Mortal Kombat 9
Este Tópico pode conter spoilers !
- Spoiler:
- Trailer:
Distribuidora: Time Warner
Título: Mortal Kombat 9
Plataforma: PS3 / X360
Recursos do Jogo: 1/4 Jogador
Idiomas: Inglês / Espanhol / Francês / Portugues
Faixa Etária: 18
A História:
no seu agora partido amuleto mágico, direccionando-o a contactar o
Raiden do passado com a mensagem "he must win" (ele deve ganhar).
Durante os eventos do primeiro torneio por Shang Tsung, a versão do
passado do Raiden vê visões do futuro do agora partido amuleto. Raiden
chega á conclusão que o lutador Liu Kang vai ganhar o torneio e salvar
Earthrealm de Outworld. Apesar de Liu Kang suceder, o amuleto de Raiden
continua a deteriorar-se, um sinal que os eventos do futuro continuam
sem mudar. Desapontado com a derrota de Outworld, Shao Kahn ordena a
execução de Shang Tsung, mas muda de ideia quando o feiticeiro sugere um
segundo torneio em Outworld. Raiden tenta mudar a linha do tempo
substituindo Liu Kang por Kung Lao como campeão do segundo tournament.
Shao Kahn, no entanto, mata Kung Lao após a sua vitória, com Liu Kang a
retaliar, matando o vilão. Apesar disso, o amuleto de Raiden continua a
deteriorar-se.
Curado pelo feiticeiro Quan Chi, Shao Kahn alia-se com ele (Quan Chi)
e invade Earthrealm. Nightwolf, Raiden e Liu Kang (entre outros)
unem-se na tentativa de parar Shao Kahn, mas muitos dos seus aliados são
mortos pela agora ressuscitada mulher de Shao Kahn, Sindel, Shao Kahn
desintegra Shang Tsung e dá seu poder a Sindel. Na tentativa de matar
Sindel, Nightwolf sacrifica-se.
Raiden, confrontando Quan Chi e sabendo da sua aliança com Shao Kahn,
chega á conclusão que a mensagem "he must win" refere ao próprio Shao
Kahn - Se for permitido a unir Outworld e Earthrealm, será castigado
pelos Elder Gods pela violação do código Mortal Kombat. Liu Kang, no
entanto, culpa Raiden pela morte dos seus aliados e ataca Shao Kahn. Ao
tentar preservar o futuro, Raiden fere acidentalmente Liu Kang, que
acaba por morrer vítima dos ferimentos. Com culpa pela morte de Liu
Kang, Raiden rende-se a Shao Kahn. Os Elder Gods interveem, usando
Raiden para condenar e castigar Shao Kahn pela sua violação do código.
Raiden fica aliviado com a morte e castigo de Kahn, mas se culpa pela
morte dos outros guerreiros e por não ter chegado a tempo de ajuda-los,
mas Sonya o consola dizendo que ele fez tudo que era possivel para
proteger o mundo e que em guerras, baixas eram inevitáveis. Após ter
morto Kahn, Raiden promete reconstruir Earthrealm com os sobreviventes
Johnny Cage and Sonya.
Em uma cena pós-créditos, descobre-se que Quan Chi está secretamente
aliado com o seu mestre Shinnok, que planeja tomar vantagem do caos e da
morte de Shao Kahn para conquistar Outworld e Earthrealm em nome de
Netherrealm.
Arenas:
- Bell Tower (UMK3)
- Evil Monastery (MKII)
- Flesh Pits
- Goro's Lair (MKI)
- Hell
- Kahn's Arena (MKII)
- Shang Tsung's gardens [day/night]
- Shang Tsung's Throne Room (MKI)
- Shao Kahn's Throne Room (MK3)
- Soul Chamber (MK3)
- The Armory (MKII)
- The Bridge (MK3)
- The Courtyard [day/night] (MKI)
- The Dead Pool (MKII)
- The Desert (UMK3)
- The Flame of Olympus (PS3 exclusive)
- The Graveyard (MK3)
- The Living Forest (MKII)
- The Pit [day/night] (MKI)
- The Rooftop [day/dawn/dusk] (MK3)
- The Subway (MK3)
- The Temple (MK3)
- The Wastelands (MKII)
Imagens & Gameplays:
- Spoiler:
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Análise Zangado Games:
Todos as Fatalidades / Babalities:
Análises:
- Baixaki Jogos (8.5/10):
- Os fãs dos jogos de luta têm todos os motivos do mundo para sair na rua gritando que vivemos numa geração perfeita. O motivo? A era do Xbox 360 e PlayStation 3 simplesmente ressuscitou alguns dos clássicos mais importantes da história do gênero. Primeiramente, temos o lendário retorno de Street Fighter com Street Fighter IV, game extremamente conceituado e adorado pelos fãs. Mais recentemente, outro título que chegou às lojas foi Marvel vs. Capcom 3, que, após dez anos parado, retornou com todo seu ritmo frenético para alucinar seus jogadores.
Temos dois dos títulos mais relevantes da história dos jogos de luta de volta à ativa e devidamente retratados em alta definição. O mais bacana é que, em vez de apostar em uma jogabilidade totalmente inovadora, as desenvolvedoras optaram por criar games ideais para os saudosistas, com um esquema de jogo clássico que agrada a qualquer fã barbudo.
Mas falta alguém nesse trio. E alguém muito importante. Alguém tão impactante no mundo do entretenimento eletrônico que foi capaz de gerar o surgimento de um órgão de classificação etária nos Estados Unidos que impedisse que jogos extremamente violentos fossem vendidos às crianças. Sim, estamos falando de Mortal Kombat.
Para falar a verdade, Mortal Kombat já apareceu nesta geração — embora muitos fãs prefiram nem considerar o conflito contra a DC Universe como um autêntico jogo da série. Mas, há muito tempo, desde a época do PlayStation, os fãs esperam por um retorno às origens. E, definitivamente, a sétima geração é a época ideal para isso.
Aproveitando a onda de seus rivais, a NetherRealm Studios, a desenvolvedora de Ed Boon, o criador da série Mortal Kombat, decide anunciar nada menos que Mortal Kombat. Sim, um título cru, sem qualquer número ou subtítulo depois de seu nome. O motivo? Mortal Kombat é a tão esperada revitalização da série.
E não poderíamos ficar mais empolgados. Um retorno às origens é tudo o que os fãs vêm pedindo ao longo dos anos e, certamente, essa viagem poderia salvar a série do fracasso. Finalmente, Mortal Kombat está nas lojas.
A promessa é um jogo ao estilo que qualquer um que conheça a série reconheça. Ou seja, lutas em um plano 2D e a velha e controversa brutalidade que deixou tantas mães preocupadas na década de 1990. Mas será que a NetherRealm finalmente conseguiu uma vitória impecável? Ou o novo Mortal Kombat é mais uma Fatalidade para a série? Sem perder tempo, o Baixaki Jogos resolve pôr as mãos no game e analisá-lo a fundo, justamente para responder essas perguntas aos fãs saudosistas e novos jogadores.
Aprovado
A história de Mortal Kombat
Sem dúvidas, um dos elementos que mais chama a atenção no novo Mortal Kombat é seu modo principal, a campanha. À primeira vista, muitos podem achar que estamos falando apenas de mais uma modalidade em que o jogador escolhe um dos personagens e enfrenta vários oponentes até chegar ao chefe final, com a história aparecendo apenas como desculpa para toda pancadaria.
Contudo, em Mortal Kombat, a proposta é bem diferente. A NetherRealm decidiu apostar em uma jornada completamente diferente. Em vez de escolher seu jogador, a campanha traz uma jornada única. Não há seleção de personagens e o próprio jogo dita qual será o próximo lutador encarnado por você.
Ok, então temos jogadores aleatórios e isso é tudo? Não exatamente. A grande sacada da campanha, na realidade, é seu estilo cinematográfico. O modo é completamente dirigido, apresentando diversas cenas de corte que ilustram toda a trama com muita eficiência. É como se estivéssemos desfrutando de um filme baseado no game, com um roteiro devidamente adequado e criado pelos próprios donos da franquia. O melhor de tudo é que, nos momentos de ação, você é quem participa da pancadaria.
Mas, antes de nos aprofundarmos nas lutas, vamos falar um pouco sobre os acontecimentos que envolvem o novo jogo da série. De fato, a trama de Mortal Kombat é bacana, principalmente se compararmos com outros jogos de luta.
O jogo começa com uma visão catastrófica do universo de Mortal Kombat, exibindo praticamente todos os lutadores que conhecemos estraçalhados das maneiras mais brutais. Sim, Johnny Cage, Scorpion, Sonya Blade e vários outros guerreiros importantes da série estão mortos.
Após um panorama no brutal cemitério, chegamos ao topo de uma espécie de pirâmide, na qual dois guerreiros ainda se enfrentam. Quem conhece a série certamente notará Raiden como a vítima dos ferozes punhos de ninguém menos que Shao-Kahn, uma das figuras mais temidas de todo o universo.
Infelizmente, a situação não está muito boa para o Deus do Trovão. Assim como os demais “Kombatentes”, Raiden está prestes a ser dizimado por Kahn, que pretende unir a Exoterra com o Reino Terrestre, acabando, assim, com toda vida em nosso planeta. A última esperança de Raiden está em seu medalhão. Com ele, o lutador consegue enviar uma mensagem para si mesmo num passado não muito distante.
Nela, Raiden deixa claro que o futuro para o Raiden do passado não é muito acolhedor. Coincidentemente, esse “Raiden do passado” encontra-se exatamente nos momentos iniciais do primeiro Mortal Kombat. E o que isso significa? Uma história alternativa é claro.
Você começa literalmente no início de toda a saga e Raiden percebe que, para salvar o mundo, terá de reescrever tudo o que vimos até agora em relação a Mortal Kombat. Ou seja, você reviverá os eventos dos principais games da série, enfrentando personagens e inimigos que surgiram ao longo da sequência.
Sem dúvidas, eis uma excelente maneira para os novatos na série conhecerem tudo sobre Mortal Kombat. Além disso, quem é fã também vai gostar de aprender um pouco mais sobre cada um dos personagens, descobrindo segredos que jamais imaginávamos — você sabe qual é a relação de Noob com Sub-Zero?
Tudo isso gera uma experiência bem diferente de qualquer outro game de luta, com cutscenes ilustrando a história e os momentos que precedem a pancadaria intensa de cada combate vivido pelo jogador.
Para reforçar o impacto da trama, a NetherRealm preparou vários atores competentes, que dublam cada um dos personagens com muita personalidade. Destaque também para o trabalho da desenvolvedora em relação à própria mitologia abordada pelo game, a qual, finalmente, foi esclarecida como deveria.
Em suma, a campanha de Mortal Kombat é muito interessante para o gênero. A linearidade cinematográfica desse modo consegue cativar os jogadores de uma maneira bem diferente, dando valor a um dos aspectos que, muitas vezes, é deixado de lado nos jogos de pancadaria. Palmas para a NetherRealm.
Um “Kombate” diferente
É claro que a trama não é o único pilar estrutural de Mortal Kombat. Felizmente, a desenvolvedora também caprichou bastante na jogabilidade, que deve agradar, principalmente aos jogadores novatos.
Mas, antes que os saudosistas se assustem, o esquema de jogo realmente está mais parecido com os jogos antigos da série. Em vez de poder explorar o cenário em todas as direções, como ocorre em Mortal Kombat: Armageddon, o jogador limita-se apenas a um espaço 2D, como ocorre em Street Fighter IV.
Esse formato clássico já supre um dos desejos dos grandes fãs da série, cuja grande maioria simplesmente não conseguiu se adaptar à exploração lateral. Os personagens e ambientes, contudo, são modelados em 3D — nada de sprites animados aqui.
O objetivo das lutas é tão simples quanto qualquer outro jogo do gênero: você deve golpear seu oponente até que sua energia se esvazie para vencer a luta. Contudo, para isso, podemos utilizar uma série de artifícios diferentes, desde socos e pontapés até golpes especiais e muito mais brutais.
Mas quem se acostumou com o famoso esquema de soco baixo e soco alto terá de rever seus conceitos. Mortal Kombat deixou as especificações de altura de lado no novo esquema de controles. Em vez disso, temos um botão representando cada membro do corpo — ao melhor estilo Tekken.
Com isso, todo o jogo é alterado drasticamente, principalmente em relação aos títulos pré-3D da série. Embora alguns possam estranhar essa mudança, quem é novato na série certamente se sentirá em casa. Os combos estão mais simples, alcançando no máximo três ou quatro comandos para as combinações pré-definidas. Além disso, os próprios ataques especiais também foram facilitados: no máximo três direções e um ou dois botões já dão conta do recado.
“Come here!”
E, falando em ataques especiais, Mortal Kombat continua com a tradição das lanças acopladas a correntes e esferas congelantes, oferecendo vários tipos de magias diferentes. As clássicas continuam praticamente intactas, recebendo apenas alguns retoques estéticos e, em alguns casos, pequenas alterações em seus efeitos.
É interessante notar o capricho da NetherRealm na composição de cada uma das magias. Elas esbanjam efeitos e isso só torna toda a experiência ainda mais interessante. Quem é fã da série vai gostar bastante de ver como ficou a transição daqueles clássicos golpes para a atual geração.
E não pense que a mudança nos controles de Mortal Kombat tirou toda a profundidade do jogo. Mesmo que alguns elementos tenham sido extinguidos, ainda é possível desferir algumas combinações bacanas, principalmente durante a queda do oponente (juggle) e com a ajuda de outro lutador — em breve falaremos sobre isso.
O ritmo dos combates é bem dinâmico. Predominantemente, as lutas não chegam a ser tão frenéticas quanto à pancadaria de Marvel VS. Capcom 3, trazendo um compasso semelhante ao de Street Fighter IV. Entretanto, alguns golpes especiais podem surpreender o oponente, pois são realmente ágeis. Sendo assim, fique sempre atento, caso contrário você pode acabar com o pé de Liu Kang em sua boca.
As novidades da jogabilidade
Por falar em pé na boca, Mortal Kombat traz diversas novidades interessantes à sua fórmula. Primeiramente, temos um medidor Super que age quase que exatamente como a barra homônima encontrada em Street Fighter IV. Ele é divido em três seções e pode ser utilizado de várias maneiras.
Ao preencher uma das seções, o jogador está pronto para lançar o que o game chama de Enhanced Attacks — algo como “ataques aprimorados”, numa tradução livre para o português. Eles funcionam de modo semelhante aos golpes EX da nova série Street Fighter e são executados quando o jogador adiciona o botão de defesa a um comando especial.
A esfera de fogo de Liu Kang, por exemplo, é acionada com o seguinte comando: para baixo, para frente e soco. Caso o jogador queira utilizar o mesmo ataque, mas de modo aprimorado, basta realizar o mesmo comando e pressionar o botão de defesa junto com o soco. Com isso, seu personagem lançará um ataque um pouco diferente e mais potente, algo que pode ser essencial para a sobrevivência nos momentos mais complicados das lutas. É bacana notar a variação de cada um dos golpes especiais.
Quando o jogador alcança a segunda seção da barra, o contra-ataque é liberado. Esse movimento é executado quando o jogador pressiona, simultaneamente, o botão de defesa e para frente no direcional. Com isso, dois segmentos são consumidos e o seu lutador desfere um golpe enquanto defende o ataque do oponente, revertendo toda a situação do combate.
Brutal é pouco
Por último, mas definitivamente não menos importante, temos os X-Ray Attacks. Esses ataques só podem ser utilizados quando a barra está completa e seu estrago é simplesmente absurdo. Acionar um X-Ray Attack é bem fácil: basta pressionar, simultaneamente, os gatilhos de cada lado do controle.
Se o golpe for um sucesso, você terá um verdadeiro show de brutalidade em sua tela. Como o próprio nome sugere, o X-Ray Attack é um ataque especial no qual você enxerga os ossos e órgãos internos do oponente sendo seriamente danificados. Assim, uma cena extremamente violenta é exibida em câmera lenta na tela, rendendo momentos muito doloridos e que consomem uma boa parcela da energia da vítima.
Cada um dos personagens possui seu próprio X-Ray Attack e, assim como os Fatalities, você certamente ficará curioso para ver o efeito de cada um deles. Alguns usam seus próprios punhos para arrebentar os oponentes enquanto outros preferem utilizar suas armas para atravessar o crânio ou quebrar os ossos do joelho da vítima.
Quem já está quase passando mal com a violência dos X-Ray Attacks pode segurar seu estômago, pois nós ainda nem falamos dos Fatalities. Como se pode imaginar, esses são os ataques mais nojentos do game. Então, tire as crianças da sala e prepare aquele saco de pipocas vazio para qualquer inconveniência.
“Finish Him!”
Ah, os Fatalities. O pilar estrutural feito de ossos que sustentou a franquia Mortal Kombat com muito sangue e vísceras desde o início da série. Sem dúvidas, quando falamos em Mortal Kombat, a primeira coisa que nos vem à cabeça são essas brutais finalizações. E, quando um novo jogo da série é lançado, todos se perguntam: como estão os Fatalities?
Aqui a regra é a seguinte: quanto mais violento, melhor. E, definitivamente, Mortal Kombat respeitou bem esse mandamento. O jogo traz simplesmente as finalizações mais brutais de toda a franquia.
Para quem não sabe, as execuções finais são realizadas antes do término de cada luta, quando um dos oponentes é derrotado e a mensagem "Finish Him/Her" aparece na tela. Nesse momento, você deve realizar uma combinação de botões para que o comando seja executado. Felizmente, a NetherRealm facilitou um pouco a vida dos jogadores, dando mais tempo para a execução dos Fatalities e sendo mais tolerante em relação ao espaço necessário — você pode até praticá-los num modo de treinamento. Mesmo assim, executar algumas finalizações ainda é um desafio interessante, mas que vale a recompensa.
Não há como descrever em palavras a brutalidade das finalizações de Mortal Kombat. Todos os personagens realmente capricham nos Fatalities, cortando, despedaçando, explodindo, arrancando a pele e até vomitando ácido nos oponentes. Isso sem contar os tradicionais Fatalities específicos de cada cenário, que também trazem alguns resultados não muito agradáveis para as vítimas. Em geral, o estrago chega a impressionar pela fidelidade com a realidade, permitindo que os jogadores visualizem entranhas, ossos e, obviamente, muito sangue.
Se você procura Fatalities violentos e impressionantes, então este Mortal Kombat é a melhor opção de toda a série.
Simplesmente diferente
Você deve ter percebido que Mortal Kombat compartilha várias semelhanças com a série Street Fighter IV. Afinal, não poderia ser diferente, já que ambas são revitalizações de suas franquias. Mas qual jogo é o melhor? Existe uma resposta para isso? Um assunto complicado, mas alguns pontos podem ser levantados para quem quer saber qual jogo combina mais com sua personalidade.
Mortal Kombat é um game divertido, com um show de brutalidade em praticamente todos os seus golpes. Alguns movimentos são tão exagerados que impressionam, positivamente, qualquer um que esteja segurando os controles, e é isso que faz da série um sucesso. Agora, se você procura profundidade, talvez o game não seja a melhor opção.
Primeiramente, a animação é menos fluída que a de Street Fighter IV. Os golpes não se encaixam tão suavemente como no jogo da Capcom, impedindo que o jogador desempenhe combos que não estão no repertório do lutador escolhido. Além disso, há um atraso notável entre cada golpe, que pode resultar em lutas bem menos ágeis que as estreladas por Ryu e companhia. Além disso, esqueça os Focus Cancel, as Frame Datas (estudadas minuciosamente pelos jogadores profissionais de Street Fighter) e os combos que só podem ser executados em janelas de um quadro por segundo.
A proposta de Mortal Kombat é essencialmente divertir aliando a jogabilidade com a violência exagerada que caracterizou a franquia. Jogadores casuais podem preferir MK justamente por isso, mas os hardcores também passarão algum tempo ao lado do game para desfrutar o máximo dos combos que o jogo tem a oferecer.
Em suma, Mortal Kombat é um jogo menos técnico, mas nem por isso menos divertido que Street Fighter IV.
Lutas em dupla
Mortal Kombat é um dos jogos de luta mais completos desta geração. Além do inovador modo campanha, o título também traz várias opções extras que ampliam significativamente a sua longevidade.
Primeiramente, temos o clássico modo Arcade, que resgata toda a essência dos antigos jogos da série lançados para os fliperamas. Aqui, o jogador deve escolher uma das torres e enfrentar cada um dos oponentes até finalmente chegar a Shao-Kahn, o chefe final. Uma representação adequada da fórmula clássica e direta que conquistou tantos fãs.
Fora isso, o jogador também pode desfrutar do Tag Mode. Nesse modo, os combates envolvem quatro lutadores, que formam duplas para se enfrentar em um combate mortal. A jogabilidade continua basicamente a mesma, mas você utiliza o botão L1 (LB no Xbox 360) para chamar seu companheiro.
Você pode simplesmente trocar de personagem durante a batalha ou então executar combos misturando golpes de ambos os guerreiros. Sem dúvidas, uma adição que fornece muito mais dinamicidade à fórmula, resultando em combates muito mais sangrentos e intensos. O modo pode ser desfrutado por até quatro jogadores, com cada um controlando um dos lutadores. Também é possível formar uma dupla para enfrentar o computador ou outros jogadores online.
Somente para os mais fortes
Além do Tag, Mortal Kombat também oferece a Torre de Desafios. Como o nome sugere, o jogador encontra, aqui, uma torre semelhante à do modo Arcade. Mas, em vez de simplesmente enfrentar os oponentes, cada andar reserva os mais distintos desafios.
Nessa torre, temos vários mini games distintos, incluindo alguns já conhecidos pelos fãs da série. Em Test Your Might (Teste Sua Força), você tem de pressionar rapidamente os botões da face do controle para encher um medidor localizado na parte esquerda da tela. Quando a “energia” ultrapassar o marcador, você deve pressionar um dos gatilhos para desferir o golpe final e quebrar o objeto indicado.
Há também uma variação desse mini game chamada Test Your Strike (Teste Seu Golpe). Aqui a fórmula é basicamente a mesma, mas você deve pressionar o gatilho dentro da área segmentada indicada no medidor. Sendo assim, não é possível pressionar loucamente os botões até que a energia ultrapasse o medidor. É necessário calcular seu golpe e desferir o ataque no momento em que a energia está dentro dá área determinada.
Já o Test Your Sight (Teste Sua Percepção) é uma espécie de jogo da memória que realmente testa a sua percepção. Aqui, você deve ficar atento a um objeto que é colocado dentro de um dos vários recipientes e misturado rapidamente entre outros potes idênticos que ocupam a mesa.
Por último, temos o Test Your Luck (Teste Sua Sorte), que funciona como uma espécie de roleta que altera toda a estrutura das lutas. O jogador deve girar a roleta, que pode conter três ou mais colunas e então aguardar os resultados. Cada figura representa uma alteração na partida, variando desde lutas em que não é possível defender até combates em que os braços dos lutadores são removidos.
Além dos mini games, o modo Torre de Desafios oferece vários outros desafios, incluindo alguns bem bizarros, como uma espécie de Tower Defense em que o jogador deve desferir magias para impedir que zumbis alcancem o lutador. Existem centenas de fases diferentes e, certamente, você vai se ocupar por um bom tempo nesse modo.
Finalizando seu amigo
Um jogo de luta não é um jogo de luta se não tiver um modo multiplayer, não é mesmo? Felizmente, Mortal Kombat também esbanja opções quando o assunto é versus. Além dos modos locais tradicionais, um contra um e Tag, o título também permite jogatinas online que ampliam ainda mais as possibilidades.
Na net, o jogador pode embarcar em um lobby especial com espaço para até dez jogadores. Nele é possível desafiar qualquer um dos participantes, seja para combates um a um ou duelos entre duplas. Há ainda o King of the Hill, uma espécie de torneio realizado entre os jogadores das salas que presenteia o vencedor com uma quantia modesta de pontos.
Quem quiser uma ação mais ágil pode optar por partidas Ranked, Player ou Private sem precisar entrar numa sala. Basta selecionar uma opção e pronto, você já estará dentro de uma luta.
Para a felicidade dos jogadores hardcore, Mortal Kombat oferece um ranking que registra todo seu desempenho, reunindo dados como número de vitórias e derrotas e vários outros. Boa parte das partidas não oferecem lag (atraso na conexão), mas, quando isto acontece, fica difícil jogar.
Sem dúvidas, Mortal Kombat é um bom jogo para se jogar com a galera, seja online ou offline. Destaque para o modo Tag, que permite até quatro jogadores numa pancadaria simultânea.
Extra extra!
Ao participar de praticamente qualquer modo de jogo, você será recompensado com Koins, que são como o dinheiro do game. Essas moedas são utilizadas para desbloquear novos desafios na Torre de Desafios e também para adquirir novo conteúdo na Kripta, uma mistura de Shopping Center virtual com cemitério.
Existem centenas de tumbas e cadáveres no local e cada um deles requer um determinado número de moedas para ser habilitado. Ao comprar uma tumba, por exemplo, você pode ser recompensado com diversos tipos de itens, como artes conceituais, roupas para seus personagens e até trilhas sonoras.
É aqui que o jogador também tem a chance de desbloquear novos Fatalities e os Kombo Kodes, que são inseridos antes de cada luta e podem trazer diversas modificações nos combates. Como se não bastasse, o modo oferece vários elementos secretos, como Babalities, lutas e easter eggs que homenageiam a franquia.
Reprovado
Uma vitória quase impecável
Talvez um dos maiores problemas de Mortal Kombat sejam as mudanças nos controles. Fãs saudosistas da série podem não se acostumar com o esquema novo, já que aqueles longos combos de Ultimate Mortal Kombat 3 não aparecem mais.
Além disso, os jogadores mais hardcore podem sentir a falta de um modo semelhante aos Trials, de Street Fighter IV, no qual é possível aprender e desenvolver os combos mais complexos de cada personagem. Em Mortal Kombat, isso cairia muito bem, ainda mais pelo fato de termos também os combos em duplas, ainda mais complicados.
Um melhor uso das novidades também seria interessante. Os ataques aprimorados, por exemplo, consomem um terço da sua barra Super. Contudo, definitivamente não vale a pena utilizá-los sozinhos, já que um ataque X-Ray, que gasta a barra toda, causa um dano muito maior do que três ataques aprimorados.
Além disso, mesmo com uma campanha inovadora, a história de Mortal Kombat não pode ser considerada excelente. Em vários momentos, os eventos parecem forçados demais, como quando Cage e Jax decidem entrar em uma luta mortal após uma discussão boba envolvendo Sonya.
Faltou um pouco de polimento
Por fim, temos alguns problemas com a inteligência artificial do game. Seja qual for a dificuldade, muitos oponentes ficam literalmente perdidos quando o jogador fica pulando sem parar. Chega a ser engraçado notar a reação dos oponentes em algumas situações. O exemplo mais brutal da má utilização da inteligência artificial é Shao-Khan, o chefe do modo Arcade. O lutador é praticamente invencível, prevendo seus golpes e utilizando uma enxurrada de ataques especiais para acabar com seu personagem. Chega a ser mais irritante do que o normal, e isso é um problema.
Quem optar pela língua portuguesa como legenda notará alguns erros de ortografia. Mesmo que isso não atrapalhe a jogatina, seria bacana ver tudo escrito corretamente — nada de “recuperao” ou “primer golpe”. Os subtítulos também aparecem fora de sincronia em diversos momentos da campanha.
A direção de arte também deixa um pouco a desejar, assim como a parte técnica dos gráficos durante as cut scenes. Temos imagens “estouradas” na tela inicial e a carência de detalhes no design dos menus e, principalmente, na barra Super — às vezes sua barra está cheia e você não percebe, por não haver uma indicação gritante disso.
Além disso, o próprio design de alguns personagens deixou a desejar. Alguns deles estão enfeitados demais e parecem ter permanecido estáticos na década de 1990. A versão humana de Cyrax, por exemplo, veste trajes que o deixam parecido com a Ranger amarela do segundo filme dos Power Rangers, um estouro dos anos 90.
Por fim, não é possível pausar as cenas de corte, nem mesmo jogar novamente os capítulos da campanha que já foram completados pelo jogador.
Vale a pena?
A NetherRealm definitivamente trouxe Mortal Kombat de volta à luta contra os grandes games do gênero. A fórmula clássica unida à campanha única e aos vários modos de jogo são apenas alguns dos elementos que fazem de Mortal Kombat um dos jogos mais completos quando o assunto é pancadaria.
Tudo isso regado pela violência extrema que caracterizou a série e agora retorna com força total, gerando X-Rays e Fatalities tão ferozes que alguns jogadores não devem se sentir culpados se forem obrigados e fechar os olhos diante toda brutalidade.
Mas um Mortal Kombat de verdade é isso: uma explosão visual com vísceras e ossos acompanhada por uma fórmula divertida. E, definitivamente, este é um Mortal Kombat de verdade. Imperdível para quem é fã.
- UOL Jogos (9.6 / 10):
- É visível a aposta das produtoras de jogos no “retorno à origem”. Os títulos nem sempre agradam a todos e dificilmente recuperam o brilhantismo de outrora. Pois bem, depois da última decepção com Sonic 4, tenho ficado receoso quanto a dar créditos aos novos títulos. Para retirar-me desse passo atrás, eis que surge Mortal Kombat 9.
Primeiramente, falemos dos gráficos. Maravilhosos. Nenhuma outra palavra pode definir melhor o que é mostrado. Os detalhes dos golpes e o cuidado com cada gota de sangue fazem com que os mais fracos de estômago sintam agonia quando golpes Ray X são lançados, ou quando fatalities explodem cabeças. Isso sem contar com os cenários, distrações perfeitas causadoras de derrotas memoráveis.
Os personagens, cuidadosamente escolhidos, não decepcionam a nenhum gamer. Os mais criteriosos podem proferir críticas dizendo que tal lutador poderia ter sido substituído por outro, mas a maestria com que os golpes foram desenvolvidos torna prazerosa a experiência de luta com qualquer um deles.
Aos que gostam de desafios, Challenge Tower é a pedida certa. São trezentos deles, cada qual mais bizarro e instigante. Na Krypta, a recompensa de todo o sofrimento causado pelas lutas mais difíceis: roupas alternativas e novos fatalities.
O sistema de luta 2D é o destaque da edição. Aos jogadores mais experientes, da época do SNES e Mega Drive, não é poupado o sentimento nostálgico e a sensação de jogar algo clássico e, ao mesmo tempo, inovador. Se havia algo capaz de salientar o que havia de melhor nos títulos iniciais, esse algo pode ser encontrado em Mortal Kombat 9.
A história pode ser inconsistente, mas Mortal Kombat não é procurado por ela – apesar de que ver o desenrolar de um enredo que justifique as batalhas ocorridas são um propulsor para a vontade maior de jogar, além de que com ela novos personagens são desbloqueados. Sem contar que não há adrenalina maior que a de jogar contra um amigo, ou juntar-se à ele para enfrentar o modo arcade.
Enfim, gráficos maravilhosos, personagens a contento, golpes fenomenais, extras empolgantes, jogabilidade clássica e nostalgia para os experientes: esse é Mortal Kombat 9, um título que tem tudo para ser histórico.
Última edição por exceL em Sáb 05 Jan 2013, 11:52, editado 8 vez(es)
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