[Discussao]Sera que a Nintendo deveria para de ficar tentando coisas "diferentes" com Zelda ?

lucjapa escreveu:Bom eu vi o video eu nao tenho muito oque falar em toda a minha vida eu so zerei dois zeldas e nenhum deles foi os tais zeldas zeldas mas eu concordo em uma coisa as vezes a nintendo tenta inovar muito em jogos que ja são ótimos ta ai um exemplo otimo: Paper mario o primeiro foi incrivel o segundo tambem foi maravilhoso mas ai ele quis inovar e veio aquela coisa que é o super paper mario nao digo que ele não é divertido mas nao chega aos pés dos seus antecessores e depois ela em vez de aprender com seu fracasso ela quis inovar denovo com o Paper mario sticker star que tambem é otimo (na minha opinião é melhor que o super paper mario) mas nao conssegue chegar perto do primeiro e do segundo paper marios (desculpem pelo desabafo é que eu sou um fã da série e ainda espero que em um futuro ela volte a ser oque era nos primeiros jogos)

Cara, eu te entendo perfeitamente... isso também aconteceu com Star Fox. Os dois primeiros jogos de Snes e 64 foram incríveis e então a Nintendo resolve fazer Star Fox Assault e Star Fox Adventure pro Game Cube.

Não me entendam mal, são ótimos jogos e eu os tenho na minha coleção, mas por que inovar tanto numa franquia que já era espetacular? Por que fazer o Fox correr por um planeta cheio de dinossauros com uma arma laser ou uma outra arma qualquer que seja?

Ainda sonho com o dia em que vão lançar outro Star Fox que seja APENAS um jogo de naves, divertido, cheio de aventura espacial e de macacos doidos pra gente chutar o traseiro. As vezes o simples é o melhor, mas a Nintendo nem sempre entende isso.

Tadeu Carneiro escreveu:

lucjapa escreveu:Bom eu vi o video eu nao tenho muito oque falar em toda a minha vida eu so zerei dois zeldas e nenhum deles foi os tais zeldas zeldas mas eu concordo em uma coisa as vezes a nintendo tenta inovar muito em jogos que ja são ótimos ta ai um exemplo otimo: Paper mario o primeiro foi incrivel o segundo tambem foi maravilhoso mas ai ele quis inovar e veio aquela coisa que é o super paper mario nao digo que ele não é divertido mas nao chega aos pés dos seus antecessores e depois ela em vez de aprender com seu fracasso ela quis inovar denovo com o Paper mario sticker star que tambem é otimo (na minha opinião é melhor que o super paper mario) mas nao conssegue chegar perto do primeiro e do segundo paper marios (desculpem pelo desabafo é que eu sou um fã da série e ainda espero que em um futuro ela volte a ser oque era nos primeiros jogos)

Cara, eu te entendo perfeitamente... isso também aconteceu com Star Fox. Os dois primeiros jogos de Snes e 64 foram incríveis e então a Nintendo resolve fazer Star Fox Assault e Star Fox Adventure pro Game Cube.

Não me entendam mal, são ótimos jogos e eu os tenho na minha coleção, mas por que inovar tanto numa franquia que já era espetacular? Por que fazer o Fox correr por um planeta cheio de dinossauros com uma arma laser ou uma outra arma qualquer que seja?

Ainda sonho com o dia em que vão lançar outro Star Fox que seja APENAS um jogo de naves, divertido, cheio de aventura espacial e de macacos doidos pra gente chutar o traseiro. As vezes o simples é o melhor, mas a Nintendo nem sempre entende isso.

 Pra que inovar? Vamos pensar do mesmo jeito que você pensou, mas com Mario Bros: Pra que inovar uma franquia tão sensacional que tinha jogos como Super Mario World e Super Mario 64? Eu te respondo porque: pega um Mario hoje, e vê se alguém se importa, se alguém fica feliz e animado mesmo com o anúncio de um jogo novo. Tirando os fãs fiéis, quase ninguém fica, porque o jogo fica na mesmice. O último jogo da franquia considerado bom foi o Mario Galaxy, o que justamente inovou e trouxe algo incrível. Agora, se for pra ficar correndo por aí em plataformas pulando em monstros e derrotando o Bowser no final com só um power up ou dois de inovação, eu prefiro que nem façam um jogo novo.

FLmilk escreveu:Pra que inovar? Vamos pensar do mesmo jeito que você pensou, mas com Mario Bros: Pra que inovar uma franquia tão sensacional que tinha jogos como Super Mario World e Super Mario 64? Eu te respondo porque: pega um Mario hoje, e vê se alguém se importa, se alguém fica feliz e animado mesmo com o anúncio de um jogo novo. Tirando os fãs fiéis, quase ninguém fica, porque o jogo fica na mesmice. O último jogo da franquia considerado bom foi o Mario Galaxy, o que justamente inovou e trouxe algo incrível. Agora, se for pra ficar correndo por aí em plataformas pulando em monstros e derrotando o Bowser no final com só um power up ou dois de inovação, eu prefiro que nem façam um jogo novo.

Concordo, a série New do Super Mario está terrivelmente na mesmice, mas o que eu quis dizer foi que, com Star Fox, a inovação em Assault e em Adventures foi acima do que seria o viável. Perceba que os games perderam o estilo inconfundível de Star Fox, que fez sucesso como um jogo de naves, com fases, chefes e diálogos engraçados entre a equipe carismática.

Não condeno a inovação, é isso que diferencia a Nintendo das outras empresas de games (entre outras coisas), mas é necessário tomar máximo cuidado, pois por vezes essas inovações tiram a personalidade e a essência de uma franquia que um dia foi apaixonante justamente por ter um estilo único.

lucjapa escreveu:Bom eu vi o video eu nao tenho muito oque falar em toda a minha vida eu so zerei dois zeldas e nenhum deles foi os tais zeldas zeldas mas eu concordo em uma coisa as vezes a nintendo tenta inovar muito em jogos que ja são ótimos ta ai um exemplo otimo: Paper mario o primeiro foi incrivel o segundo tambem foi maravilhoso mas ai ele quis inovar e veio aquela coisa que é o super paper mario nao digo que ele não é divertido mas nao chega aos pés dos seus antecessores e depois ela em vez de aprender com seu fracasso ela quis inovar denovo com o Paper mario sticker star que tambem é otimo (na minha opinião é melhor que o super paper mario) mas nao conssegue chegar perto do primeiro e do segundo paper marios (desculpem pelo desabafo é que eu sou um fã da série e ainda espero que em um futuro ela volte a ser oque era nos primeiros jogos)

Eu concordo com o que você disse. Também sou fã de Paper Mario e curto principalmente o primeiro. O segundo, The Thousand Year Door, também é divertido pra caramba (adoro a/o Vivian, hahaha), apesar de achar que o primeiro foi mais bacana.

O Super Paper Mario, por sua vez, é muito diferente dos antecessores. Eu joguei e até achei legalzinho, mas sinceramente nem tive ânimo pra ir até o fim.

Pra quê desviar tanto assim uma franquia? Paper Mario vinha se tornando um excelente RPG, não tinha pra quê fazer aquilo e misturar com elementos sidescrolling e tudo mais.

Se queriam tanto ir adiante com a ideia (que até é muito maneira), por que não criar mais uma franquia? 

Espero que a Nintendo lance um novo Paper Mario e que volte a ser como sempre costumava ser.

Apesar de a Nintendo não arriscar tanto assim com Zelda, dá uma saudade dos jogos que eram mais "tradicionais".

FLmilk escreveu:
 Pra que inovar? Vamos pensar do mesmo jeito que você pensou, mas com Mario Bros: Pra que inovar uma franquia tão sensacional que tinha jogos como Super Mario World e Super Mario 64? Eu te respondo porque: pega um Mario hoje, e vê se alguém se importa, se alguém fica feliz e animado mesmo com o anúncio de um jogo novo. Tirando os fãs fiéis, quase ninguém fica, porque o jogo fica na mesmice. O último jogo da franquia considerado bom foi o Mario Galaxy, o que justamente inovou e trouxe algo incrível. Agora, se for pra ficar correndo por aí em plataformas pulando em monstros e derrotando o Bowser no final com só um power up ou dois de inovação, eu prefiro que nem façam um jogo novo.

Temos que lembrar que Mario não é simplemente uma franquia. Existem várias séries, cada uma é do seu jeito.

Super Mario Bros. é sidescroller. Todos os jogos dessa série são assim.

Galaxy é totalmente diferente. Se a gente fosse encaixar ele num grupo, seriam dos Mario 3D, junto com Mario 64 e Sunshine.

Então dizer que Mario inovou saindo das plataformas e pular em bichinhos e criou o Galaxy não faz sentido, são coisas totalmente diferentes.

Não é que a série New Super Mario Bros. esteja, em si, repetitiva. O problema é que realmente não tem muito o que fazer com essa série, ela faz sucesso mais por uma questão de jogabilidade fácil e nostalgia.

Por outro lado, Zelda é só Zelda. E por aí vai.

Uma das melhores músicas de toda série, na minha opinião. Som incrível.

Tadeu Carneiro escreveu:
Uma das melhores músicas de toda série, na minha opinião. Som incrível.

 Realmente é demais essa música. Adoro dungeons que passam esse clima de dungeon clássica

Essa música ai do Minish Cap é muito boa.

Alias, ontem estava zerando pela 999 vez o A Link to the Past, e ainda não me canso de ouvir aquelas músicas.

Sero escreveu:Realmente é demais essa música. Adoro dungeons que passam esse clima de dungeon clássica

Cara, gosto muito da música do Stone Tower Temple, do MM. Apesar de não ser muito clássica, mas passa aquele clima dark que o jogo todo tem. Aliás TP também tem esse mesmo clima.

Linkdb escreveu:Essa música ai do Minish Cap é muito boa.

Alias, ontem estava zerando pela 999 vez o A Link to the Past, e ainda não me canso de ouvir aquelas músicas.

Só tinha jogado ele no emulador, mas comprei um GB Advance e agora vou jogar ele como deve ser kkk

Não preciso nem ver o vídeo pra comentar.

Primeiro: se você fica estagnado num modelo, ele fica obsoleto, e ele acaba sendo rejeitado pelo mercado (afinal, ninguém é idiota de comprar o mesmo jogo com uma capa e nome novo, várias vezes. tá, talvez os fãs de COD sejam...).

Segundo: Zelda é uma franquia antiga, com muitos títulos, e em todos, apresenta uma mecânica diferente e inovadora. É uma característica da franquia. 

Terceiro: Inovação sempre é bom. Se as devs ficassem paradas na zona de conforto, e abandonassem a criatividade e inovação, teríamos outro crash na indústria de videogames (como aconteceu em 83, com milhões de clones de pac man e outros jogos da época).

Razorkaos escreveu:Não preciso nem ver o vídeo pra comentar.

Primeiro: se você fica estagnado num modelo, ele fica obsoleto, e ele acaba sendo rejeitado pelo mercado (afinal, ninguém é idiota de comprar o mesmo jogo com uma capa e nome novo, várias vezes. tá, talvez os fãs de COD sejam...).

Segundo: Zelda é uma franquia antiga, com muitos títulos, e em todos, apresenta uma mecânica diferente e inovadora. É uma característica da franquia. 

Terceiro: Inovação sempre é bom. Se as devs ficassem paradas na zona de conforto, e abandonassem a criatividade e inovação, teríamos outro crash na indústria de videogames (como aconteceu em 83, com milhões de clones de pac man e outros jogos da época).

 Sim, precisava ter visto o vídeo. Nunca é boa ideia comentar sem saber sobre o que se está comentando.


Primeiro, você provavelmente pensou (como vários, também provavelmente sem ter visto ou prestado atenção no vídeo, pensaram a princípio) que eu me refiria à "mudanças na série". E não era disso que o video falava, mas de como alguns jogos parecem uma evolução natural uns dos outros sem precisarem exagerar. 


Segundo, mecânicas novas são extremamente bem vindas e sempre devem ser inovadoras. Não era disso que o vídeo tratava tampouco.

Terceiro, a inovação também é extremamente bem vinda. Só que as vezes é exagerada desnecessariamente. O ponto do vídeo era: inovar é bom, mas também precisamos de algo mais tradicional algumas vezes. 

"Ser criativo", bem, depende do que se entende por "criatividade". Acho que em algumas séries, criatividade demais pode não ser uma boa ideia. Zelda é uma delas. Como diz o ditado, se mexer demais, desanda.


Também entra a questão do Aonuma, que obviamente tem uma visão diferente de Zelda do Miyamoto, e de um tempo pra cá ele praticamente decide tudo. Também vale o popular panela em que muitos mexem, estraga o angu. E, se bobear, logo vai vir alguém substituir ele, e isso me preocupa. 

Sempre que fazem um novo Zelda, fazem questão de citar como é importante pra Nintendo manter um equilíbrio entre novo e tradicional. Com o novo Zelda do Wii U não foi diferente, já disseram isso também.

Só que chega num ponto em que fica difícil não se desviar demais da essência. Isso é meio  preocupante.


Praticamente tudo que você disse já foi bastante discutido aqui nesse tópico.

Sero escreveu:

Razorkaos escreveu:Não preciso nem ver o vídeo pra comentar.

Primeiro: se você fica estagnado num modelo, ele fica obsoleto, e ele acaba sendo rejeitado pelo mercado (afinal, ninguém é idiota de comprar o mesmo jogo com uma capa e nome novo, várias vezes. tá, talvez os fãs de COD sejam...).

Segundo: Zelda é uma franquia antiga, com muitos títulos, e em todos, apresenta uma mecânica diferente e inovadora. É uma característica da franquia. 

Terceiro: Inovação sempre é bom. Se as devs ficassem paradas na zona de conforto, e abandonassem a criatividade e inovação, teríamos outro crash na indústria de videogames (como aconteceu em 83, com milhões de clones de pac man e outros jogos da época).

 Sim, precisava ter visto o vídeo. Nunca é boa ideia comentar sem saber sobre o que se está comentando.


Primeiro, você provavelmente pensou (como vários, também provavelmente sem ter visto ou prestado atenção no vídeo, pensaram a princípio) que eu me refiria à "mudanças na série". E não era disso que o video falava, mas de como alguns jogos parecem uma evolução natural uns dos outros sem precisarem exagerar. 


Segundo, mecânicas novas são extremamente bem vindas e sempre devem ser inovadoras. Não era disso que o vídeo tratava tampouco.

Terceiro, a inovação também é extremamente bem vinda. Só que as vezes é exagerada desnecessariamente. O ponto do vídeo era: inovar é bom, mas também precisamos de algo mais tradicional algumas vezes. 

"Ser criativo", bem, depende do que se entende por "criatividade". Acho que em algumas séries, criatividade demais pode não ser uma boa ideia. Zelda é uma delas. Como diz o ditado, se mexer demais, desanda.


Também entra a questão do Aonuma, que obviamente tem uma visão diferente de Zelda do Miyamoto, e de um tempo pra cá ele praticamente decide tudo. Também vale o popular panela em que muitos mexem, estraga o angu. E, se bobear, logo vai vir alguém substituir ele, e isso me preocupa. 

Sempre que fazem um novo Zelda, fazem questão de citar como é importante pra Nintendo manter um equilíbrio entre novo e tradicional. Com o novo Zelda do Wii U não foi diferente, já disseram isso também.

Só que chega num ponto em que fica difícil não se desviar demais da essência. Isso é meio  preocupante.


Praticamente tudo que você disse já foi bastante discutido aqui nesse tópico.

Concordo com boa parte dos post, mas tem um trecho que tenho que discordar.

Na parte em que você fala do Aonuma eu discordo totalmente, para mim ele é a pessoa mais do que certa para controlar a série hoje (se excluirmos o Myamoto que é um gênio, mas o próprio tem confiança no Aonuma). O Aonuma foi um dos principais responsáveis pelo Ocarina of Time mesmo sem ser o 'manda-chuva' da organização do jogo.

Enquanto Zelda estiver sobre o Aonuma eu tenho confiança absoluta que a série irá continuar a ter belos jogos e fazer ainda mais sucesso.

Eu gosto do Aonuma, mas ele trouxe um padrão pra série que hoje incomoda até ele: a jogabilidade do OoT.

Falo do formato das dungeons (Floresta, Fogo e Eletricidade/ Água). Esse padrão era pra ser exclusivo do OoT (notem que Zelda 1, Zelda 2, ALttP e nem LA possuem esse formato), mas acabou se tornando um padrão nos jogos de hoje e é algo que, embora tradicional, torna o jogo previsível.

Imagino que quandoi Aonuma diz em suas entrevistas que quer mudar a jogabilidade de Zelda no Wii U é disso que ele está falando. Mas a culpa é dele mesmo (e nossa, claro).

Tadeu Carneiro escreveu:Eu gosto do Aonuma, mas ele trouxe um padrão pra série que hoje incomoda até ele: a jogabilidade do OoT.

Falo do formato das dungeons (Floresta, Fogo e Eletricidade/ Água). Esse padrão era pra ser exclusivo do OoT (notem que Zelda 1, Zelda 2, ALttP e nem LA possuem esse formato), mas acabou se tornando um padrão nos jogos de hoje e é algo que, embora tradicional, torna o jogo previsível.

Imagino que quandoi Aonuma diz em suas entrevistas que quer mudar a jogabilidade de Zelda no Wii U é disso que ele está falando. Mas a culpa é dele mesmo (e nossa, claro).

Eu não vejo problema em Floresta/Fogo/Água, até porque a maioria apesar de ter o mesmo clima, tem muitas coisas diferentes e inovadoras.

Aliás, pelo que lembro Skyward Sword não é exatamente a mesma ordem, se eu estiver errado me corrija. 

Mas voltando ao que ser a mesma ordem sempre não atrapalha o jogo, em Twilight Princess por exemplo você não tem apenas o objetivo de achar a Big Key e matar o chefão você tem algumas outras coisas. 

Na Goron Mines você encontrar... água. Sem contar que nela você tem a inovação das botas de ferro, que deixaram a jogabilidade do templo incrível.

No Lakebed eu até posso concordar que dungeon na maior parte foi água, mas o sistema da escada para mim foi bem legal.

Tadeu Carneiro escreveu:Eu gosto do Aonuma, mas ele trouxe um padrão pra série que hoje incomoda até ele: a jogabilidade do OoT.

Falo do formato das dungeons (Floresta, Fogo e Eletricidade/ Água). Esse padrão era pra ser exclusivo do OoT (notem que Zelda 1, Zelda 2, ALttP e nem LA possuem esse formato), mas acabou se tornando um padrão nos jogos de hoje e é algo que, embora tradicional, torna o jogo previsível.

Imagino que quandoi Aonuma diz em suas entrevistas que quer mudar a jogabilidade de Zelda no Wii U é disso que ele está falando. Mas a culpa é dele mesmo (e nossa, claro).

 Hmmm deixa ver se eu entendi, o "formato das dungeons" que você diz, seria algo como "cada dungeon é ligada a um elemento" ou algo assim? se for, isso não tem nada a ver com jogabilidade. Veja bem, dungeons temáticas meio que surgiram no ALttP, e de certo modo, isso ajuda muito no level design. 

O desafio deles, é criar dungeons novas com ideias novas: é saber criar formas novas e criativas de se usar o ambiente, a interação com o cenário, e a mecânica criada para aquele jogo. Era disso que eu falava no meu post anterior: alterar o padrão que a série adotou no OoT (deixando de ser top-down view, salvo pelos títulos de portáteis), não é necesário. Há elementos característicos da franquia, e abandoná-los pode não só enfurecer os fãs (público consumidor) mas também, descaracterizar o jogo ao ponto de ele ser uma "aberração", como é considerado Zelda II por muita gente. 

Veja exemplos de séries que tentaram inovar demais, e só decaíram com o tempo: Final Fantasy e Sonic. Duas franquias enormes, que, com o passar do tempo, foram sendo mudadas a um ponto de serem irreconhecíveis, e curiosamente, estão tentando voltar as suas raízes. 

Que fique claro, sou totalmente a favor de inovação, afinal, quem não arrisca inovar fica estagnado e obsoleto, não tem jeito. Uma hora, o produto enjoa, vira mais do mesmo. Mas ao mesmo tempo, há de se inovar com sabedoria, pra não descaracterizar o jogo e com isso, prejudicar o nome da franquia (não adianta dizer que não acontece, pois acontece sim, e mais uma vez, Sonic é exemplo aqui. Faça uma besteira uma vez, e ela sendo a mais recente, vai ser a mais marcante.)

Razorkaos escreveu:

Tadeu Carneiro escreveu:Eu gosto do Aonuma, mas ele trouxe um padrão pra série que hoje incomoda até ele: a jogabilidade do OoT.

Falo do formato das dungeons (Floresta, Fogo e Eletricidade/ Água). Esse padrão era pra ser exclusivo do OoT (notem que Zelda 1, Zelda 2, ALttP e nem LA possuem esse formato), mas acabou se tornando um padrão nos jogos de hoje e é algo que, embora tradicional, torna o jogo previsível.

Imagino que quandoi Aonuma diz em suas entrevistas que quer mudar a jogabilidade de Zelda no Wii U é disso que ele está falando. Mas a culpa é dele mesmo (e nossa, claro).

 Hmmm deixa ver se eu entendi, o "formato das dungeons" que você diz, seria algo como "cada dungeon é ligada a um elemento" ou algo assim? se for, isso não tem nada a ver com jogabilidade. Veja bem, dungeons temáticas meio que surgiram no ALttP, e de certo modo, isso ajuda muito no level design. 

O desafio deles, é criar dungeons novas com ideias novas: é saber criar formas novas e criativas de se usar o ambiente, a interação com o cenário, e a mecânica criada para aquele jogo. Era disso que eu falava no meu post anterior: alterar o padrão que a série adotou no OoT (deixando de ser top-down view, salvo pelos títulos de portáteis), não é necesário. Há elementos característicos da franquia, e abandoná-los pode não só enfurecer os fãs (público consumidor) mas também, descaracterizar o jogo ao ponto de ele ser uma "aberração", como é considerado Zelda II por muita gente. 

Veja exemplos de séries que tentaram inovar demais, e só decaíram com o tempo: Final Fantasy e Sonic. Duas franquias enormes, que, com o passar do tempo, foram sendo mudadas a um ponto de serem irreconhecíveis, e curiosamente, estão tentando voltar as suas raízes. 

Que fique claro, sou totalmente a favor de inovação, afinal, quem não arrisca inovar fica estagnado e obsoleto, não tem jeito. Uma hora, o produto enjoa, vira mais do mesmo. Mas ao mesmo tempo, há de se inovar com sabedoria, pra não descaracterizar o jogo e com isso, prejudicar o nome da franquia (não adianta dizer que não acontece, pois acontece sim, e mais uma vez, Sonic é exemplo aqui. Faça uma besteira uma vez, e ela sendo a mais recente, vai ser a mais marcante.)

Na verdade eu não falo do design das dungeons e sim do esquema, veja que desde OoT a maioria dos jogos da série possuem as 3 primeiras dungeons no esquema Floresta, Fogo e Água/Eletricidade.

Em ALttP a dungeon de fogo vem em um momento bem avançado do jogo, já no Dark World e a de Floresta é uma das últimas! E o pior é que SS meio que ajudou a eternizar isso, pois sendo o primeiro jogo da cronologia com as dungeons nessa ordem meio que justificou os outros jogos da série por serem assim. Sei lá, não vejo isso como um bom caminho.