Um dos melhores jogos da franquia. Nintendo nos entrega um jogo tenso, sombrio e arrebatador.
As vezes, precisamos arriscar e fazer mudanças em nossas criações, inovar. Não dá para apostar sempre na mesmice. Toda série precisa sofrer alterações, mesmo que mínimas, para manter a qualidade da mesma, com algumas poucas exceções (os jogos da série Mario). Zelda sempre procura inovar, criar novos elementos para a série, etc. Majora’s Mask é o game que mais fugiu do rumo, que mais inovou e que encontrou novos horizontes. Vitima de preconceito por muitos fãs da série, Majora’s é um grande jogo, com um clímax incrível que consegue encantar o jogador e faze-lo se sentir dentro dele. Um dos melhores jogos da série.
Majora’s é uma sequencia direta de Ocarina of Time. Após os eventos ocorridos em Oot, Link parte de Hyrule com Epona, para procurar por um amigo que o deixou após sua ultima aventura (provavelmente é a sua fada, Navi). No caminho ele é barrado por Skull Kid, que afugenta Epona e o transforma em um Deku Scrub. Uma de suas fadas, a Tatl fica para trás e ela decide acompanhar Link até reencontrar Skull Kid e seu irmão. Depois, Link encontra um vendedor de mascaras, o Mask Salesman. Ele diz a Link que o Skull Kid roubou uma mascara muito preciosa que ele possuía, e que se Link conseguir recuperar o objeto que foi roubado dele (sua ocarina), ele poderá fazê-lo voltar ao normal pedindo em troca a mascara que Skull Kid roubou. Link chega então a um mundo paralelo chamado Termina. Lá ele descobre que Skull Kid bagunçou a vida de várias pessoas e tirou a Lua de sua orbita original, a fazendo vir em direção a Termina. Link tem 3 dias para impedir que a Lua colida em Termina e cause o Apocalipse.
Como podem ver, Majora’s tem uma história e foco bem diferentes dos outros jogos da franquia. A história se desenrola em tudo o que acontece em Termina nos 3 dias que antecedem o Apocalipse. Cada pessoa tem as suas propias personalidades e ações no jogo e tudo o que Link faz, pode ter influencia em algum acontecimento futuro. Algo realmente incrível, ainda mais para a época em que foi feito. Apesar do sistema de 3 dias que pode parecer um “tempo limite” para fechar o jogo, é possível atrasar o decorrer do tempo e até mesmo voltar no tempo para o começo do primeiro dia mantendo os itens mais importantes. O sistema de 3 dias é crucial nas sidequests do jogo que são várias. Parte da diversão do jogo consiste em cumprir as sidequests e pegar as várias máscaras espalhadas por Termina. O jogo possui uma engine idêntica ao do Oot, com a mesma jogabilidade e alguns personagens parecidos com os do seu antecessor. Porém, Majora’s tem um foco completamente diferente de Oot, com novos itens e novas formas de interação com o Overworld. O jogo é muito focado na conquista de máscaras onde 4 delas transformam Link em outras criaturas com habilidades novas e as outras apenas possuem alguma utilidade no jogo, como pegar um heart piece. Os outros itens, são os já clássicos da franquia: o arco e flecha, hook-shot, bombas, etc...
O grande trunfo do jogo é a maneira em como ele conquista o jogador. Todo o seu enredo, somados a uma ótima jogabilidade (que embora seja mérito inicial de Oot, não deixa de ser um ponto a favor), um climax incrível e personagens profundos e carismáticos, fazem com que o jogador fique totalmente imergido no game e se importe com os personagens, se preocupe com as situações que eles estão passando e tema pelo iminente apocalipse que assombra a vida de todos os habitantes de Termina. Poucos jogos conseguem conquistar o jogador de forma em que ele passa a sentir e se importar com aquele mundo fictício. Majora’s consegue isso naturalmente e nos proporciona uma incrível experiência. A trama do jogo é bem triste e sombria. Para todo lugar que vamos, encontramos pessoas chorando, desesperadas, sofrendo e magoadas. Pessoas são afastadas umas das outras, lugares são devastados e até mesmo, pessoas são mortas. Algo realmente interessante para quem não esperava esse tipo de enredo em um jogo da série Zelda. Todo esse enredo cria um clima de tensão no jogo inteiro. As raças Goron e Zora estão de volta mais uma vez, mas de maneira diferente da que vimos em Oot. Os Gorons vivem em um vilarejo que fica no topo de uma montanha que está passando por um inverno rigoroso. Os Zoras possuem uma banda, os Indigo-Go's que supostamente irão se apresentar no Carnaval do Tempo, evento que ocorre anualmente na Cidade do Relógio.
Mas é claro que nem tudo são flores. Apesar de toda a sua profundidade em termos de história, Majora’s acaba sendo um pouco curto demais, se levarmos em conta apenas a trama central. Por isso que grande parte dele se resume em obter mascaras, completando as sub-quests. Se o jogador se preocupar apenas com o jogo sem as subquests, ele irá termina-lo em poucas horas. Isso porque o jogo possui apenas 4 dungeons mais algumas poucas mini-dungeons. É bem divertido coletar as mascaras e interagir com os personagens do jogo nas subquests, mas senti a falta de um jogo mais extenso, com mais dungeons. O jogo não deixa de ser incrível, mas que fica uma sensação de decepção isso fica. Além disso, Majora’s recicla praticamente toda a sua parte técnica de Oot. Todos os cenários, personagens, itens. Tudo isso é absurdamente semelhante a Oot. Claro que é um jogo do mesmo console e provavelmente iria ter algumas semelhanças, mas poderia ter se diferenciado mais. Alguns modelos de personagens são idênticos aos do Oot. Isso foi uma das coisas que mais me incomodou. Fica muito difícil, por exemplo, associar cada personagem de maneira diferente se os dois são idênticos. Como poderia, por exemplo, interagir com Gorman, sem lembrar de Ingo do Oot. São personagens completamente diferentes que usam o mesmo modelo. Alguns dizem que isso vem do principio de que Termina é um mundo paralelo a Hyrule, mas mesmo assim eu fiquei incomodado. Teria sido muito melhor se tivessem usado modelos interamente novos para os personagens.
Tecnicamente o jogo está belíssimo. Os gráficos e as texturas estão muito bonitos. Um dos jogos mais bonitos do Nintendo 64. Majora’s é um dos poucos jogos que precisa de um Expansion Pak que adiciona 4 MB de memoria Ram ao console. A trilha sonora é uma das melhores coisas do jogo. Simplesmente um dos melhores trabalhos de Koji Kondo, com novas musicas antológicas e com bastante carga emocional. Varios temas desde as musicas tocadas na ocarina, algumas novas e outras já existiam em Oot, até as musicas usadas nos diversos lugares de Termina, que se encaixam perfeitamente com a ambientação dos cenários. É a trilha mais inovadora da franquia atrás apenas talvez de Alttp. A grande maioria dos temas são inteiramente originais com pouquíssima coisa reciclada dos outros Zeldas. Vale ressaltar tmb uma musica especifica em especial. O tema “Final Hours” é tocado nas ultimas 6 horas antes da lua colidir com Termina. É um tema bem tenso que faz com que você imediatamente se sinta naquela situação de desespero e até tema pela queda da lua. Em uma sidequest, você acaba precisando esperar até os últimos instantes antes do Apocalipse enquanto você ouve essa musica. Ela despertou em mim, algo que poucos jogos despertaram. Tensão, desespero, tristeza... Tudo ao mesmo tempo. Uma trilha sonora realmente impecável.
Majora’s Mask é um jogo incrível com um clímax tenso, enredo cativante e personagens memoráveis. Sem sombra de duvidas, um dos melhores títulos da franquia e se você ainda não jogou, tente joga-lo assim que puder. Garanto que você não irá se arrepender. Um jogo que pode ser jogado inumeras vezes sem nunca perder seu encanto. E que venha o remake para o Nintendo 3DS!! Ou para o Wii-U...
Avaliação: 9.5/10
As vezes, precisamos arriscar e fazer mudanças em nossas criações, inovar. Não dá para apostar sempre na mesmice. Toda série precisa sofrer alterações, mesmo que mínimas, para manter a qualidade da mesma, com algumas poucas exceções (os jogos da série Mario). Zelda sempre procura inovar, criar novos elementos para a série, etc. Majora’s Mask é o game que mais fugiu do rumo, que mais inovou e que encontrou novos horizontes. Vitima de preconceito por muitos fãs da série, Majora’s é um grande jogo, com um clímax incrível que consegue encantar o jogador e faze-lo se sentir dentro dele. Um dos melhores jogos da série.
Majora’s é uma sequencia direta de Ocarina of Time. Após os eventos ocorridos em Oot, Link parte de Hyrule com Epona, para procurar por um amigo que o deixou após sua ultima aventura (provavelmente é a sua fada, Navi). No caminho ele é barrado por Skull Kid, que afugenta Epona e o transforma em um Deku Scrub. Uma de suas fadas, a Tatl fica para trás e ela decide acompanhar Link até reencontrar Skull Kid e seu irmão. Depois, Link encontra um vendedor de mascaras, o Mask Salesman. Ele diz a Link que o Skull Kid roubou uma mascara muito preciosa que ele possuía, e que se Link conseguir recuperar o objeto que foi roubado dele (sua ocarina), ele poderá fazê-lo voltar ao normal pedindo em troca a mascara que Skull Kid roubou. Link chega então a um mundo paralelo chamado Termina. Lá ele descobre que Skull Kid bagunçou a vida de várias pessoas e tirou a Lua de sua orbita original, a fazendo vir em direção a Termina. Link tem 3 dias para impedir que a Lua colida em Termina e cause o Apocalipse.
Como podem ver, Majora’s tem uma história e foco bem diferentes dos outros jogos da franquia. A história se desenrola em tudo o que acontece em Termina nos 3 dias que antecedem o Apocalipse. Cada pessoa tem as suas propias personalidades e ações no jogo e tudo o que Link faz, pode ter influencia em algum acontecimento futuro. Algo realmente incrível, ainda mais para a época em que foi feito. Apesar do sistema de 3 dias que pode parecer um “tempo limite” para fechar o jogo, é possível atrasar o decorrer do tempo e até mesmo voltar no tempo para o começo do primeiro dia mantendo os itens mais importantes. O sistema de 3 dias é crucial nas sidequests do jogo que são várias. Parte da diversão do jogo consiste em cumprir as sidequests e pegar as várias máscaras espalhadas por Termina. O jogo possui uma engine idêntica ao do Oot, com a mesma jogabilidade e alguns personagens parecidos com os do seu antecessor. Porém, Majora’s tem um foco completamente diferente de Oot, com novos itens e novas formas de interação com o Overworld. O jogo é muito focado na conquista de máscaras onde 4 delas transformam Link em outras criaturas com habilidades novas e as outras apenas possuem alguma utilidade no jogo, como pegar um heart piece. Os outros itens, são os já clássicos da franquia: o arco e flecha, hook-shot, bombas, etc...
O grande trunfo do jogo é a maneira em como ele conquista o jogador. Todo o seu enredo, somados a uma ótima jogabilidade (que embora seja mérito inicial de Oot, não deixa de ser um ponto a favor), um climax incrível e personagens profundos e carismáticos, fazem com que o jogador fique totalmente imergido no game e se importe com os personagens, se preocupe com as situações que eles estão passando e tema pelo iminente apocalipse que assombra a vida de todos os habitantes de Termina. Poucos jogos conseguem conquistar o jogador de forma em que ele passa a sentir e se importar com aquele mundo fictício. Majora’s consegue isso naturalmente e nos proporciona uma incrível experiência. A trama do jogo é bem triste e sombria. Para todo lugar que vamos, encontramos pessoas chorando, desesperadas, sofrendo e magoadas. Pessoas são afastadas umas das outras, lugares são devastados e até mesmo, pessoas são mortas. Algo realmente interessante para quem não esperava esse tipo de enredo em um jogo da série Zelda. Todo esse enredo cria um clima de tensão no jogo inteiro. As raças Goron e Zora estão de volta mais uma vez, mas de maneira diferente da que vimos em Oot. Os Gorons vivem em um vilarejo que fica no topo de uma montanha que está passando por um inverno rigoroso. Os Zoras possuem uma banda, os Indigo-Go's que supostamente irão se apresentar no Carnaval do Tempo, evento que ocorre anualmente na Cidade do Relógio.
Mas é claro que nem tudo são flores. Apesar de toda a sua profundidade em termos de história, Majora’s acaba sendo um pouco curto demais, se levarmos em conta apenas a trama central. Por isso que grande parte dele se resume em obter mascaras, completando as sub-quests. Se o jogador se preocupar apenas com o jogo sem as subquests, ele irá termina-lo em poucas horas. Isso porque o jogo possui apenas 4 dungeons mais algumas poucas mini-dungeons. É bem divertido coletar as mascaras e interagir com os personagens do jogo nas subquests, mas senti a falta de um jogo mais extenso, com mais dungeons. O jogo não deixa de ser incrível, mas que fica uma sensação de decepção isso fica. Além disso, Majora’s recicla praticamente toda a sua parte técnica de Oot. Todos os cenários, personagens, itens. Tudo isso é absurdamente semelhante a Oot. Claro que é um jogo do mesmo console e provavelmente iria ter algumas semelhanças, mas poderia ter se diferenciado mais. Alguns modelos de personagens são idênticos aos do Oot. Isso foi uma das coisas que mais me incomodou. Fica muito difícil, por exemplo, associar cada personagem de maneira diferente se os dois são idênticos. Como poderia, por exemplo, interagir com Gorman, sem lembrar de Ingo do Oot. São personagens completamente diferentes que usam o mesmo modelo. Alguns dizem que isso vem do principio de que Termina é um mundo paralelo a Hyrule, mas mesmo assim eu fiquei incomodado. Teria sido muito melhor se tivessem usado modelos interamente novos para os personagens.
Tecnicamente o jogo está belíssimo. Os gráficos e as texturas estão muito bonitos. Um dos jogos mais bonitos do Nintendo 64. Majora’s é um dos poucos jogos que precisa de um Expansion Pak que adiciona 4 MB de memoria Ram ao console. A trilha sonora é uma das melhores coisas do jogo. Simplesmente um dos melhores trabalhos de Koji Kondo, com novas musicas antológicas e com bastante carga emocional. Varios temas desde as musicas tocadas na ocarina, algumas novas e outras já existiam em Oot, até as musicas usadas nos diversos lugares de Termina, que se encaixam perfeitamente com a ambientação dos cenários. É a trilha mais inovadora da franquia atrás apenas talvez de Alttp. A grande maioria dos temas são inteiramente originais com pouquíssima coisa reciclada dos outros Zeldas. Vale ressaltar tmb uma musica especifica em especial. O tema “Final Hours” é tocado nas ultimas 6 horas antes da lua colidir com Termina. É um tema bem tenso que faz com que você imediatamente se sinta naquela situação de desespero e até tema pela queda da lua. Em uma sidequest, você acaba precisando esperar até os últimos instantes antes do Apocalipse enquanto você ouve essa musica. Ela despertou em mim, algo que poucos jogos despertaram. Tensão, desespero, tristeza... Tudo ao mesmo tempo. Uma trilha sonora realmente impecável.
Majora’s Mask é um jogo incrível com um clímax tenso, enredo cativante e personagens memoráveis. Sem sombra de duvidas, um dos melhores títulos da franquia e se você ainda não jogou, tente joga-lo assim que puder. Garanto que você não irá se arrepender. Um jogo que pode ser jogado inumeras vezes sem nunca perder seu encanto. E que venha o remake para o Nintendo 3DS!! Ou para o Wii-U...
Avaliação: 9.5/10
Última edição por Artcalumby em Qui 04 Jul 2013, 14:11, editado 2 vez(es)
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