente dispostos o ‘G’ estava especialmente exaltado, a zoeira ia avançando, as safadezas da ‘R’ e do ‘G’ só aumentavam. ‘G’ nunca teve muitas papas na língua, até parecia que ele poderia descarregar tudo que passasse pela ponta de sua língua. Então numa estranha hora onde havia muita bagunça ele virou do nada para mim e me perguntou:
“Vini, você é gay?” :v(essa foi tipo a face dele)
O que dizer, minha mente processou isso em câmera lenta, cada letra dessa sentença tinha sido absorvida lentamente e meu sistema entrou em colapso. Então agindo mais rápido do que nunca na minha vida, automaticamente, como se tivesse entrado em um modo de emergência/segurança, veio a resposta da minha boca:
“Não, você é louco? Que que você ta pensando, aff?”
Foi algo muito instintivo, acredito que por negar tanto tempo e pelos planos que eu tinha para aquele ano essa foi a única resposta que meu ser pode produzir. ‘G’ então, mais displicente ainda, virou pra frente e estava ali, normal, como se nada tivesse acontecido, como se minha resposta tivesse o satisfeito totalmente. Eu não pude acreditar naquilo, minhas mãos suavam mais do que nunca até o ‘F’ tinha entrado em segundo plano, naquele momento eu estava em choque.
Comecei a pensar o que fazer, o jeito com que ‘G’ tinha me perguntado, foi tão simples, normal, displicente e carente de julgamentos que senti como se ele tivesse perguntado se estava chovendo lá fora ou como que dia era hoje, algo bem trivial. Isso me fez ter uma estranha sensação de que não deveria mais esconder isso, de como se eu pudesse confiar meu verdadeiro eu ao ‘G’. Algo como “não posso mentir pra ele, ele foi tão honesto e merece que eu seja honesto com ele, não posso continuar com isso”.
Nesse instante, enquanto o tempo passava mais aceleradamente do que antes, eu vasculhava minha mente, vendo todas as opções sobre como eu deveria agir. Admito, não foi algo fácil, mas me parece que no choque a gente não sente tanto o baque, então só foi. Rasguei um pedaço de papel do meu caderno e bem delicadamente escrevi: “Eu menti, conversamos de noite”. Dobrei aquele papel como se minha vida dependesse disso e aguardei. Decidi que o entregaria quando estivesse indo embora, sabem pra não perder a coragem e não ter que olhar para trás. Chamei o ‘G’ e disse: “me espera na saída preciso te entregar uma coisa”.
A chuva lá fora continuava a cair e com ela meu coração foi se acalmando, mas era inegável ainda que meu nível de adrenalina estava lá no alto, não era nada como eu tinha planejado que fosse acontecer, descobri algum tempo depois que a vida é o que acontece enquanto fazemos planos XD.
A hora tinha chegado, ‘G saiu na frente como sempre, eu fiquei um tempo consideravelmente grande pegando meu guarda chuva. Chegando fora da escola avistei o ‘G’ parado na chuva, peguei o bilhete com minhas mãos com Parkinson entreguei pra ele e sai andando rápido, até hoje fico imaginando a expressão dele ao abrir o bilhete. Infelizmente não foi uma coisa que eu pudesse ter visto, afinal não olhei pra trás.
Passei o dia todo pensando naquilo, minha cabeça martelava, o que será que tinha acontecido, qual tinha sido a reação dele? No estágio eu não tinha acesso ao facebook, logo minha comunicação com ele estava interrompida temporariamente.
Chegando em casa, fui tomar meu banho, naquele ponto eu já tinha percebido que não adiantaria ou me ajudaria eu me apressar para ligar o computador. Depois comi, conversei um pouco com a minha mãe e finalmente fui ligar o PC.
Entrei no facebook e chamei o ‘G’:
(transcrito do chat)
‘V’
então por onde devo começar
vc entendeu o bilhete, certo?
‘G’
sss
começa do começo
‘V’
você é a primeira pessoa que eu conheço realmente que eu to contando
tipo assim
eu tinha um plano desde o começo do ano de depois da festa de formatura contar ali pros amigos mais próximos
mas como você veio me perguntar assim de boa sem julgar nem nada até pq vc ja me conhece e eu tava cansado de mentir e esconder isso precisava contar pra alguém, então vou te contar
mas isso fica aqui e n sai daqui ok
amanhã se vc chegar no horário normal podemos conversar melhor só vo dizer o basico por aqui
Ai como isso era aliviante, um peso enorme tinha saído das minhas costas, eu tinha contado pra alguém que eu conhecia pessoalmente, eu sabia que esse era apenas o primeiro passo, mas oh boy!!!
Então, num momento mais chocante ainda, que eu realmente não podia prever imaginar ou até mesmo pensar sobre o ‘G’ falou:
“pra você se sentir melhor eu sou bi, ninguém sabe”.
Meu queixo caiu, foi melhor ainda saber que alguém mais tinha um segredo, isso fez eu me sentir tão mais tranquilo e me fez perceber no momento que o destino armara aquela situação, que tudo deveria ocorrer assim e que eu não podia controlar tudo sempre.
Continuei conversando com o ‘G’ por um longo tempo parecia que isso tinha nos feito fazer um elo que eu jamais tinha presenciado antes, o tempo passou e eu falei que conversaria com ele no dia seguinte.
O que dizer nessa parte. Bem o próximo dia chegou, fui pra escola e mal conseguia olhar na cara do ‘G’, eu estava com um estranho sentimento de vergonha que não conseguia evitar, ele sabia meu intimo agora. Eu que sempre andava dentro de uma armadura me sentia nu e isso me fez extremamente frágil.
Não tivemos aquela conversa por voz, foi uma compreensão apenas por olhares. Aquilo de certa forma me fez respeitar e admirar muito o ‘G’, alguém livre de julgamentos, alguém em que eu podia confiar, um irmão.
O resto do dia se passou conosco entre cochichos, dávamos risadas frouxas, ninguém entendia, mas só pela nossa simultânea auto compreensão eu já me sentia bem.
Realmente, foi uma virada no jogo e eu tenho muito o que agradecer.
Obrigado ‘G’, você virou um irmão especial que eu não tive.
Com amor,
‘V’.
Última edição por Xicrets em Dom 24 Ago 2014, 02:22, editado 12 vez(es)
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