- O objetivo do tópico não é criar flamme e nem uma declaração de guerra, peço que todos os atiradores de elite do Nblast não disparem até a ordem de um superior (modera) –
O Portal Arena IG Jogos conversou com o Gerente Geral da Sony da América Latina, Mark Stanley, que explicou o porque desse preço.
A explicação adiciona algumas informações adicionais interessantes que não foram publicadas nos outros sites.
- A Noticia é antiga, mas acho que poucos conhecem-
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Arena: Bom, acho que a primeira coisa que temos a perguntar é sobre o preço. Vocês nos mandaram aquela tabela fazendo uma quebra do preço, mostrando como a porcentagem chega naqueles R$ 4 mil. Só que a gente ainda tem aquela comparação mais imediata do preço do Xbox One, que é US$ 100 mais caro nos EUA e ele consegue chegar aqui um pouco mais barato. Por que então que o PlayStation 4, mesmo com essa explicação, ainda tem o preço mais caro? A Sony não tem um subsídio tão grande? A margem do lojista no PlayStation 4 é maior? O que acontece?
Mark Stanley: Existem dois fatores aqui, quanto ao preço de nossa competição e preço do PlayStation 4. Você recebeu um gráfico que nós mandamos para vocês, que quebra o preço do PlayStation 4?
Arena: Sim, nós o estávamos vendo agora, tentando entendê-lo.
Mark Stanley: Okay, deixe-me falar sobre ele brevemente. O preço à esquerda [da tabela abaixo] é o preço de custo de um PlayStation 4, de US$ 390 - nós estamos liberando toda essa informação com transparência total para que seus leitores possam entender o que é um sistema tributário muito complexo no Brasil. Nós começamos com R$ 858, o que são US$ 390, então, como você pode ver, existe um número de impostos que são adicionados para um total de R$ 2.524. Depois disso, há a margem do lojista e a margem da Sony Brasil, que a Sony então coloca de volta no preço, caso contrário o valor total seria de R$ 4.257. Assim, você pode ver que o PlayStation tem perdas significativas nesse cenário. Não apenas o PlayStation 4 custa muito mais para fazer do que o valor pelo qual o vendemos, mas, uma vez que ele entra no Brasil, nós pagamos R$ 258 por unidade, para fazer com que o preço fique abaixo de R$ 4 mil.
Isso é o quão louco é o sistema de tributação. Mas mesmo nesse preço, ele não beneficia ninguém. Não beneficia a Sony que o vende e não beneficia nenhum dos jogadores. Nós não estamos interessados em vender PlayStation 4 a esse preço. Por isso que estamos completamente focados em iniciar a manufatura local do PlayStation 4. Para conseguirmos preços mais baixos como o dos nossos competidores, nós teríamos que subsidiar mais ou ter manufatura local, é por isso que você vê uma diferença tão grande no preço. Nosso objetivo é conseguir fazer com que a manufatura do PlayStation 4 comece muito rapidamente para que possamos, pelo menos, cortar esse preço pela metade.
Arena: Quando a gente olha para a tabela que vocês nos enviaram a gente vê que a Sony tá subsidiando 6% do preço total. Existe qualquer condição da empresa tentar subsidiar um pouco mais ou tentar convencer lojistas a terem uma margem de lucro menor em um futuro próximo, para tentar diminuir um pouco o preço do console?
Anderson Gracias: A sua pergunta, na verdade, ela não tem uma saída simples para nós respondermos. O ponto principal da sua pergunta é "como você colocaria um preço mais competitivo no mercado?". Existe a possibilidade da empresa subsidiar mais do que os 6,5% que estão sendo colocados ali? Na verdade já existe um subsídio maior do que esse, porque o custo de produção de um PS4 é muito superior a US$ 390. Então existe lá no começo da cadeia um subsídio global nosso e no fim da cadeia um subsídio de distribuição, da Sony Brasil. A outra maneira que é o caminho que a gente está adotando, é o de viabilizar o mais rápido possível a produção local.
Mark Stanley: Se eu puder também adicionar a isso, é possível que nós subsidiássemos mais para o lançamento, certo? O que aconteceria é que isso não seria sustentável, pois a perdas para fazermos isso seriam grandes demais. E, no fim do dia, você não pode esquecer de todos os investidores no lado da infraestrutura aqui no Brasil, e nós queremos ter certeza de que os investimentos que fazemos aqui no Brasil são de longo prazo. Então nossa prioridade agora é a produção do PS4, é aí que queremos por todo o nosso investimento. Se nós tomássemos outra posição em que, vamos dizer, decidimos perder US$ 1 mil ou US$ 500 por unidade para que tenhamos um lançamento forte, isso custaria tanto que nos impediria de fazer os outros investimentos que temos de fazer, que terão efeitos mais positivos a longo prazo.
Arena: E vocês têm uma estimativa de quando irão começar a produzir o PlayStation 4 aqui no Brasil?
Mark Stanley: Nós queremos fazer isso o mais rápido possível, mas você tem que entender que nós acabamos de começar a produzi-lo e só há um local de manufatura em todo o mundo. O que acontece é que, quando passarmos do estágio de lançamento e produção, passaremos a olhar em quantas partes e quais partes podem ser produzidas e armazenadas no Brasil. A tributação de produção local é também muito complexa e específica, e depende de quantas partes você puder fazer localmente e trazer de fora. Isso começará a acontecer nos próximos meses. E agora temos um local de manufatura do PlayStation 3, o que fará com que possamos produzir o PlayStation 4 muito mais rapidamente. Mas eu não posso te dar uma data exata agora.
Arena: O fato de vocês abrirem o custo exato, a tributação, margem do lojista etc, mostra o impacto que o preço do PlayStation 4 no Brasil teve nos últimos dias. Vocês sentem que a reputação da Sony foi afetada fortemente e vocês, além de divulgarem esses dados, têm planos de conquistarem esses jogadores de volta?
Mark Stanley: Bem, a nossa prioridade era ser totalmente transparente em como chegamos naquele preço. É uma pena que nós tenhamos esse preço, nós estamos frustrados que tenhamos um lançamento com esse valor. A única coisa boa a sair disso, com todo o feedback de jogadores apaixonados que recebemos, é o de colocarmos o tópico de reforma tributária novamente na mesa do governo. Nós vamos fazer uso dessas vozes para que possamos ter algum envolvimento nas políticas de tributação. E nós temos em breve também uma coletiva de imprensa no fim desta semana [ela ocorrerá nesta quinta-feira (24)] em que teremos alguns anúncios específicos para a comunidade brasileira. Então, sim, foi uma pena que tenhamos que lançar neste preço, porque ninguém quer fazer isso. Mas nós também queríamos que o Brasil estivesse na lista de países que receberiam o console no lançamento. É uma pena que ele tenha que vir nesse preço, mas para nós era importante para que jogadores brasileiros soubessem que esse é um mercado de prioridade. E, apesar do preço ser muito caro agora, ele irá mudar, da mesma forma que mudamos o preço de outros produtos.
Arena: Você disse querer lançar o PlayStation 4 simultaneamente com outros lugares do mundo. Quando ficou evidente que os R$ 4 mil seriam o preço, e imagino que vocês sabiam o tempo todo que a resposta não seria positiva, foi levado em consideração não lançar o PlayStation 4 no Brasil agora e esperar um momento futuro?
Mark Stanley: Sim, nós consideramos um grande número de diferentes cenários, e certamente um lançamento mais tarde ou esperar até que houvesse uma manufatura nacional eram opções. Mas para nós era igualmente importante que a indústria soubesse que o Brasil é crítico para o PlayStation e que nós o disponibilizaríamos no Brasil. Mesmo que seja uma pena que ele seja caro, nós queríamos que pelo menos houvesse unidades disponíveis no País na janela de lançamento. E então nossa próxima grande prioridade é fazer com que esse preço seja reduzido, como nós fizemos com o PS3, com jogos e nas outras mudanças que tivemos com o preço dos jogos.
Arena: Você agora mencionou os jogos. A Sony estava vendendo jogos de PS3 por R$ 150 há um tempo já, porém agora os títulos de PlayStation 4 serão por R$ 179,00. Enquanto isso, nos EUA e outros locais do mundo, eles ainda custarão os mesmos US$ 60 da geração passada. Por que a mudança?
Mark Stanley: Nós prensamos os jogos de PlayStation 3 aqui no Brasil e isso nos deu a oportunidade de diminuir os preços de R$ 299 - que era o preço de um título três anos atrás - para metade disso, em R$ 150 para lançamentos. A manufatura dos jogos do PlayStation 4 é muito diferente da do PS3 e nós não temos esse equipamento ainda aqui. Mas, assim que o tivermos estabelecido nós voltaremos para o preço do PlayStation 3. No momento nós temos que importar esses jogos o que nos coloca diante de várias tarifas, como você pode ver, e nós estamos fazendo severas subsidiações neles também, para garantir que não subissem para R$ 249 ou R$ 299. Então nós mantivemos o preço muito próximo ao ponto do PlayStation 3.
Arena: Nós ainda não temos os preços, no Brasil, dos acessórios do PlayStation 4, como controles extras, a câmera etc. Esses acessórios também terão seus preços tão impactados como o console ou podemos esperar vê-los a um preço mais acessível?
Mark Stanley: Eles ainda têm os mesmos impostos incididos sobre eles, passam pelo mesmo modelo de tributação do PlayStation 4. No entanto, alguns desses acessórios são parte do processo de manufatura, então quando houver uma produção nacional eles também serão beneficiados.
Arena: Eu acho que nunca tínhamos visto de forma detalhada o impacto que impostos têm sobre uma empresa que está tentando lançar um produto em solo brasileiro. Diante disso, há alguma nova conversa ocorrendo com o governo brasileiro para tentar diminuir taxas ou alguma forma de incentivo para trazer esses produtos para cá em um preço mais acessível?
Mark Stanley: Nós temos tido conversas com o governo pelos últimos seis anos sobre a política de impostos, pois ela é proibitiva. É proibitiva para consumidores terem acesso não apenas a consoles de videogames, mas a diversos outros produtos. Infelizmente nós não fomos capazes de provocar muitas mudanças, apesar de ainda estarmos em discussões. A boa coisa é que com o anúncio do PS4 com esse preço é que nós pudemos ouvir muitos comentários fortes sobre esse valor e tentaremos colocar esse assunto de volta na lista de prioridades na mesa do governo em Brasília. Não há lógica por trás do fato de um console pagar 50% de IPI enquanto um computador paga apenas 15%. Nós ficamos frustrados como qualquer um nesse processo, mas não iremos desistir de tentar conversar com o governo. Nós todos sabemos como é difícil iniciar um diálogo e provocar mudanças no governo, mas estamos tentando há seis anos e continuaremos.
Arena: Não acho que seja absurdo esperar que o PlayStation 4 não vá vender muito no Brasil em sua janela de lançamento devido ao seu preço. Imaginando uma recepção inicial baixa, nós podemos esperar que dublagens e legendas em português do Brasil desapareçam por um tempo ou ainda haverá investimento nisso?
Mark Stanley: Nós definitivamente vamos lançar os jogos de PS4 no Brasil. Nós todos sabemos que os jogadores irão colocar suas mãos no console de diversas formas criativas, seja viajando aos EUA e comprando um por lá etc. Nós definitivamente queremos tornar a maior quantidade de produtos disponíveis localmente o possível com um preço acessível, e esse certamente é o caso para jogos de PlayStation 4. Eu concordo com você que no lançamento do console nós não iremos estabelecer nenhum recorde de vendas, e na verdade nós não estamos interessados em vender PlayStation 4 a esse preço, porque ele não ajuda a Sony nem um pouco e não ajuda o jogador também. Só a manufatura local que permitirá que ganhemos momentum para aumentar a venda de consoles e mais do que triplicar a venda de jogos.
Fonte: http://arena.ig.com.br/2013-10-21/nao-estamos-interessados-em-vender-o-ps4-a-esse-preco-diz-executivo-da-sony.html
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Se o tópico for repetido peço aos moderadores para excluir o meu o mais rápido possível.
Peço aos usuários que não me deêm Karma, esse tópico foi 98% CTRL C - CTRL V, sendo assim não existe mérito para karma.=D
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Arena: Bom, acho que a primeira coisa que temos a perguntar é sobre o preço. Vocês nos mandaram aquela tabela fazendo uma quebra do preço, mostrando como a porcentagem chega naqueles R$ 4 mil. Só que a gente ainda tem aquela comparação mais imediata do preço do Xbox One, que é US$ 100 mais caro nos EUA e ele consegue chegar aqui um pouco mais barato. Por que então que o PlayStation 4, mesmo com essa explicação, ainda tem o preço mais caro? A Sony não tem um subsídio tão grande? A margem do lojista no PlayStation 4 é maior? O que acontece?
Mark Stanley: Existem dois fatores aqui, quanto ao preço de nossa competição e preço do PlayStation 4. Você recebeu um gráfico que nós mandamos para vocês, que quebra o preço do PlayStation 4?
Arena: Sim, nós o estávamos vendo agora, tentando entendê-lo.
Mark Stanley: Okay, deixe-me falar sobre ele brevemente. O preço à esquerda [da tabela abaixo] é o preço de custo de um PlayStation 4, de US$ 390 - nós estamos liberando toda essa informação com transparência total para que seus leitores possam entender o que é um sistema tributário muito complexo no Brasil. Nós começamos com R$ 858, o que são US$ 390, então, como você pode ver, existe um número de impostos que são adicionados para um total de R$ 2.524. Depois disso, há a margem do lojista e a margem da Sony Brasil, que a Sony então coloca de volta no preço, caso contrário o valor total seria de R$ 4.257. Assim, você pode ver que o PlayStation tem perdas significativas nesse cenário. Não apenas o PlayStation 4 custa muito mais para fazer do que o valor pelo qual o vendemos, mas, uma vez que ele entra no Brasil, nós pagamos R$ 258 por unidade, para fazer com que o preço fique abaixo de R$ 4 mil.
Isso é o quão louco é o sistema de tributação. Mas mesmo nesse preço, ele não beneficia ninguém. Não beneficia a Sony que o vende e não beneficia nenhum dos jogadores. Nós não estamos interessados em vender PlayStation 4 a esse preço. Por isso que estamos completamente focados em iniciar a manufatura local do PlayStation 4. Para conseguirmos preços mais baixos como o dos nossos competidores, nós teríamos que subsidiar mais ou ter manufatura local, é por isso que você vê uma diferença tão grande no preço. Nosso objetivo é conseguir fazer com que a manufatura do PlayStation 4 comece muito rapidamente para que possamos, pelo menos, cortar esse preço pela metade.
Arena: Quando a gente olha para a tabela que vocês nos enviaram a gente vê que a Sony tá subsidiando 6% do preço total. Existe qualquer condição da empresa tentar subsidiar um pouco mais ou tentar convencer lojistas a terem uma margem de lucro menor em um futuro próximo, para tentar diminuir um pouco o preço do console?
Anderson Gracias: A sua pergunta, na verdade, ela não tem uma saída simples para nós respondermos. O ponto principal da sua pergunta é "como você colocaria um preço mais competitivo no mercado?". Existe a possibilidade da empresa subsidiar mais do que os 6,5% que estão sendo colocados ali? Na verdade já existe um subsídio maior do que esse, porque o custo de produção de um PS4 é muito superior a US$ 390. Então existe lá no começo da cadeia um subsídio global nosso e no fim da cadeia um subsídio de distribuição, da Sony Brasil. A outra maneira que é o caminho que a gente está adotando, é o de viabilizar o mais rápido possível a produção local.
Mark Stanley: Se eu puder também adicionar a isso, é possível que nós subsidiássemos mais para o lançamento, certo? O que aconteceria é que isso não seria sustentável, pois a perdas para fazermos isso seriam grandes demais. E, no fim do dia, você não pode esquecer de todos os investidores no lado da infraestrutura aqui no Brasil, e nós queremos ter certeza de que os investimentos que fazemos aqui no Brasil são de longo prazo. Então nossa prioridade agora é a produção do PS4, é aí que queremos por todo o nosso investimento. Se nós tomássemos outra posição em que, vamos dizer, decidimos perder US$ 1 mil ou US$ 500 por unidade para que tenhamos um lançamento forte, isso custaria tanto que nos impediria de fazer os outros investimentos que temos de fazer, que terão efeitos mais positivos a longo prazo.
Arena: E vocês têm uma estimativa de quando irão começar a produzir o PlayStation 4 aqui no Brasil?
Mark Stanley: Nós queremos fazer isso o mais rápido possível, mas você tem que entender que nós acabamos de começar a produzi-lo e só há um local de manufatura em todo o mundo. O que acontece é que, quando passarmos do estágio de lançamento e produção, passaremos a olhar em quantas partes e quais partes podem ser produzidas e armazenadas no Brasil. A tributação de produção local é também muito complexa e específica, e depende de quantas partes você puder fazer localmente e trazer de fora. Isso começará a acontecer nos próximos meses. E agora temos um local de manufatura do PlayStation 3, o que fará com que possamos produzir o PlayStation 4 muito mais rapidamente. Mas eu não posso te dar uma data exata agora.
Arena: O fato de vocês abrirem o custo exato, a tributação, margem do lojista etc, mostra o impacto que o preço do PlayStation 4 no Brasil teve nos últimos dias. Vocês sentem que a reputação da Sony foi afetada fortemente e vocês, além de divulgarem esses dados, têm planos de conquistarem esses jogadores de volta?
Mark Stanley: Bem, a nossa prioridade era ser totalmente transparente em como chegamos naquele preço. É uma pena que nós tenhamos esse preço, nós estamos frustrados que tenhamos um lançamento com esse valor. A única coisa boa a sair disso, com todo o feedback de jogadores apaixonados que recebemos, é o de colocarmos o tópico de reforma tributária novamente na mesa do governo. Nós vamos fazer uso dessas vozes para que possamos ter algum envolvimento nas políticas de tributação. E nós temos em breve também uma coletiva de imprensa no fim desta semana [ela ocorrerá nesta quinta-feira (24)] em que teremos alguns anúncios específicos para a comunidade brasileira. Então, sim, foi uma pena que tenhamos que lançar neste preço, porque ninguém quer fazer isso. Mas nós também queríamos que o Brasil estivesse na lista de países que receberiam o console no lançamento. É uma pena que ele tenha que vir nesse preço, mas para nós era importante para que jogadores brasileiros soubessem que esse é um mercado de prioridade. E, apesar do preço ser muito caro agora, ele irá mudar, da mesma forma que mudamos o preço de outros produtos.
Arena: Você disse querer lançar o PlayStation 4 simultaneamente com outros lugares do mundo. Quando ficou evidente que os R$ 4 mil seriam o preço, e imagino que vocês sabiam o tempo todo que a resposta não seria positiva, foi levado em consideração não lançar o PlayStation 4 no Brasil agora e esperar um momento futuro?
Mark Stanley: Sim, nós consideramos um grande número de diferentes cenários, e certamente um lançamento mais tarde ou esperar até que houvesse uma manufatura nacional eram opções. Mas para nós era igualmente importante que a indústria soubesse que o Brasil é crítico para o PlayStation e que nós o disponibilizaríamos no Brasil. Mesmo que seja uma pena que ele seja caro, nós queríamos que pelo menos houvesse unidades disponíveis no País na janela de lançamento. E então nossa próxima grande prioridade é fazer com que esse preço seja reduzido, como nós fizemos com o PS3, com jogos e nas outras mudanças que tivemos com o preço dos jogos.
Arena: Você agora mencionou os jogos. A Sony estava vendendo jogos de PS3 por R$ 150 há um tempo já, porém agora os títulos de PlayStation 4 serão por R$ 179,00. Enquanto isso, nos EUA e outros locais do mundo, eles ainda custarão os mesmos US$ 60 da geração passada. Por que a mudança?
Mark Stanley: Nós prensamos os jogos de PlayStation 3 aqui no Brasil e isso nos deu a oportunidade de diminuir os preços de R$ 299 - que era o preço de um título três anos atrás - para metade disso, em R$ 150 para lançamentos. A manufatura dos jogos do PlayStation 4 é muito diferente da do PS3 e nós não temos esse equipamento ainda aqui. Mas, assim que o tivermos estabelecido nós voltaremos para o preço do PlayStation 3. No momento nós temos que importar esses jogos o que nos coloca diante de várias tarifas, como você pode ver, e nós estamos fazendo severas subsidiações neles também, para garantir que não subissem para R$ 249 ou R$ 299. Então nós mantivemos o preço muito próximo ao ponto do PlayStation 3.
Arena: Nós ainda não temos os preços, no Brasil, dos acessórios do PlayStation 4, como controles extras, a câmera etc. Esses acessórios também terão seus preços tão impactados como o console ou podemos esperar vê-los a um preço mais acessível?
Mark Stanley: Eles ainda têm os mesmos impostos incididos sobre eles, passam pelo mesmo modelo de tributação do PlayStation 4. No entanto, alguns desses acessórios são parte do processo de manufatura, então quando houver uma produção nacional eles também serão beneficiados.
Arena: Eu acho que nunca tínhamos visto de forma detalhada o impacto que impostos têm sobre uma empresa que está tentando lançar um produto em solo brasileiro. Diante disso, há alguma nova conversa ocorrendo com o governo brasileiro para tentar diminuir taxas ou alguma forma de incentivo para trazer esses produtos para cá em um preço mais acessível?
Mark Stanley: Nós temos tido conversas com o governo pelos últimos seis anos sobre a política de impostos, pois ela é proibitiva. É proibitiva para consumidores terem acesso não apenas a consoles de videogames, mas a diversos outros produtos. Infelizmente nós não fomos capazes de provocar muitas mudanças, apesar de ainda estarmos em discussões. A boa coisa é que com o anúncio do PS4 com esse preço é que nós pudemos ouvir muitos comentários fortes sobre esse valor e tentaremos colocar esse assunto de volta na lista de prioridades na mesa do governo em Brasília. Não há lógica por trás do fato de um console pagar 50% de IPI enquanto um computador paga apenas 15%. Nós ficamos frustrados como qualquer um nesse processo, mas não iremos desistir de tentar conversar com o governo. Nós todos sabemos como é difícil iniciar um diálogo e provocar mudanças no governo, mas estamos tentando há seis anos e continuaremos.
Arena: Não acho que seja absurdo esperar que o PlayStation 4 não vá vender muito no Brasil em sua janela de lançamento devido ao seu preço. Imaginando uma recepção inicial baixa, nós podemos esperar que dublagens e legendas em português do Brasil desapareçam por um tempo ou ainda haverá investimento nisso?
Mark Stanley: Nós definitivamente vamos lançar os jogos de PS4 no Brasil. Nós todos sabemos que os jogadores irão colocar suas mãos no console de diversas formas criativas, seja viajando aos EUA e comprando um por lá etc. Nós definitivamente queremos tornar a maior quantidade de produtos disponíveis localmente o possível com um preço acessível, e esse certamente é o caso para jogos de PlayStation 4. Eu concordo com você que no lançamento do console nós não iremos estabelecer nenhum recorde de vendas, e na verdade nós não estamos interessados em vender PlayStation 4 a esse preço, porque ele não ajuda a Sony nem um pouco e não ajuda o jogador também. Só a manufatura local que permitirá que ganhemos momentum para aumentar a venda de consoles e mais do que triplicar a venda de jogos.
Fonte: http://arena.ig.com.br/2013-10-21/nao-estamos-interessados-em-vender-o-ps4-a-esse-preco-diz-executivo-da-sony.html
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