Grand Theft Auto V é o mais novo jogo da Rockstar, e um dos mais antecipados da história. O jogo promete trazer o maior mapa já feito pela Rockstar, dezenas de opções e possibilidade, e mecânicas refinadas, mas será que o blockbuster entrega o que prometeu? It's showtime.
A história de GTA V se foca na construção de três personagens principais ao invés de 1, nomeadamente Michael, um ex ladrão de bancos e agora pai de família, Trevor, um psicopata que tem Michael como seu melhor amigo, e Franklin, um Gangster em ascensão que se une a Michael e posteriormente a Trevor para cometer crimes.
A liberdade fornecida pela história é incrível: você pode alternar entre os três personagens em quase qualquer ponto, e fazer suas missões especiais, que em alguns casos se cruzam e une dois ou três dos personagens. As missões são bem mais variadas do que em Grand Theft Auto IV, por exemplo, e tem uma grande gama de favores, roubos e e outras variedades. Mas o que era pra ser um ponto positivo, acaba sendo um fator negativo: a variedade é grande, porém isso tem um custo, muitas missões, muitas mesmo, são extremamente mal feitas e banais. Inicialmente isso nem incomoda, porque o jogo também busca mostrar todos os lados das vidas dos personagens, mas conforme o jogo se desenrola, essas missões começam a comprometer a diversão do jogo, te obrigando até a fazer ações repetitivas e banais, as vezes faz parecer que se está jogando um outro jogo.
A estrela do jogo, que são as missões de assalto, decepcionam. Há uma grande preparação para elas, o que é plausível, porém cansativo, sendo bastante repetitivo e enrolado até a ação realmente começar. O problema é que quando a ação começa, ela dura 5 minutos e não passa a sensação de grandiosidade que deveria. Não há nada de especial na maioria dessas missões, que são simplistas e não tão convincentes como a de GTA IV, por exemplo.
No entanto a jogabilidade não fica só nisso, a variedade de modalidades é grande, e vai desde pilotar carros, a tiroteios intensos e furtos. As mecânicas de direção foram largamente melhoradas em relação aos jogos anteriores. Dirigir um carro agora se tornou uma experiência mais agradável e real, e o sistema de destruição dos veículos melhorou consideravelmente. O tiroteio também foi melhorado, mas não o suficiente. As mecânicas são bastante limitadas e casuais, a mira é automática ainda deixando quase nenhuma dificuldade ao jogo, e a inteligência artificial não funciona bem e é previsível, de modo que uma criança de 7 anos poderia eliminar uma horda de 30 assassinos sem nenhum problema. Há a opção da mira automática ser desligada, no entanto, o que é muito bem vindo para quem quer ter alguma dificuldade.
E por falar em problema, os bugs são raros no jogo, que passa uma experiência bastante verossímil, que só é quebrada pela grande quantidade de serrilhados. O mundo é grande, e a cidade é bastante variada e detalhada, tudo feito com bastante atenção minimalista, porém as áreas fora da cidade principal deixam um pouco a desejar. Não há muito o que se fazer nas montanhas e áreas verdes como no seu antecessor de PS2, que desfrutava de um hardware muito mais limitado, e isso compromete bastante da experiência proposta pelo jogo. Há apenas uma grande cidade, ao contrário de San Andreas, por exemplo. No fim o mundo fora da cidade tem um aspecto de vazio de forma geral, apresentando uma vida selvagem sem apelo nenhum e escassa, diferente de jogos da própria empresa como Red Dead Redemption.
Visualmente o jogo impressiona em muitos aspectos: os veículos são muito polidos, a cidade é carregada de detalhes e texturas de qualidade, e quase todos os objetos tem self shadow. Quedas de frames são muito menos constantes em relação aos jogos anteriores, e pop ins são quase imperceptíveis. No entanto nem tudo são flores, as animações dos personagens continuam datadas e travadas, e a física de forma geral não parece ter evoluído com a geração, apresentando problemas sérios de colisão e reação.
Ainda na parte técnica, a atuação de voz é muito boa, e os atores são bem convincentes, até em personagens secundários se nota um bom trabalho nesse âmbito, que só é um pouco comprometido pelas expressões faciais mal feitas. As músicas são bastante variadas, e se encaixam com o jogo em diversos pontos. Elas podem ser ouvidas entre diversas estações de rádio que como sempre são muito interessantes, e trazem notícias sobre o que acontece no mundo do jogo, e até sátiras a padrões do mundo real.
O que deixa a desejar na qualidade sonora são colisões, que tem reações exageradas em relação ao que de fato aconteceu. Muitos detalhes passaram despercebidos também, como ao entrar em um túnel o motor do carro não ecoar pelo grande vazio acústico, ou choques corporais, que mais soam como um saco sendo amassado.
Em suma, GTA V melhora muitos pontos, mas deixa a desejar em outros, e não é a experiência definitiva que prometia ser. O jogo se perde em muitos pontos, e a história e escala de jogo principalmente deixam muito a desejar em relação ao padrão da Rockstar.
Gráficos - 9.0
Jogabilidade - 7.0
História - 5.0
Som - 7.0
Fator Replay - 10
Média - 7,6
A história de GTA V se foca na construção de três personagens principais ao invés de 1, nomeadamente Michael, um ex ladrão de bancos e agora pai de família, Trevor, um psicopata que tem Michael como seu melhor amigo, e Franklin, um Gangster em ascensão que se une a Michael e posteriormente a Trevor para cometer crimes.
A liberdade fornecida pela história é incrível: você pode alternar entre os três personagens em quase qualquer ponto, e fazer suas missões especiais, que em alguns casos se cruzam e une dois ou três dos personagens. As missões são bem mais variadas do que em Grand Theft Auto IV, por exemplo, e tem uma grande gama de favores, roubos e e outras variedades. Mas o que era pra ser um ponto positivo, acaba sendo um fator negativo: a variedade é grande, porém isso tem um custo, muitas missões, muitas mesmo, são extremamente mal feitas e banais. Inicialmente isso nem incomoda, porque o jogo também busca mostrar todos os lados das vidas dos personagens, mas conforme o jogo se desenrola, essas missões começam a comprometer a diversão do jogo, te obrigando até a fazer ações repetitivas e banais, as vezes faz parecer que se está jogando um outro jogo.
A estrela do jogo, que são as missões de assalto, decepcionam. Há uma grande preparação para elas, o que é plausível, porém cansativo, sendo bastante repetitivo e enrolado até a ação realmente começar. O problema é que quando a ação começa, ela dura 5 minutos e não passa a sensação de grandiosidade que deveria. Não há nada de especial na maioria dessas missões, que são simplistas e não tão convincentes como a de GTA IV, por exemplo.
No entanto a jogabilidade não fica só nisso, a variedade de modalidades é grande, e vai desde pilotar carros, a tiroteios intensos e furtos. As mecânicas de direção foram largamente melhoradas em relação aos jogos anteriores. Dirigir um carro agora se tornou uma experiência mais agradável e real, e o sistema de destruição dos veículos melhorou consideravelmente. O tiroteio também foi melhorado, mas não o suficiente. As mecânicas são bastante limitadas e casuais, a mira é automática ainda deixando quase nenhuma dificuldade ao jogo, e a inteligência artificial não funciona bem e é previsível, de modo que uma criança de 7 anos poderia eliminar uma horda de 30 assassinos sem nenhum problema. Há a opção da mira automática ser desligada, no entanto, o que é muito bem vindo para quem quer ter alguma dificuldade.
E por falar em problema, os bugs são raros no jogo, que passa uma experiência bastante verossímil, que só é quebrada pela grande quantidade de serrilhados. O mundo é grande, e a cidade é bastante variada e detalhada, tudo feito com bastante atenção minimalista, porém as áreas fora da cidade principal deixam um pouco a desejar. Não há muito o que se fazer nas montanhas e áreas verdes como no seu antecessor de PS2, que desfrutava de um hardware muito mais limitado, e isso compromete bastante da experiência proposta pelo jogo. Há apenas uma grande cidade, ao contrário de San Andreas, por exemplo. No fim o mundo fora da cidade tem um aspecto de vazio de forma geral, apresentando uma vida selvagem sem apelo nenhum e escassa, diferente de jogos da própria empresa como Red Dead Redemption.
Visualmente o jogo impressiona em muitos aspectos: os veículos são muito polidos, a cidade é carregada de detalhes e texturas de qualidade, e quase todos os objetos tem self shadow. Quedas de frames são muito menos constantes em relação aos jogos anteriores, e pop ins são quase imperceptíveis. No entanto nem tudo são flores, as animações dos personagens continuam datadas e travadas, e a física de forma geral não parece ter evoluído com a geração, apresentando problemas sérios de colisão e reação.
Ainda na parte técnica, a atuação de voz é muito boa, e os atores são bem convincentes, até em personagens secundários se nota um bom trabalho nesse âmbito, que só é um pouco comprometido pelas expressões faciais mal feitas. As músicas são bastante variadas, e se encaixam com o jogo em diversos pontos. Elas podem ser ouvidas entre diversas estações de rádio que como sempre são muito interessantes, e trazem notícias sobre o que acontece no mundo do jogo, e até sátiras a padrões do mundo real.
O que deixa a desejar na qualidade sonora são colisões, que tem reações exageradas em relação ao que de fato aconteceu. Muitos detalhes passaram despercebidos também, como ao entrar em um túnel o motor do carro não ecoar pelo grande vazio acústico, ou choques corporais, que mais soam como um saco sendo amassado.
Em suma, GTA V melhora muitos pontos, mas deixa a desejar em outros, e não é a experiência definitiva que prometia ser. O jogo se perde em muitos pontos, e a história e escala de jogo principalmente deixam muito a desejar em relação ao padrão da Rockstar.
Gráficos - 9.0
Jogabilidade - 7.0
História - 5.0
Som - 7.0
Fator Replay - 10
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