[Arte Gamer] O que te leva a terminar um jogo?

Dedicar horas e mais horas a um vídeo-game, qual seu objetivo com isso? Eu, como um jogador assíduo, posso dizer que não há um objetivo claro. Talvez para simplesmente me entreter com uma jogabilidade divertida, para descobrir a história do jogo, vivenciar uma aventura, quebrar um recorde ou apenas para terminar o que comecei, diversos motivos me fazem levar um jogo ao final, mas é claro que, alguns compensam, outros não.


Por mais que caiba a nós jogadores criar um motivo para zerar um jogo, este necessita recompensar-nos de forma que não nos faça desistir no meio do caminho.
Quando me deparo com um desafio muito complicado, quase sempre me esforço para completa-lo e dentre as coisas que me motivam a isto, está a curiosidade que tenho em desvendar o que haverá após o termino deste desafio. E caso o jogo consiga recompensar meu esforço, a sensação que tenho é de estar jogando algo que não está ali simplesmente para me desafiar, mas para me fazer vivenciar uma aventura, o que gera dentro de mim a sensação de satisfação a cada novo desafio completado. Contudo, se ao invés de apresentar alguma novidade, o jogo me oferece nada mais do que apenas um outro desafio semelhante ao que acabo de ultrapassar, a vontade de continuar o game diminui, e a menos que haja algum recorde a ser quebrado, história a ser contada por filmes que serão desbloqueados, ou qualquer tipo bônus que eu já saiba de antemão que poderá ser obtido caso o próximo desafio seja terminado, as chances de que eu desista de jogar são bem altas.


As formas de motivar-nos até o fim do jogo são diversas, há jogos com diversos desafios a serem completados, capazes de nos fornecer um trecho de uma história a ser compreendida, o que nos leva a querer mais, completar mais desafios, juntar as peças da história para então chegarmos ao ápice de tudo isso, enfrentando um último desafio que ao ser terminado revela o fim de toda a trama, gerando a sensação de que nosso trabalho ali acabou. Mas nem sempre a história surge como algo importante, há jogos apresentam histórias simples, usadas unicamente para justificar a temática do jogo, Super Mario Bros um é um claro exemplo disto. No jogo não temos um história complicada que se desenrola com o passar dos desafios, e sim algo bastante previsível. O que nos faz manter jogando neste caso não é a história, e sim a jogabilidade, capaz de cativar qualquer um e proporcionar muita diversão por si só. E há ainda os jogos capazes de nos desafiar de tal forma, que nos esforçamos ao máximo para vencê-lo, e a medida que conseguimos isso, novidades são implementadas, distinguindo um desafio de outro com detalhes que vão além da simples elevação da dificuldade.


E a satisfação nem sempre surge somente ao terminar o jogo. Aos jogadores da franquia Pokémon, quantos nunca cobiçaram um Pokémon Shiny, que fora as cor diferente do padrão e a dificuldade extrema em ser capturado, não apresenta diferença alguma em relação a um Pokémon normal, sendo somente um símbolo da sua dedicação por completar o desafio de encontrar um desses? E enquanto aos jogadores da franquia Resident Evil, quantos não enfrentaram a dificuldade de zerar o jogo Resident Evil 4 no modo profissional para obter a posse ta tão sonhada A P.R.L. 412?


A riqueza de uma jogabilidade bem elaborada é um dos principais fatores para definir se um game realmente merece ser jogado. A satisfação de vencer os desafios que aos poucos nos recompensam e nos levam a um desfecho capaz de levar esta satisfação ao máximo, unidas a uma jogabilidade divertida capaz de nos desafiar e estar sempre trazendo algo novo que desperta nosso interesse é que o nos leva a dedicar tanto tempo a um jogo. E na minha opinião isto é o que difere os jogos de vídeo-game de todos os outros meios de entretenimento, somos desafiados, enfrentamos dificuldades, vivenciamos uma aventura e nos satisfazemos com um final, gerando dentro de nós uma experiência que só um jogo de vídeo-game é capaz de gerar.

Além de ter adquirido conhecimento conforme eu passo no game no final eu tenho a satisfação de missão cumprida...

Na Verdade muitas das coisas que fazemos temos esse MESMO tipo de sensação de fizermos da maneira correta.

Só que videogame pra é BEM mais Divertido e Relaxante.

Claro que cada jogo com sua intensidade



Se fosse por isso... seria bem fácil estudar  

Simplesmente porquê me divirto desbravando outros mundos,sendo um ciborgue guerreiro,um caçador de dragões,pelo único motivo de me entreter com a história,jogabilidade,é pura diversão.
Zerar um jogo me dá uma sensação de dever cumprido,com se eu parasse e dissesse "O meu trabalho aqui acabou",mas eu não gosto de zerar os jogos pois significa o fim daquela história,aí por muitas vezes eu começo tudo de novo.

O que te leva a terminar um jogo?

O fato de ele ter custado muito caro pra não termina-lo   q

Bem, o prazer de terminar um jogo, ainda mais comprado com seu dinheiro, é muito bom, você sente que cumpriu uma missão.

Como meus jogos preferidos são os que desenvolvem uma história, minha principal motivação é ver como essa história termina.

Ainda, gosto de conseguir todos os colecionáveis, porque sou complecionista (o que é quase uma maldição em alguns jogos...   )

Ismatash, não ficou tão claro pra mim no seu texto qual o rumo dos games que poderíamos querer reverter. 

Se for em relação aos gráficos, vários títulos conseguem conciliar diversão e potencia gráfica. TLoU e Bioshock são dois dos vários exemplos recentes, então não vejo porque o investimento em fazer um jogo bonito as vezes seja visto como um problema. As vezes me parece que essa critica virou quase um mantra da geração atual de gamers, que muitos repetem já sem pensar. 

Sobre os RPGs, esse ultimo ano nos trouxe jogos maravilhosos, como FE, Ni No Kuni, Tales of Xiilia e se formos olhar toda a geração passada, veremos que tanto Sony quanto Nintendo vieram com jogos tão bons que é até difícil escolher o melhor, Xenoblade do Wii é um exemplo. 

Em todos esses, fazer 100% é altamente desafiador, tanto que joguei 178 horas em Xenoblade e não consegui. Ai fica a critério do jogador insistir  ou não nessa conquista, mas já sabendo que enfrentará momentos repetitivos sim e sinceramente, não lembro disso já ter sido diferente em nenhuma geração. Na verdade, na época em que tínhamos menos recursos gráficos creio que era até pior. 

Em relação a introdução da historia em cada jogo, bom, eu sou do tipo que joga pela historia, apesar de ter vindo de uma época nos games em que ela era quase nula ou só estava presente no falecido manual de instruções. Claro que as possibilidades de demonstrar um belo enredo com gráficos elaborados fizeram a dificuldade cair um pouco, até porque os desenvolvedores tiveram  todo um trabalho pra criar aquele enredo e querem que ele seja visto até o fim por todos, preocupação essa que não existia em títulos como Contra e Metal Slug por exemplo.
 
Mas levando em conta que sempre existem os modos mais difíceis como opção pra quem quer fazer o titulo durar e os próprios MMOs e modos multiplayer pros jogadores mais obstinados em upar seus personagens e investir mais tempo na jogabilidade, o que percebi, pelo menos até esse momento, foi um avanço da industria no sentido de atender a todos os tipos de publico. Atualmente independente das suas expectativas de entretenimento, vc sempre vai achar um jogo que se adeque a elas.

Pela vontade de ver o final.

O rumo que os jogos vem tomando ao longo desses anos pouco difere do que existia na minha infância (aka geração 16bits), a manutenção de títulos de carácter genérico sempre foi uma constante, assim como a repetição demasiada de mecanicas e a falta de váriedade no que diz respeito a enredos.

Entendam que, jogos originais e experiencias únicas nunca foram a regra do mundo dos games, sempre sendo a exceção, indepentemente da geração ou aparelho.

A capacidade dele me manter entretido durante todo o tempo de jogo. Acharia no minimo estranho alguém ir até o fim de um jogo por qualquer outro motivo que seja.

Eu li o texto e achei que ele não se esforçou muito em explicar o real significado de jogar, mas sim em criticar a indústria atual de games. Fico simplesmente impressionado como isso vem se repetindo no segmento atual de gamers: o pessoal adora ser saudosista e ficar criticando gráficos da geração atual. Como bem citou a Priscilla, jogos como BioShock e The Last of Us conseguem conciliar bem uma pegada cinematográfica com um jogo cativante.

Fora isso, nas partes em que o texto realmente focou no tema proposto, ele ficou bacana, principalmente no início. Um desafio, seja num game ou em qualquer outro "tema" da vida deve possuir uma recompensa, é o que cativa aos seres humanos em continuar a se esforçar na busca pelo objetivo principal. E, no caso dos jogos, essa recompensa pode ser uma cutscene reveladora do que vai acontecer, um prêmio dentro do jogo, como uma arma, um item útil e etc..

Entretanto, o que prende uma pessoa num game vai de pessoa pra pessoa. Tem gente que se amarra na história dos CoD's, mesmo eu não sendo muito fã delas, por exemplo.

Enfim, agora vou falar da minha escolha: o que mais me prende num jogo é todo um conjunto: história intrigante e bem contada, jogabilidade diferenciada, o desafio e principalmente a diversão me prendem bastante num game. Se cumprir bem, no mínimo, 2 desses requisitos, eu fico satisfeito.

Jogos tipow metroid prime que ue levo dias pra pegar o jeito....

Preguiça de ler o texto e a maioria dos comentários, mas resumindo em resposta ao título: amor empregado na produção do jogo e devolvido a mim ao longo de sua duração.

A maioria dos jogos tem como foco a diversão, aliás, era para todos serem assim. A questão, é que certos jogos não apenas nos divertem, mas causam uma explosão de múltiplos sentimentos que quando funcionam em conjunto, me motivam para terminar um jogo.

Gosto de citar algumas franquias que mantêm o mesmo nível de "amor" em todos os seus jogos que me motiva ir até o fim:
Zelda, Dragon Quest, Silent Hill, Professor Layton. São apenas quatro, mas são quatro franquias que servem muito bem do exemplo, cada uma a seu modo.

E como em uma relação o amor ocorre apenas entre determinadas pessoas, não podendo ser qualquer um, esse mesmo sentimento (ou algo semelhante) funciona com determinados jogos também para cada indivíduo.

O mundo dos joguinhos eletrônicos é um escape pra minha vida de m***, logo..


Enfim, depois posto algo decente.

Nossa! Dificilmente lêem meus tópicos e dão opinião sobre o texto em si! Eu agradeço bastante aos que falaram sobre o texto... E as críticas são verdades e.e Tipo, eu tinha começado o texto pensando simplesmente nos desafios que valem e não valem a pena ser cumpridos, porém, depois meio que perdi o rumo, e para consegui concluir, tive que colocar a velha crítica clichê a insústria dos vídeo-games... A parte em que eu falo sobre os gêneros era pra realmente discutir a diferença entre gêneros de jogos a partir do que cada um usa para te manter jogando, mas ao invés disso acabei partindo para uma crítica sem muita fundamento, fontes, ou exemplo e.e

Vou tentar refazer as partes que sairam muito dos eixos

EDIT: Refiz a matéria Dessa vez ficou bem melhor!

Acho que o cada um de nós vê alguma motivação em algo para completar o game, seja enredo, por que pagou por isso, pela beleza, ou a soma de diversos fatores.
Mas um ponto interesante é o quanto um game te faz sentir-se motivado a continuar.
Alguns games simplesmente te abduzem, este ano, The Last of Us foi um deles. Um game bem imersivo onde a evolução do game me mantia sempre curioso com o desenrolar da história. Outro game que está conseguindo me causar o mesmo efeito é Zelda Wind Waker.

Porém nem todos conseguem te manter tão motivado a continuar, muitos simplesmente por não ser o teu estilo de game e outros por serem fracos mesmo.

Mas uma coisa acredito que seja unânime: Um bom desfecho é fundamental!