Shigeru Miyamoto é uma das figuras mais importantes da história da indústria: junto com o falecido Hiroshi Yamauchi, ele foi responsável por ajudar os games a se reerguerem depois do crash de 1983, com jogos como Donkey Kong, Mario Bros. e Zelda, além de ter criado a base para todos os jogos de aventura 3D com Mario 64. Mas a Electronic Arts acha que ele perdeu sua relevância para Steve Jobs.
Durante uma conferência no evento DICE Europe, o executivo Richard Hilleman reconheceu a influência de Miyamoto, mas disse que hoje ele não é tão importante quanto já foi:
O homem da Nintendo já não coloca mais a mão na massa como colocava antes: Zelda e Mario já estão bem encaminhados nas mãos dos seus sucessores, e hoje Miyamoto é mais um supervisor do que qualquer outra coisa. E a Nintendo já pregava (e executava) a abertura do mercado para faixas fora do “hardcore” pelo menos desde o lançamento do Wii, antes da chegada do primeiro iPhone.
A questão do preço também é problemática: a App Store e o Google Play oferecem jogos gratuitos ou muito baratos que são realmente bons – mas que entregam baseado naquilo que cobram. A experiência de Ridiculous Fishing, Angry Birds ou Asphalt é completamente diferente da de um Zelda ou Pokémon. São jogos com graus de complexidade e valores de produção completamente diferentes. As experiências em um iPhone ou Android são boas, mas facilmente descartáveis. E esses dois lados do mercado não parecem se excluir entre si: nunca vi alguém que tenha largado um 3DS para jogar só no iPhone, nem um jogador de Angry Birds que tenha se empolgado com o anúncio do próximo Professor Layton.
O maior benefício da Apple nesse contexto é a abertura para que as empresas, pequenas ou grandes, possam publicar seus jogos em um ambiente mais aberto do que o das grandes fabricantes de consoles. Ainda assim, os casos de produtoras que ganharam um bom dinheiro vendendo seus games na App Store são raríssimos.
Fonte: nintendoeverything, kotaku, mynintendonews, etc.
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Acho que o cara falou bobagens... cada um era visionário de seu jeito.
Cada macaco no seu galho, na minha opinião.
Durante uma conferência no evento DICE Europe, o executivo Richard Hilleman reconheceu a influência de Miyamoto, mas disse que hoje ele não é tão importante quanto já foi:
A referência, claro, é a Steve Jobs, o ex-CEO da Apple que faleceu em 2011. Hilleman continua:
“Eu agradeço Miyamoto por isso… mas ele está predendo relevância no mercado. E pelos últimos cinco anos, essa relevância foi tomada por um
cara morto de Cupertino.”
É fato que a presença de jogos mobile conquistou e abriu um novo mercado, e que o cenário hoje certamente não é o mesmo do pré-App Store. Mas a comparação entre Jobs e Miyamoto e o raciocínio do executivo da EA parecem um pouco descabidos.“Os consumidores hoje… estão procurando por uma experiência de jogo unificada. Eles querem seus games onde querem, quando querem e a um preço que eles podem defender para outras pessoas.”
O homem da Nintendo já não coloca mais a mão na massa como colocava antes: Zelda e Mario já estão bem encaminhados nas mãos dos seus sucessores, e hoje Miyamoto é mais um supervisor do que qualquer outra coisa. E a Nintendo já pregava (e executava) a abertura do mercado para faixas fora do “hardcore” pelo menos desde o lançamento do Wii, antes da chegada do primeiro iPhone.
A questão do preço também é problemática: a App Store e o Google Play oferecem jogos gratuitos ou muito baratos que são realmente bons – mas que entregam baseado naquilo que cobram. A experiência de Ridiculous Fishing, Angry Birds ou Asphalt é completamente diferente da de um Zelda ou Pokémon. São jogos com graus de complexidade e valores de produção completamente diferentes. As experiências em um iPhone ou Android são boas, mas facilmente descartáveis. E esses dois lados do mercado não parecem se excluir entre si: nunca vi alguém que tenha largado um 3DS para jogar só no iPhone, nem um jogador de Angry Birds que tenha se empolgado com o anúncio do próximo Professor Layton.
O maior benefício da Apple nesse contexto é a abertura para que as empresas, pequenas ou grandes, possam publicar seus jogos em um ambiente mais aberto do que o das grandes fabricantes de consoles. Ainda assim, os casos de produtoras que ganharam um bom dinheiro vendendo seus games na App Store são raríssimos.
Fonte: nintendoeverything, kotaku, mynintendonews, etc.
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Acho que o cara falou bobagens... cada um era visionário de seu jeito.
Cada macaco no seu galho, na minha opinião.
Última edição por ksps em Qua 25 Set 2013, 19:35, editado 2 vez(es)
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