Algo sempre me incomodou um pouco: por que nunca vemos análise de jogos de SEGA Saturno? Por exemplo, não é incomum encontrarmos análises de jogos de Mega Drive, Super Nintendo e de até consoles menos conhecidos, mas quase nada do velho renegado da SEGA. Concordo que muitos Seguistas esquecem esse console, mas convenhamos, ele possui uma quantidade muito boa de ports de jogos de fliperama. Um desses jogos, que fez muito sucesso no fliperama e foi convertido pela SEGA para o Saturno é o Virtua Cop.
Virtua Cop é jogo de tiro em primeira pessoa, contudo o personagem move sozinho. A sua única preocupação é a movimentação da mira. É o que chamamos de Rail shooter. No fliperama esses jogos geralmente eram compostos pela cabina e uma pistola. Não existiam comandos em botões na cabina, a não ser o botão de Start do jogo.
Lançado em 1994 pela SEGA, Virtua Cop inovou por trazer polígonos ao jogos desse estilo. Foi bastante popular e teve algumas sequência. Inspirou também outro jogo da SEGA - The House of The Dead. Além disso inspirou um pouco os programadores da Rare no desenvolvimento de GoldenEye 007 (ver: http://www.joystiq.com/2012/09/03/james-bond-meets-virtua-cop-the-development-of-rares-goldeneye/ ). Era um jogo bem simples, mas muito divertido.
Em 1995 a SEGA resolve portar esse jogo para o SEGA Saturno, o seu recém lançado console de 32-bits. É dessa versão que falaremos.
RERERERERELOAD!
No Fliperama, Virtua Cop possuía uma pistola onde o jogador deveria mirar nos inimigos na tela e apertar o gatilho. Apesar do Saturno ter uma pistola assim, particularmente sempre joguei no controle. Quando se utiliza o controle convencional, o direcional é o que move a mira. O botão A atira, o botão B acelera um pouco a mira do jogo (pelo menos é o que percebia...) e o C "recarregava" a arma. Coloco "Recarregava" entre aspas pois é necessário dois toques rápidos no botão para recarregar o revolver, arma principal do herói do jogo. Não sei o que diabos a SEGA estava pensando quando obrigou o duplo toque no botão C para a recarga, mas para piorar, o revolver do jogo tem recarga manual. Ou seja "abiguinho", quando as balinhas chegaram ao fim, você tem que recarregar a sua arma manualmente.
Lembrando que, como observado pelo Chapolin, revolveres tem apenas 6 balas.
O recarregamento manual não é um problema, a não ser o maldito duplo toque no botão C para executa-ló. Pode parecer besteira, mas não é. Provavelmente você vai morrer muito tentando recarregar a arma, quando ao mesmo tempo, o narrador do jogo fica falando RELOAD feito um idiota! Ainda bem que isso foi corrigido nas sequencias do jogo, inclusive no remake do primeiro jogo ao PS2.
Tirando esse pequeno detalhe, a jogabilidade do jogo é muito boa. Os comandos (tirando a recarga, claro) respondem bem. A mira é bem precisa e você se sente um RAMBO jogando Virtua Cop.
HOLD YOU FIRE
Gosta de histórias bem elaboradas? Enredo incrível? Pois bem, fuga de Virtua Cop. O jogo mal tem enredo - basicamente você é um policial que deve impedir os crimes cometidos pela E.V.L Inc.
Nossa cara, que enredo elaboradíssimo.
Contudo o jogo compensa na diversão. É extremamente divertido sair atirando em bandidões e combater o mal. Sabe quando você era moleque e queria ser policial? Bem eu sempre quis ser o bandido, mas se você queria ser policial Virtua Cop vai realizar o seu sonho.
O jogo é muito viciante e igualmente complicado. Ainda por cima dá para jogar com seu irmão chato. Influenciou uma leva de jogos com o mesmo estilo, chamados de light gun shooters, tais como Time Crisis, The House of the Dead e alguns spin-offs de Resident Evil.
Graficamente vocês, jovens garfanhotos, podem achar esse jogo feio. Calma ai, o jogo foi lançado em 1994. Os gráficos eram lindos para época. Os detalhes eram impecáveis, os modelos eram muito bem construídos. Além disso o cenário era, de certa forma, um pouco interativo. Por exemplo, há uma fase onde é possível quebrar as telas dos monitores de uma sala. Isso era simplesmente incrível. O problema é a maldita mira... Tinham cor pior para colocar do que azul?? Tipo, o céu é azul. O mar é azul. Alguns caminhões do jogo são azuis, então por que diabos colocaram azul??? O pior que nem dá para mudar a cor dessa desgraça.
Ser Poliça é mais legal. Ou não.
A trilha sonora de Virtua Cop não é primorosa, mas é bem legal. As músicas se encaixam bem no jogo. Não sei por que, mas elas me lembram aquelas fitas cassetes que vinham nos livros de inglês. Os efeitos sonoros são bem razoáveis. Já as falas.... bem... isso é bem complicado. Não dá para entender nada do que os personagens falam. Parece que deram um chá de mastruz com leite para os dubladores e colocaram um monte de gato miando no estúdio de gravação.
Virtua Cop é bem curtinho. Uns 30 minutos dá para zerar de boa. O jogo possui apenas 3 estágios, onde cada estágios tem 3 cenas. Dizendo a verdade, isso é bem razoável, já que o jogo é port de fliperama, onde, evidentemente, ninguém ficaria mais de duas horas jogando a mesma máquina (pelo menos pessoas normais...). Contudo o port para o Saturno poderia ter algumas fases a mais.
O fator replay do jogo é baixo. O jogo é repetitivo, porém é viciante. Na verdade a grande maioria dos jogos portados do fliperama são assim... Saiba que se você é viciado em Virtua Cop você não é o único.
Vai logo, dá a conclusão sobre o jogo...
Calma Criança... Virtua Cop é um jogo muito divertido, porém não traz nada demais. Tirando alguns defeitos, é um dos melhores jogos do Saturno. Contudo, se você é ligado na história do jogo, o Virtua Cop talvez não seja a melhor opção para você. Caso você seja mais ligado a uma jogatina casual e divertida, Virtua Cop é uma boa escolha. Minha dica, embora, é pular a versão do Saturno e ir logo para o remake lançado para o PS2, onde o jogo está muito melhor.
Em clima de carnaval, vamos lá.... ACADÊMICOS DA VILA VIRTUA COP - NOTA....
Virtua Cop é jogo de tiro em primeira pessoa, contudo o personagem move sozinho. A sua única preocupação é a movimentação da mira. É o que chamamos de Rail shooter. No fliperama esses jogos geralmente eram compostos pela cabina e uma pistola. Não existiam comandos em botões na cabina, a não ser o botão de Start do jogo.
Lançado em 1994 pela SEGA, Virtua Cop inovou por trazer polígonos ao jogos desse estilo. Foi bastante popular e teve algumas sequência. Inspirou também outro jogo da SEGA - The House of The Dead. Além disso inspirou um pouco os programadores da Rare no desenvolvimento de GoldenEye 007 (ver: http://www.joystiq.com/2012/09/03/james-bond-meets-virtua-cop-the-development-of-rares-goldeneye/ ). Era um jogo bem simples, mas muito divertido.
Em 1995 a SEGA resolve portar esse jogo para o SEGA Saturno, o seu recém lançado console de 32-bits. É dessa versão que falaremos.
RERERERERELOAD!
No Fliperama, Virtua Cop possuía uma pistola onde o jogador deveria mirar nos inimigos na tela e apertar o gatilho. Apesar do Saturno ter uma pistola assim, particularmente sempre joguei no controle. Quando se utiliza o controle convencional, o direcional é o que move a mira. O botão A atira, o botão B acelera um pouco a mira do jogo (pelo menos é o que percebia...) e o C "recarregava" a arma. Coloco "Recarregava" entre aspas pois é necessário dois toques rápidos no botão para recarregar o revolver, arma principal do herói do jogo. Não sei o que diabos a SEGA estava pensando quando obrigou o duplo toque no botão C para a recarga, mas para piorar, o revolver do jogo tem recarga manual. Ou seja "abiguinho", quando as balinhas chegaram ao fim, você tem que recarregar a sua arma manualmente.
Lembrando que, como observado pelo Chapolin, revolveres tem apenas 6 balas.
O recarregamento manual não é um problema, a não ser o maldito duplo toque no botão C para executa-ló. Pode parecer besteira, mas não é. Provavelmente você vai morrer muito tentando recarregar a arma, quando ao mesmo tempo, o narrador do jogo fica falando RELOAD feito um idiota! Ainda bem que isso foi corrigido nas sequencias do jogo, inclusive no remake do primeiro jogo ao PS2.
Tirando esse pequeno detalhe, a jogabilidade do jogo é muito boa. Os comandos (tirando a recarga, claro) respondem bem. A mira é bem precisa e você se sente um RAMBO jogando Virtua Cop.
HOLD YOU FIRE
Gosta de histórias bem elaboradas? Enredo incrível? Pois bem, fuga de Virtua Cop. O jogo mal tem enredo - basicamente você é um policial que deve impedir os crimes cometidos pela E.V.L Inc.
Nossa cara, que enredo elaboradíssimo.
Contudo o jogo compensa na diversão. É extremamente divertido sair atirando em bandidões e combater o mal. Sabe quando você era moleque e queria ser policial? Bem eu sempre quis ser o bandido, mas se você queria ser policial Virtua Cop vai realizar o seu sonho.
O jogo é muito viciante e igualmente complicado. Ainda por cima dá para jogar com seu irmão chato. Influenciou uma leva de jogos com o mesmo estilo, chamados de light gun shooters, tais como Time Crisis, The House of the Dead e alguns spin-offs de Resident Evil.
Graficamente vocês, jovens garfanhotos, podem achar esse jogo feio. Calma ai, o jogo foi lançado em 1994. Os gráficos eram lindos para época. Os detalhes eram impecáveis, os modelos eram muito bem construídos. Além disso o cenário era, de certa forma, um pouco interativo. Por exemplo, há uma fase onde é possível quebrar as telas dos monitores de uma sala. Isso era simplesmente incrível. O problema é a maldita mira... Tinham cor pior para colocar do que azul?? Tipo, o céu é azul. O mar é azul. Alguns caminhões do jogo são azuis, então por que diabos colocaram azul??? O pior que nem dá para mudar a cor dessa desgraça.
Ser Poliça é mais legal. Ou não.
A trilha sonora de Virtua Cop não é primorosa, mas é bem legal. As músicas se encaixam bem no jogo. Não sei por que, mas elas me lembram aquelas fitas cassetes que vinham nos livros de inglês. Os efeitos sonoros são bem razoáveis. Já as falas.... bem... isso é bem complicado. Não dá para entender nada do que os personagens falam. Parece que deram um chá de mastruz com leite para os dubladores e colocaram um monte de gato miando no estúdio de gravação.
Virtua Cop é bem curtinho. Uns 30 minutos dá para zerar de boa. O jogo possui apenas 3 estágios, onde cada estágios tem 3 cenas. Dizendo a verdade, isso é bem razoável, já que o jogo é port de fliperama, onde, evidentemente, ninguém ficaria mais de duas horas jogando a mesma máquina (pelo menos pessoas normais...). Contudo o port para o Saturno poderia ter algumas fases a mais.
O fator replay do jogo é baixo. O jogo é repetitivo, porém é viciante. Na verdade a grande maioria dos jogos portados do fliperama são assim... Saiba que se você é viciado em Virtua Cop você não é o único.
Vai logo, dá a conclusão sobre o jogo...
Calma Criança... Virtua Cop é um jogo muito divertido, porém não traz nada demais. Tirando alguns defeitos, é um dos melhores jogos do Saturno. Contudo, se você é ligado na história do jogo, o Virtua Cop talvez não seja a melhor opção para você. Caso você seja mais ligado a uma jogatina casual e divertida, Virtua Cop é uma boa escolha. Minha dica, embora, é pular a versão do Saturno e ir logo para o remake lançado para o PS2, onde o jogo está muito melhor.
Em clima de carnaval, vamos lá.... ACADÊMICOS DA VILA VIRTUA COP - NOTA....
7,3
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