EXTRAORDINARIO. é a primeira palavra que me vem a mente ao começar a analise desse fantástico jogo da Ubisoft. Ele não é apenas incrível, ele inaugura um novo gênero no mundo dos games o FPSS (First Player Shotting and Slash).
“Mas já houve outros jogos com lutas de espada em 1º pessoa”, você me dirá.
Sim. Mas nenhum deles consegue sequer chegar perto desta nova perola do Wii, e ao jogá-lo, você entenderá o por que.
Mas vamos parar com os elogios e falar do jogo em si.
Histórico
No lançamento do Wii, todos sabem, havia um jogo chamado REDSTEEL que prometia um inédito sistema de batalhas de espadadas e tiros em primeira pessoa. O jogo foi lançado, e apesar de ter cumprido com a promessa de um inédito sistema de lutas com espadas, ele não foi tão bem sucedido assim. As lutas não seguiam os seus movimentos com precisão, na verdade eram pré-programadas, e aquela sensação de estar controlando uma espada de verdade passava longe. Felizmente, mesmo com inúmeros bugs, e com um sistema um tanto falho, o jogo era bom e fez sucesso, se tornando um dos Million-Sellers do Wii.
Os anos passaram, a Nintendo lançou o Wii-Motion-Plus, e com ele a Ubisoft viu novamente a chance de tentar trazer um FPSS digno pro Wii e assim se redimir de seu pecado passado.
O resultado não poderia ser mais feliz, e RedSteel 2 vem com tudo para se tornar um dos melhores jogos do ano.
Enredo
A historia de RS2 se passa em uma cidade fictícia chamada CALDERA, que possui uma mistura interessante de “velho-oeste”+ “cultura - nipônica”+”tecnologia”.
Nessa cidade um bando de Bandoleiros chamados “jackals” invadiram a cidade e botaram quase todos os habitantes pra correr. E nesse cenário que chega o Herói sem nome do clã Kusagari (chamado apenas de Swordman), em busca de vingança e que de quebra vai ajudar a limpar a cidade desses arruaceiros.
A historia, como podem ver, não é nenhum primor de originalidade. Na realidade, ela é apenas um pano de fundo para valorizar aquilo que realmente interessa, a saber, a jogabilidade.
Jogabilidade
Já aviso aos desavisados que RS2 só funciona com o Wii-Motion-Plus, sem ele o jogo sequer roda.
“Mas agora as lutas de espada funcionam 100%?” _ Você me pergunta.
E eu respondo: Sim e não. Na realidade os movimentos são fieis ao que você faz, 100% fieis. O problema está na velocidade em que você faz isso. Se golpear rápido demais o jogo não irá reconhecer o movimento. Não sou técnico de Hardware nem nada do gênero, mas acredito que a velocidade de processamento do pequeno branquinho, não tenha capacidade de processar algo tão rápido quanto movimentos ligeiros de golpes de espada (qualquer um esteja livre para me contradizer nesse aspecto). Mas o fato é que mesmo que a leitura dos comandos não seja 100%, ela beira uns 90% com louvor.
E são inúmeros os ataques que se podem efetuar com a espada; horizontais, verticais, inclinadas, estocadas, finalizações, explosões, golpes secretos, dashs, e mais... todos feitos de maneira magistral e prazerosas de serem executadas. Alguns exigem treino, muito treino, para se pegar a “técnica” do golpe, e isso torna o jogo ainda melhor, pois dependerá da sua habilidade dá o Golpe certo e não de uma eventual seqüência de botões.
Sim, você leu certo. Tanto os golpes normais, quanto os especiais mais nervosos, são dados com o movimento certo de sua espadada, alguns em conjuntos com o botão “A, B ou Z”, mas todos dependendo de sua maestria no manejo da espada.
E tem as pistolas, 4 no total, que acrescentam mais ataques ao seu já vasto acervo de golpes.
E ainda não acabou, além de tudo isso, você também tem a possibilidade de fazer Up-grades na espada, nas pistolas, nos golpes e pasmem(!) até na Roupa. Para tanto é necessário dinheiro, que você pega destruindo caixas, lixos, cofres, armários, cumprindo missões, etc...
Eu poderia ficar linhas e linhas falando mais a respeito da jogabilidade, mas prefiro deixar que você descubra o que mais o jogo tem a oferecer em gameplay.
Gráficos
Se a menina dos olhos de RS2 é a jogabilidade, os gráficos não ficam atrás.
Um Cel-Shading belíssimo, pouco visto em qualquer jogo seja lá qual for o console.
Tudo bem desenhado, detalhado, com uma inspirada beleza técnica, tanto nos cenários como nos personagens do jogo. A cidade de Caldera é tão bela que dá até vontade de morar nela. Quando anoitecer então, ela fica ainda mais bela.
A animação dos inimigos também é primorosa, reagindo aos golpes e tiros de maneira bastante convincente.
Não há duvidas que esse é um dos jogos mais bonitos para o Wii, deixando no chinelo muitos jogos, até mesmo dos consoles HD´s.
Som
Alguns Reviews andaram criticando o fato das musicas de RS2 não serem muito boas.
Sinceridade acho que esse povo anda ouvindo Beyoncé demais. A trilha sonora caiu como uma luva para o jogo, uma mistura de faroeste com arranjos orientais que combinam perfeitamente com a proposta do jogo, melhor que isso é impossível.
Sem contar o som ambiente com aquela clássica sonoplastia da ventania, os pássaros, o som dos tiros, das espadas, as vozes... Realmente o pessoal anda procurando pêlo em ovo de galinha.
Pontos negativos
é difícil achar algo de negativo em RS2, na verdade nem sei se posso chamar de “pontos negativos”, tá mais pra “frescurite aguda”, mas vamos lá.
A primeira delas e a Lock-on automática no inimigo. Ao aparecerem, o lock-on já trava automaticamente em um inimigo qualquer, dando a você a opção de trocar de inimigos simplesmente apertando o “Z’ no inimigo mais próximo. Até aí beleza, funciona que é uma maravilha, e o melhor de tudo, não te deixa perdido nos momentos de batalha. O problema fica por conta de algum inimigo que está atrás de uma parede ou muro, a lock-on se ativa nele e você não consegue virar para os lados, ficando sempre de cara com a parede, e como não há inimigos ao lado para você trocar de alvo, acaba ficando bastante desprotegido e sem ação. Porém isso é algo raríssimo de acontecer, até agora tal coisa só aconteceu comigo uma vez.
Outro ponto negativo são as moedas, tudo no jogo que pode ser destruído (caixa, garrafas, telefones, barris, etc...) soltam moedas, moedas essas que como já dito lhe ajudam a comprar novas armas, golpes, e upgrades. Fica estranho e totalmente fora da realidade você destruir garrafas ou ares-condicionados e saírem moedas dela, sem contar que toda vez que você entra em um novo ambiente, e depois volta pra anterior, a mesma voltam inteirinhas, prontas para serem destruídas de novo e lhe darem dinheiro de novo. Com isso, uma pessoa bastante paciente pode ficar indo e voltando no cenário a fim de pegar mais e mais dinheiro para turbinar seu personagem, e assim desequilibrar o jogo. Seria melhor, na minha opinião, que tais itens destrutivos só pudessem ser destruídos uma única vez.
Resumo
Visual de primeira, jogabilidade sem igual, obrigatoriedade do WM+, som ótimo, bons personagens, fator gameplay excelente e mais de 10 horas de jogatina. Esse jogo merece estar na casa de qualquer dono de Wii, por isso faça um favor a si mesmo e COMPRE esse jogo! Sim compre. Não dê uma de “torrentista”, valorize o seu console e principalmente valorize o trabalho daqueles que se esforçaram em levar até você um jogo digno dos 3 “A”. Uma verdadeira obra-prima no mundo dos games.
Recomendação: 90%
Autor: Emissário
“Mas já houve outros jogos com lutas de espada em 1º pessoa”, você me dirá.
Sim. Mas nenhum deles consegue sequer chegar perto desta nova perola do Wii, e ao jogá-lo, você entenderá o por que.
Mas vamos parar com os elogios e falar do jogo em si.
Histórico
No lançamento do Wii, todos sabem, havia um jogo chamado REDSTEEL que prometia um inédito sistema de batalhas de espadadas e tiros em primeira pessoa. O jogo foi lançado, e apesar de ter cumprido com a promessa de um inédito sistema de lutas com espadas, ele não foi tão bem sucedido assim. As lutas não seguiam os seus movimentos com precisão, na verdade eram pré-programadas, e aquela sensação de estar controlando uma espada de verdade passava longe. Felizmente, mesmo com inúmeros bugs, e com um sistema um tanto falho, o jogo era bom e fez sucesso, se tornando um dos Million-Sellers do Wii.
Os anos passaram, a Nintendo lançou o Wii-Motion-Plus, e com ele a Ubisoft viu novamente a chance de tentar trazer um FPSS digno pro Wii e assim se redimir de seu pecado passado.
O resultado não poderia ser mais feliz, e RedSteel 2 vem com tudo para se tornar um dos melhores jogos do ano.
Enredo
A historia de RS2 se passa em uma cidade fictícia chamada CALDERA, que possui uma mistura interessante de “velho-oeste”+ “cultura - nipônica”+”tecnologia”.
Nessa cidade um bando de Bandoleiros chamados “jackals” invadiram a cidade e botaram quase todos os habitantes pra correr. E nesse cenário que chega o Herói sem nome do clã Kusagari (chamado apenas de Swordman), em busca de vingança e que de quebra vai ajudar a limpar a cidade desses arruaceiros.
A historia, como podem ver, não é nenhum primor de originalidade. Na realidade, ela é apenas um pano de fundo para valorizar aquilo que realmente interessa, a saber, a jogabilidade.
Jogabilidade
Já aviso aos desavisados que RS2 só funciona com o Wii-Motion-Plus, sem ele o jogo sequer roda.
“Mas agora as lutas de espada funcionam 100%?” _ Você me pergunta.
E eu respondo: Sim e não. Na realidade os movimentos são fieis ao que você faz, 100% fieis. O problema está na velocidade em que você faz isso. Se golpear rápido demais o jogo não irá reconhecer o movimento. Não sou técnico de Hardware nem nada do gênero, mas acredito que a velocidade de processamento do pequeno branquinho, não tenha capacidade de processar algo tão rápido quanto movimentos ligeiros de golpes de espada (qualquer um esteja livre para me contradizer nesse aspecto). Mas o fato é que mesmo que a leitura dos comandos não seja 100%, ela beira uns 90% com louvor.
E são inúmeros os ataques que se podem efetuar com a espada; horizontais, verticais, inclinadas, estocadas, finalizações, explosões, golpes secretos, dashs, e mais... todos feitos de maneira magistral e prazerosas de serem executadas. Alguns exigem treino, muito treino, para se pegar a “técnica” do golpe, e isso torna o jogo ainda melhor, pois dependerá da sua habilidade dá o Golpe certo e não de uma eventual seqüência de botões.
Sim, você leu certo. Tanto os golpes normais, quanto os especiais mais nervosos, são dados com o movimento certo de sua espadada, alguns em conjuntos com o botão “A, B ou Z”, mas todos dependendo de sua maestria no manejo da espada.
E tem as pistolas, 4 no total, que acrescentam mais ataques ao seu já vasto acervo de golpes.
E ainda não acabou, além de tudo isso, você também tem a possibilidade de fazer Up-grades na espada, nas pistolas, nos golpes e pasmem(!) até na Roupa. Para tanto é necessário dinheiro, que você pega destruindo caixas, lixos, cofres, armários, cumprindo missões, etc...
Eu poderia ficar linhas e linhas falando mais a respeito da jogabilidade, mas prefiro deixar que você descubra o que mais o jogo tem a oferecer em gameplay.
Gráficos
Se a menina dos olhos de RS2 é a jogabilidade, os gráficos não ficam atrás.
Um Cel-Shading belíssimo, pouco visto em qualquer jogo seja lá qual for o console.
Tudo bem desenhado, detalhado, com uma inspirada beleza técnica, tanto nos cenários como nos personagens do jogo. A cidade de Caldera é tão bela que dá até vontade de morar nela. Quando anoitecer então, ela fica ainda mais bela.
A animação dos inimigos também é primorosa, reagindo aos golpes e tiros de maneira bastante convincente.
Não há duvidas que esse é um dos jogos mais bonitos para o Wii, deixando no chinelo muitos jogos, até mesmo dos consoles HD´s.
Som
Alguns Reviews andaram criticando o fato das musicas de RS2 não serem muito boas.
Sinceridade acho que esse povo anda ouvindo Beyoncé demais. A trilha sonora caiu como uma luva para o jogo, uma mistura de faroeste com arranjos orientais que combinam perfeitamente com a proposta do jogo, melhor que isso é impossível.
Sem contar o som ambiente com aquela clássica sonoplastia da ventania, os pássaros, o som dos tiros, das espadas, as vozes... Realmente o pessoal anda procurando pêlo em ovo de galinha.
Pontos negativos
é difícil achar algo de negativo em RS2, na verdade nem sei se posso chamar de “pontos negativos”, tá mais pra “frescurite aguda”, mas vamos lá.
A primeira delas e a Lock-on automática no inimigo. Ao aparecerem, o lock-on já trava automaticamente em um inimigo qualquer, dando a você a opção de trocar de inimigos simplesmente apertando o “Z’ no inimigo mais próximo. Até aí beleza, funciona que é uma maravilha, e o melhor de tudo, não te deixa perdido nos momentos de batalha. O problema fica por conta de algum inimigo que está atrás de uma parede ou muro, a lock-on se ativa nele e você não consegue virar para os lados, ficando sempre de cara com a parede, e como não há inimigos ao lado para você trocar de alvo, acaba ficando bastante desprotegido e sem ação. Porém isso é algo raríssimo de acontecer, até agora tal coisa só aconteceu comigo uma vez.
Outro ponto negativo são as moedas, tudo no jogo que pode ser destruído (caixa, garrafas, telefones, barris, etc...) soltam moedas, moedas essas que como já dito lhe ajudam a comprar novas armas, golpes, e upgrades. Fica estranho e totalmente fora da realidade você destruir garrafas ou ares-condicionados e saírem moedas dela, sem contar que toda vez que você entra em um novo ambiente, e depois volta pra anterior, a mesma voltam inteirinhas, prontas para serem destruídas de novo e lhe darem dinheiro de novo. Com isso, uma pessoa bastante paciente pode ficar indo e voltando no cenário a fim de pegar mais e mais dinheiro para turbinar seu personagem, e assim desequilibrar o jogo. Seria melhor, na minha opinião, que tais itens destrutivos só pudessem ser destruídos uma única vez.
Resumo
Visual de primeira, jogabilidade sem igual, obrigatoriedade do WM+, som ótimo, bons personagens, fator gameplay excelente e mais de 10 horas de jogatina. Esse jogo merece estar na casa de qualquer dono de Wii, por isso faça um favor a si mesmo e COMPRE esse jogo! Sim compre. Não dê uma de “torrentista”, valorize o seu console e principalmente valorize o trabalho daqueles que se esforçaram em levar até você um jogo digno dos 3 “A”. Uma verdadeira obra-prima no mundo dos games.
Recomendação: 90%
Autor: Emissário
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