Depois de ter experimentado Bayonetta 2 no stand da Nintendo na E3, numa zona superior exclusiva para convidados, longe da confusão e das filas da secção pública, não me sobraram dúvidas: este é o melhor jogo da E3 e mal posso aguardar pela versão completa. Quando me perguntaram, antes de começar a jogar, se conhecia o jogo, só pude responder à muito simpática assistente (também ela com uns óculos muito similares ao da protagonista do jogo) que o original é um dos meus jogos favoritos de sempre. Lancei-me, assim, com total confiança para a demonstração, ainda que nos primeiros momentos tenha sentido alguma dificuldade em recuperar os combos e as sequências de ataques. Apesar de acessível para os jogadores conhecedores do género, o meu afastamento do jogo por alguns meses levou-me a perder alguma elasticidade nos movimentos. Não obstante, em pouco tempo, estava já dentro do elevado ritmo de acção programado pela equipa liderada por Hashimoto e Inaba.
Importa salientar, de resto, que para este jogo Hideki Kamiya, o director do original, não ocupa qualquer função de programação. Muito embora continue a responder a questões dos fãs sobre se o jogo estará noutras plataformas - ele que já disse por um milhão de vezes, no seu twitter, que foi a Nintendo que pagou a sequela e que a questão equivale a perguntar por Zelda na PS3 -, existe até alguma rivalidade dentro da Platinum Games sobre as produções, pois a grande ocupação de Kamiya é Wonderful 101, outro jogo exclusivo para a Nintendo Wii U e que o mesmo dirige.
Trata-se de dois exclusivos com elevado grau de importância. Os fãs do primeiro jogo terão de possuir uma Wii U se quiserem desfrutar da sequela, que nos mostra uma Bayonetta novamente atraente, sexy e vistosa como no primeiro jogo, mas agora com um diferente corte de cabelo. Os longos cabelos negros compridos deram lugar a um penteado curto e puxado para o lado, retirando-lhe algum peso sobre os ombros, mas sem perder pitada de carisma ou beleza. A equipa de produção optou por retocar na protagonista de uma forma moderada. E se por um lado isso é sinonimo de garantia de continuidade dentro da imagem que galvanizou a audiência, por outro impede que haja razões de discordância. De resto, continua a vestir um brutal fato de cabedal que expõe todas as suas curvas. Tão deslumbrante como no primeiro jogo, Bayonetta continua a impressionar quando chamada a combater.
A fluidez de jogo, as animações nos constantes 60 frames por segundo e a quantidade de efeitos e personagens dentro do mesmo cenário, são como gloriosas e enormes erupções vulcânicas, que só abrandam quando chegámos ao final de uma batalha de grandes dimensões, para retomarem a carga explosiva em breves momentos. A demonstração trazida até à E3 pela Platinum Games ilustra bem isso. Foi, aliás, uma das promessas da Platinum, garantir que a sequela seria como a parte final do original, quando Bayonetta se vê cercada por criaturas e mais criaturas colossais no seu caminho
Os jogadores menos acostumados ao género podem arriscar dificuldades ligeiras. Os modos easy e very easy oferecem um não desafio, e só a partir da dificuldade normal é que entramos na verdadeira competição, um braço de ferro contra vagas de inimigos que nos obrigam a ter máxima concentração. Tal como no jogo original, entre as combinações de ataques com as pistolas Scarborough Fair e as Katanas, o espectáculo visual ganha dimensão enquanto cortamos ao meio os adversários ou atirámo-los para longe do avião caça que nos transporta na primeira fase da demonstração. Esta sequência espelha muito especialmente a sensação de combate em movimento, algo particularmente estrondoso visualmente, com muitos efeitos e pormenores em curso, sem a mínima quebra ou abrandamento. A nossa protagonista perde-se um pouco no meio de tanta acção mas como no original, a extensão dos seus ataques pode ocupar uma boa parte do ecrã. E quando conseguimos despertar a gigante criatura que se prepara para consumir o valioso oponente, não em megas mas em gigas, numa sequência animada colossal, estamos a controlar.
É possível continuar a fugir, no último instante, ao ataque dos adversários. Dominar o tempo é essencial para abrirmos o Witch Time, o que nos permite lançar de seguida poderosos ataques. Depois da sequência no topo de um avião de combate, a acção desce até ao topo de um comboio em movimento sobre uma ponte, em direcção à baixa de uma cidade, para mais uma boss fight. Esta batalha prolonga-se por alguns minutos, mas ainda na mesma demonstração existem mais dois inimigos de grande dimensão. A câmara automática é quase perfeita e nunca nos deixa em ângulos apertados. Como uma transmissão em directo de um jogo de futebol, vai sempre ao encontro da melhor perspectiva que serve o jogador.
As punições regressam, algumas similares às originais do primeiro jogo e sobre o ecrã táctil ainda nada pudemos ver ou experimentar. Esta demonstração disponível permite-nos concluir sobre o bom trabalho da Platinum Games para a Wii U. Este jogo transpira fluidez, animação e belos efeitos gráficos em cada instante. A equipa de produção promete um modo multiplayer e função off-tv para o ecrã do GamePad, assim como a possibilidade de realização de acções através do ecrã táctil. Para os fãs do original, Bayonetta 2 será um jogo imprescindível. Sobre a narrativa ainda pouco se sabe e o que nos foi dado a conhecer não oferece muitas novidades. Mas dentro do mais importante, em termos de jogabilidade, fluidez, animação segura nos 60 fps, isso mostra bem como a equipa está a sugar as propriedades da Wii U. Apesar dos gráficos next-gen noutros jogos, Bayonetta 2 não fica nada atrás, e ainda oferece argumentos de peso e uma jogabilidade de grande valor, que faz deste um valioso jogo de acção. Talvez não seja para toda a família, mas os fãs de Bayonetta sabem do que estamos a falar.
Importa salientar, de resto, que para este jogo Hideki Kamiya, o director do original, não ocupa qualquer função de programação. Muito embora continue a responder a questões dos fãs sobre se o jogo estará noutras plataformas - ele que já disse por um milhão de vezes, no seu twitter, que foi a Nintendo que pagou a sequela e que a questão equivale a perguntar por Zelda na PS3 -, existe até alguma rivalidade dentro da Platinum Games sobre as produções, pois a grande ocupação de Kamiya é Wonderful 101, outro jogo exclusivo para a Nintendo Wii U e que o mesmo dirige.
Trata-se de dois exclusivos com elevado grau de importância. Os fãs do primeiro jogo terão de possuir uma Wii U se quiserem desfrutar da sequela, que nos mostra uma Bayonetta novamente atraente, sexy e vistosa como no primeiro jogo, mas agora com um diferente corte de cabelo. Os longos cabelos negros compridos deram lugar a um penteado curto e puxado para o lado, retirando-lhe algum peso sobre os ombros, mas sem perder pitada de carisma ou beleza. A equipa de produção optou por retocar na protagonista de uma forma moderada. E se por um lado isso é sinonimo de garantia de continuidade dentro da imagem que galvanizou a audiência, por outro impede que haja razões de discordância. De resto, continua a vestir um brutal fato de cabedal que expõe todas as suas curvas. Tão deslumbrante como no primeiro jogo, Bayonetta continua a impressionar quando chamada a combater.
A fluidez de jogo, as animações nos constantes 60 frames por segundo e a quantidade de efeitos e personagens dentro do mesmo cenário, são como gloriosas e enormes erupções vulcânicas, que só abrandam quando chegámos ao final de uma batalha de grandes dimensões, para retomarem a carga explosiva em breves momentos. A demonstração trazida até à E3 pela Platinum Games ilustra bem isso. Foi, aliás, uma das promessas da Platinum, garantir que a sequela seria como a parte final do original, quando Bayonetta se vê cercada por criaturas e mais criaturas colossais no seu caminho
Os jogadores menos acostumados ao género podem arriscar dificuldades ligeiras. Os modos easy e very easy oferecem um não desafio, e só a partir da dificuldade normal é que entramos na verdadeira competição, um braço de ferro contra vagas de inimigos que nos obrigam a ter máxima concentração. Tal como no jogo original, entre as combinações de ataques com as pistolas Scarborough Fair e as Katanas, o espectáculo visual ganha dimensão enquanto cortamos ao meio os adversários ou atirámo-los para longe do avião caça que nos transporta na primeira fase da demonstração. Esta sequência espelha muito especialmente a sensação de combate em movimento, algo particularmente estrondoso visualmente, com muitos efeitos e pormenores em curso, sem a mínima quebra ou abrandamento. A nossa protagonista perde-se um pouco no meio de tanta acção mas como no original, a extensão dos seus ataques pode ocupar uma boa parte do ecrã. E quando conseguimos despertar a gigante criatura que se prepara para consumir o valioso oponente, não em megas mas em gigas, numa sequência animada colossal, estamos a controlar.
É possível continuar a fugir, no último instante, ao ataque dos adversários. Dominar o tempo é essencial para abrirmos o Witch Time, o que nos permite lançar de seguida poderosos ataques. Depois da sequência no topo de um avião de combate, a acção desce até ao topo de um comboio em movimento sobre uma ponte, em direcção à baixa de uma cidade, para mais uma boss fight. Esta batalha prolonga-se por alguns minutos, mas ainda na mesma demonstração existem mais dois inimigos de grande dimensão. A câmara automática é quase perfeita e nunca nos deixa em ângulos apertados. Como uma transmissão em directo de um jogo de futebol, vai sempre ao encontro da melhor perspectiva que serve o jogador.
As punições regressam, algumas similares às originais do primeiro jogo e sobre o ecrã táctil ainda nada pudemos ver ou experimentar. Esta demonstração disponível permite-nos concluir sobre o bom trabalho da Platinum Games para a Wii U. Este jogo transpira fluidez, animação e belos efeitos gráficos em cada instante. A equipa de produção promete um modo multiplayer e função off-tv para o ecrã do GamePad, assim como a possibilidade de realização de acções através do ecrã táctil. Para os fãs do original, Bayonetta 2 será um jogo imprescindível. Sobre a narrativa ainda pouco se sabe e o que nos foi dado a conhecer não oferece muitas novidades. Mas dentro do mais importante, em termos de jogabilidade, fluidez, animação segura nos 60 fps, isso mostra bem como a equipa está a sugar as propriedades da Wii U. Apesar dos gráficos next-gen noutros jogos, Bayonetta 2 não fica nada atrás, e ainda oferece argumentos de peso e uma jogabilidade de grande valor, que faz deste um valioso jogo de acção. Talvez não seja para toda a família, mas os fãs de Bayonetta sabem do que estamos a falar.
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