[Oficial] Donkey Kong Country

O jogo foi lançado no Super Nintendo Entertainment System em 1994. Após uma intensa campanha publicitária, a versão original para SNES vendeu mais de 9 milhões de cópias, fazendo deste o segundo game mais bem vendido da plataforma. Este foi o primeiro jogo Donkey Kong a não ser produzido nem dirigido por Shigeru Miyamoto, o criador do personagem; ao invés, o jogo foi produzido por Tim Stamper, embora Miyamoto ainda estivesse envolvido no projeto. Mais tarde, DK Country foi lançado no Game Boy Color em 2000, ao Game Boy Advance em 2003, e disponibilizado no Virtual Console em 2006.

Donkey Kong Country contém 40 fases diferentes (41 na versão para Game Boy Color) e tem como principal meta recuperar as bananas dos Kongs, que foram roubadas pelos Kremlings. Cada fase possui um tema único e consiste em variadas tarefas como nadar, correr em vagonetas, se lançar em canhões, ou pular entre cipós. Entre os itens, tínhamos as bananas, letras K-O-N-G, balões de vida extra, e moedas animais douradas que abrem caminho a fases de bônus. Um dos pontos principais eram as várias passagens secretas que levavam a jogos bônus, onde o jogador podia ganhar vidas adicionais ou outros itens.

Entre os personagens, tínhamos Donkey Kong e Diddy Kong. O jogador podia alternar entre personagens caso ambos estivessem na tela. Donkey Kong era o mais forte dos dois, e podia  derrotar inimigos mais facilmente. Diddy Kong era mais rápido e ágil, mas, em contrapartida, não tão poderoso. Além disso, o jogador obtinha assistência de vários animais, encontrados dentro de caixas. Esses assistentes incluíam Rambi o Rinoceronte, Expresso o Avestruz, Enguarde o Peixe-espada, Winky o Sapo, e Squawks o Papagaio. Cada animal era encontrado em uma fase de tema apropriado: por exemplo, Enguarde só podia ser encontrado em fases subaquáticas, enquanto que os Squawks só nas cavernas. 

Entre os modos de jogos, havia dois: "Concurso" e "Equipe". No modo Concurso, os jogadores alternavam entre rodadas para terminar cada fase o mais rápido possível; o objetivo é concluir o maior número de fases em menos tempo. Em Equipe, os jogadores jogavam cooperativamente, cada um controlando um personagem.

Em Donkey Kong Country, Donkey Kong, ao lado de seu sobrinho e companheiro inseparável Diddy Kong, deviam recuperar as bananas roubadas por King K. Rool e seus capangas, os Kremlings. Após verificar o vazio esconderijo de bananas, localizado abaixo de sua casa em Kongo Jungle, Donkey Kong embarcava em uma aventura em sua terra nativa, a Ilha Donkey Kong. Enquanto coleta as bananas nas diferentes regiões da ilha, Donkey Kong devia derrotar vários inimigos, incluindo os repteis Kremlings, além de outras perigosas criaturas nativas da ilha. Ajudando-o em sua missão haviam alguns dos outros Kongs da família: Diddy acompanhava Donkey Kong em sua aventura, Cranky providenciava dicas (e alívio cômico), Candy operava os pontos de gravação ao redor da ilha, e Funky oferecia um meio de transporte. Também apoiando Donkey Kong em certas ocasiões estavam vários animas (o rinoceronte Rambi, a avestruz Expresso, o peixe-espada Enguarde, o sapo Winky, e o papagaio Squawks), cada um com habilidades diferentes. 

Antes do início da produção de Donkey Kong Country, Chris e Tim Stamper, da Rare, haviam programado experimentos com uma estação de trabalho Silicon Graphics, com objetivo em fazer um jogo de boxe. Após impressionar a Nintendo com o seu trabalho, Genyo Takeda foi mandado ao Japão para avisar ao então-presidente da Nintendo, Hiroshi Yamauchi. Após conversas entre Yamauchi e a Rare, a Nintendo obteu 25% da companhia, culminando na produção de um novo título utilizando tecnologia SGI. Os Stampers demonstraram interesse em fazer um novo jogo para Donkey Kong, e receberam permissão da Nintendo para fazê-lo. O personagem Donkey Kong foi redesenhado com uma aparência distinta e tridimensional, até então não vista, e que até hoje é utilizada.

Donkey Kong Country contou com uma trilha sonora até hoje reconhecida, lançada em CD sob o título DK Jamz. Os compositores Robin Beanland, Eveline Fischer e David Wise colaboraram neste conjunto de jungle music. A composição diversa consistia em mais de 20 faixas. As músicas foram uma colaboração na OverClocked ReMix intitulada Kong in Concert, que foi saudada por Wise.

Em 2000, uma versão de Donkey Kong Country foi lançada no Game Boy Color. A versão para GBC tinha uma nova fase em Chimp Caverns, "Necky Nutmare", e a fase "Winky’s Walkway" foi alongada e reformada. Candy pussui vários mini-jogos na versão para GBC onde Donkey e Diddy tem de recolher moedas douradas de banana em todos os mini-jogos dos mundos. O jogo salvava automaticamente na versão para GBC depois de completar nível. A versão para GBC teve algumas das faixas descartadass e outras, substituídas, tipicamente por músicas que apareceram em Donkey Kong Land. Em 2003, outra versão do jogo foi lançada no Game Boy Advance. Esta versão tinha mais brilho ao custo de contraste e saturação de cores, para tornar o jogo mais visível na tela apagada de LCD do portátil. Ambos os jogos possuíam novos recursos, incluindo minigames, imagens escondidas, e um modo de corrida contra o tempo; adicionalmente, a versão para GBA possuía jogos multiplayer. Mais tarde, DKC foi lançado no Virtual Console para Wii na Oceania no dia 7 de dezembro de 2006, no dia 8 de dezembro de 2006 na Europa, e no dia 19 de fevereiro de 2007 na América do Norte.

Pra quem estiver interessado no Kong In Concert, dá pra baixar de graça neste site: http://dkcproject.ocremix.org/

DKC é atemporal, é eterno. Foi um dos jogos mais imersivos que já experimentei (e é um platformer!), porque a cada fase eu imaginava aquelas florestas, os ambientes, as músicas casavam perfeitamente com as fases enquanto eu as explorava procurava os barris de bônus escondidos. Tudo isso com essas músicas maravilhosas quase que fazendo sexo com meus tímpanos. E muitos deses efeitos continuam sendo válidos comigo.

Pois até hoje os DKCs dominam a minha playlist de músicas de jogos, porque diferente da grande maioria das músicas da época, elas soavam de um jeito que nem pareciam MIDIs. Elas transcendiam as limitações do hardware. Por isso são reconhecidas como belíssimas composições, e chegam a influenciar meu humor. E isso continua: por exemplo, as primeiras músicas de DKCTF foram liberadas num dia que eu estava muito estressado. Após ouvir as cinco, todo o estresse simplesmente foi extirpado de mim e eu tive um dia tranquilo graças a elas.

A trilha sonora de um DKC é simplesmente algo a mais.

Excelente tópico!