Você já leu o review do Kotaku sobre o PlayStation Vita, acompanhou as experiências de um early adopter e viu incontáveis vídeos por aqui. Eu também li, vi e joguei. Mas ainda não me convenci de que o novo portátil da Sony vai dar certo.
Eu comprei o Vita para o Kotakuense Fernando Mucioli em uma viagem recente e, com a desculpa de “preciso tirar da caixa pra não dar problema na alfândega”, coloquei minha conta da PSN e dei uma volta no bicho antes de passar às mãos mais #truegamer do broder. Instalei algumas demos, comprei um jogo e carreguei o PS de bolso (grande) para o aeroporto. A viagem de 10h30 (com tomadas no avião!) parecia uma ótima oportunidade para conhecer tudo. Pensei em escrever algo para o Gizmodo. Mas a verdade é que minhas primeiras impressões foram tão filosoficamente desanimadoras que achei que estava sendo chato demais, então decidi não escrever qualquer coisa. Até ver, hoje, um artigo da revista britânica EDGE [edição 238] que me fez entender o meu problema com o portátil da Sony, que se materializa no que é o mais importante título de lançamento: Golden Abyss, o mini-Uncharted.
No PS3, Uncharted é uma experiência cinematográfica. Explosões, perseguições, abismos grandiosos, trilha sonora épica, cenários de perder de vista. Eu não sou o maior fã da série, tenho de admitir, mas ela é uma experiência, daquelas que me faz olhar para a TV de plasma grande e o home-theater e dizer: “OK, fez sentido gastar tanto dinheiro com vocês.” Mas e no Vita?
A EDGE avalia que, se comparado às aventuras de Drake no PS3, Golden Abyss parece aquele filme que sai direto em DVD nas locadoras. A escala da ação é menor, o que acontece no background é mais estático (até porque ocupa 2 mm da tela), as animações faciais têm menos atenção (porque você não vai percebê-las mesmo) e tudo – do plot aos diálogos – parece ter tido menos atenção. Na abertura da seção de reviews da revista, eles explicam “Por que Uncharted portátil nunca vai bater o Drake em casa”:
“Se o sentido da jogatina portátil é convergência e flexibilidade, então tentar socar uma experiência projetada para consoles em um portátil parece não entender o objetivo. O Vita é uma formidável peça de tecnologia, mas será que ele não deveria ir na direção de uma nova geração de games portáteis, em vez de pegar experiências construídas para a sua casa e levar para a cegante luz do sol?”
Em outras palavras, Uncharted nunca terá a mesma grandiosidade na sua mão. Por diversos motivos, e o primeiro é econômico. Quando um estúdio faz um jogo, ele ajusta seu tempo de desenvolvimento, equipe e orçamento de acordo com a base instalada. A série Modern Warfare e GTA, por exemplo, só são possíveis porque há potencialmente mais de 20 milhões de compradores. Algo impensável no Vita.
O segundo motivo é visual. Estou jogando agora a série Mass Effect no PC com um monitor bem grande (estou me sentindo um alien por não entender a polêmica). E a escala épica, de você se sentir pequeno frente a uma paisagem de perder de vista, é o que torna um jogo épico, épico. E essa experiência só me parece possível em uma tela grande, com muitos pixels para fazer paisagens infinitas e cenários mais vivos. Por esse motivo, não consigo imaginar coisas como Halo ou mesmo um Modern Warfare decente em versão diminuta.
"Tap-tap-tap"
E por último e não menos importante, há os controles. O Vita tem muitos deles, nunca é demais listar: duas alavancas, um direcional digital, dois controles de ombro, quatro na face, giroscópio, acelerômetro, tela e traseira sensíveis ao toque – é muita coisa em um espaço pequeno. Desde a minha primeira experiência com o Vita, a minha sensação é que, individualmente, os botões são ótimos, e um botão de verdade e alavancas sempre serão melhores que a emulação de controles no touchscreen do iPhone que estou acostumado, mas quando você usa todos eles de uma vez, é confuso e ruim. Falta espaço para as mãos. Eu senti bastante isso jogando FIFA. O jogo é lindo, e é legal poder tocar na tela para passar a bola, mas olhe para o Vita e tente imaginar segurar o botão de correr, a alavanca da esquerda de direção, a da direita do drible e mais um outro botão para passar. Minha mão não cabe, assim como a ação não cabe na tela: é difícil ter uma visão tática com câmera afastada. Depois de duas partidas, a coisa fica desconfortável, e o pensamento para mim era simples: “por que eu não estou jogando isso no meu Xbox?” Especialmente considerando que a versão de Vita custa 40 Euros lá fora.
Lendo os reviews, percebo que os jogos mais bem avaliados são justamente os mais simples: Rayman Origins (direcional e um botão simultâneos na maior parte do tempo), Tales from Space e Plants vs Zombies, o último que a essa altura do campeonato deve ter saído até em geladeiras. Os jogos mais trabalhados parecem ter uma única função: tirar onda. Veja o que a IGN diz sobre Ultimate Marvel vs Capcom 3: “Se você está procurando uma pancada gráfica para se exibir com seu novo e brilhante Vita, Ultimate Marvel vs. Capcom 3 é um belo candidato.”
Porque tudo parece, no fim das contas, esbarrar na simplificação e relativa pequeneza da experiência. é impossível mover só um pouquinho a alavanca ou acelerar até a metade em um jogo complexo de Fórmula 1, como nota o Destructoid sobre F1 2011; um nível de dificuldade mais fácil e manobras automatizadas são necessárias no remake de Ninja Gaiden, aponta a Game Informer; AI mais gente boa e velocidade diminuída (inclusive nos framerates) são a maneira do Wipeout 2048 funcionar, segundo o GiantBomb. E por aí vai.
Rayman Origins: um jogo de plataforma bem feito que se sai melhor que os "blockbusters" na tela do Vita
Sim, estou selecionando impressões parecidas com as minhas, e há críticos e certamente alguns de vocês que acharam os jogos acima sensacionais. Mas acho que o sentimento geral sobre o Vita prova o que o portátil da Sony caminha em uma trilha complicada: seus jogos não podem ser simples demais, já que há a concorrência dos onipresentes smartphones e iPads com ofertas de qualidade a menos de 5 dólares (ou de graça!), e também não podem ser megacomplexos porque, bem, eles não podem, pelas limitações físicas do portátil, custos de produção e porque jogos épicos são bem menos épicos em uma tela de 5 polegadas. O Vita até tem capacidade e botões para tal, mas será que faz sentido mesmo? Drew Millard, da Kill Screen, ao fazer uma incrível e pertinente comparação do Vita com o Burrito da Chipotle, uma ótima rede de fast-food que está bombando nos EUA, resume o problema:
“A maioria das pessoas já joga coisas nos seus iPhones, e para mim pessoalmente, uma vez que a experiência de jogo alcança um certo nível de qualidade, eu prefiro tê-la sentado em uma cadeira na frente de uma TV, em vez de ficar corcunda com uma telinha no metrô.”
Não adianta, meu povo, o tamanho da tela é um fator. Ou você vai me dizer que ver o último filme do Senhor dos Anéis é a mesma experiência em uma tela dessas e na TV da sala? Ou que um episódio de Game of Thrones na telinha do Vita é tão bom quanto na sala, com volume alto e alguém do lado que possa compartilhar a tela?
Os jogos do Vita não são curtos o suficiente para jogar no ônibus ou metrô (fora a questão da segurança no Brasil!) e não fazem sentido no sofá, com um console na sua frente. E não me venha com a desculpa de “com o videogame eu ocupo a TV da sala”. Se você tem dinheiro para comprar um Vita e um ou dois jogos, você basicamente tem dinheiro para comprar pelo menos uma TV de 32’’ Full-HD para botar no quarto e jogar com o videogame que você já tem. Se você ainda não tem um dos videogames lançados há pelo menos 5 anos e se considera um desses “hardcore gamers”, está fazendo algo errado, esqueça o Vita.
Entende o meu problema? Eu não consigo ver o comprador do Vita (mal aí, Fernando), especialmente no Brasil. Em termos de hardware, ele será rapidamente ultrapassado pelos smartphones – o iPad novo já tem a mesma capacidade gráfica, numa tela maior, e acrescentar botões é uma questão de tempo. Os jogos continuarão caros porque os desenvolvedores tem de recuperar o custo de produção maior, mas a falta de base instalada vai jogar cada vez mais os produtores para Android e iOS. E a Sony está sangrando dinheiro. Então, de onde virá o killer app? Ele virá? Será que se esperar um ano o mini PlayStation fará sentido?
A minha empolgação com o Vita não durou nem metade do voo de volta, e o entreguei sem muita saudade. Resolvi que se quiser jogar coisas bem profundas, envolventes e épicas, fico nos consoles ou no PC. Se quiser algo rápido ou descompromissado (não necessariamente pior, apenas diferente), pulo pro iPad ou o iPhone. Em viagens, mesmo longas, um livro ou HQ já resolvem. E para você? Como encaixar o Vita na sua vida?
Vi esta maravilhosa matéria aqui, onde a Kotaku conseguiu dizer tudo o que eu penso sobre o PSVita, achei uma matéria excelente, espero que gostem.
Eu comprei o Vita para o Kotakuense Fernando Mucioli em uma viagem recente e, com a desculpa de “preciso tirar da caixa pra não dar problema na alfândega”, coloquei minha conta da PSN e dei uma volta no bicho antes de passar às mãos mais #truegamer do broder. Instalei algumas demos, comprei um jogo e carreguei o PS de bolso (grande) para o aeroporto. A viagem de 10h30 (com tomadas no avião!) parecia uma ótima oportunidade para conhecer tudo. Pensei em escrever algo para o Gizmodo. Mas a verdade é que minhas primeiras impressões foram tão filosoficamente desanimadoras que achei que estava sendo chato demais, então decidi não escrever qualquer coisa. Até ver, hoje, um artigo da revista britânica EDGE [edição 238] que me fez entender o meu problema com o portátil da Sony, que se materializa no que é o mais importante título de lançamento: Golden Abyss, o mini-Uncharted.
No PS3, Uncharted é uma experiência cinematográfica. Explosões, perseguições, abismos grandiosos, trilha sonora épica, cenários de perder de vista. Eu não sou o maior fã da série, tenho de admitir, mas ela é uma experiência, daquelas que me faz olhar para a TV de plasma grande e o home-theater e dizer: “OK, fez sentido gastar tanto dinheiro com vocês.” Mas e no Vita?
A EDGE avalia que, se comparado às aventuras de Drake no PS3, Golden Abyss parece aquele filme que sai direto em DVD nas locadoras. A escala da ação é menor, o que acontece no background é mais estático (até porque ocupa 2 mm da tela), as animações faciais têm menos atenção (porque você não vai percebê-las mesmo) e tudo – do plot aos diálogos – parece ter tido menos atenção. Na abertura da seção de reviews da revista, eles explicam “Por que Uncharted portátil nunca vai bater o Drake em casa”:
“Se o sentido da jogatina portátil é convergência e flexibilidade, então tentar socar uma experiência projetada para consoles em um portátil parece não entender o objetivo. O Vita é uma formidável peça de tecnologia, mas será que ele não deveria ir na direção de uma nova geração de games portáteis, em vez de pegar experiências construídas para a sua casa e levar para a cegante luz do sol?”
Em outras palavras, Uncharted nunca terá a mesma grandiosidade na sua mão. Por diversos motivos, e o primeiro é econômico. Quando um estúdio faz um jogo, ele ajusta seu tempo de desenvolvimento, equipe e orçamento de acordo com a base instalada. A série Modern Warfare e GTA, por exemplo, só são possíveis porque há potencialmente mais de 20 milhões de compradores. Algo impensável no Vita.
O segundo motivo é visual. Estou jogando agora a série Mass Effect no PC com um monitor bem grande (estou me sentindo um alien por não entender a polêmica). E a escala épica, de você se sentir pequeno frente a uma paisagem de perder de vista, é o que torna um jogo épico, épico. E essa experiência só me parece possível em uma tela grande, com muitos pixels para fazer paisagens infinitas e cenários mais vivos. Por esse motivo, não consigo imaginar coisas como Halo ou mesmo um Modern Warfare decente em versão diminuta.
"Tap-tap-tap"
E por último e não menos importante, há os controles. O Vita tem muitos deles, nunca é demais listar: duas alavancas, um direcional digital, dois controles de ombro, quatro na face, giroscópio, acelerômetro, tela e traseira sensíveis ao toque – é muita coisa em um espaço pequeno. Desde a minha primeira experiência com o Vita, a minha sensação é que, individualmente, os botões são ótimos, e um botão de verdade e alavancas sempre serão melhores que a emulação de controles no touchscreen do iPhone que estou acostumado, mas quando você usa todos eles de uma vez, é confuso e ruim. Falta espaço para as mãos. Eu senti bastante isso jogando FIFA. O jogo é lindo, e é legal poder tocar na tela para passar a bola, mas olhe para o Vita e tente imaginar segurar o botão de correr, a alavanca da esquerda de direção, a da direita do drible e mais um outro botão para passar. Minha mão não cabe, assim como a ação não cabe na tela: é difícil ter uma visão tática com câmera afastada. Depois de duas partidas, a coisa fica desconfortável, e o pensamento para mim era simples: “por que eu não estou jogando isso no meu Xbox?” Especialmente considerando que a versão de Vita custa 40 Euros lá fora.
Lendo os reviews, percebo que os jogos mais bem avaliados são justamente os mais simples: Rayman Origins (direcional e um botão simultâneos na maior parte do tempo), Tales from Space e Plants vs Zombies, o último que a essa altura do campeonato deve ter saído até em geladeiras. Os jogos mais trabalhados parecem ter uma única função: tirar onda. Veja o que a IGN diz sobre Ultimate Marvel vs Capcom 3: “Se você está procurando uma pancada gráfica para se exibir com seu novo e brilhante Vita, Ultimate Marvel vs. Capcom 3 é um belo candidato.”
Porque tudo parece, no fim das contas, esbarrar na simplificação e relativa pequeneza da experiência. é impossível mover só um pouquinho a alavanca ou acelerar até a metade em um jogo complexo de Fórmula 1, como nota o Destructoid sobre F1 2011; um nível de dificuldade mais fácil e manobras automatizadas são necessárias no remake de Ninja Gaiden, aponta a Game Informer; AI mais gente boa e velocidade diminuída (inclusive nos framerates) são a maneira do Wipeout 2048 funcionar, segundo o GiantBomb. E por aí vai.
Rayman Origins: um jogo de plataforma bem feito que se sai melhor que os "blockbusters" na tela do Vita
Sim, estou selecionando impressões parecidas com as minhas, e há críticos e certamente alguns de vocês que acharam os jogos acima sensacionais. Mas acho que o sentimento geral sobre o Vita prova o que o portátil da Sony caminha em uma trilha complicada: seus jogos não podem ser simples demais, já que há a concorrência dos onipresentes smartphones e iPads com ofertas de qualidade a menos de 5 dólares (ou de graça!), e também não podem ser megacomplexos porque, bem, eles não podem, pelas limitações físicas do portátil, custos de produção e porque jogos épicos são bem menos épicos em uma tela de 5 polegadas. O Vita até tem capacidade e botões para tal, mas será que faz sentido mesmo? Drew Millard, da Kill Screen, ao fazer uma incrível e pertinente comparação do Vita com o Burrito da Chipotle, uma ótima rede de fast-food que está bombando nos EUA, resume o problema:
“A maioria das pessoas já joga coisas nos seus iPhones, e para mim pessoalmente, uma vez que a experiência de jogo alcança um certo nível de qualidade, eu prefiro tê-la sentado em uma cadeira na frente de uma TV, em vez de ficar corcunda com uma telinha no metrô.”
Não adianta, meu povo, o tamanho da tela é um fator. Ou você vai me dizer que ver o último filme do Senhor dos Anéis é a mesma experiência em uma tela dessas e na TV da sala? Ou que um episódio de Game of Thrones na telinha do Vita é tão bom quanto na sala, com volume alto e alguém do lado que possa compartilhar a tela?
Os jogos do Vita não são curtos o suficiente para jogar no ônibus ou metrô (fora a questão da segurança no Brasil!) e não fazem sentido no sofá, com um console na sua frente. E não me venha com a desculpa de “com o videogame eu ocupo a TV da sala”. Se você tem dinheiro para comprar um Vita e um ou dois jogos, você basicamente tem dinheiro para comprar pelo menos uma TV de 32’’ Full-HD para botar no quarto e jogar com o videogame que você já tem. Se você ainda não tem um dos videogames lançados há pelo menos 5 anos e se considera um desses “hardcore gamers”, está fazendo algo errado, esqueça o Vita.
Entende o meu problema? Eu não consigo ver o comprador do Vita (mal aí, Fernando), especialmente no Brasil. Em termos de hardware, ele será rapidamente ultrapassado pelos smartphones – o iPad novo já tem a mesma capacidade gráfica, numa tela maior, e acrescentar botões é uma questão de tempo. Os jogos continuarão caros porque os desenvolvedores tem de recuperar o custo de produção maior, mas a falta de base instalada vai jogar cada vez mais os produtores para Android e iOS. E a Sony está sangrando dinheiro. Então, de onde virá o killer app? Ele virá? Será que se esperar um ano o mini PlayStation fará sentido?
A minha empolgação com o Vita não durou nem metade do voo de volta, e o entreguei sem muita saudade. Resolvi que se quiser jogar coisas bem profundas, envolventes e épicas, fico nos consoles ou no PC. Se quiser algo rápido ou descompromissado (não necessariamente pior, apenas diferente), pulo pro iPad ou o iPhone. Em viagens, mesmo longas, um livro ou HQ já resolvem. E para você? Como encaixar o Vita na sua vida?
Vi esta maravilhosa matéria aqui, onde a Kotaku conseguiu dizer tudo o que eu penso sobre o PSVita, achei uma matéria excelente, espero que gostem.
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